MALEVO escreveu:Dionisio, estes números vigoravam numa fase remota do GPGuia. Hoje a coisa é muito, mas muito diferente. Nos tempos atuais, 80% dos foristas se identificam e por motivos cada vez menos nobres. Gozar de privilégios em troca de TD Positivo, tais como desconto ou um melhor tratamento, é um deles. Ou usam o nick e o próprio fórum como cartão de visita. Alguns infelizes acham que "ajudando" as putas no fórum, podem conquistar um lugar no povoado coraçãozinho delas. É triste, mas é verdade. Mal sabem eles que puta não dá a mínima pra BOP.
Não acho que você esteja errado. Mas que está certo sob certo aspecto. Nem todas as meninas são guais e nem todos os clientes também. Sob outro aspecto, e falo da minha própria experiência, as meninas - claro que não todas - podem se tornar grandes amigas. O que pode tornar a experiência de estar junto, muito mais interessante para ambos.
Existem algumas meninas, que preferem sair com um conhecido do que com um desconhecido. Relaxam mais, são mais naturais. Acabam aos poucos se abrindo. Claro, depende do tipo de experência que o cara deseja ter com uma GP. Depende do que a pessoa espera do própro sexo em si.
Elas podem nos dar, ou não, um grande privilégio, e esse é o únco privilégio que me interessa. E eu sei que é real, por que muitas GPs já me deram e me dão esse privilégio. Umas mais, outras menos. Não falo de desconto, não falo de facilidades ou preferências.
Vou tentar explicar que privilégio é esse:
A entrega, a abertura o abandono. Por isso ela era diferente. Ela se entregava, se abria, quando ele a tocava, como os jacintos do poema de Garcia Lorca.
“En las últimas esquinas
toqué sus pechos dormidos,
y se me abrieron de pronto
como ramos de jacintos. "
As vezes mais, as vezes menos. Mas se entregava. Ela precisava disso. Senão transbordaria. Ela precisava botar para fora um pouco daquele amor todo que ela tinha guardado dentro de si.
Ser Gp é ter que renunciar a uma série de coisas. E coisas que são importantes para muitas mulheres. Como o amor por exemplo.
Existem Gps que se abrem ao toque, que entregam um amor - que eu sei que mesmo não sendo meu - me da prazer em sentir, em ver, mesmo por alguns instantes e mesmo não sendo meu.
Nem todas as meninas são assim. Eu me interesso pelas que são.
Porque?
Uma forma de se encontrar sentido na vida é através do amor. Experimentando outra pessoa profundamente, em toda a sua singularidade. Enfim, a experiência daquilo que a outra pessoa tem de mais particular, de mais profundo em si, é equivalente a própria definição do amor. Isso significa enxergar a outra pessoa como alguém de verdade, não como um simples objeto que usamos para nossa diversão.
Por isso o amor, o amor é mais que só sexo; ao contrário, o sexo é apenas uma forma de expressão. Uma forma de expressão física, de comunicação não verbal. Pode querer dizer alguma coisa, como não querer dizer nada. Muita gente faz sexo que não quer dizer nada. O sexo pode ser assim bastante distante do amor.
Eu faço sexo que não quer dizer nada? Alguma vez fiz? Acho que não. Que graça haveria nisso?
O sexo pode expressar os mais variados sentimentos, desde a indiferença, a simples vontade de satisfazer-se com o corpo do outro, de dominá-lo, até o carinho ou o mais profundo amor. Acho que já fiz sexo de todas essas formas.
Através do sexo pode se comunicar a vontade sincera de estar junto, o intenso prazer de experimentar aquele pedaço mais precioso do outro. Pode ser a chance de ter outra pessoa em toda sua intimidade, em tudo aquilo que nela é único. Mesmo que seja por um momento.
A vontade de se mostrar também dessa forma a outra pessoa, experimentando esse sentimento mutuamente é o que eu entendo por sexo bom, por sexo que valha a pena. Sexo como expressão de carinho, de amor, de entrega e de abandono, as vezes quase de loucura.
Essa é uma experiência maravilhosa, e querer isso é algo perfeitamente natural. Creio que fomos feitos para ser assim. Isso pra mim é o que significa comer uma mulher, é experimentá-la no seu todo mais íntimo, bebê-la, incorporá-la. É entender o outro como indivíduo e querer tomar posse de um pouquinho que seja dele.
A maioria das pessoas hoje, creio, não faz sexo de verdade, apenas se masturba com o corpo do outro. Cada vez mais necessita apelar para fantasias e perversões, como forma de tornar o sexo interessante. Se relacionam sem se comunicar, sem dar nada um ao outro. Sem se dizer nada. Não se percebe que o que falta é uma entrega verdadeira; só assim as fantasias e perversões (que são formas de expressão física) tomam algum sentido real e podem assumir uma significância muito grande até, como símbolos de entrega total. Sem isso são apenas teatrinho ridículo.
Com algumas meninas isso é possível.
Acho mas fácil isso com GPs do que com civis, sabem porque?
Porque as Gps sabem o que é não ter amor.