Gastronomia – Enologia – Bebidas e Drinks em Geral - Dicas de Bares e Restaurantes.

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xana-town
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#46 Mensagem por xana-town » 06 Mai 2006, 02:39

Uma outra dica de uísque:

O uísque canadense Canadian Club

Criado em 1858, Canadian Club é o único whisky misturado antes do envelhecimento em barris de carvalho. De sabor frutal suave e delicado, coloração dourada, é ideal para coquetéis com limão em festas e happy hours.

Horse Neck

Casca de laranja
2 gotas de angostura
1 dose de uísque canadian club
gelo
Prepara-se no copo
Para ressaca
Gotas de limão;
1/3 de vinho sherry;
1 gema de ovo;
pimenta-do-reino;
sal; molho inglês.
A mistura deve ser bebida de um trago. O gosto perdura.



Gosto também do Crown Royal Special Reserve

http://www.sendliquor.com/id100031list37product.html

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DragonballZ
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#47 Mensagem por DragonballZ » 06 Mai 2006, 12:36

Johnnie Walker Blue Label.
Scotch Whisky 21 anos. Lançado em 1909 por George & Alexender Walker, netos de John Walker, que decidiram criar um "Blended Scoth Whisky" que fosse ao mesmo tempo rico e encorpado. Blue Label tem uma selação inigüalável de mais de 35 maltes na sua composição, que garantem a sua superioridade. Possui aroma doce amadeirado, cravo-da-índia, doce de manteiga e sabor rico com mel. Johnnie Walker é o whisky escocês mais vendido no mundo e sinônimo de categoria no Brasil.
Graduação alc. 40% vol. - 1000 ml (vidro).

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Maestro Alex
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#48 Mensagem por Maestro Alex » 06 Mai 2006, 13:01

Whisky e Culinária... (Com Bourbon)

Frango com Bourbon
Ingredientes:

2 peitos de frango
200 grs. de manteiga
1 colher de sopa de ervas finas
1 xícara de chá de sumo de laranja
1/2 xícara de chá de bourbon

Derreter a manteiga na frigideira. Salpicar os peitos de frango dos dois lados com as ervas finas.

Saltear os peitos de frango na mateiga até que o frango esteja dourado.

Colocar o sumo de laranja e o bourbon e mexer até o molho ficar reduzido. Servir os peitos de frango com arroz e regar com o molho de laranja e bourbon.

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Maestro Alex
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#49 Mensagem por Maestro Alex » 06 Mai 2006, 13:44

voltando ao tema Whisky...

lembrei de um que experimentei no ano passado, só comprei uma garrafa, depois não achei mais...

WHISKY PURO MALTE ISLAY MIST 17 ANOS

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Zé Cifrão
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#50 Mensagem por Zé Cifrão » 06 Mai 2006, 19:11

Maestro, me parece que no Mercado Livre, tem alguns exemplares.....

Introduzindo mais uma bebida.....


Akvavit ou Aquavit

A Akvavit é uma aguardente originária dos países escandinavos (Dinamarca, Noruega e Suécia), mas também produzida em quantidades razoáveis na Alemanha, Finlândia e Islândia.

Pequeno Historial

Remonta a mais de quatrocentos anos o conhecimento do fabrico da Akvavit. Na época Elizabeteana já os dinamarqueses eram conhecidos por grandes consumídores de Akvavit e em "Hamlet" faz-se referência a esse facto.

O rei Cristian IV, notado por suas proezas como bebedor, foi também o primeiro monarca a tributar a Akvavit com taxas. A partir dessa altura começou uma campanha de sensibilização junto dos cerca de 11.000 produtores clandestinos para que legalizassem as suas destilarias.

No entanto, só em 1843 o governo dinamarquês tomou firmes medidas para obrigar os produtores à legalização.

Hoje na Dinamarca existem cerca de 2.500 destilarias legalizadas. O centro da indústria produtora continua a ser Aalborg, uma cidade dinamarquesa onde se produz 90% da Akvavit dinamarquesa.

Características da Akvavit

Na Dinamarca produz-se uma Akvavit mais aromatizada onde são utilizados Alcaravia, Aniz e Cardamon.
Predomina o aroma da Alcaravia (planta medicinal).

A Akvavit é destilada numa primeira fase, obtendo-se um espírito neutro, bastante forte. Só na segunda destilação lhe são adicionados os aromas desejados.

As Akvavites mais conhecidas na Dinamarca são a Aalborg e a Aalborg Jubilaeums. A primeira apresenta-se incolor, a segunda com uma cor dourado-pálido e um aroma forte a endro e coentro. Esta Akvavit foi lançada em 1948 para comemorar o primeiro centenário da firma produtora.

