Eu saio com purpurinadas!
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BOPP - Bopepê soa afrancesado, chique. Combina com o nosso nobre e insano forista, que agora deve andar atrás de um bom GPS para se achar na cidade.
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Sera que eu perdi alguma coisa.
Piloto2002
“Só falta agora o Pastor querer levar a gurizada toda para seu Atletico...”
Tolinho, tentando me pegar . Nao, meu Atletico nao merece ter esse bando de 'insanos' como torcedor. Ja' a tilanguinha, sim, precisa conhecer a verdade, e' da terrinha, logo, merece coisa boa .
Nao adianta forcar, . Eu nao sou trouxa, vou fazer minha confissao quando esse topico estiver esquecido, mofado e ninguem mais lembrar que ser BOPP, um dia foi patetico.
JC
“Pastor,
Parece que voce é muito bom para descobrir as carateristicas das pessoas, mesmo que ela não tenha percebido.
Até mais”
Prezado JC, sou um homem religioso. Crente. Nao e' por acaso que sei desas coisas .
Peter_North
“Que coisa, e eu acabei entrando para esse time dos que saem com purpurinadas.”
La, vem...
Cardoso
“Prezadíssimos,
Estaremos no Pirajá, na Faria Lima.
Sds,
Cardoso”
Piloto2002
“Só falta agora o Pastor querer levar a gurizada toda para seu Atletico...”
Tolinho, tentando me pegar . Nao, meu Atletico nao merece ter esse bando de 'insanos' como torcedor. Ja' a tilanguinha, sim, precisa conhecer a verdade, e' da terrinha, logo, merece coisa boa .
Nao adianta forcar, . Eu nao sou trouxa, vou fazer minha confissao quando esse topico estiver esquecido, mofado e ninguem mais lembrar que ser BOPP, um dia foi patetico.
JC
“Pastor,
Parece que voce é muito bom para descobrir as carateristicas das pessoas, mesmo que ela não tenha percebido.
Até mais”
Prezado JC, sou um homem religioso. Crente. Nao e' por acaso que sei desas coisas .
Peter_North
“Que coisa, e eu acabei entrando para esse time dos que saem com purpurinadas.”
La, vem...
Cardoso
“Prezadíssimos,
Estaremos no Pirajá, na Faria Lima.
Sds,
Cardoso”
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So' por curiiosidade. Quem te enviar MP vai ter direito a um ******, tambem?? Ou so' ao jantar gratuito??Cardoso escreveu:Prezadíssimos,
Estaremos no Pirajá, na Faria Lima.
Sds,
Cardoso
Ooops, tive que editar antes que algum moderador o fizesse, ou antes que alguem fizesse dupla, digo, duplo sentido.
Nao liguem, nao e' pra ter sentido, mesmo.
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Com dois PP, com pronuncia com biquinho também, afinal é francês.Clinton escreveu:BOPP (pronuncia-se Bopepê) = Baba Ovo de Puta PurpurinadaPRS escreveu:Não apenas disse, como escreveu. Mas você esquece algo: BOP é pra pobre - Cardoso está em categoria mais elevada, a ser nomeada ainda.[s]
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Prezados,
Apenas nós dois. Não apareceu um único vivente para dividir a conta, que por sinal foi bem modesta.
Vou satisfazer aos curiosos, sim, foi um beijo. Atenção aos contadores, a conta ficou em R$ 100.
Saudações,
Cardoso
Apenas nós dois. Não apareceu um único vivente para dividir a conta, que por sinal foi bem modesta.
Vou satisfazer aos curiosos, sim, foi um beijo. Atenção aos contadores, a conta ficou em R$ 100.
Saudações,
Cardoso
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R$ 100,00???? Pelo jeito você não tem nenhuma consideração por ela. É o amigo da onça!Cardoso escreveu:Vou satisfazer aos curiosos, sim, foi um beijo. Atenção aos contadores, a conta ficou em R$ 100.
Pior, come mortadela e arrota peru.
