POSITIVOFez Oral sem camisinha:NÃO
Beijou na Boca:NÃO
Ontem à noite eu vi a coisa preta. Uma bela coisa preta. Mais que bela, uma gostosa coisa preta. Explicando melhor: ontem à noite, eu estive com a Liza, uma mulata fenomenal (tipo aquelas do saudoso Sargentelli, embora um pouco mais baixa) que eu não via há mais de um ano e meio.
A Liza é uma mulata da cor do pecado (lembra um pouco a Taís Araújo), uma fera de pele macia e 105 cm de quadril, capaz de deixar qualquer português maluco. Não chega a ser uma mulata assanhada como aquela do Ataulfo Alves, mas, mesmo assim, consegue tirar o sossego da gente.
Ela me perguntou, fingindo inocente, que tipo de massagem eu queria: a terapêutica (sem creme, mais vigorosa), a relaxante (com creme, mais leve e sensual) ou a tailandesa (com creme, feita com o seu próprio corpo). Olhei praquele bundão e não tive dúvida: tailandesa!
Depois do banho, deitei-me de bruços no sofá e aí começou a massacanagem. A Liza usava as mãos, depois o joelho, depois a parte interna da coxa, depois os seios, depois a bunda ... Dava prá sentir sua buceta percorrendo minhas costas. Mas, pela minha posição, não dava pra ver aquele belo corpo negro deslizando sobre o meu.
Nisso, ela me mandou ficar de frente. Aí, tudo ficou mais claro. Ou melhor, mais escuro. Principalmente, quando ela sentou-se na minha cara e eu me chafurdei naquela tarântula negra, lambendo-a do clitóris ao períneo e sorvendo todo o seu veneno. Enquanto eu chupava a aranha por baixo, a Liza encapotava e chupava a cobra por cima.
Aí, eu dei uma de Raul Seixas: “Vem cá, mulher, deixa de manha, minha cobra quer comer sua aranha”. Mas foi a aranha que acabou comendo a cobra. A Liza sentou-se e abocanhou o meu pau com aquela buça lambuzada, saracoteando-se em cima de mim em ritmo de ziriguidum. Fiquei quietinho, indefeso, deliciando-me à espera do gozo inevitável, que chegou transbordante.
Carinhosamente, a Liza tirou a camisinha, limpou o meu pau e ficou bolinando-o, com um certo feitiço no olhar, enquanto conversávamos e trocávamos uns selinhos. Não deu outra: peguei uma nova borracha, dei mais uma lambida no aracnídeo e botei a jiripoca pra piar de novo. Dessa vez, eu fiquei por cima e, como diria o Sargentelli, nem precisou de muito balacobaco ou de telecoteco pra despejar o meu borogodó.
Engraçado como essa massagem me deixou cansado. Me arrastei até o banheiro, tomei outro banho, botei a roupa, paguei a Liza (R$ 90) e escorreguei pela escadaria até a porta da rua, deixando pra trás esse antro de perdição. Olha, se essa mulata fosse um pouco mais assanhada (beijasse de língua e chupasse sem capote, por exemplo), eu faria que nem o Ataulfo: “eu pegava a escurinha, prendia no meu coração, e depois a pretoria é quem resolvia a questão”!