A Associação de Prostitutas de Minas Gerais (Aspromig) fechou uma parceria inédita no Brasil que promete melhorar a vida das duas mil filiadas da entidade no estado. Após meses de reuniões com representantes da Caixa Econômica Federal, a presidente do grupo, Cida Vieira, conseguiu que a instituição financeira reconhecesse as garotas de programa como profissionais do mercado informal. Com isso, elas poderão abrir contas no banco tendo acesso a diversos benefícios.
A novidade possibilita que as profissionais do sexo tenham direito a cobertura de previdência social, aposentadoria por idade, auxílio doença, cheque especial, entre outros produtos e serviços oferecidos pela linha de crédito voltada ao Microempreendedor Individual (MEI). As prostitutas também poderão solicitar máquinas de cartões de crédito e débito, ampliando as formas de pagamento oferecidas aos clientes.
“Nós já estávamos tentando isso há um tempo com outras instituições tendo como base a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). A lei reconhece as profissionais do sexo, existe essa designação, então elas devem ter acesso aos direitos garantidos pela norma. A Caixa foi a primeira a adotar isso sem preconceito”, explica Cida.
Cerca de 20 garotas já abriram contas no banco por meio da parceria e receberam as máquinas de cartões. “É só procurar a associação que estamos fazendo os cadastros. Depois é só ir até uma agência e registrar a senha. A parceria oferece os serviços para garotas de programa, travestis e transexuais que são filiadas à Aspromig. É um avanço considerável, a primeira conquista do tipo no Brasil”, conclui a presidente da entidade.
A novidade possibilita que as profissionais do sexo tenham direito a cobertura de previdência social, aposentadoria por idade, auxílio doença, cheque especial, entre outros produtos e serviços oferecidos pela linha de crédito voltada ao Microempreendedor Individual (MEI). As prostitutas também poderão solicitar máquinas de cartões de crédito e débito, ampliando as formas de pagamento oferecidas aos clientes.
“Nós já estávamos tentando isso há um tempo com outras instituições tendo como base a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). A lei reconhece as profissionais do sexo, existe essa designação, então elas devem ter acesso aos direitos garantidos pela norma. A Caixa foi a primeira a adotar isso sem preconceito”, explica Cida.
Cerca de 20 garotas já abriram contas no banco por meio da parceria e receberam as máquinas de cartões. “É só procurar a associação que estamos fazendo os cadastros. Depois é só ir até uma agência e registrar a senha. A parceria oferece os serviços para garotas de programa, travestis e transexuais que são filiadas à Aspromig. É um avanço considerável, a primeira conquista do tipo no Brasil”, conclui a presidente da entidade.