Algo está me cheirando mal nesta história. Talvez seja o arroto da mortadela/peru...
Meu Temaki com saquê com saiu mais caro. E pensava que era eu o pão-duro...
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R$ 350 por 2 beijos?Cardoso escreveu:a conta, que por sinal foi bem modesta.
, a conta ficou em R$ 100.
Cardoso
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O Cardoso está extrapolando; seu comportamento não cabe mais no universo conceitual do pobre Bourdieu. Seria talvez preciso recorrer aos analistas dos fenômenos midiáticos contemporâneos para buscar uma compreensão adequada das suas últimas atitudes.
Baudrillard, por exemplo, dedicou algumas páginas ao estudo dos Reality Shows. É essa, essencialmente, a proposta Cardosiana: um Big Brother para BOPs. Influenciado pelas tendências da programação da TV, o BOP abandona a solidão e o anonimato em que sempre viveu, mendigando nas sombras por um olhar da sua musa, envergonhado da crítica dos demais putanheiros, e expõe os seus segredos mais íntimos, primeiro através do relato que inaugurou este tópico, agora desfilando com sua purpurinada por um lugar da moda previamente divulgado, de maneira a atrair o máximo de audiência. Finge-se de inocente ao reclamar que ninguém compareceu para testemunhar sua performance, mas está cansado de saber que muitos lá havia, espiando-os em silêncio mas com inumana concupiscência; a massa excluída, ignara, descamisada e rebaixada para a segundona deixou de reivindicar seu lugar à mesa não por duvidar das promessas do anfitrião, mas por ter consciência que seu papel deve ser o de mero espectador, para não prejudicar o espetáculo.
Como notou Baudrillard, o excesso de exposição equivale à invisibilidade na prática. Quanto mais escandaloso o BOP, menos importância se lhe atribui no convívio diário, já que a esperança na sua recuperação se torna nula. Assim, quanto mais se expõe, menos ele é notado. Chamo a essa condição paradoxal de pós-notoriedade. Através da exposição despudorada, completa e continuada de sua intimidade, o BOP se torna virtualmente invisível.
O BOP virtualmente invisível proporciona a máxima visibilidade para a sua acompanhante, obviamente. Na companhia de um completo bosta, a garota inevitavelmente sobressai, por menores que sejam seus atributos pessoais. Essa simbiose BOP/Purpurinada explica adequadamente por que essas garotas aceitam a companhia desses nojentos; um garboso, elegante e retumbante Moderador, por exemplo, eclipsaria facilmente qualquer GP, frustrando os seus intentos marketísticos.
Evidentemente, a Purpurinada também se interessa por dinheiro, como qualquer puta. Acontece que, não tendo anúncios publicados, permanecer em evidência cresce de importância em relação à sua condição anterior. Antes, podia sair com qualquer trouxa que estivesse disposto a pagar, agora o ideal é descolar um que proporcione publicidade, além de grana.
Em próximos posts, tentarei mostrar, devidamente apoiado nas teorias de Deleuze, Foucault, Debord e Lyotard, que nosso colega Cardoso é o pioneiro de um comportamento putanhístico que se caracteriza pelos atributos de pós-obscenidade e pós-agressividade, além da pós-notoriedade já citada. Proponho para ele o epíteto de pós-BOP, o BOP pós-moderno. Ele o merece não por gostar de jogar dinheiro pela janela, mas por estar, pelo menos em tentativa, revolucionando o BOPismo na direção sinalizada pela pós-modernidade.
