Me compadeço da situação de todos, mas confesso que ri demais da forma como alguns confrades expõem sua situação. Seria cômico, se não fosse trágico.
Estou com minha mulher há 10 anos (2 de namoro + 6 morando juntos + 2 de casados) e posso afirmar tranquilamente que a melhor fase foi nos 2 primeiros anos, onde nos víamos nos fds. A frequência e a intensidade do sexo era surreal. Época boa que deixou saudade!
Quando juntamos os trapos, tudo mudou: o que era quase diário passou pra semanal, depois pra mensal, bimestral, trimestral...
Como agravante, minha esposa toma alguns remédios que diminuem sua libido e mechem com a autoestima. Fui compreensivo durante muito tempo, mas essa rotina acabou me empurrando pro mercado paralelo. Eu me sentia péssimo e passava um cagaço toda vez que corria por fora, mas bastava um desgosto maior no relacionamento e logo estava eu de novo querendo mais uma escapada.
Volta e meia damos uma reavivada no sexo quando viajamos. Como ainda não temos filhos, isso ajuda. A mudança de ares faz bem e reativa o tesão que sentimos um pelo outro, mas basta voltar pra rotina que tudo esfria. Prova disso é que nossa última foda BOA foi há 3 meses. De lá pra cá só sexo oral e masturbação duas vezes por mês, em média.
Mas confesso que meu interesse sexual por ela também não está dos melhores. Infelizmente ela ganhou peso ao longo dos anos e já não é tão atraente quanto antes. Eu já não a procuro mais com a mesma frequência e o acesso ao mercado paralelo tem contribuído pra isso, ou seja: ela e eu contribuímos pra essa situação.
Não abro espaço pra amante pq acho arriscado e oneroso demais. Qualquer desequilíbrio emocional da coadjuvante e a casa cai, por isso tô fora.
Se tem uma coisa que aprendi ao longo desses 41 anos é que a paz do homem não tem preço.