Nome: Lizette Oral Sem:Não Beija:Não
É lugar comum nos posts aqui da Área Trash justificativas como "estava meio sem grana", "fim de mês, sabe como é...", e assim por diante. Como se apenas a falta de dinheiro fosse motivo para recorrermos à seara do baixo meretrício.
Pois bem, nem sempre isso é verdade. Sabe, não posso reclamar da vida, confrades. Descasado mas sem filhos, meus vencimentos são para usufruto exclusivamente pessoal, o que me deixa com uma boa margem de manobra pra putaria. Poderia, portanto, simplesmente ignorar a existência de nossa Área Trash, e concentrar a atenção em tópicos de boates, privês e acompanhantes por assim dizer "de nível". Por que raios então sempre clico nessa abençoada área, ao menor sinal de post novo? Clique esse, inclusive, prioritário aos das "areas nobres"? É estranha e insondável a atração que a decadência exerce no espírito dos homens!
Mas, mesmo com tal fascínio, sempre fui cagão. Lia invejoso as torpes aventuras dos colegas, mas na hora H optava sempre por soluções seguras. E mais caras.
Até que belo dia pensei - "Oh homem de pouca fé, és um putanheiro ou um rato?", e, imbuido de coragem e pensamentos impuros, parti em um safari pela Área Trash, disposto a comer uma baranga em um muquifo, ou morrer tentando!
E lugar melhor para tal expedição de caça não havia que o infame Otávio Rocha 70. Um prédio inteiro, quatro andares favelizados por divisórias mofadas, totalmente ocupado pela prostituição reles de alta rotatividade. A entrada foi a parte que mais demandou cuidados, uma vez que a vegetação rasteira da savana nos deixa totalmente expostos a olhares curiosos. Iniciada a trilha, mais perigo - logo no primeiro andar, um dragão de comodo saltou e tentou me guindar para sua toca. Advertido pelas dicas dos confrades que já haviam explorado o terreno, resisiti a chicotadas ao assédio do animal e continuei subindo. No segundo andar uma pigméia mais feia que o traveco que imita a Alcione no Labarca também tentou interromper minha progressão. Expliquei, em linguagem de sinais, que não ela não era meu tipo, e prossegui. A duras penas cheguei vivo no x do mapa, terceiro andar, Micaela Massagens.
Costas contra a parede, fiz o reconhecimento do terreno, observando a fauna abundante pela luneta da carabina. Então vi esse animal de grande porte majestosamente ocupando o centro da sala. A descrição batia com o relato de outra expedição de caça que tinha lido: loira, rosto lindo de morrer, que certamente seria alguma coisa na vida, se não fossem os possíveis vinte quilos acima do padrão mínimo que sua silhueta envergava. Ia ser essa mesmo! Gorda! Com o contraste do rosto bonito deliciosamente evidenciando a imperfeição!
Cerquei a caça, espalhei as armadilhas, preparei a tocaia. Não precisava tanto.
- Oi.
- Oi.
- Tudo bom?
- Tudo.
- E aí, como funciona?
- Trinta pila meia hora, quarenta pila quarenta minutos.
- Legal, vambora.
Simples e desburocratizado assim, confrades, verdadeiro fast food do sexo.
Confesso que tremeu os joelhinho quando adentramos no labirinto de divisórias e cortinas. Seres sinistros espreitavam pelas sombras, que eram muitas. Mas, chegando ao destino (um cubículo com uma cama, cadeira e ventilador simples, nem de teto era), fiz uma barricada e pude finalmente relaxar. Ou quase, já que a aparência miserável do lençol me permitiu apenas sentar na borda da cama, quase caindo.
Tiramos as roupas, e... bem, amigos, ela deve ter uns bons setenta e tantos, oitenta quilos. Imaginem o quadro.
Uma puta (bem) acima do peso, me esperando sobre lençóis sujos em um bordel de quinta. Qualquer um em sã consciência pedia pra sair. Todavia... A sordidez daquilo tudo, ainda mais contrastando com o rosto de anjo da menina, me levou a um grau de excitação inesperado, louco. Sério, avancei pra cima da loirinha, lambia peito, coxa, axilas, tentava beijar, chupar a boceta (ela se esquivava, acho que é contra a ética do baixo meretrício), manietava com força seu corpo, inclusive (e com especial gana) as dobras excessivas do abdomem. Estava quente, ela suava, eu suava, os fluidos se misturavam e eu bebia aquilo.
No instinto, já que a razão não apitava mais, peguei uma camisinha e encapotei o pau que já doía de tanto latejar. Cravei com força, ela deitada de costas com as pernas em L. Segurei a coxa que estava pra cima e bombei forte. Olhava pro rosto dela, que transparecia uma pontada de medo. Tipo, que louco eu fui arranjar. Estava derretendo de suor, então liquei o foda-se, deitei no lençol asqueroso e mandei ela vir por cima. Ela chupou um bocado, com pressão, depois se atolou na pica. O rosto começou a desanuviar. Tava gostando. Ficamos um pouco nessa, então mandei ficar de quatro. Agarrei nas ancas poderosas e meti pra machucar! Mas ela é encascorada e nem piou. Aguentou firme até eu me esvair em porra, falando em voz alta todo o tipo de obscenidades.
Aí foi foda! Depois que se goza e passa a doidera, a sordidez daquilo tudo nos é bruscamente jogada na cara. Paguei, educadamente recusei o banho que me foi oferecido (só imagino como deve ser o banheiro) e vazei.
Quarenta reais, uma bela experiência.