Treinamento - Técnicas - BDSM-SSC - BONDAGE - SHIBARI

Discussão sobre BDSM-SSC : atitudes, conhecimento e entendimento da chamada "forma de vida alternativa". Experiências, motivações, inquietudes e demais coisas relacionadas...

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Resumo dos Test Drives

FILTRAR: Neutros: 0 Positivos: 0 Negativos: 0 Pisada na Bola: 0 Lista por Data Lista por Faixa de Preço
Faixa de Preço:R$ 0
Anal:Sim 0Não 1
Oral Sem:Sim 0Não 1
Beija:Sim 0Não 1
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
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Maestro Alex
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#16 Mensagem por Maestro Alex » 15 Jul 2007, 13:12

Meus queridos

Desculpem. Respeito todas as opiniões divergentes, mas parece que voces estão dando muita "asa" para escravas (os) , a começar quando os rotulam "submissos" apenas .
Dono (a) manda, escravo (a) obedece, e pronto! Quem não estiver sdatisfeito, procure outro....
A meu ver se alguém, na fase de negociação, coloca que sentir dor é "limite", então será uma relação apenas "baunilha apimentada" . Sem dor, como punir eficazmente ? Sem punir eficazmente , como adestrar ?
Tudo bem que se convencione limites, como escatologia, hemorragia, sufocação, agulhas,facas, coisa que envolvam um perigo maior ou causem repugnância . Mas amplia-los a ponto de excluir a dor?! Então, melhor procurar namorado no "par perfeito" !!!!

Saudações SM

Mestre ULYSSES

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#17 Mensagem por Maestro Alex » 04 Set 2007, 10:59

MANIFESTO BONDAGISTA

Existem pessoas que têm prazer em amarrar e/ou ser amarradas dentro de um contexto erótico ou lúdico, atividade conhecida como Bondage.

Essa atividade não pode ser considerada patológica se não "causar sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo" (Critério B, Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais - DSM-IV, 1995, p 495).

Essas pessoas não são criminosas em potencial, pois Bondage não constitui abuso uma vez que a prática seja consentida.

Essas pessoas não precisam seguir regras ou práticas de outros universos fetichistas, se não se identificarem e/ou não se sentirem atraídas pelas mesmas.

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#18 Mensagem por Maestro Alex » 04 Set 2007, 11:00

Adaptação do texto d'O Amo , da seção de segurança do Desejo Secreto


Esteja atento e concentre-se naquilo que esteja fazendo.
Constantemente confira a tensão das cordas. Tenha certeza que você pode inserir seus dedos confortavelmente entre as cordas e o corpo do parceiro. Fale com ele durante a cena, principalmente quando ele tentar mover-se ou alterar a posição em que foi imobilizado.

Só utilize nós os quais você já tenha praticado.
No bondage com cordas a idéia é usar nós seguros, que não correm e não apertarão as laçadas quando tracionados, impedindo a circulação, e firmes o suficiente para que não se desatem durante a cena, provocando quedas.
Não use as cordas ou qualquer outro objeto como tiras ou correntes para forçar uma posição. Não force o parceiro em uma posição que ele não consiga atingir e se manter por algum tempo.

Use cordas limpas.
Durante a cena, dependendo do desenrolar, as cordas poderão ser molhadas, untadas pelo uso de óleo de massagem, fluidos corpóreos, etc. Lave suas cordas depois de cada sessão. Se você tiver dúvidas sobre a condição de limpeza de um trecho de corda mesmo após a lavagem, substitua o comprimento inteiro. Se você tem mais de um parceiro, tenha um jogo de cordas diferentes para cada um deles. Isto se aplica também a todos os "sex-toys" e acessórios.

Só faça o que você sabe.
Planeje suas sessões de bondage; pratique idéias novas e nós em você mesmo ou em um travesseiro.

Evite colocar cordas pela frente ou ao redor do pescoço.
Apenas porque é perigoso! Não caia na tentação de simular um enforcamento erótico, como em alguns vídeos; lembre-se que aquilo tudo é encenação.

Não faça nós diretamente em cima da espinha.
Até mesmo em uma corda macia, quando é feito um nó o resultado é um "botão" duro. Isto pode causar dano se a pessoa estiver deitada de costas ou mesmo cair.

Marcas de corda e queimaduras.
Cordas deixam uma marca muito característica na pele. Algumas cordas marcam mais que outras, assim com há pessoas que têm a pele mais sensível que outras. Se for o caso, é melhor cobrir ou acolchoar as áreas que você deseja proteger.

Mantenha o local da cena organizado.
Além do aspecto estético, também é muito prático se você tiver que cortar a corda e livrar alguém com pressa, não perdendo tempo em cortar um conjunto de cordas emaranhado.


