Sou meio jovem, e ando muito encafifado com essa coisa de "homem moderno", "homem dos novos tempos", e outros homens. Veja o senhor que nos dias de hoje a mulher, pra apanhar, tem que pedir. No tempo do nobre Lindomar Castilho, mulher nao ousava pedir nem pra NAO apanhar, senao levava mais bolacha (com fim educativo, e' claro: pra APRENDER a nao ser besta).
Mas parece que os tempos mudaram, meu Presidente. O "homem moderno" tem que ajudar em casa, fazer supermercado, e otras mierditas mas. Mas o pior de tudo e' que as mulheres querem que o novo homem seja mais "sensivel". Ai' a coisa pega.
Relatarei um episodio, que diria dantesco, passado entre minha pessoa e uma ex-namorada. Eis que acordo, meio incomodado, e sinto que a coisa e' mais embaixo; quando dou por mim (ou por sigo, como diria o craque Coalhada), sindo um dedo, repito, um dedo, esfregando meu orificio anal, ou toba, ou cu mesmo. Felizmente, mesmo dormindo, a trava de seguranca (o esfincter) continua ativa (coisa de Deus), e continuo virgem por tras. Mas o dedo era da mulher, presidente.
Entao digo, entre estupefato e cagado: "minha filha, o que foi, voce perdeu a ponte, o celular, alguma porra ai'?", me afastando. Caro presidente, a dita cuja teve a pachorra de dizer que leu numa revista que muitos "homens modernos" gostavam de dedo no cu (massagem na prostata, ponto G etc), e inclusive uma amiga dela, cujo marido era "modernissimo" (arquiteto ou artista plastico) contou que o cara PEDIA pra mulher enfiar o dedo no cu dele, e ela decidiu experimentar em mim. Nem preciso dizer que dei um pe' na infeliz.
Presidente, como tudo tem limite (incluindo a elasticidade do esfincter). minha questao e': onde termina a sensibilidade e comeca a viadagem no homem moderno? Como dar um corretivo nessas mulheres, que ousam pedir mais que uma bela rola entre os chifres?
Afinal de contas, presidente, se o homem ficar mais sensivel, ele vai acabar mijando sentado, so' pra nao sujar o chao. E ai' sera' o fim do mundo. Ou sera' que ja' foi?