Na Dinamarca existe um clube de apreciadores da Akvavit, Guild of Cristian IV, do qual faz parte o ex-presidente dos EUA, Ronald Reagan.

Na cerimónia inicial todos os membros devem cantar: "Down with juice and tea, snaps is the drink for me".
A Akvavit também é chamada de Snaps devido à designação alemã Schnapps.

A Islândia também produz alguma Akvavit, sendo pouco conhecida. Localmente é chamada de Akvavit e ainda Brennivin (Morte Negra). Esta ultima designação é utilizada nas zonas mais rurais.

Na Noruega produz-se uma das mais conhecidas Akvavit, designada por Linie Aquavit. É produzida na cidade de Trondheim, no norte da Noruega.
Esta Aquavit apresenta-se com cor dourado-escuro e a forma encontrada para o seu envelhecimento é bastante curiosa.

Os barris de madeira são carregados em navios com rumo à Austrália, passando forçosamente a linha do Equador (daí o nome Linie). A temperatura durante a viagem mais o agitar constante dos barris permitem um envelhecimento mais rápido, com características consideradas inigualáveis. No regresso à Noruega a Aquavit é engarrafada em garrafas de 70 cl ou 35 cl.
Estas são sempre pequenas e de formato esguio.
No contra-rótulo da garrafa é colocado o nome do navio onde foi efectuada a viagem. Estas viagens chegam a demorar cerca de cinco meses.

A Aquavit norueguesa é envelhecida, mas não aromatizada, pelo que as suas qualidades são totalmente adquiridas pelo método de envelhecimento.

Na Noruega a Aquavit é muito usada para acompanhar refeições de peixe cru ou salmão fumado. Bebe-se muito fria.

Como curiosidade, acrescentamos que nas zonas rurais da Noruega ainda é frequente o ritual de beber Aquavit. Consiste no seguinte: dois bebedores devem olhar-se mutuamente nos olhos enquanto vão bebendo a Aquavit, sem desviar os olhos um do outro.

A Aquavit líder no mercado norueguês é a Camel.

A Suécia é também um país produtor de Aquavit. A Akvavit sueca aparece regularmente nos tipos doce e seco, é aromatizada. Usam-se Alcaravia, Anis, Fennel e, por vezes, Orange Bitter. As marcas mais conhecidas de Akvavit sueca são Explorer e Renat. São ambas pouco aromáticas e muito fortes.

A Alemanha também aparece como um país produtor de Akvavit, embora na maioria dos casos a denominem apenas de Schnapps (designação usada apenas para aguardentes brancas). A Akvavit mais conhecida na Alemanha é a Bommerlunder, produzida em Flensburg, fronteira com a Dinamarca.

Esta Akvavit é proveniente de uma receita secreta "vendida" no século XVIII por Frederico, O Grande, rei da Dinamarca. Quando chegou à cidade de Flensburg, sem um tostão no bolso, ali obteve ajuda e deixou a receita secreta deste tipo de Akvavit como forma de pagamento.
Esta Akvavit é um pouco seca e suave.

Akvavit/Aquavit é uma aguardente proveniente de cereais sendo também usada a batata, na sua produção.

A Akvavit na primeira destilação é um espírito idêntico à vodka, só na segunda destilação adquire as suas qualidades próprias.

A sua graduação alcoólica é de 40º a 50º.

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Maestro Alex
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#51 Mensagem por Maestro Alex » 06 Mai 2006, 23:01

