O Olavo Bilac tinha fama de ser necrófilo. Parece que tudo começou na faculdade de medicina onde acabou sendo expulso. O que levantou ainda mais suspeitas. Tem um acontecimento que me foi passado por um jornalista das antigas, que trabalhou escrevendo horóscopos na redação de um jornal no Rio de Janeiro, que evidencia a situação. Um dia em um encontro de intelectuais ele não compareceu e o escritor imortal, poeta e sátiro Emílio de Menezes, que não ia muito com a cara dele, perguntou onde ele estava. Alguém falou que ele tinha ido em um enterro lá no Cemitério do Caju, famoso no Rio de Janeiro. Foi o que precisava para o Emílio fazer troça:
- Bilac no cemitério?
- Bilac lá no Caju?
- Bilac lá não perdoa...
- Defuntos, tapai o cu!
A fama de necrófilo é uma coisa medonha... até depois de morto gruda e fode com o cara!
Bom, eu também sou das antigas, embora bem conservado... mas gosto mesmo é de muié nova... e bem viva!