Amigo mjolnir
Admiro teu conhecimento a respeito da história do teu Grêmio e sobre futebol em geral, bem como tuas qualidades como debatedor entusiasmado e bem informado. No entanto, deixaste de dar atenção ao fato de que o Paulo Nunes de quem eu falo é o da segunda passagem pelo tricolor, no tempo da perceria com a ISL, que, convenhamos, foi um previlegiado torcedor, assistindo aos jogos de dentro do campo. Prá dizer a verdade, nunca fui fã de seu futebol, mas devo admitir que ele teve uma grande passagem pelo Grêmio na época do Felipão.
O Inter do Falcão decidiu os títulos no Beira-Rio por mérito da equipe, que fez melhor campanha em comparação com os adversários. Não existe garantia de que, se tivesse jogado as últimas partidas na casa do adversário, o Inter não seria campeão da mesma forma, já que possuía uma grande equipe.
Não dá prá esquecer o Grêmio de jeito nenhum. Que graça tem ser campeão da Libertadores, Mundial, etc., se a gente não puder zoar os gremistas depois?
Que partida decisiva o Carlos Eduardo jogou?
Faço minhas as palavras do Pablito Martinez a respeito do teu comentário sobre a paixão clubística do A. Pato. Além disso, qualquer pessoa que acompanha futebol nutre simpatia por outros clubes, sem que estes sejam seus times de coração. Eu, por exemplo, entre os clubes paulistas, admiro o Palmeiras. Assim como o Cruzeiro em Minas e o Vasco no Rio. Não sou ingênuo em acreditar que o Pato é colorado desde criancinha. É provável que ele e seus pais sejam torcedores de clubes da cidade onde residem ou de algum dos grandes da capital, como o Atlético e o Coritiba. Daí a serem gremistas, não creio. E se forem, qual o problema? Tu preferiria que o Renato fosse colorado e jogador do Grêmio ou o contrário?
Mas para dar ponto final a este assunto, convoco a torcida colorada para exigir que os dirigentes do futebol do clube providenciem imediatamente a rescisão do contrato do Pato e conduzam-no, a pontapés, até os portões do estadio Olímpico, onde é seu lugar. Vestir a jaqueta tricolor já é um absurdo, mas deixar-se fotografar com ela, é imperdoável. Mesmo a milionária multa rescisória se tornou detalhe sem importância diante de tamanha afronta.
Abraços