Tesouras e facas.
Nenhuma sessão de bondage que usa cordas deveria começar sem elas. Use de preferência tesouras sem ponta e tenha cuidado ao manusear facas ou canivetes.

Safewords (senhas de segurança)
São palavras ou ações que indicam que a cena deve parar. Dê preferência a palavras ou gestos os mais simples possíveis, e que não se confundam com os gestos e palavras normais de uma cena (por exemplo: "não" e "pare" podem ser parte da encenação da fantasia). Tenha certeza de que o parceiro terá como dizer a palavra ou usar os gestos combinados a qualquer momento, no caso de estar amordaçado.

Nunca deixe a pessoa amarrada sozinha.
No máximo, fique em um quarto ao lado e preste atenção a ruídos de respiração afetada. A pessoa amordaçada pode engasgar com a própria saliva; nunca deixe a cabeça mais baixa que o corpo.

Suspensões, um item mais complexo.
Só pratique suspensões se já tiver aprendido tudo sobre essa prática e se já a tiver executado com a supervisão de alguém que já saiba fazê-la. Extremo cuidado deve ser observado se a suspensão for feita com a cabeça para baixo, por motivos óbvios. A capacidade que as cordas devem ter para suportar esforços de tração deve ser, no mínimo, de 5 vezes o peso da pessoa. Assim, para uma pessoa de 60 kg a capacidade da corda deve ser de 300 kg.
Nunca suspenda usando algemas, pois podem provocar lesões sérias nos pulsos.

Comece praticando com cordas de diâmetro maior.
Boas opções são as de 6, 8 ou 10 mm. Cordas muito finas podem machucar e deixam sinais que demoram a sair. Os materiais podem ser: algodão para marcas que saem logo; juta, que é usada em Shibari e deixa desenhos na pele; ou polipropileno. Nunca as de nylon do tipo "cordinha de varal", que são muito abrasivas.

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Maestro Alex
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#19 Mensagem por Maestro Alex » 03 Nov 2007, 22:43

DOMINAÇÃO
A arte do poder
CKJ

"Dos infinitos desejos do homem,
os principais são os desejos de poder
e de glória."
Bertrand Russell


Em sua definição sobre poder, J.K.Galbraith, diz : "O poder - a habilidade de um indivíduo ou de um grupo conseguir a submissão de outros a seu propósito."
O exercício da Dominação requer, antes de mais nada, competência. Esta competência manifesta-se na forma pela qual o Dominador submete sua escrava a seus propósitos.
Tal habilidade é necessária, posto que uma relação D/s requer percepção e sensibilidade, sem as quais pode se incorrer em graves distúrbios psicológicos, que afetarão a ambos : Dominador e submissa.
E, entre ambos, deve existir total confiança. A submissa manifesta sua entrega de forma plena somente quando existe total confiança na relação.
E confiança é algo que se adquire, que se conquista.
Percebendo a essência de sua submissa (isso só será possível através de muita sensibilidade), compete (daí a necessidade de muita vivência e prática de vida) ao Dominador conduzir a relação, potencializando toda oportunidade de prazer.
Ao conduzir o processo, o Dominador elimina todas as barreiras existentes. De forma hábil, sutil. Ele invade. Estende este momento, posto que, o prazer provocado pela tomada de posse é indescritível. Momento elaborado. Pleno em detalhes. A submissa, muitas vezes sem dar-se conta, se posta, reverencia e se entrega. Nem sempre admite que esta sendo tomada.
A responsabilidade. a partir desse momento. é imensa. O Dominador, com as mãos nas entranhas de sua submissa, serve-se do prazer na forma que mais lhe convém. Poucos têm a ousadia de tornar o jogo ainda mais fascinante. Instruindo sua submissa, o Dominador permitirá que momentos ainda mais intensos sejam vividos. Cada vez mais a submissa lança-se em um pulo no escuro, sabedora que braços fortes a amparam. Mais uma vez a competência se faz presente.
Cada qual estabelece a melhor relação para si. Mas é inegável que a relação não permite manifestações de dúvidas, fraquezas e, acima de tudo, incompetência.
Prazer é algo singular.
Saber potencializá-lo é uma arte.

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#20 Mensagem por Cara_do_Fliperama » 10 Dez 2007, 22:30

Estava lendo o topico - o qual achei bem interessante - e gostaria de deixar uma sugestao.
Um " Guia Pratico do iniciante " .

Li os topicos, onde tinham informacoes sobre a filosofia BDSM, alguns links (alias, tem um que nao funciona mais, o das 10160 fotos -algo assim) , conselhos uteis e outros textos informativos.
Mas, ainda achei que faltam dicas mais praticas para quem gostaria de iniciar e por a mao na massa, ou na escrava... rs
Vou deixar os itens (alias, tbm duvidas minhas) desse guia, que poderia ser incluido num dos topicos ja existentes...
Valeu!