Baudrillard, por exemplo, dedicou algumas páginas ao estudo dos Reality Shows. É essa, essencialmente, a proposta Cardosiana: um Big Brother para BOPs. Influenciado pelas tendências da programação da TV, o BOP abandona a solidão e o anonimato em que sempre viveu, mendigando nas sombras por um olhar da sua musa, envergonhado da crítica dos demais putanheiros, e expõe os seus segredos mais íntimos, primeiro através do relato que inaugurou este tópico, agora desfilando com sua purpurinada por um lugar da moda previamente divulgado, de maneira a atrair o máximo de audiência. Finge-se de inocente ao reclamar que ninguém compareceu para testemunhar sua performance, mas está cansado de saber que muitos lá havia, espiando-os em silêncio mas com inumana concupiscência; a massa excluída, ignara, descamisada e rebaixada para a segundona deixou de reivindicar seu lugar à mesa não por duvidar das promessas do anfitrião, mas por ter consciência que seu papel deve ser o de mero espectador, para não prejudicar o espetáculo.
Como notou Baudrillard, o excesso de exposição equivale à invisibilidade na prática. Quanto mais escandaloso o BOP, menos importância se lhe atribui no convívio diário, já que a esperança na sua recuperação se torna nula. Assim, quanto mais se expõe, menos ele é notado. Chamo a essa condição paradoxal de pós-notoriedade. Através da exposição despudorada, completa e continuada de sua intimidade, o BOP se torna virtualmente invisível.
O BOP virtualmente invisível proporciona a máxima visibilidade para a sua acompanhante, obviamente. Na companhia de um completo bosta, a garota inevitavelmente sobressai, por menores que sejam seus atributos pessoais. Essa simbiose BOP/Purpurinada explica adequadamente por que essas garotas aceitam a companhia desses nojentos; um garboso, elegante e retumbante Moderador, por exemplo, eclipsaria facilmente qualquer GP, frustrando os seus intentos marketísticos.
Evidentemente, a Purpurinada também se interessa por dinheiro, como qualquer puta. Acontece que, não tendo anúncios publicados, permanecer em evidência cresce de importância em relação à sua condição anterior. Antes, podia sair com qualquer trouxa que estivesse disposto a pagar, agora o ideal é descolar um que proporcione publicidade, além de grana.
Em próximos posts, tentarei mostrar, devidamente apoiado nas teorias de Deleuze, Foucault, Debord e Lyotard, que nosso colega Cardoso é o pioneiro de um comportamento putanhístico que se caracteriza pelos atributos de pós-obscenidade e pós-agressividade, além da pós-notoriedade já citada. Proponho para ele o epíteto de pós-BOP, o BOP pós-moderno. Ele o merece não por gostar de jogar dinheiro pela janela, mas por estar, pelo menos em tentativa, revolucionando o BOPismo na direção sinalizada pela pós-modernidade.
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Resumindo...todo BOP, pobre ou rico, carece de seus 15 minutos de fama.Tricampeão escreveu: É essa, essencialmente, a proposta Cardosiana: um Big Brother para BOPs. Influenciado pelas tendências da programação da TV, o BOP abandona a solidão e o anonimato em que sempre viveu, mendigando nas sombras por um olhar da sua musa, envergonhado da crítica dos demais putanheiros...de maneira a atrair o máximo de audiência... mas está cansado de saber que muitos lá havia, espiando-os em silêncio mas com inumana concupiscência; .
Como notou Baudrillard, o excesso de exposição equivale à invisibilidade na prática...Assim, quanto mais se expõe, menos ele é notado.
É um fenômeno parecido com o do cara numa ilha deserta com a Sharon Stone (guardadas as devidas proporções). De que adianta tal privilégio se ninguém vai me notar?
Brilhar mais que seu parceiro é uma característica da mulher moderna. Sem contar que as mulheres gostam de exclusividade.Tricampeão escreveu: ...por que essas garotas aceitam a companhia desses nojentos; um garboso, elegante e retumbante Moderador, por exemplo, eclipsaria facilmente qualquer GP, frustrando os seus intentos marketísticos.
Tricampeão escreveu: Em próximos posts, tentarei mostrar, devidamente apoiado nas teorias de Deleuze, Foucault, Debord e Lyotard, que nosso colega Cardoso é o pioneiro de um comportamento putanhístico que se caracteriza pelos atributos de pós-obscenidade e pós-agressividade, além da pós-notoriedade já citada. Proponho para ele o epíteto de pós-BOP, o BOP pós-moderno. Ele o merece não por gostar de jogar dinheiro pela janela, mas por estar, pelo menos em tentativa, revolucionando o BOPismo na direção sinalizada pela pós-modernidade.
