Camaradas,
O Brasil está merecidamente fora da Copa do Mundo, mas o “maior espetáculo da Terra” continua.
Há quem não goste de futebol, há quem só se interesse por ele de quatro em quatro anos e há, ainda, quem só se interesse por futebol se o Brasil estiver competindo. Sinto muito, mas não me incluo em nenhuma dessas categorias. Gosto de "futebol bonito", jogado por quem quer que seja. O futebol é o triunfo do homem, nas palavras de Nelson Rodrigues. Se não participamos de guerras, se não conquistamos terras além-mar, se não impomos ao mundo a nossa língua, o que mais nos resta, brasileiros, para sermos heróis, por um dia sequer?
O Brasil de Parreira está fora porque deveria mesmo estar. O futebol é o maior espelho de uma sociedade e se a seleção de Parreira voltou da Alemanha desonrada foi porque desonrou o povo brasileiro. Não me sinto representado por essa quadrilha de mercenários, de covardes, de cães na exata acepção que a palavra tem no mundo islâmico. O caráter de gente como Roberto Carlos, Cafu, Ronaldo e Parreira está abaixo de cu de cachorro! Não podemos, por causa deles, voltar a ter "complexo de vira-latas". Somos mais do que isso.
As quatro seleções finalistas foram as melhores, para mim não resta dúvida. Se faltou talento à França na primeira fase, se faltou beleza ao jogo da Alemanha, se faltou tradição a Portugal, se faltou dificuldades para a Itália, quando o juiz ajudou, pouco importa. Para todas elas sobrou garra e amor à camisa!
Por mais que falem de surpresas ou de armações (Juca Kfouri que me desculpe, não havia arranjo nenhum nessa Copa e a derrota da Alemanha para a Itália ontem calou-lhe a boca), fato é que, no decorrer da competição, triunfaram as melhores seleções.
E dentre as derrotadas, aquelas que foram corajosas, que lutaram e que perderam de cabeça erguida, continuam com o respeito e a admiração das suas torcidas, como a Alemanha, como a Argentina e, sobretudo, como Portugal hoje à tarde.
Armando Nogueira, o nosso maior poeta do futebol, afirmou que uma seleção para triunfar deve ter alma, porque sem alma ela não é nada. O selecionado brasileiro não tinha alma. Era um bando, não era um time, e por isso teve o fim que mereceu. Deve ser desprezada pelo povo brasileiro, que não merecia ser representado por gente tão sem caráter, tão mesquinha e miúda.
Buscando a alma de uma seleção, Armando Nogueira elegeu como alma da Itália a camisa. Nenhuma seleção tem na sua camisa, “azzura” no caso, o seu maior símbolo. A alma de Portugal foi o seu técnico, o nosso Felipão, incansável, participante, apaixonado pelo seu time e que transmitiu esse amor próprio aos portugueses. A alma da França é a “Marseleise”, o hino nacional, o grito de guerra, o grito de liberdade. Ouvir a “Marseleise” cantada pela torcida e pelos jogadores no estádio é uma das coisas mais emocionantes do mundo. E a alma da Alemanha? É a sua torcida, maravilhosa, emocional e emocionante. O que vimos ao final da partida contra a Itália foi a relação da torcida com a sua seleção, que representa a união do povo alemães, que se reencontrou, que hoje conseguem sentir orgulho de seus país novamente sem que isso parece nostalgia do nazismo. O alemão voltou a gostar de si.
Caminhamos agora para a disputa pelo terceiro lugar entre Portugal e Alemanha e a grande final entre Itália e França, mas não vai ser uma disputa pra ver quem é o melhor. Os melhores já estão aqui.
Um viva para Alemanha, para França, para Itália e muitos vivas para Portugal!
Abraços,
Barak
O Brasil está merecidamente fora da Copa do Mundo, mas o “maior espetáculo da Terra” continua.
Há quem não goste de futebol, há quem só se interesse por ele de quatro em quatro anos e há, ainda, quem só se interesse por futebol se o Brasil estiver competindo. Sinto muito, mas não me incluo em nenhuma dessas categorias. Gosto de "futebol bonito", jogado por quem quer que seja. O futebol é o triunfo do homem, nas palavras de Nelson Rodrigues. Se não participamos de guerras, se não conquistamos terras além-mar, se não impomos ao mundo a nossa língua, o que mais nos resta, brasileiros, para sermos heróis, por um dia sequer?
O Brasil de Parreira está fora porque deveria mesmo estar. O futebol é o maior espelho de uma sociedade e se a seleção de Parreira voltou da Alemanha desonrada foi porque desonrou o povo brasileiro. Não me sinto representado por essa quadrilha de mercenários, de covardes, de cães na exata acepção que a palavra tem no mundo islâmico. O caráter de gente como Roberto Carlos, Cafu, Ronaldo e Parreira está abaixo de cu de cachorro! Não podemos, por causa deles, voltar a ter "complexo de vira-latas". Somos mais do que isso.
As quatro seleções finalistas foram as melhores, para mim não resta dúvida. Se faltou talento à França na primeira fase, se faltou beleza ao jogo da Alemanha, se faltou tradição a Portugal, se faltou dificuldades para a Itália, quando o juiz ajudou, pouco importa. Para todas elas sobrou garra e amor à camisa!
Por mais que falem de surpresas ou de armações (Juca Kfouri que me desculpe, não havia arranjo nenhum nessa Copa e a derrota da Alemanha para a Itália ontem calou-lhe a boca), fato é que, no decorrer da competição, triunfaram as melhores seleções.
E dentre as derrotadas, aquelas que foram corajosas, que lutaram e que perderam de cabeça erguida, continuam com o respeito e a admiração das suas torcidas, como a Alemanha, como a Argentina e, sobretudo, como Portugal hoje à tarde.
Armando Nogueira, o nosso maior poeta do futebol, afirmou que uma seleção para triunfar deve ter alma, porque sem alma ela não é nada. O selecionado brasileiro não tinha alma. Era um bando, não era um time, e por isso teve o fim que mereceu. Deve ser desprezada pelo povo brasileiro, que não merecia ser representado por gente tão sem caráter, tão mesquinha e miúda.
Buscando a alma de uma seleção, Armando Nogueira elegeu como alma da Itália a camisa. Nenhuma seleção tem na sua camisa, “azzura” no caso, o seu maior símbolo. A alma de Portugal foi o seu técnico, o nosso Felipão, incansável, participante, apaixonado pelo seu time e que transmitiu esse amor próprio aos portugueses. A alma da França é a “Marseleise”, o hino nacional, o grito de guerra, o grito de liberdade. Ouvir a “Marseleise” cantada pela torcida e pelos jogadores no estádio é uma das coisas mais emocionantes do mundo. E a alma da Alemanha? É a sua torcida, maravilhosa, emocional e emocionante. O que vimos ao final da partida contra a Itália foi a relação da torcida com a sua seleção, que representa a união do povo alemães, que se reencontrou, que hoje conseguem sentir orgulho de seus país novamente sem que isso parece nostalgia do nazismo. O alemão voltou a gostar de si.
Caminhamos agora para a disputa pelo terceiro lugar entre Portugal e Alemanha e a grande final entre Itália e França, mas não vai ser uma disputa pra ver quem é o melhor. Os melhores já estão aqui.
Um viva para Alemanha, para França, para Itália e muitos vivas para Portugal!
Abraços,
Barak