A prostituição como mercado acadêmico e cultural

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-Dante
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A prostituição como mercado acadêmico e cultural

#1 Mensagem por -Dante » 25 Ago 2020, 22:44

Em 2009, quando lancei um dos meus livros que versava sobre a prostituição, me surpreendi. Na Lapa, coração carioca, local onde ocorreu o lançamento, apareceram sociólogos, psicólogos, cineastas, estudantes de cinema e alguns escritores. Eu não os conhecia, eles foram atraídos pelo título da obra. E depois foi interessante constatar que este meu livro foi um dos que mais vendi e vendo até hoje. Com o tempo, recebi contatos de produtoras de filmes querendo comprar direitos de algumas histórias e outras propostas que visavam a transformar o livro em audiovisual.

Após o episódio do lançamento, percebi que a prostituição também é prostituída como um derivado comercial e teórico. É um mercado cultural e acadêmico que pode render títulos, grana e visibilidade. De lá para cá, diários de garotas de programa foram publicados, filmes e séries foram realizados e inúmeros estudos universitários foram concluídos. A prostituição virou vitrine, mas isso não se reverteu em benefícios ou dignidade para a profissional do sexo, mas deu grana, fama e respeitabilidade para todos os que exploraram o tema.

Para não dizer que ninguém tentou, Gabriela Leite, uma ex-prostituta que ganhou a mídia com o livro “Filha, mãe, avó e puta”, levantou uma proposta de legalização que foi encampada por alguns políticos. Gabriela faleceu em 2013 e a legalização que levaria mais segurança e dignidade às profissionais do sexo não deu em nada. Gabriela também criou a DASPU, uma grife de roupa que era voltada para as prostitutas e que colaborou para tirar o tema da prostituição da marginalidade. Hoje, nestes tempos dos “cidadãos de bem”, o assunto não tem a menor chance de voltar à discussão.

A luta contra a hipocrisia deve ser associada também à luta contra o oportunismo, que faz da prostituição e das prostitutas um celeiro que gera dinheiro, títulos acadêmicos, lugar ao sol e nenhum final feliz para as protagonistas, que continuam exiladas como mulheres da vida. Fala-se tanto em minorias, os LGTBs continuam conquistando espaço e mídia, mas a prostituição não evoluiu na direção de qualquer direito ou proteção. O meretrício é o mote preferido daqueles que usam uma causa somente em causa própria.

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Re: A prostituição como mercado acadêmico e cultural

#2 Mensagem por spring99 » 26 Ago 2020, 04:03

Venho orientando as meninas a abrir uma Mei. R$55,00 por mês, seguro desemprego, auxílio doença, podem escolher todo tipo de atividade laboral, depositam os ganhos na cc, declaram IR (nos 55,00 mensais tá tudo pago), não precisa contador, comprovam renda, tudo pelo celular. Só o teto de faturamento é limitado 80.000,00 por ano. E ao invés de comprarem terrenos etc para ter uma poupança, aplicarem no tesouro direto (7,4% ao ano já descontadas algumas taxas). O melhor que pude fazer. E não dependem de ninguém. E contar com um bom nutrólogo. Fazendo direitinho não precisam usar remédios e vão ter boa saúde sempre é ajuda a ficar longe das drogas.

Bacana Camarada,

Vc orienta as putas, agora postar um td para a galera nada... ::basta:: ::basta::
2 anos de cadastro e vem com esse papinho, fala sério.

tio chota
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Editado pela última vez por tio chota em 26 Ago 2020, 07:34, em um total de 1 vez.

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Re: A prostituição como mercado acadêmico e cultural

#3 Mensagem por VERSAGE » 26 Ago 2020, 18:35

Prostituição nao é crime , mas orientar , favorecer sim ! kkk

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Re: A prostituição como mercado acadêmico e cultural

#4 Mensagem por spring99 » 26 Ago 2020, 20:07

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Oculto para usuários:
Nem orientei a prostituição nem a favoreci. Apenas orientei para que os proventos do trabalho delas não vá parar nas mãos de gente que quer tirar proveito. O rufião ou cafetão é aquele que agência ou tira proveito. O meu caso é que orientei para que o dinheiro suado delas fique com elas. E elas assim querendo, tendo uma poupança consigam deixar o ofício. Sem precisar gastar fortunas com contador, comprando terrenos por preços altos. Não é isso?
Editado pela última vez por tio chota em 26 Ago 2020, 20:13, em um total de 1 vez.

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Re: A prostituição como mercado acadêmico e cultural

#5 Mensagem por spring99 » 26 Ago 2020, 20:12

Sou apenas um cliente que tenta orientar pra elas não se meterem em furadas. E torço pra que elas e eu também possamos sair dessa. Uma delas me disse uma vez... entrar é fácil... até hoje nunca ganhei qualquer coisa delas ou com elas que não fosse carinho, sexo, conversas (muitas), etc e sempre fiz questão de pagar pelo serviço. Integralmente. E colaborei como pude, como muitos outros clientes. Algumas até se casaram.

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