Como diria um famoso colunista de jornal: tucanaram o bopismo, nada mais apropriado em se tratando do Cardoso.
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Queima total!!!
"Em 1969 Deleuze apresenta como tese principal Diferença e Repetição (Différence et répétition), orientado por Gandillac; e como tese secundária, Spinoza e o problema da expressão (Spinoza et le problème de l’expression) orientado por Alquié."
"Foucault trata principalmente do tema do poder, rompendo com as concepções clássicas deste termo. Para ele, o poder não pode ser localizado em uma instituição ou no Estado, o que tornaria impossível a "tomada de poder" proposta pelos marxistas. O poder não é considerado como algo que o indivíduo cede a um soberano (concepção contratual jurídico-política), mas sim como uma relação de forças."
Um simplorio entao, retrucou:
Na verdade, niguem mais quer saber do Cardoso, resumindo.
Prometeu levar o iluminismo aa plebe e nao cumpriu com sua palavra. Mesmo os seus, por pura inveja e hipocrisia, nao toleram injusticas desse tipo. Teve um que disse: "se nao pode cumprir com a palavra, que nao prometa, politico insano, de merdia...", resmungou um dos seus com sangue nos olhos.
Tentou pateticamente fazer um convite aos demais membros de sua enorme matilha, e foi ignorado . Nem mesmo um guloso Gringo Aposentado se prontificou desta vez. O motivo e' obvio, nao queria passar outro cara~o, como aquele no Fasano .
O foco agora e' a purpurinada. O povo quer come-la, enquanto ela e' uma purpurinada. Porque depois, se voltar a ser puta, se voltar, digo, se voltar...
O povo quer acoita-la
“(...)A égua está mal. Resfolega, pára, volta a puxar, por pouco não cai.
- Chicotada até à morte! - grita o Mikolka. - Agora tem de ser! Rebento contigo!
- Eh, seu diabo, não és cristão ou quê?! - grita um velho do meio da multidão.
- Alguma vez uma pileca destas aguenta com tanta carga? - acrescenta outro.
- Estás a matá-la! - grita um terceiro.
- Arreda! É minha! Faço o que quero! Venha mais gente! Todos! Quero-a a galopar!...
Rebenta então uma explosão de gargalhadas que supera todos os outros barulhos: o animal, não aguentando as pancadas, pôs-se, em desespero, a escoucear. Nem o velho se susteve e acompanhou as risadas gerais. Realmente: uma pileca tão insignificante e ainda dá coices!
Dois rapazes arranjam chicotes e saem da multidão para zurzir a égua nos flancos, um de cada lado.
- Acertai-lhe nos olhos, nos olhos! - grita Mikolka.
- Toca a cantar, rapazes! - grita alguém da carroça, e todos se põem a cantar. A cantiga é de farra, tange o pandeiro, assobia-se no refrão. A mulherzinha trinca avelãs e ri-se.
Corre para o cavalinho, põe-se à frente dele, vê como lhe açoitam os olhos, os olhos! Chora. O coração sobe-lhe à garganta, correm-lhe as lágrimas. O chicote de um dos homens escapa-se e bate-lhe na cara; não sente nada, torce os braços, grita, atira-se ao velho de cabelo branco que abana a cabeça e não está de acordo com aquilo tudo. Uma campónia pega-lhe na mão e quer levá-lo dali; mas ele escapa-se-lhe e volta a correr para a eguazinha, que está nas últimas, perde as forças, mas começa outra vez aos coices.
- Ah, c' os diabos! - enfurece-se ainda mais o Mikolka. Larga o chicote, inclina-se e tira do fundo da carroça um timão grosso e comprido, pega-lhe por uma das pontas com as duas mãos e ergue-a com esforço por cima da égua.