Sugestao de alguns itens do "Guia Pratico"

- introducao (filosofia do BDSM, dicas uteis, relatos - o que ja existe nos topicos postados)

- como iniciar : tendo uma base do que 'e, qual a etapa seguinte? adquirir livros, pesquisar na net (visitar os links colocados)? quais os sites nacionais que discutem o tema ou q tenham chats/foruns a respeito? usar o google ??

- o que adquirir ??? enfatizando... um iniciante, que corda adquirir? (especificametne p/ o bdsm) , comprimento ? , faixa de preco, lojas ???

- onde iniciar??? apos ter uma nocao teorica, adquirir o material basico e treinar as tecnicas de nos basicos/etc , o que fazer para iniciar? ir nos clubes de SM p/ observar, se inscrever, assistir a demonstracoes e treinar mais um pouco em algum curso ??
alias, nesses lugares eh possivel arranjar uma cobaia de escrava ?? ou com relacao a isso, soh participando de foruns/interagindo com outras pessoas ate encontrar alguem que se interesse em ser escrava/dominada >???

- como evoluir?? apos encontrar uma submissa, dar uns primeiros nos /amarracoes , quais os passos seguintes? possiblidades ? mesclar com outros fetiches ?? outros curso, existem niveis de mestre?? congressos ?? cordas especiais ??

- imprevistos: e agora ??? mesmo apesar dos cuidados , etc, podem ocorrer imprevistos. Quais os mais comuns e o que fazer??? exemplo, se a sub desmaiar, se ficarem machucados/feridas decorrentes de uma amarracao mais vigorosa, como tratar. Se aparecer alguma infeccao (quais as mais comuns) de cordas nao devidamente lavadas (como comentei, imprevistos que podem acontecer!) ou tratadas ou inapropriadas p/ a tecnica. Se levar p/ algum hospital, olharem as marcas pode dar algum problema?? tipo legal no sentido de ser suspeito de sequestro (como foi abordado num topico, aspectos legais).

- previsao de custos: materiais em geral, valor de cursos (uma media), escrava tem de bancar (tal qual uma gp) ?? ou por sessao ??

Admito que nao pesquisei no google a respeito, como havia este topico me acomodei ... rs Mas vou usar o google ainda. Acho q esses mesmos topicos poderiam ser usadas/adaptadas p/ outras tecnicas SM, devido as particularidades de cada uma.
Nao sei se ficou meio repetitivo, mas , fui escrevendo conforme me apareceram as ideias... p/ nao esquecer depois.

FIM

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#21 Mensagem por Peter_North » 22 Dez 2007, 14:09

Maestro Alex escreveu:http://japanrope.com/home.html

Bondage
Belo site, estou lendo com atenção. Maestro, esse aqui é o que foi feito com a Aninha na festa do Dominna?

http://japanrope.com/tutorial7/tutorial7-t.html

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Maestro Alex
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#22 Mensagem por Maestro Alex » 22 Dez 2007, 16:44

Peter_North escreveu:
Maestro Alex escreveu:http://japanrope.com/home.html

Bondage
Belo site, estou lendo com atenção. Maestro, esse aqui é o que foi feito com a Aninha na festa do Dominna?

http://japanrope.com/tutorial7/tutorial7-t.html
esse mesmo treine com a corda que ganhou do Tio :wink:

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Peter_North
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#23 Mensagem por Peter_North » 22 Dez 2007, 17:50

É com esse objetivo que estou lendo esses sites... :badgrin:

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#24 Mensagem por Maestro Alex » 09 Jan 2008, 22:40

ART DOMINUS

Machista X Dominador


Existe essa diferença?
Sim, no meu entender existe uma grande diferença entre um homem machista e um Dominador.

Machista é aquele que não tem sentimentos em seu relacionamento, a não ser o de que mulher tem de estar a sua disposição, senão é briga, ciumes descontrolados.
Acha que tem de gritar, que sua masculinidade esta no grito, na porrada. Acredita que a mulher tem de estar aos seus pés por medo, não medo de perdê-lo, que seria uma benção, mas medo de não ser agredida, não ser machucada e acabar indo parar no hospital.

Já um Dominador, quer a entrega da submissa justamente pela felicidade de estar com seu Dono. Não quer ter a necessidade de mandar, bastar um olhar, um gesto e a submissa saber o que deseja.

O Dominador não gosta de dar castigos (sempre haverá exceções e devem ser respeitados), prefere usar o chicote pelo prazer, não como doutrinação. Prefere dar um carinho na cabeça de sua cadelinha e dizer que fez bem feito, do que usar chicote.

O uso do chicote é pelo prazer mútuo, tanto do Dominador, como de sua propriedade. Seja masoquista ou submissa.(falarei da diferença das duas em outra oportunidade).

