Estou repetindo o post que inseri na seção deste privê para, espero, ser visto por mais foristas.
Fui ao este privê da Emílio Mallet, 288, em 14/12/05. Eu estava em férias e resolvi dar uma circulada na região do Carrão e Tatuapé. Logo que entrei, chamaram minha atenção dois computadores na sala de entrada. “Estou no lugar certo?”, pensei. Estava. Parece que são usados como passatempo. Vi algumas GPs jogando paciência.
Havia um homem de uns “40 e tantos para cima”, mas só abriu a porta e sumiu. A gerente foi educada. Passou os preços (R$ 15,00, 15 minutos, R$ 20,00 20 minutos, R$ 30,00, meia hora e R$ 60,00, uma hora). Foi feita a apresentação e notei que o nível era bom.
Escolhi a Carina (ou Karina, sei lá). Loira (provavelmente falsa), novinha e simpática na apresentação. Muito bonita de rosto. Os seios poderiam ser maiores, mas não eram pequenos. No quarto, vi que o corpo dela é realmente lindo (exceto, como dito, pelos peitos). Não beija na boca e não sei se faz anal. Não faço questão e nem perguntei. A transa não foi ruim, mas estava longe de ser a melhor que tive. Ela me chupou um pouco, sem muita vontade e depois perguntou se eu queria ir por cima. Quis. Não meti com muita força, embora ela não tenha reclamado. Até que foi gostosinha.
Se a coisa tivesse acabado aí, teria sido nota 6,5, na minha escala de 0 a 10. Mas o motivo principal pelo qual estou postando este TD, começa aqui.
Depois que eu gozo, algumas GPs simplesmente somem do quarto. Agem como se eu tivesse pago para gozar e mais nada. Achei que ela fosse fazer isso, mas não fez. Ficamos na cama, conversando.
Vou me limitar ao que interessa. Ela contou ter 19 anos e veio de fora. Não tem família. Foi criada pela madrinha e mora no próprio privê. Contou também que estudou somente até a 5ª série e pretende guardar algum dinheiro e mudar de vida; voltar a estudar e fazer outra coisa. Aí, bateram na porta, avisando que o tempo tinha acabado. Pedi uma prorrogação de 15 minutos, PARA CONTINUAR A CONVERSA. E realmente, só conversamos. Contei um pouco de mim para ela e ela, mais um pouco dela.
Ficamos ainda na cama, abraçados. Quando bateram de novo na porta, ela até falou “estava tão gostoso”.
A Carina é praticamente uma menina. Alguém que parece nunca ter tido uma chance. Muitas patricinhas com a idade dela nem sabem o que é dar duro na vida. Ficam perambulando num shopping, comprando tudo que é supérfluo para impressionar outras pessoas, igualmente fúteis; ou indo de festa em festa atrás um “gatão” dono de um BMW cheio da nota (ou que aparenta ser cheio da nota) para satisfazerem suas vontades mesquinhas de puro exibicionismo.
Digo, sem nenhuma vergonha, que fiquei emocionado ao ouvir a história da Carina. Chorei, sim. Não acho que admitir isso neste fórum abala minha masculinidade.
Se eu tivesse condições, teria falado para ela na hora, “arrume suas coisas e venha comigo. Você nunca mais vai precisar trabalhar aqui.”
Sei que não sou muito bom em passar a emoção que senti, e, mesmo que fosse, esse não é o melhor lugar para isso. Também sei que ninguém aqui é assistente social e o objetivo deste fórum não é ajudar os necessitados, mas é isso que peço aos colegas de bom coração. AJUDEM A CARINA, POR FAVOR.
Como? Simples: façam programa com ela. Mas por favor: quem gosta humilhar a GP como se ela fosse um robozinho descartável incapaz de ter sentimentos, esqueça o que estou escrevendo e nem passe por lá (de preferência, passe é num psicólogo para se tratar). Sejam gentis. Não queiram nada muito bizarro ou nojento. Eu não acho que sexo precisa ser isso para ser gostoso. Quando acabarem, além do pagamento, dêem uma gorjetinha. Isso não vai deixar ninguém mais pobre e, garanto, vai lhes fazer se sentirem muito melhores.
Vi que esse privê da Emilio Mallet não é nada recomendado por aqui. Esclareço que não tenho nada a ver com a casa. Essa foi a primeira vez que fui lá. Não conheço o dono, não estou ganhando comissão e nem sei se a história da Carina é verdadeira. Mas, acredito que não teria razão para mentir. Além do mais, se não fosse por necessidade, ela não estaria ali. Não me pareceu daquelas GPs que gostam da profissão.
A aula de humanidade que tive com a Carina foi algo impagável. Sei que só em São Paulo há outras centenas de Carinas que lutam por algo melhor na vida e peço a Deus que as ajude. Como sou apenas um, espero que outros colegas façam um pouquinho.
A todos que leram este post até o fim, meu muito obrigado e um Feliz Natal!