- Agora vai dar cabo dela! - gritam de todos os lados.
- Vai matá-la!
- É minha! - grita Mikolka, e descarrega o timão com toda a força. Ouve-se a pancada pesada.
- Esses chicotes a andar! Parados porquê? - gritam da multidão. Mikolka levanta o timão outra vez e outro golpe pesado desaba nas costas da desgraçada pileca. Esta rebaixa a garupa, mas pula e puxa, puxa com as últimas forças para fazer mexer a carroça. Seis chicotes fazem chover golpes de todos os lados, o timão cai em cima dela pela terceira vez, pela quarta, cadenciadamente, com toda a força. Mikolka está fulo porque não consegue abatê-la.
- É rija! - gritam em volta.
- Aposto que agora vai cair, rapazes, vai ser o fim dela! - grita da multidão um mirone.
- À machadada! Acaba-se já com ela! - grita um terceiro.
- Ah, percevejo de um raio! Afastai-vos! - berra frenético Mikolka, e atira o timão para o chão, volta a inclinar-se na carroça e extrai um pé-de-cabra. - Cuidado comigo! - grita, e assesta um golpe terrível, bem de cima, na pobre égua. Um só golpe: a égua vacila, arreia, ainda quer puxar, mas o pé de cabra cai-lhe outra vez no lombo e ela cai por terra como se lhe tivessem cortado as quatro patas.
- Acabai com ela! - grita Mikolka, fora de si, da carroça. Outros rapazes, também vermelhos e bêbados, agarram no que calha - chicotes, paus, o timão - e correm para a eguazinha agonizante. Mikolka põe-se de lado e começa a bater-lhe à toa com o pé-de-cabra no lombo. O animal estende o focinho, suspira pesadamente e morre.
- Acabou com ela! - gritam da multidão.
- Se não galopou!...
- É minha! - grita Mikolka, empunhando o pé-de-cabra e com os olhos raiados de sangue, como se estivesse com pena de já não ter em quem bater.
- É bem verdade que não és cristão! - gritam agora muitas vozes do meio da multidão.
O rapazinho está fora de si. Abre caminho através da multidão, gritando, até à égua, abraça-lhe o focinho morto e ensanguentado, e beija-a, beija-a nos olhos, nos beiços... Depois levanta-se de um salto e atira-se ao Mikolka com os punhozinhos cerrados. O pai, que já há muito corria atrás dele, consegue finalmente apanhá-lo e leva-o para fora da multidão.
- Vamos, vamos! - diz. - Vamos para casa!
- Paizinho! Por que... mataram eles... o pobre do cavalinho!? - soluça, mas fica com a respiração cortada, e as palavras saem-lhe em gritos do peito opresso.
- São uns bêbados, fazem barbaridades, não é connosco, vamos!(...)"
Eta Tricampeao,Tricampeão escreveu:O Cardoso está extrapolando;
Em próximos posts, tentarei mostrar, devidamente apoiado nas teorias de Deleuze, Foucault, Debord e Lyotard, que nosso colega Cardoso é o pioneiro de um comportamento putanhístico que se caracteriza pelos atributos de pós-obscenidade.
"Em 1969 Deleuze apresenta como tese principal Diferença e Repetição (Différence et répétition), orientado por Gandillac; e como tese secundária, Spinoza e o problema da expressão (Spinoza et le problème de l’expression) orientado por Alquié."
"Foucault trata principalmente do tema do poder, rompendo com as concepções clássicas deste termo. Para ele, o poder não pode ser localizado em uma instituição ou no Estado, o que tornaria impossível a "tomada de poder" proposta pelos marxistas. O poder não é considerado como algo que o indivíduo cede a um soberano (concepção contratual jurídico-política), mas sim como uma relação de forças."
Um simplorio entao, retrucou:
Na verdade, niguem mais quer saber do Cardoso, resumindo.