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#25 Mensagem por Maestro Alex » 10 Jan 2008, 17:26

A Realidade de Viver 24/7
Tradução de Sr.Wysiwyg

Observação Preliminar: A apresentação de tradução sobre a cultura SM / BDSM que ocasionalmente faço, não significa que tenho necessáriamente concordância total ou parcial com o conteúdo dos mesmos.
Este texto se refere ao sentido consensual e saudável do SM ou BDSM tratando-se exclusivamente de relacionamentos baseados em realização e concretização saudavel e consensual de fantasias baseadas em submissão e dominação erótica.

Traduzido de: http://www.albanypowerexchange.com/TPE/24_7_reality.htm
Autora amanda {O'D}

Muitos Dominantes e submissas anseiam por uma relação 24/7, onde a escrava/submissa poderia passar seus dias firmement encarcerada pelas correntes de seu Dominante.

O Dominante tem a imagem em sua mente de uma escrava nua sempre desejosa e propensa a obedecer completamente cada um dos caprichos que um Dominante pode ter. Esta escrava passaria seus dias completamente nua levando consigo apenas suas correntes e marcas para demonstrar que foi usada recentemente, suas nádegas em permanente estado de ardencia vermelha, ajoelhada e apenas esperando um sinal do Dominante sobre o que ela será requisitada à fazer.

De modo semelhante a submissa tem visões sobre como seria seria sua vida, imaginando os dias onde seu único pensamento seria agradar ao seu Domiante; uma vida ideal, consistindo de aprisionamento/ escravidão e total servidão.

E assim ambos, Dominante e submissa tornariam os sonhos realidade quando entram numa relação 24/7. Mas nós achamos que esta realidade frequentemente não espelha exatamente estes sonhos.

24/7 D/s na realidade é muito diferente do que se pinta ou se descreve na Internet à respeito da vida da escrava. Muito poucos de nós será capaz de algum dia viver a vida de "O" (História de Ó). Mas 24/7 D/s traz suas proprias e especiais recompensas para cada casal. É algo que é único e diferenciado para cada par, não existe uma forma correta ou errada em como formatar ou realizar esta experiência. O que funciona bem em minha casa pode ser totalmente incompatível em outra casa. A forma de alcançar isto, como em qualquer bom relacionamento, é através de diálogo aberto e honesto assim como negociação.

Um vasto número de casais D/s tem filhos em seus lares, no mínimo presente parte do tempo, caso não seja constantemente. Isto imediatamente compromete a ideia da submissão ser feita em estado de permanente nudez. Juntamente com a ideia de permanente nudez, vem a ideia que a submissa se ajoelha, e implora permissão antes de entrar ou sair de qualquer comodo onde o Dominante está presente. Tente explicar isto aos seus filhos menores! (ou outras pessoas presentes como parentes, etc)

Da mesma forma que a submissa não pode engatinhar de um local para outro quando (outras pessoas) ou filhos estão presentes no lar, e vamos ser honestos aqui, muitos de nós submissas tem joelhos que não são tão resistentes assim, e a menos que o Dominante queria causar algum dano serio em sua propriedade, a ideia da submissa nunca ficar em altura superior à cintura do Dominante tem que ser revista.

Quanto à ideia da submissa dormir acorrentada todas as noite e por toda a noite adentro, vamos dizer que esta idéia somente tem que ser considerada por um Dominante que não tem filhos, principalmente pequenos. Uma vez mais, a realidade vai te pegar. Filhos pequenos acordam no meio da noite, por toda sorte de motivos, desde indisposições e mal estar ou até por necessidade de agua. Não é coisa comum ir ao quarto de filhos com correntes ou grilhões. (*rs)

Assim sendo, então 24/7 é possivel? Eu ainda não encontrei um casal de Senhor e Escrava 24/7que tenha conseguido viver da forma como 24/7 é pintado ou relatado na Net. Mas porque muitos de nós lutam por obter algo que é claramente e à luz do dia impossivel de alcançar?

Entretanto, existem de fato casais 24/7 D/s que são bastante realizados, devido ao entendimento e conciliação de ambas as partes como também através do bom senso de humor.