A história do whisky, suas lendas e leis

No século V, os Scots - que constituíam uma tribo irlandesa – de origem celta, emigraram da Irlanda para a Escócia pelas ilhas e pelo litoral do Oeste, na direção das terras altas, levando a língua gaélica para a região, bem como seu nome, depois adotado para todo o país. Acredita-se que os Scots tenham, mais tarde, trazido consigo a arte da destilação da cevada, presumivelmente desconhecida pelos Picts, os mais primitivos habitantes da Escócia e que ocupavam o Extremo Norte e o Nordeste das terras altas. Douglas Young, um poeta escocês, afirma que o whisky foi inventado pelos irlandeses para embrocação em mulas doentes. Quando trazido para a Escócia, seu uso foi desvirtuado da aplicação tópica em animais para
consumo interno humano. Evidentemente, o poeta era um abstêmio fanático, e sua história, uma divertida invenção. Não obstante, com base em lendas e também em registros
históricos, há muitas razões para acreditar que a arte de destilar cevada teve mesmo suas remotas raízes na Irlanda. Porém, sem o deboche do poeta, suas
origens são, na verdade, mais respeitosas e quase santas, pois esta arte teria
sido trazida por monges missionários cristãos, inicialmente para as terras altas, espalhando-se depois para as terras baixas e as ilhas da Escócia. Os dois mais importantes centros de destilação de hoje, Dufftown (em Speyside nas Highlands) e a ilha de Islay, foram também das comunidades monásticas que inicialmente se instalaram na Escócia para pregação do cristianismo. A primeira menção, oficialmente reconhecida, a um álcool
destilado da cevada maltada consta dos registros do Fisco Escocês, do ano de 1494,
que especifica o suprimento de "Eight Bolls of Malt" para que o frei John Cor produzisse "Aqua Vitae". É claro que tal tipo de destilação já era praticado na Escócia há muito mais de trezentos anos, no entanto, o registro oficial aponta o piedoso frei John Cor como um dos primeiros fiéis devotos do malte-whisky, "áqua da vida". A Origem da Palavra Whisky (Aqua Vitae) : Aqua Vitae é o correspondente em latim ao gaélico "Uisge Beatha"; e, dialeto celta "Usquebaugh" e depois passando pelos anglos-saxônicos como "Usky", chegou hoje a whisky. O whisky a partir daqueles seus primórdios na Escócia passou a ter fama de excelentes virtudes medicinais, um santo remédio para tratamento de muitas doenças como cólicas, hidropsia, gripes, erisipela, escarlatina e outros males, os mais variados. Em 1505, o Conselho do condado de Edimburgo procurou restringira fabricação, venda e uso do whisky, através de decreto que entre outras determinações sobre a bebida, estabelecia que "somente os cirurgiões e barbeiros estavam autorizados a receitá-la". A aguardente escocesa começou efetivamente a ficar sob controle governamental em 1597 quando foi limitada a produção de cevada, em razão
da aguda escassez de alimentos causadora da fome que assolou a Grã-Bretanha e outros países da Europa naqueles tempos. Meio século depois, em 1664, o Parlamento Escocês aprovou o "Act of Excise", o primeiro ato legislativo regulando o comércio de whisky, fixando impostos sobre a produção e comercialização das bebidas alcoólicas resultantes da destilação. Essa taxação à época considerada abusiva e intolerável pelo povo, iniciou uma longa e turbulenta história de contrabando de whisky, baseada numa extensa rede de produção ilícita da bebida. O governo, ao aperfeiçoar o sistema de fiscalização de impostos, foi impondo paralelamente uma variedade de taxas e restrições cada vez
mais rigorosas para com a produção e o comércio de bebidas, especialmente do popular destilado de cevada produzido na Escócia. Tal atitude foi criando uma reação violenta da população através de levantes e distúrbios contra a autoridade constituída. O governo procurava dar castigos exemplares aos subversivos, fabricantes, bebedores
e contrabandistas de whisky, que eram açoitados em praça pública, condenados às galeras, ou degredados para trabalhos forçados nas colônias de ultramar. No primeiro aniversário da união da Escócia com a Inglaterra, uma estatística oficial revelava que haviam sido destilados 50.800 galões de whisky naquele ano de 1708. Cinqüenta anos depois, este volume era
ridículo em face da quantidade de whisky distribuído ilegalmente. Para ilustrar
esta disparidade, vale o registro que, em 1777, em Edimburgo, haviam 408 alambiques destilando whisky, mas somente 8 delas contavam com o conhecimento oficial. Da mesma forma, na região de Speyside - maior produtora de whisky, e que distribuía por todo o país uma bebida de melhor gosto e qualidade, o vale do rio Spey nas Higjhlands, não registrava, à época, a existência de nenhum alambique. O grande volume dessa destilação ilegal, com o indiscutível apelo popular de uma transação ilícita através do contrabando, foi até estimulando e educando o gosto pelo destilado de cevada maltada, bem como criando apreciadores fiéis à bebida. Isto aconteceu em uma época em que a preferência da população estava enormemente voltada para o consumo do destilado de vinho (entre os quais o cognac) que nas Ilhas Britânicas foi conhecido como brandy. Este nome é uma corruptela da denominação alemã "gebranntwein", ou holandeza "brandewijn" ou seja, vinho queimado, também usado pelos franceses até o século XVII como "brandevin". Também na Inglaterra usava-se até mais ou menos o ano de 1650 a expressão "brandy wine" para degustar o destilado então preferido pela maioria. Todos os recursos de disfarce e ocultação eram usados pelos contrabandistas para o transporte da disputada bebida, inclusive recipientes estreitos que eram presos debaixo das amplas saias usadas pelas mulheres escocesas. Aliás, as damas mais distintas da Escócia deviam ser não só prendadas no cozinhar, mas também na sofisticada arte doméstica da destilação. Para que se avalie a intensidade dessa atividade ilícita na Escócia, somente na região de Elgin nas Highlands, em julho de 1824, foram detidas mais de 3.000 pessoas envolvidas com a fabricação e venda ilegal do whisky, segundo registros policiais de então. Mas foi nesse mesmo ano, 1824 que o Duque of Gordon, um dos maiores donos de terras da Escócia, sugeriu taxas menos pesadas para a fabricação de whisky e a mais ampla legalização dos pequenos produtores. E foi um arrendatário seu que, aproveitando o novo Whisky Act então editado, veio a legalizar sua atividade. O nome desse arrendatário era George