Prometeu levar o iluminismo aa plebe e nao cumpriu com sua palavra. Mesmo os seus, por pura inveja e hipocrisia, nao toleram injusticas desse tipo. Teve um que disse: "se nao pode cumprir com a palavra, que nao prometa, politico insano, de merdia...", resmungou um dos seus com sangue nos olhos.
Tentou pateticamente fazer um convite aos demais membros de sua enorme matilha, e foi ignorado . Nem mesmo um guloso Gringo Aposentado se prontificou desta vez. O motivo e' obvio, nao queria passar outro cara~o, como aquele no Fasano .
O foco agora e' a purpurinada. O povo quer come-la, enquanto ela e' uma purpurinada. Porque depois, se voltar a ser puta, se voltar, digo, se voltar...
O povo quer acoita-la
“(...)A égua está mal. Resfolega, pára, volta a puxar, por pouco não cai.
- Chicotada até à morte! - grita o Mikolka. - Agora tem de ser! Rebento contigo!
- Eh, seu diabo, não és cristão ou quê?! - grita um velho do meio da multidão.
- Alguma vez uma pileca destas aguenta com tanta carga? - acrescenta outro.
- Estás a matá-la! - grita um terceiro.
- Arreda! É minha! Faço o que quero! Venha mais gente! Todos! Quero-a a galopar!...
Rebenta então uma explosão de gargalhadas que supera todos os outros barulhos: o animal, não aguentando as pancadas, pôs-se, em desespero, a escoucear. Nem o velho se susteve e acompanhou as risadas gerais. Realmente: uma pileca tão insignificante e ainda dá coices!
Dois rapazes arranjam chicotes e saem da multidão para zurzir a égua nos flancos, um de cada lado.
- Acertai-lhe nos olhos, nos olhos! - grita Mikolka.
- Toca a cantar, rapazes! - grita alguém da carroça, e todos se põem a cantar. A cantiga é de farra, tange o pandeiro, assobia-se no refrão. A mulherzinha trinca avelãs e ri-se.
Corre para o cavalinho, põe-se à frente dele, vê como lhe açoitam os olhos, os olhos! Chora. O coração sobe-lhe à garganta, correm-lhe as lágrimas. O chicote de um dos homens escapa-se e bate-lhe na cara; não sente nada, torce os braços, grita, atira-se ao velho de cabelo branco que abana a cabeça e não está de acordo com aquilo tudo. Uma campónia pega-lhe na mão e quer levá-lo dali; mas ele escapa-se-lhe e volta a correr para a eguazinha, que está nas últimas, perde as forças, mas começa outra vez aos coices.
- Ah, c' os diabos! - enfurece-se ainda mais o Mikolka. Larga o chicote, inclina-se e tira do fundo da carroça um timão grosso e comprido, pega-lhe por uma das pontas com as duas mãos e ergue-a com esforço por cima da égua.
- Agora vai dar cabo dela! - gritam de todos os lados.
- Vai matá-la!
- É minha! - grita Mikolka, e descarrega o timão com toda a força. Ouve-se a pancada pesada.
- Esses chicotes a andar! Parados porquê? - gritam da multidão. Mikolka levanta o timão outra vez e outro golpe pesado desaba nas costas da desgraçada pileca. Esta rebaixa a garupa, mas pula e puxa, puxa com as últimas forças para fazer mexer a carroça. Seis chicotes fazem chover golpes de todos os lados, o timão cai em cima dela pela terceira vez, pela quarta, cadenciadamente, com toda a força. Mikolka está fulo porque não consegue abatê-la.
- É rija! - gritam em volta.
- Aposto que agora vai cair, rapazes, vai ser o fim dela! - grita da multidão um mirone.
- À machadada! Acaba-se já com ela! - grita um terceiro.
- Ah, percevejo de um raio! Afastai-vos! - berra frenético Mikolka, e atira o timão para o chão, volta a inclinar-se na carroça e extrai um pé-de-cabra. - Cuidado comigo! - grita, e assesta um golpe terrível, bem de cima, na pobre égua. Um só golpe: a égua vacila, arreia, ainda quer puxar, mas o pé de cabra cai-lhe outra vez no lombo e ela cai por terra como se lhe tivessem cortado as quatro patas.
