Caro senhor Presidente, li a matéria que dá continuidade a esta mensagem e gostaria de saber se com essas novas inovações da medicina os homens mais velhos terão a chance de voltarem a ter uma esposa "caliente" em casa mesmo depois dos 50 anos, ou se isso é besteira.
Sinceras saudações
http://noticias.uol.com.br/uolnews/saud ... 48u91.jhtm
Mulheres já têm um recurso contra a diminuição do desejo sexual, que pode acontecer na menopausa, com a queda de hormônio. O antidepressivo bupropiona pode melhorar ou estimular a libido, segundo informou o geriatra João Toniolo Neto, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no programa Consulta Médica desta quarta-feira.
A bupropiona é o remédio que também é usado para deixar o vício de fumar, lembrou o médico. Nos homens, comentou Toniolo, ela não apresenta o mesmo resultado em relação ao desejo sexual. Ele ainda advertiu que nem todos os medicamentos para depressão têm o mesmo efeito para a mulher. "A turma do Prozac tem tendência maior a baixar a libido."
Homem também pode fazer reposição hormonal
Respondendo às dúvidas dos internautas (leia as perguntas e respostas do bate-papo), o geriatra disse que homem também pode fazer reposição hormonal. Ele contestou, no entanto, a existência da andropausa.
"No homem, não há uma andropausa, há um declínio. O indivíduo chega aos 50 anos e pode ficar normal. Ou pode cair um pouquinho [o nível de testosterona], normalmente sem queixa. Ou cai bastante, mas não é aquela queda da mulher... Só que aí ele tem queixas de libido, diminuição da massa muscular, depressão, osteoporose...", descreveu. "Nesse caso é preciso estudar e pesar o custo-benefício de se utilizar hormônio. Com critério, sempre vigiando a próstata [o problema desta utilização é aumentar a possibilidade de câncer de próstata]."
Segundo Toniolo, a reposição hormonal em homens tem sido feita cada vez mais, porém com muito critério. "As pessoas não estão saindo desenfreadas como acontecia no início, com a reposição feminina."
"Viver muito ainda é novidade"
Ainda falando sobre a controvertida reposição hormonal da mulher, o médico disse que nem todas precisam deste recurso. "Tem mulher que entra na menopausa e não tem alterações significativas."
Toniolo explicou a lógica da reposição: "A espécie fêmea foi feita para reproduzir enquanto vivesse. A mulher, até 1950, não era diferente: a expectativa de vida era de 50 anos... Quando esse limite começou a aumentar, percebeu-se que esta mulher estava vivendo mais, só que com mais depressão, osteoporose, problemas de libido, uma série de alterações." A causa mais comum, disse ele, era a falta de estrógeno (hormônio feminino). "Daí começou o uso um pouco desenfreado do hormônio... A necessidade e a lógica da reposição existem, mas isso de viver muito é uma coisa muito novinha, tem 50 anos só. Queira ou não, estamos aprendendo."
Não só os hormônios apresentam declínio na velhice. A coluna também precisa de atenção especial, destacou Toniolo. "A coluna é um dos órgãos que esqueceram de avisar que têm que viver mais de 50 anos. Perto dos 50, é obrigatório cuidar dela."
Remédio para ereção
O médico também respondeu sobre o uso dos medicamentos para ereção. Disse que, entre os três disponíveis no Brasil, não existe um melhor. "Em termos de potência, eles são equivalentes. É a adaptação da pessoa que vai dizer com qual ela se sente melhor."
A diferença, segundo o médico, está na duração do efeito: o do Viagra, por exemplo, tem início em 40 minutos e duração de seis a oito horas. O Cialis dura até 36 horas.
A restrição ao uso desses remédios existe para quem toma medicações dilatadoras de coronária. "Na dúvida, ligue para o seu médico e pergunte se pode tomar."
Toniolo fez outra ressalva: "Se não tiver libido, se não tiver o desejo, o remédio não funciona."
Sinceras saudações
http://noticias.uol.com.br/uolnews/saud ... 48u91.jhtm
Mulheres já têm um recurso contra a diminuição do desejo sexual, que pode acontecer na menopausa, com a queda de hormônio. O antidepressivo bupropiona pode melhorar ou estimular a libido, segundo informou o geriatra João Toniolo Neto, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), no programa Consulta Médica desta quarta-feira.
A bupropiona é o remédio que também é usado para deixar o vício de fumar, lembrou o médico. Nos homens, comentou Toniolo, ela não apresenta o mesmo resultado em relação ao desejo sexual. Ele ainda advertiu que nem todos os medicamentos para depressão têm o mesmo efeito para a mulher. "A turma do Prozac tem tendência maior a baixar a libido."
Homem também pode fazer reposição hormonal
Respondendo às dúvidas dos internautas (leia as perguntas e respostas do bate-papo), o geriatra disse que homem também pode fazer reposição hormonal. Ele contestou, no entanto, a existência da andropausa.
"No homem, não há uma andropausa, há um declínio. O indivíduo chega aos 50 anos e pode ficar normal. Ou pode cair um pouquinho [o nível de testosterona], normalmente sem queixa. Ou cai bastante, mas não é aquela queda da mulher... Só que aí ele tem queixas de libido, diminuição da massa muscular, depressão, osteoporose...", descreveu. "Nesse caso é preciso estudar e pesar o custo-benefício de se utilizar hormônio. Com critério, sempre vigiando a próstata [o problema desta utilização é aumentar a possibilidade de câncer de próstata]."
Segundo Toniolo, a reposição hormonal em homens tem sido feita cada vez mais, porém com muito critério. "As pessoas não estão saindo desenfreadas como acontecia no início, com a reposição feminina."
"Viver muito ainda é novidade"
Ainda falando sobre a controvertida reposição hormonal da mulher, o médico disse que nem todas precisam deste recurso. "Tem mulher que entra na menopausa e não tem alterações significativas."
Toniolo explicou a lógica da reposição: "A espécie fêmea foi feita para reproduzir enquanto vivesse. A mulher, até 1950, não era diferente: a expectativa de vida era de 50 anos... Quando esse limite começou a aumentar, percebeu-se que esta mulher estava vivendo mais, só que com mais depressão, osteoporose, problemas de libido, uma série de alterações." A causa mais comum, disse ele, era a falta de estrógeno (hormônio feminino). "Daí começou o uso um pouco desenfreado do hormônio... A necessidade e a lógica da reposição existem, mas isso de viver muito é uma coisa muito novinha, tem 50 anos só. Queira ou não, estamos aprendendo."
Não só os hormônios apresentam declínio na velhice. A coluna também precisa de atenção especial, destacou Toniolo. "A coluna é um dos órgãos que esqueceram de avisar que têm que viver mais de 50 anos. Perto dos 50, é obrigatório cuidar dela."
Remédio para ereção
O médico também respondeu sobre o uso dos medicamentos para ereção. Disse que, entre os três disponíveis no Brasil, não existe um melhor. "Em termos de potência, eles são equivalentes. É a adaptação da pessoa que vai dizer com qual ela se sente melhor."
A diferença, segundo o médico, está na duração do efeito: o do Viagra, por exemplo, tem início em 40 minutos e duração de seis a oito horas. O Cialis dura até 36 horas.
A restrição ao uso desses remédios existe para quem toma medicações dilatadoras de coronária. "Na dúvida, ligue para o seu médico e pergunte se pode tomar."
Toniolo fez outra ressalva: "Se não tiver libido, se não tiver o desejo, o remédio não funciona."