Smith, um arquiteto que fazia da destilação e do contrabando um próspero negócio
e tornou o seu "The Glenlivet" até hoje, um dos mais conhecidos single malts whiskies da região do rio Spey. Do século XIX para a frente, o Scotch whisky tornou-se mais e
mais popular fora da Escócia e isto pode ter começado com a construção do
castelo de Balmoral para abrigar a família real na Escócia no início de 1850. A partir daí, a rainha Vitória passou a popularizar todas as boas coisas feitas na Escócia, especialmente o seu néctar oficial. A inteligente rainha que não recusava generosos, porém sempre discretos, goles do bom single malt, concedeu certificados reais para os whiskies Dewar's e Lochnagar.
Esta e outras atitudes da rainha deram crescente prestígio ao whisky,
conferindo nobreza real à bebida. Em decorrência desses "Royal Warrants" surgiu a expressão BY APPOINTMENT TO HRMQ VICTORIA. Mas o grande sucesso mundial do Scotch pode ser atribuído mais fortemente a dois importantes eventos: o primeiro foi a invenção do
"patent still" ou destilador de coluna, em 1827 pelo escocês Robert Stein, mais tarde aperfeiçoado pelo irlandês Aeneas Coffey. O segundo grande motivo da expansão do Scotch foi o aparecimento de um parasita denominado "Phylloxera vastatrix " que devastou os vinhedos da Europa, especialmente da França , na segunda metade do século XIX. Como consequência, quebraram as indústrias de vinho e do brandy. Sendo o brandy a bebida preferida da Inglaterra, a sua falta deu oportunidade para o Scotch, que a partir daí ocupou seu devido lugar e criando também fama por todo mundo, especialmente junto aos grandes mercados dos Estados Unidos e Japão. Os grandes empreendedores escoceses do século 19 (como Dewar, Walker, Mackie e outros) aproveitaram-se da crise e, valendo-se do produto industrial muito mais barato saído dos Coffey Stills a partir de outros grãos alem da
cevada maltada (principalemtnte milho e, em menor escala, o trigo) introduziram
uma bebida mais ao gosto dos mercados mundiais, o BLENDED WHISKY, onde os tradicionais Malt Whiskies das Highlands apareciam em pequenas proporções. À medida que o tempo passou, as misturas eram normalemente realizadas por taberneiros nem sempre escrupulosos. Havia demanda para Malts, e para Blendeds. Mas o que se servia era na maioria das vezes era whiskies adulterados com a adição de destilados jovens em grande proporção. Na
virada do Século XX a prática foi se tornando endêmica até que em 1905 o Conselho de Islington, ao norte de Londres, começou a fazer intimações a quem enganava o público, servindo bebida muito inferior ao que o freguês estava esperando. Aí começou A Guerra do "O QUE É WHISKY?". Houve debates tão acalorados que em 1907 se estabeleceu uma Comissão Real que passou a ouvir autoridades no campo da saúde, engenharia, química, e destilação do whisky (de malte e de cereais). Depois de muitas idas e vindas os destiladores de Single Malts aceitaram que o whisky de cereais também poderia ser chamado
de whisky, contanto que não ultrapassasse 50% da mistura final. Um produtor chegou a dizer: "Se não fosse pelo Malte das Highlands o Scotch não existiria e se não tivesse sido suavizado pelo Grain das Lowlands, não teria gozado de popularidade mundial..." Foi então promulgada a Lei do Whisky. Todos ficaram felizes pois os produtores de Malt Whisky chegaram à
conclusão que precisavam dos Blended Whiskies para sobreviverem. O consumo direto de Single Malts não era suficiente para fazê-los alcançar o "ponto de
equilíbrio" financeiro. Mesmo com a grande expansão havida no início do século XX, nos períodos anterior e imediatamente posterior à primeira grande guerra a indústria de whisky teve que submeter-se a novas restrições e aumento de impostos. O Ministro inglês Austen Chamberlain aumentou as taxas sobre a bebida, porém proibiu o aumento do seu preço, que ficou "congelado", criando sérias dificuldades aos fabricantes. (Diz John McFall em coluna no jornal da Internet ePolitics.com: In the budget of 1920, the chancellor, Austen Chamberlain, raised the duty on spirits by 40%. When challenged over the huge leap and the lack of any tax on wine, he responded that he would not tax the latter because "no-one drinks wine". Now, 82 years later, drinking patterns have changed radically but there has been no corresponding revolution in the UK duty structure.) Da mesma forma, a lei seca nos Estados Unidos, durante quase toda a década dos anos vinte, a que se seguiu a Grande Depressão em 1929 com o colapso de Wall Street, foram motivos de abalo na indústria, acarretando a falência de grande número de empresas destiladoras. O final da lei seca em 1933 e o consequente acréscimo na demanda recolocou os destiladores escoceses no caminho da prosperidade. A Segunda Grande Guerra novamente afetou a indústria britânica, quando CHURCHILL PROIBIU A EXPORTAÇÃO DE CEVADA, bem como seu consumo como alimento. E a produção de whisky só veio a se normalizar por volta de 1949. Daí foi crescendo até o ano de 1979, a partir do qual se verificou um sensível decréscimo na produção e na demanda do produto, levando ao fechamento muitas destilarias. Do início da década de 90 para os dias de hoje a indústria do Scotch voltou lentamente a crescer, irradiando uma esperançosa vitalidade. Os últimos anos viram o ressurgimento dos Single Malts engarrafados para consumo final.

