Ao contrário do que muitas pessoas pensarão, este não é um fenómeno recente. Em Portugal existem casos cujo início remonta aos anos 70 (do século XX) e nos Estados Unidos as primeiras descrições sobre o tema terão surgido nos anos 50/60.
Os casais que aderem ao swing mantêm relações sexuais com outros casais (troca de parceiros) sem investirem em laços emocionais. Não praticam a monogamia do ponto de vista sexual, mas assumem-se como monogâmicos ao nível emocional.
Os estudos efectuados com casais swingers têm demonstrado que estas pessoas encontram neste “estilo de vida” uma forma honesta de explorarem as suas fantasias – experimentando novas “técnicas” com diferentes parceiros. Além disso, e provavelmente ao contrário do que seria de esperar, revelam que esta prática promove a atracção sexual entre os membros do casal e que os níveis de ciúmes são mais baixos do que nos casais em geral. Mais: para muitos, o swing funciona como um afrodisíaco. Ultrapassar as inibições culturais permite que cada um se sinta mais atraente perante o cônjuge.
Como tudo é feito “as claras”, estes casais manifestam-se mais satisfeitos com o seu casamento quando comparados com a restante população. De facto, o swing não pode ser confundido com infidelidade.
Mas isto não significa que o swing possa ou deva ser adoptado por todos os casais. Antes de mais, importa referir que a maior parte dos estudos efectuados basearam-se em amostras de swingers “de longa data”, ou seja, pessoas que se sentem satisfeitas com a opção feita. Não existem, por isso, dados relevantes sobre os casos em que as coisas não correram bem – por exemplo, os casais que romperam depois da experiência ou os casais que passaram por experiências negativas.
Uma das regras de ouro do swing implica que os membros do casal devam estar de acordo quanto a esta opção. Ora, isto nem sempre é assim. Por exemplo, algumas mulheres sentem-se pressionadas pelo marido/companheiro e acedem, numa tentativa desesperada de salvar a relação. A experiência, nestes casos, é, em geral, traumatizante.
Embora a maior parte dos swingers refira que este hábito permitiu aumentar a sua satisfação conjugal, quase todos estarão de acordo numa coisa: o swing não transforma um mau casamento num bom casamento. Muito menos se um dos membros do casal for pressionado para tal.
Tenho encontrado casais que me dizem que o verdadeiro swing é um estado que se atinge depois de um convívio algo elaborado, quase um namoro, em que só após se perceber bem dos pontos em comum e das empatias mútuas é que se pode pretender ter um swing de qualidade. Que os convívios passam por conversas no Messenger, sessões de web-cam, cafés, jantares, idas a clubes de swing, etc.
É claro que transar com alguém que se ama é bom, mas o sexo pelo sexo também é uma alternativa válida para muitos. Generalizar a intenção das pessoas é abrir um campo para erros, pois retrai a liberdade individual de manifestar o sexo – vitória alcançada ao longo da história. “Cada pessoa ou casal tem o direito de escolher a forma de vivenciar o prazer, com o cuidado de não quebrar determinadas regras sociais ou de bem-estar com o parceiro. Há de se pesar, entretanto, que as pessoas não são obrigadas a fazer determinadas práticas sob pressão, inclusive aquelas veladas”,
ENTÃO SE VOCÊ FOR ADEPTO, SIGA EM FRENTE, CURTA SUAS PARCEIRAS(OS) E BOA FESTA, AFINAL O MELHOR É GOZAR A VIDA !!!
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