- Acabai com ela! - grita Mikolka, fora de si, da carroça. Outros rapazes, também vermelhos e bêbados, agarram no que calha - chicotes, paus, o timão - e correm para a eguazinha agonizante. Mikolka põe-se de lado e começa a bater-lhe à toa com o pé-de-cabra no lombo. O animal estende o focinho, suspira pesadamente e morre.
- Acabou com ela! - gritam da multidão.
- Se não galopou!...
- É minha! - grita Mikolka, empunhando o pé-de-cabra e com os olhos raiados de sangue, como se estivesse com pena de já não ter em quem bater.
- É bem verdade que não és cristão! - gritam agora muitas vozes do meio da multidão.
O rapazinho está fora de si. Abre caminho através da multidão, gritando, até à égua, abraça-lhe o focinho morto e ensanguentado, e beija-a, beija-a nos olhos, nos beiços... Depois levanta-se de um salto e atira-se ao Mikolka com os punhozinhos cerrados. O pai, que já há muito corria atrás dele, consegue finalmente apanhá-lo e leva-o para fora da multidão.
- Vamos, vamos! - diz. - Vamos para casa!
- Paizinho! Por que... mataram eles... o pobre do cavalinho!? - soluça, mas fica com a respiração cortada, e as palavras saem-lhe em gritos do peito opresso.
- São uns bêbados, fazem barbaridades, não é connosco, vamos!(...)"
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Tricampeão escreveu:O Cardoso está extrapolando; seu comportamento não cabe mais no universo conceitual do pobre Bourdieu. Seria talvez preciso recorrer aos analistas dos fenômenos midiáticos contemporâneos para buscar uma compreensão adequada das suas últimas atitudes.
Baudrillard, por exemplo, dedicou algumas páginas ao estudo dos Reality Shows. É essa, essencialmente, a proposta Cardosiana: um Big Brother para BOPs. Influenciado pelas tendências da programação da TV, o BOP abandona a solidão e o anonimato em que sempre viveu, mendigando nas sombras por um olhar da sua musa, envergonhado da crítica dos demais putanheiros, e expõe os seus segredos mais íntimos, primeiro através do relato que inaugurou este tópico, agora desfilando com sua purpurinada por um lugar da moda previamente divulgado, de maneira a atrair o máximo de audiência. Finge-se de inocente ao reclamar que ninguém compareceu para testemunhar sua performance, mas está cansado de saber que muitos lá havia, espiando-os em silêncio mas com inumana concupiscência; a massa excluída, ignara, descamisada e rebaixada para a segundona deixou de reivindicar seu lugar à mesa não por duvidar das promessas do anfitrião, mas por ter consciência que seu papel deve ser o de mero espectador, para não prejudicar o espetáculo.
Como notou Baudrillard, o excesso de exposição equivale à invisibilidade na prática. Quanto mais escandaloso o BOP, menos importância se lhe atribui no convívio diário, já que a esperança na sua recuperação se torna nula. Assim, quanto mais se expõe, menos ele é notado. Chamo a essa condição paradoxal de pós-notoriedade. Através da exposição despudorada, completa e continuada de sua intimidade, o BOP se torna virtualmente invisível.
O BOP virtualmente invisível proporciona a máxima visibilidade para a sua acompanhante, obviamente. Na companhia de um completo bosta, a garota inevitavelmente sobressai, por menores que sejam seus atributos pessoais. Essa simbiose BOP/Purpurinada explica adequadamente por que essas garotas aceitam a companhia desses nojentos; um garboso, elegante e retumbante Moderador, por exemplo, eclipsaria facilmente qualquer GP, frustrando os seus intentos marketísticos.