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#52 Mensagem por xana-town » 06 Mai 2006, 23:47

Falando de whisky, visitei a casa de meu pai hoje e de uma olhada no seu bar. Descobri isso: um whisky Schenley OFC (Original Fine Canadian) 1965 (Six years old) com o selo original.

http://www.churchillcellars.com/Schenle ... isky.shtml

Lembro que ele recebeu isso em 1965 por o nascimento da minha pequena irmã e ele nunca abri a garaffa. Alguém pode me dizer se isso é ainda bebível? :wink:

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#53 Mensagem por Maestro Alex » 07 Mai 2006, 16:56

Zé Cifrão escreveu:Só abrindo p/ descobrir....
É isso colega Canadense... abre e conta... :lol: :wink:

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#54 Mensagem por Maestro Alex » 08 Mai 2006, 11:25

Mais um pouco sobre Whisky...

HISTÓRIA DO WHISKY

Dos mosteiros para todo o mundo, quando os monges praticavam a alquimia e destilaria na Idade Média, não imaginavam que suas fórmulas secretas de blendeds iriam se tornar o destilado mais apreciado e conhecido da nossa atualidade. O whisky surgiu há 509 anos no dia 8 de agosto de 1494, pelas mãos de um monge conhecido como Frei John e a partir de uma essência chamada de 'eight bolls of malt'. Os monges eram bem rígidos em seus registros. Ainda bem, porque hoje nós conseguimos saber que o whisky foi criado para servir de medicamento no tratamento de enfermidades, assim como os licores. No registro consta o nome do elixir para a vida eterna. Mas povos bem antigos como os celtas também praticavam técnicas de destilaria.

Os irlandeses também destilavam suas bebidas e até mesmo reivindicam a sua criação. Talvez não estejam tão errados assim porque a teoria mais aceita é que a destilaria teria surgido na Irlanda no século V e depois tenha sido levada para terras altas pelos monges e missionários escoceses, até a terra dos Highlands, ou seja, a Escócia que, sem dúvida nenhuma, se tornou a casa do whisky. A terra da Escócia é muito propícia para o cultivo da matéria-prima do whisky, a cevada, que se adapta bem ao solo esponjoso e às águas puríssimas e cristalinas para produzir o perfumado maltês tão importante para a preparação da preciosa bebida.


A alma do whisky

Sem dúvida nenhuma é o envelhecimento a parte mais importante da bebida. A preparação do descanso do whisky é feita com muito cuidado e critério na escolha do barril de carvalho que vai abrigar a bebida. Os escoceses utilizam barris de carvalho americano novos e outros já usados pelos espanhóis na produção do xerez, para ajudarem a formar a cor e os aromas do famoso scotch whisky, na sua indentidade escocesa.

O scotch só alcança a sua transparência e a cor dourada bem como seu rico aroma tão característico depois da maturação nos barris de carvalho. Os barrís com o malte whisky ficam em um lugar específico chamado de 'warehouse', dentro ou ao lado da destilaria. São depósitos de descanso onde silenciosamente repousam para amadurecer os maltes o tempo que for, para depois receberem suas classificações de 8, 10, ou 15 anos, de acordo com a lei. O whisky puro malte é classificado como primeira linha (envelhecidos) e tem um único whisky. Aos de segunda linha se dá o nome de standard .