No temos alcançado um estilo de vida D/s em nosso lar através da adaptação e mudança de algumas coisas, tornando-as mais realistas, se voce assim entende. Por exemplo, eu fico, na maior parte do tempo vestida, mas quando as circunstâncias permitem, eu saio sem roupa de baixo. Isto faz saber ao meu Dono que sou disponível à ele tanto quanto posso sem causar embaraços à outros. Ficar completamente nua é guardado para a privacidado do nosso quarto, ou quando filho esta fora de casa.
(Nota do Sr.Wysiwg - simbolos aparentes ou ocultos de submissão também podem ser utilizados neste belo jogo, como o uso de anel, bracelet, objetos passiveis de uso intimo, tatuagens temporárias ou fixas, piercings, etc que lembram de forma discreta a relação ao longo dia, ficando imperceptivel para outros)

Dormir acorrentada pode ser possível quando filhos menores crescem se o bom senso for usado, e se for dada permissão à submissa para tirar as correntes assim que ela acorde, ou para acordar o Dono para que ele faça isto, assim que a necessidade aparecer. Como o Dono não tende à gostar de ser frequentemente acordado de noite para tirar e colocar correntes, uma adaptação que funciona bem pra nós, e que merece ser considerada é que, se estou dormindo acorrentada e preciso levantar por alguma razão, eu retiro minhas correntes e não as coloco de volta. Tenha em mente que as correntes poder ser soltas de sua tranca facilmente, pois um filho pequeno doente não pode esperar sua mãe lutar para quebrar o cadeado. (*rs)

Se seu filho ainda esta na idade em que entram no quarto no meio da noite por causa de medo da escuridão, ou batem apavorados na porta, ficar presa à cama pode ser algo que tem que ser apenas sonhado por algum tempo.

Não espere fazer sessão ou cena toda noite quando vivendo uma relação 24/7. Algumas vezes, tanto Dominante como submissa vão estar simplesmente muito cansados. Pode-se ter prazer, por ambas as partes através do simples relaxamento vendo TV ou falando sobre como foi o dia. Num dia e numa situação destas, a submissa pode, se estiver bem, sentar-se aos pés do Dono com sua cabeça descansando sobre seus joelhos.

É vital lembrar que relacionamento 24/7 pode ser alcançado discretamente, não tem que ser claramente ou à vista de todos.

Esteja preparado para todas as horas, mesmo quando voce planejou aquela grande noite de play (cena ou sessão) e acontece algum contratempo e voces tem que cancelar tudo. Eu ainda tenho que conhecer uma mãe que possa ser completamente submissa quando tem algum filho pequeno doente em casa, ou quando tenha tido um dia muito problemático estando aos pedaços.

Da mesma forma, o Dominante que acaba de vir de um dia terrivel ou que ficou preso uma hora num transito louco, pode não se sentir com tanta vontade de ir até o armário e pegar o chicote. É muito mais provável que ele vai querer entrar, se sentar e tomar um drink ou café, enquanto sua submissa dá o melhor de sí para para arrumar uma janta, ou cuidar dos filhos se tiver.

Procure manter suas ideias sobre 24/7 dentro da realidade. Coisas simples podem ser feitas para tornar sua vida especial e mais em sintonia com o que se vê ou se imagina na Internet. Por exemple, sempre sirva seu Dono antes que voce, e isto pode ser feito sem se preocupar com quem estiver dividindo a mesa com voces.

Sera que funciona? Sim! Ou voce seria capaz de viver como na "História de Ó"? Não se voce tiver filho (ou emprego-nota da tradução) e seu Dono tiver emprego, trabalho e tarefas fora de casa. Ajuste suas expectativas para adequa-las à sua realidade e voce finalmente verá que 24/7 é uma possibilidade real e prazeirosa.

Autora do Texto : amanda {O'D}
---Fim do texto---

Quem por ventura ler e se interessar, seria interessante comentar, ou acrescentar ideias sobre "adaptações" à realidade.como a autora fez.

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#26 Mensagem por Maestro Alex » 09 Fev 2008, 00:21

BDSM...Ser ou não ser?