Evidentemente, a Purpurinada também se interessa por dinheiro, como qualquer puta. Acontece que, não tendo anúncios publicados, permanecer em evidência cresce de importância em relação à sua condição anterior. Antes, podia sair com qualquer trouxa que estivesse disposto a pagar, agora o ideal é descolar um que proporcione publicidade, além de grana.
Em próximos posts, tentarei mostrar, devidamente apoiado nas teorias de Deleuze, Foucault, Debord e Lyotard, que nosso colega Cardoso é o pioneiro de um comportamento putanhístico que se caracteriza pelos atributos de pós-obscenidade e pós-agressividade, além da pós-notoriedade já citada. Proponho para ele o epíteto de pós-BOP, o BOP pós-moderno. Ele o merece não por gostar de jogar dinheiro pela janela, mas por estar, pelo menos em tentativa, revolucionando o BOPismo na direção sinalizada pela pós-modernidade.
A nível de dialética hermenêutica do putanheiro enquanto arquétipo self de BOPP, está perfeito...
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Tá mau mesmo, até o Mikolka...O Pastor escreveu:- É minha! - grita Mikolka, e descarrega o timão com toda a força. Ouve-se a pancada pesada.
Amém São Jorge!
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Então não teve beijinho, o beijinho é bônus apenas, pra conta superior a R$ 250..................................... foi uma bitoca ou selinho......................uahuahahaCardoso escreveu:Prezados,
Apenas nós dois. Não apareceu um único vivente para dividir a conta, que por sinal foi bem modesta.
Vou satisfazer aos curiosos, sim, foi um beijo. Atenção aos contadores, a conta ficou em R$ 100.
Saudações,
Cardoso
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a condição pós-moderna
Tricampeão escreveu:O Cardoso está extrapolando; seu comportamento não cabe mais no universo conceitual do pobre Bourdieu. Seria talvez preciso recorrer aos analistas dos fenômenos midiáticos contemporâneos para buscar uma compreensão adequada das suas últimas atitudes.
Baudrillard, por exemplo, dedicou algumas páginas ao estudo dos Reality Shows. É essa, essencialmente, a proposta Cardosiana: um Big Brother para BOPs. ....................
Evidentemente, a Purpurinada também se interessa por dinheiro, como qualquer puta. Acontece que, não tendo anúncios publicados, permanecer em evidência cresce de importância em relação à sua condição anterior. Antes, podia sair com qualquer trouxa que estivesse disposto a pagar, agora o ideal é descolar um que proporcione publicidade, além de grana.
Em próximos posts, tentarei mostrar, devidamente apoiado nas teorias de Deleuze, Foucault, Debord e Lyotard, que nosso colega Cardoso é o pioneiro de um comportamento putanhístico que se caracteriza pelos atributos de pós-obscenidade e pós-agressividade, além da pós-notoriedade já citada. Proponho para ele o epíteto de pós-BOP, o BOP pós-moderno. Ele o merece não por gostar de jogar dinheiro pela janela, mas por estar, pelo menos em tentativa, revolucionando o BOPismo na direção sinalizada pela pós-modernidade.
Caros Irmãos Foristas,
Agora sim. Temos as reais bases para discutir o meu execício com a Purpurinada. Ficou demonstrado que o metabopismo pode ser capaz de avançar sobre as linhas de defesa da burocracia tradicional e invadir corações e mentes, numa hiper-realização midiática, projetando desejos inusitados e muitas vezes inalcaçáveis. Tornar público é publicidade. A condição pós-moderna é o mundo da desconstrução e da fragmentação, fortalezas são devastadas. A divulgação vale mais do que o fato.
Cometi um erro ao não delinear o exercício com antecedência. A provocação, o post inicial, foi resultado de um jantar com uma purpurinada presentemente, até onde eu saiba , viu Castilho, fora do mercado. A idéia da postagem foi posterior. Uma purpurinada com agenda aberta possibilitaria a aferição de impactos mercadológicos de aumento de demanda.
Segue o barco, que venham Lyotard e Saramago.
Sds,
Cardoso
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