Os tipos de whisky (ou uísques)

Puro malte: deve ser envelhecido pelo menos oito anos e é produzido apenas com cevada maltada. É destilado duas vezes por um processo não contínuo, sendo um uísque forte e encorpado.
Vatted: é o uísque feito com vários maltes, todos misturados, e todos de cevada. Não é vendido no Brasil.
Grain Whisky: este é destilado uma vez só em processo contínuo que, na verdade, é mais econômico e torna-o mais leve. Deve ser consumido após 4 anos. Elaborado à base de cereais de milho e também de centeio, cevada e trigo.
E, sem dúvida, o mais famoso: O Blended. Ele é a mistura de 40 a 50 tipos diferentes de grãos e maltes, 30% a 35% de puro malte e 70% de grain uísque. O blended varia conforme o envelhecimento de seus maltes e geralmente traz em seu rótulo referências da sua idade. São envelhecidos de 12 a 25 anos em seus companheiros de descanso ou barrís de carvalho.


Beber o uísque

O Whisky pode ser bebido com água, gelo e soda lembrando que é importante que a água seja mineral e o gelo também feito de água mineral, com a ausência de cloros ou outras substâncias para não alterar o seu sabor. Agora se o apreciador quiser realçar os aromas e o buquê é só acrescentar um pouco de água sem gás e mineral. Então, um delicioso brinde com bom uísque!

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#55 Mensagem por Maestro Alex » 08 Mai 2006, 16:20

Curiosidades do Mundo do Whisky
Mulheres de Spirit!
“ Para quem ainda acha que o whisky é uma bebida maioritariamente apreciada pelo sexo masculino, fique desde já a saber que alguns dos melhores blenders são mulheres e que cada vez mais o número de consumidoras desta bebida tende a aumentar...”

Água da (Minha) Vida
Sem querer parecer ridícula ou dramática, eu diria que não me é possível viver sem um bom whisky de malte. Para mim, o whisky é mesmo a água da minha vida!

Malte Inspirador
Procurar inspiração de forma a servir a arte é de facto interessante. Secalhar, já algumas vezes questionou onde irão os artistas buscar a sua musa para os inspirar e ajudar a relatar o que pode não estar à vista de qualquer um... Afinal que musa será essa que tem contribuído para aumentar o espólio artístico um pouco por todo o mundo em diferentes gerações?

Para além da estratégia
Já alguma vez ouviu falar em xadrez de shots? De facto, ele existe e é uma modalidade em que copos de diferentes feitios assumem-se como peças, tal como a rainha ou o cavalo na conhecida versão tradicional deste jogo.

Regionalismos do Malte
De facto, poder escolher é uma das muitas vantagens do nosso tempo, seja de que natureza for essa mesma escolha. Porém, escolher sem uma orientação prévia pode revelar-se contra producente.


A Arte de Beber Whisky
Será que podemos apelidar de arte o modo como degustamos o nosso whisky de malte?

Uma Mistura de Passado, Presente e Futuro
Efectivamente, ninguém gosta de admitir que os seus tempos áureos já foram ultrapassados e que actualmente as coisas se fazem de uma forma mais eficaz...

7 Magníficos encontram 5 Famosos!
Um especialista em gastronomia, um em café, outro em especiarias, e ainda um em chocolate, dois em queijo e, para animar ainda mais este painel, um em perfumes foram os convidados de honra! E, claro, o whisky!

Como conservar as suas garrafas de Single Malte?
O Single Malt conserva-se à temperatura de 18/20ºC e ao abrigo da luminosidade. Não precisa de guardá-lo numa cave, nem nunca no frigorífico.

Quando degustar o seu Single Malte?
De acordo com o seu humor! Os single maltes são sempre agradáveis em qualquer altura e não são obrigatoriamente aperitivos ou digestivos.


UM DIA NUMA DESTILARIA... POR COLUM EGAN,
Head Distiller da Old Bushmills Distillery
“Quem me dera ter um dia igual, mas no meu trabalho não há rotina”, afirma Colum Egan, Head Distiller na Old Bushmills em County Antrim – reconhecido como tal em 1608, fazendo com que fosse a destilaria de whisky do mundo mais antiga autorizada.



A CORTIÇA
Nos últimos anos, temos assistido a um imenso debate sobre a utilização da cortiça nas garrafas de vinho e espirituosos. Este grande debate tem enchido páginas de jornais por todo o mundo, nomeadamente no Reino Unido, em que a cortiça é acusada de estragar milhões de garrafas…

2, OU 3? EIS A QUESTÃO!
Destilar três vezes, longe de ser uma técnica largamente utilizada, é uma tradição ainda viva em algumas destilarias. Dizem os entendidos e defensores deste método que só assim se aprecia um whisky (ou deveremos dizer whiskey), com todo o seu potencial aromático, e, acima de tudo, muito, muito, suave…

WHISKY E QUEIJO
Estamos habituados a pensar que, para acompanhar queijo, não há melhor que vinho!
Mas, para nos livrar deste preconceito, os já conhecidos provadores da Whisky Magazine resolveram surpreender-nos.