Algumas pessoas que se sentem atraídas por algumas das práticas do BDSM se preocupam se elas, de dominação, spanking e bondage, passarão a gostar de práticas mais assustadoras.
Nada poderia estar mais longe da verdade.
O BDSM é um termo usado para uma enorme variedade de maneiras alternativas de se fazer sexo. Ninguém é obrigado a gostar de todas as práticas relacionadas ao BDSM. Cada um tem suas próprias preferências e níveis de tolerância.
Algo como gostar de dor e não gostar de humilhação. Há aquelas que gostam de látex e não gostam de bizarro. Algumas gostam de piercing, mas não de açoite. Outras gostam de cócegas e nada mais!
Isto significa que a negociação é sempre importante no BDSM.
Você não sabe de antemão os gostos de alguém até que você os pergunte.
Isto significa que, qualquer que seja o seu nível (não importa quão pesado seja o que você gosta), há pessoas que dividem os mesmos gostos.
Seja um amador ou um experiente que faça disso seu estilo de vida, não se preocupe! A palavra chave para todas essas práticas é prazer.
Se você não gosta de algo, não sentirá prazer e, portanto, não fará e ponto final!
Algumas pessoas têm fantasias sobre práticas de BDSM mais pesadas do que gostariam de ter na vida real. Para essas pessoas, eu digo que fantasias não são realidade.
É sabido que muitas mulheres têm desejos de estupro de tempos em tempos. Porém, isto não significa que essas mulheres querem realmente ser estupradas.
O BDSM pode envolver jogos que andam no limite entre fantasias e realidades, usando a energia dessas fantasias para criar algo fantasticamente forte e passional no mundo real.
Mas isto não não quer dizer que fantasias sejam algo que não flua do desejo e imaginação, ou que as fantasias se tornarão reais sem que você escolha que será dessa forma.
Se você sente que praticar BDSM faz com que você se sinta desconfortável ou sem segurança, ou que faz com que fique mais difícil manter seu senso de auto-estima e orgulho, esses são motivos suficientes para que evite praticar o BDSM ou, em último caso, apenas pratique aqueles tipos de jogos que não te puxam para baixo mas, ao contrário, te elevam.
O BDSM é uma forma intensa de relacionamento e nem todos estão preparados para isso. Se você acha que está, pratique. Faça o que realmente quer fazer e aquilo que se sente pronta a fazer.
Na maioria das vezes, as pessoas que se iniciam no BDSM trazem consigo uma espécie de checklist mental do que querem tentar. Essas pessoas gastam tempo passeando por esse checklist, se divertindo e sempre desesperadas pela próxima experiência. E, então, quando chegam ao final da lista descobrem que não há mais nada para se fazer em seguida, surgindo, então, um sentimento de grande vazio.
O BDSM não é um fim em si mesmo, mas um meio de conectar-se com outros praticantes. É relacionar-se e desenvolver-se. Entretanto, se você não está preocupada em estar envolvida em excesso com o BDSM, significa que você é sensível ao seu desenvolvimento espiritual e sexual e que tem menos com que se preocupar.
Confie nos seus instintos.
O BDSM permite liberar a energia poderosa que existe em nós e experimentá-la de forma maximizada e intensa. Isso é muito íntimo e amoroso.
Mesmo uma prática de BDSM pesada, que envolve uma dominação cruel e muita dor é um ato de amor dos mais profundos. Isso demanda muita confiança e uma grande conexão entre as pessoas envolvidas nesse processo.
Quanto mais ligada estiver ao BDSM, melhor comunicadora e amante você será!
Por outro lado, existem pessoas que pensam que todos os comportamentos do BDSM não são saudáveis.
Isto é ridículo!
Enquanto muitas pessoas notam que sua resistência à dor cresce enquanto praticam BDSM, muitas outras não sentem o mesmo ou, simplesmente, não encontram interesse em experimentar a dor. A maior parte das pessoas adeptas do BDSM possuem seus níveis de estímulos que as deixam excitadas muito intensos e constantes.
Eu afirmo que não conheço ninguém que, praticando o BDSM consensual, não tenha conseguido obter o prazer em sua plenitude! A relação BDSM é cheia de trocas de sensações intensas.
Reconheça esses tipos de alegações alarmistas sobre o BDSM como idiotices, pois é isso que são.
Finalmente, se você possue fantasias excitantes relacionadas ao BDSM, não pense duas vezes em realizá-las na vida real.
Como dizem os alemães (os maiores expecialistas em BDSM) "Das BDSM gibt nur frei!" (Só o BDSM liberta!).
Todos nós temos desejos que reconhecemos como não convencionais. Isto é parte da maturidade. Devemos correr atrás destes desejos que nos elevam.
Em todos os casos, devemos executar um processo de introspecção, de perguntar a nós mesmos o que queremos, porque queremos e o que permitiremos.
Isso é vital para nosso crescimento e autoconhecimento.
Noutras palavras, a forma como sentimos e compreendemos a nós mesmos.
A vida é repleta de caminhos e devemos escolher aqueles que nos leva a felicidade e satisfação plena.
Decida você mesma que caminho seguir!
Dom Matheus
******

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#27 Mensagem por Maestro Alex » 15 Fev 2008, 02:20

Dominação consentida e dominação velada

11/2/2008




Dominação é a capacidade de fazer o outro agir da maneira que você quer.


Eu vejo dois tipos de dominação muito freqüentes dentro do SM, a “consentida” (que é regida pelo São Seguro e Consensual, onde todas as limitações são respeitadas) e a velada (que na maior parte das vezes não é a politicamente correta).

A “consentida” é aquela que é acordada antes do jogo. Está absolutamente dentro do consensual, é a dominação existente na cena e está sujeita a interrupção no momento em que a parte submissa solicita a palavra de segurança. Esse tipo de dominação é mais teatralizado. O papel dominante começa e termina dentro da cena BDSM, visa apenas à satisfação de ambos naquele momento. Cada qual sabe onde começa e termina o jogo.

