POSITIVO Nome da Garota:Esther
Fez Oral sem camisinha:NÃO
Fez Anal:NÃO
Beijou na Boca:NÃO
Nota:8
Nesses dias, fim de madrugada, colei nessa casa. Era a segunda vez depois de um longuíssimo tempo. Estava vazia, mas bem animada. A animação estava por conta de um DJ improvisado fazendo um karaokê só com clássicos do brega. Dois boêmios cantavam “Quero dormir em teus braços”, do imortal Frankito Lopes, o índio apaixonado.
Gostei. Casa caída, meio suja, meio mal iluminada, putas estranhas, público esquisito, mas gostei.
Dei uma olhada ao redor: em um sofá de canto, um maluco cheiradaço se lambendo feito um camaleão. Um rapaz bêbado segurava uma latinha e nos olhava com dois olhos mortos. Uma mina só de calcinha e sutiã (nada combinando) andava pra lá e pra cá. Aqui e ali tinha um ou outro “casalzinho”: um cara e uma puta de love e pelo visto não sairiam disso.
Na hora que fui pegar uma cerveja, apareceu a Esther, uma baixinha com menos de 1,60, magrinha mignon, cabelão liso e preto, olhos grandes e brilhantes de mangá, muito falante, sorridente e muito simpática. Um bocão grande cheio de sorrisos. Paguei um drink e ficamos lá falando de vários assuntos.
Nessas, eu gosto de ser meio jornalista, meio antropólogo, de bater um papo, fazer perguntas. Ela, às vezes fazia um jeito de lolita deslumbrada, mesmo dizendo que fazia o tipo “melancólica”. Pegava na mão, pegava na perna e no braço, cantava e depois voltava cheia de curiosidade como uma criança que cresceu depressa e caiu, por pura trollada do destino, em um puteiro meia-sola da zona leste.
Doidinha de tudo.
A beleza e a eletricidade dela destoavam demais daquelas putas mastodônticas que atravessavam o vazio do salão com a cara da morte (embora tivesse uma puta bêbada de maquiagem borrada que causava presença no salão). Esther viera do interior para ganhar a sorte nesta selva de pedra e aço. Gostei dela e lá fomos nós para pularmos no abismo e gritarmos “Jerônimo” em uma meia horinha.
Subimos por uma escadaria mal iluminada. No andar de cima, um corredor estreito, alguns quartos. Ela abriu a porta, entramos. Quarto escuro, cama arrumada, relativa limpeza, banheiro sem porta nem pia. Um chuveiro.
A simpatia dela continuou, mesmo com as regras sendo explicitadas: oral somente com camisinha (“é o certo, a gente não pode se expor às doenças”), não podia chupá-la (“chupar é bom, eu gosto, mas gosto fora daqui e gosto também de separar a minha vida daqui com a vida lá fora”) nem beijar na boca (eu insisti, ela deu algo entre uma bitoca e uma lambida frouxa em meus lábios). Chupar os peitos foi regulado (“eu não quero que eles fiquem caídos”, filosofou). Com ela era só a velha e simples meteção clássica.
Ela começou por cima. Fez bem, com vontade, com força, gemendo com algum exagero teatral. Me beijou no pescoço, segurei firme na bunda macia dela, metemos com gosto. Depois, ela perguntou se eu queria mudar de posição. Comi ela de quatro. Foi muito bom.
Finalizamos na “posição do missionário” e gozei.
Ainda conversamos um bocado. Descobri muitas coisas da vida dela, parecia ser um livro aberto sem segredo algum. Me conduziu pela mão para descermos as escadas.
Vazei e a manhã caía feito um viaduto sobre as ruas do Tatuapé.