A MALTAGEM: COMPLEXIDADE E MAGIA
As práticas de maltagem tradicionais, nas eiras, feitas à mão segundo práticas antigas, estão longe de ser amplamente utilizadas. O desenvolvimento tecnológico nesta área permitiu às destilarias produzir mais e a custos mais reduzidos.

A CEVADA
Fala-se de maltagem, fermentação, destilação e maturação... e a cevada? Qual a importância atribuída ao que serve de ponto de partida para a produção de whisky?

AS REGIÕES DO MALTE
A questão das regiões do malte está longe de ser pacífica. A sua divisão por regiões geográficas pode não ser suficiente para identificar o estilo de um whisky. Para além de todos os fundamentalismos, David Wishart propõe uma divisão de maltes, não por região, mas por estilo, aroma e sabor...

O WHISKY E OS COPOS
A prova de um whisky é sempre um momento subjectivo. Mas, quando se prova um whisky, a importância de um copo adequado é indiscutível. Ao analisarmos o mesmo whisky em diferentes copos, podemos obter resultados bem distintos !

AS MULHERES E O WHISKY
Você provavelmente considera impensável aceitar uma mulher como uma apreciadora de whisky. Como se comportará? Como pode ser caracterizada? Mas o facto é que se você não consegue aceitar, então está a ser simplesmente muito rígido...

UMA RECEITA DE PERÚ COM WHISKY
Envolver o peru no bacon, e tempera-lo com sal e pimenta. Massajá-lo com azeite. Pré aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos. Servir-se de uma dose (bem aviada) de Whisky enquanto espera...



GLENFIDDICH 1937
Este é o mais velho e o mais caro dos whiskies existentes! Somente 61 garrafas foram obtidas a partir do casco e engarrafadas com numeração individual.

O WHISKY E O FÍGADO
As propriedades saudáveis do álcool, quando tomado em moderação, são conhecidas muito antes do tempo de Hipócrates. Embora as virtudes do vinho e da cerveja fossem habitualmente cantadas nas odes antigas, a destilação do álcool para fazer "Spirits" foi descoberta muitas centenas de anos depois e a prova disso é que os antigos Egípcios não eram adversos a uma gota deste "forte assunto"...

A ORIGEM DO TERMO COCKTAIL
A historia do Cocktail varia. Uma versão diz que cocktail era um codigo usado no tempo da Lei Seca nos Estados Unidos, outra versão diz que naquela altura estas bebidas eram guarnecidas com penas de PeaCock...

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#56 Mensagem por Maestro Alex » 08 Mai 2006, 16:41

Drinks Afrodisíacos

Brain Wash

Tipo de Bebida : Shot afrodisiaco

Ingredientes :
3cl macieira
2cl beirão
1cl galiano
1cl absinto
Método de Preparação :
Deitar n1 copo Balão com sequência anterior e pegar fogo antes de consumir.


Tipo de Bebida : Afrodisíaca

Ingredientes :
2 doses de vodka
4 doses de leite condensado
gelo a gosto
4 morangos em calda
Método de Preparação :
Coloca tudo no liquidificador, deixa bater bem, emseguida coloca em uma taça comprida.


shot do me

Tipo de Bebida : afrodisiaca

Ingredientes :
vodka
baileys
tia maria
Método de Preparação :
misturar os ingredientes e verter em copo de shot

the big john



Ingredientes :
malibu;safari;gold-striek.gelo e lima
Método de Preparação :
2clde malibu,2cl safari, 2cl gold-striek
por fim juntasse gelo e agita-se num shaker podo nu copo com um bocado de lima

La Cubanita

Tipo de Bebida : morte subita

Ingredientes :
1 dose de Tequila
1 dose de Whisky
2 doses de licor de Menta
1 dose de Absinto
4 doses de iorgute de morango
Método de Preparação :
misture tudo e bata no liquidificador - sirva com gelo

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#57 Mensagem por Maestro Alex » 08 Mai 2006, 19:24

O Whisky é como um remédio
Para aqueles que não conseguem dormir não há melhor forma de esquecer as preocupações de um dia de trabalho do que um copo de whisky à noite, especialmente para os mais idosos que, por vezes, reagem mal aos sedativos. Assim, não só tem um efeito soporífero como também é um excelente tranquilizante permitindo que as preocupações profissionais e familiares sejam esquecidas antes de ir dormir. Adapta-se bem ao conceito "Higiene do sono" considerado, nos melhores círculos médicos, como um regime tranquilizante que pode ser seguido para assegurar uma boa noite de sono. Também utilizado como anestésico, o whisky foi, durante muitos anos, usado pelos médicos cirurgiões durante as operações para manter os pacientes quietos enquanto estas decorriam. Derramado em feridas agia, também, como um desinfectante.