Nesse modelo de dominação, fica implícito que o poder está nas mãos do submisso embora a representação mostre o contrário. É um jogo com regras claras, em que o Dominador está subordinado às mesmas, cabendo a submissa evoluí-lo ou encerrá-lo no momento que achar conveniente. É uma relação combinada, em que as agressões físicas e humilhações psicológicas são preestabelecidas e devidamente respeitadas quando a palavra de segurança é evocada.

Qualquer deslize nesse quesito compromete a natureza moral do Dominador diante da proposta inicial.

Já a dominação “velada” é quase invisível, ela não passa necessariamente por acordos ou consensualidade explícita, ela é exercida de forma psicológica através de mecanismos de manipulação, sedução ou métodos às vezes questionáveis. Não existem regras claras, mas um jogo coercivo de caráter emocional.

Esse tipo de atitude dá realmente o poder a quem o utiliza. Não existe total dominação sem que ela passe pela tibieza da alma de quem se submete, a entrega irrestrita percorre esses caminhos, tal qual o romance História de Ó, em que a personagem submete-se a todo tipo de degradação e sevícias por amor ao parceiro e não propriamente pelo prazer implícito no ato masoquista.

Essa forma de ação tem um fim, o Dominador conquista uma dominação ilimitada quando o lado mais forte envolve emocionalmente o mais fraco, ele realmente tem a submissa em suas mãos de forma plena e absoluta.

Evidentemente, de certa maneira, burla-se aí o SSC, pois uma entrega passional passa definitivamente para o outro qualquer tipo de controle sobre a própria vida e, nessas condições, admite-se tudo por paixão, amor ou dependência afetiva pelo parceiro.

Cabe aos envolvidos ter sempre uma visão clara do prazer que buscam, pois essa encruzilhada existe e muitas vezes o sabor do mel confunde-se o sabor do fel.


SENHOR VERDUGO

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Maestro Alex
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#28 Mensagem por Maestro Alex » 26 Fev 2008, 13:35

Mindfucks


“MindFuck: […] 2. Uma técnica no BDSM onde a pessoa consente em receber algo, mas recebe algo completamente diferente daquele desejado; e geralmente inofensivo. […]”
Urban Dictionary
Segue neste artigo algumas considerações e técnicas de Mindfuck que podem ser usadas no BDSM. Lembro-os mais uma vez que se alguém decidir seguir este artigo, estará fazendo por conta e risco próprio.
Antes de tudo deve-se abordar alguns aspectos antes de ir à prática:
Limites:

* Saber o que é Tabu para essa pessoa
* Prestar atenção nas linguagens corporais
* Mindfuck geralmente não é atividade de primeiro encontro
* Saber a condição física do seu parceiro é crítico. (Por exemplo, doença do coração, asma, etc…)

Psicologia:

*
Aprenda e entenda os gatilhos emocionais do seu parceiro. Saber como entrar em sua mente.
*
Tenha cuidado com memórias de situações passadas que possam ativar gatilhos emocionais resultando em flashbacks, podendo causar problemas. A comunicação aberta é a melhor opção para se evitar esses problemas.
*
O pós-cena é ainda mais crítico com o mindfuck devido aos possíveis impactos psicológicos de longo prazo. Os efeitos de uma cena intensa pode não ser aparente por diversos dias.
*
Anti-depressivos e outros medicamentos podem ter efeito no resultado e efeitos de longo prazo devido a cena.
*
A intensidade da cena irá variar de pessoa para pessoa.
*
Reações negativas de uma cena podem não ser aparentes por diversos dias. Esteja preparado a oferecer apoio quando preciso. Isto se aplica a ambos os parceiros.

Memórias e Experiências Passadas:

*
Abuso em uma relação passada ou na infância podem ser gatilhos emocionais fortes
*
Pessoas que sofreram abuso ou estupro podem reagir violentamente e de forma inesperada a cena.
* Por outro lado, mindfuck pode ser uma ótima terapia para se lidar com dificuldades passadas em um ambiente controlado. A confiança na relação é a chave.

Preparando a Cena:

* Crie uma imagem mental.
* Planeje com antecedência. Planeje com semanas de antecedência.
* O objetivo é criar no parceiro esta imagem mental. Faça com que sua mente faça a maior parte do trabalho. Faça a sua imaginação tomar controle.
* O tom de voz é um fator importante.
* Escolha as suas palavras com cuidado.
* Muitos detalhes podem arruinar a cena.
* Iluminação adequada pode dar um clima a mais na cena.
* Musica de fundo pode ser usada para mascarar distrações.
* Vendas
* Use um perfume diferente.
* Disfarces ou Fantasias.