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#58 Mensagem por Maestro Alex » 08 Mai 2006, 21:04

Frases famosas - vinho

Carlos Arruda
"O vinho é o melhor lugar para se encontrar com os amigos"

Napoleão Bonaparte, falando sobre o champanhe:
" Nas vitórias é merecido, nas derrotas é necessário"

Miguel Cervantes
"O vinho que se bebe com medida jamais foi causa de dano algum."

Cícero
"Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram."

Dom Helder Câmara
"Agora que a velhice começa preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo, e sobretudo, escapar do perigo terrível de envelhecendo virar vinagre."

Henri Elwing
"é preciso saber que o vinho tem uma infância, quando é criminoso bebê-lo, uma idade madura mais ou menos longa, onde é bom ser bebido, e uma velhice, mais ou menos feliz, onde é imperativo que se o beba antes que ele morra."

Eurípides
"Onde o vinho falta não há lugar para o amor."

Fleming
"A penicilina cura os homens, mas é o vinho que os torna felizes."

Farnoux-Reynaud
"Dado que o homem é o único animal que bebe sem sede, convém que o faça com discernimento."

Benjamin Franklin
"O vinho é a prova constante de que Deus nos ama e nos deseja ver felizes"
Galileu Galilei "O vinho é composto por humor líquido e luz."

Vitor Hugo
"Deus apenas criou a água, o homem fez o vinho"

Montesquieu
"Dai-lhes bons vinhos e eles vos darão boas leis."

Fernando Pessoa
"Boa é a vida, mas melhor é o vinho"

Platão
"Moderadamente bebido, o vinho é medicamento que rejuvenesce os velhos, cura os enfermos e enriquece os pobres."

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#59 Mensagem por Tricampeão » 09 Mai 2006, 08:27

Sobre o vinho, Omar Khayyan escreveu um livro inteiro, as Rubáyat. Um trecho (perdão, ó puristas, por não estar em persa):

Ode XIII
Não vamos falar agora, dá-me vinho. Nesta noite
a tua boca é a mais linda rosa, e me basta.
Dá-me vinho, e que seja vermelho como os teus lábios;
o meu remorso será leve como os teus cabelos.

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#60 Mensagem por Maestro Alex » 09 Mai 2006, 10:41

para o frio destas noites...

Canja de galinha

Ingredientes

- 1 galinha pequena inteira ou pedaços de galinha
- 1 cebola picada
- 2 dentes de alho picados
- 1 cenoura inteira, apenas raspada e cortadas as pontas
- 1 xícara de chá de arroz
- 2 litros e meio de água
- 1 galho de salsão ou 1 raminho de segurelha
- sal a gosto
- salsa picada
- 2 colheres de sopa de óleo

Modo de preparo

1 - Tempere a galinha com o alho picado, sal, salsa picada e deixe no tempero por umas duas horas.
2 - Coloque o óleo numa panela (na panela de pressão, é mais rápido) e refogue, até que a galinha fique dourado. Junte a cebola e refogue mais, até que a cebola esteja transparente. Junte a água, a cenoura inteira, o salsão e deixe cozinhar até que a carne esteja bem macia. Nesta hora, a carne macia, o caldo pronto, você pode optar por servir a sopa com os pedaços de ave inteiros ou só a carne desfiada. Se for servir a carne desfiada, é hora de retirar todos os pedaços e retirar a carne do osso, devolvendo-a ao caldo.
3 - Junte ao caldo o arroz lavado. Retire a cenoura e amasse-a com um garfo para dar cor à sopa. Cozinhe o arroz até que esteja bem macio. Junte a salsa picada e desligue o fogo. Na hora de servir, salpique queijo parmesão ralado.

Dicas: 1 - A canja também pode ser feita de frango. Lógico, não terá o mesmo sabor, mas ainda é gostosa. Faça da mesma forma, substituindo a galinha por frango. Não a deixe refogar muito, pois o frango é mole demais. O cozimento da carne é rápido, então, coloque o arroz para cozinhar logo que colocar a água, assim que esta ferver.
2 - Nos supermercados, encontram-se à venda galinhas pequenas, com cerca de um quilo que são ótimas, com o tamanho ideal para a canja para 4 pessoas.
3 - Se gostar, coloque um tomate sem sementes no caldo.
4 - Este caldo é o mesmo que se usa para fazer massas "ao brodo". Prepare-o normalmente e, no lugar de arroz, coloque capeleti - mais ou menos, meio quilo para essa quantidade de caldo.

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