Sugestões de Cenas:

* Shaving: Prepare a área e arrume os equipamentos necessários. Vende a pessoa e simule uma depilação usando um cartão de crédito como lâmina. Depile uma área onde normalmente não depilaria e faça pela metade.
* Facas: Vende a pessoa e simule corte usando facas falsas e gelo mineral.
o Passe a “faca” no pescoço como se quisesse fazer um pequeno corte.
o Uma agulha de tricô como se fosse a ponta de uma faca.
* Agulhas: Use espetinhos de bambu (churrasco). Eles não penetram na pele com facilidade.
* Branding: Faça o “branding” usando gelo.

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#29 Mensagem por Maestro Alex » 07 Mar 2008, 10:37

Hair Bondage - Bondage com cabelos



Usar o cabelo em bondage é atraente a muitos e por muitas razões diferentes. Pode aumentar o drama, a sensação de restrição, é incrívelmente íntimo e pessoal. Pode ser doloroso, humilhante, e é frequentemente uma maneira muito eficaz de manter a cabeça ereta e em posição para outras coisas, tais como sexo oral "forçado"(*)¹.

Amarrar o cabelo pode não ser sempre fácil. O cabelo desliza facilmente para fora de cada nó que você amarra, a menos que você saiba como fazer o nó corretamente. E não ache que cada técnica possa ser aplicada a qualquer tipo de cabelo. O cabelo longo é, naturalmente, muito mais fácil de se amarrar, mas o cabelo extremamente curto pode ser um problema. Ou seja, você pode ter que experimentar com as diferentes técnicas um bocado, antes de encontrar a mais apropriada para sua própria situação.

Dica: Se você achar que o cabelo ainda desliza para fora da corda, tente usar spray para cabelo. Isto fará o cabelo mais menos escorregadio e mais preso à corda.

Também tenha dó de seu(sua) submisso(a). Se uma mecha do cabelo for amarrada por qualquer período, curto ou longo, pode ser difícil que ele volte ao seu estilo normal por um dia ou em dois - especialmente se é usado solto. Então não faça isto quando seu sub tem que ir ao trabalho ou a uma entrevista de trabalho importante na manhã seguinte. Também não importa o que você vê em fotos e vídeos, há um determinado risco envolvido sempre! Algum movimento brusco ou inesperado pode causar que o escalpo se solte ou o cabelo se quebre, especialmente se a mecha que você usou não é suficientemente grossa ou resistente. Especialmente, se você e seus submissos(as) são inexperientes nessa técnica, certifique-se que você esteja usando mechas grossas ou um rabo de cavalo inteiro e nunca pendure alguém inexperiente pelo cabelo. Isto inclui forçar alguém a ficar em pé na ponta dos dedos do pé enquanto amarrado(a) desta maneira - se o(a) submisso(a) perder seu equilíbrio ou desmaiar eles podem acabar perdendo o couro cabeludo, e sua noite vai terminar com muitas perguntas a serem respondidas em um pronto-socorro!

OK, agora que sabemos o básico sobre segurança, vamos nos concentrar em algumas técnicas diferentes. Nós descreveremos aqui diversas técnicas que todos pode fazer, sem técnicas de amarrações especiais ou necessidade de conhecimentos especiais.

Técnica 1 - Trança Japonesa
Os mestres do bondage japonês preferem usar uma corda especial de arroz para esta técnica, mas cordas de fibras de ráfia ou cânhamo também vão funcionar, porque também são ásperas. Esta é uma técnica típica para cabelos compridos e a vantagem principal é que pode ser mantida por horas ou dias se você gostar, e que uma vez amarrados corretamente você pode utilizá-la para uma variedade de tipos de cena diferentes.

Se você está planeando em usar essa técnica de formas diferentes (isso serve para todas as técnicas de bondage com cabelos compridos) preste atenção no sentido em que a tração será aplicada no momento de trançar o cabelo. Por exemplo, se o sentido do bondage for descendente ( para baixo ), nunca use a trança mais tarde para uma posição ascendente ( para cima ) sem mudá-la, já que isso fará com que toda a força seja aplicada somente em uma parte da mecha, o que pode causas seu(sua) submisso(a) a perder parte de seu cabelo. A maneira mais segura é fazer primeiro um rabo de cavalo frouxo, no meio da parte de trás da cabeça.

Agora o que você faz é pegar três ou quatro cordas finas e usá-las juntas, como uma corda só. Coloque o meio de seu conjunto de cordas atrás do rabo de cavalo e enrole ambas as extremidades em torno do rabo (o mais APERTADO que você puder) duas ou três vezes, aproximadamente a um terço do comprimentos do rabo, a partir da cabeça. Em seguida divida a corda e o cabelo em três mechas e trance-as outra vez APERTANDO (você TEM que tentar fazer isso da forma mais FIRME a APERTADA que puder) até acabar o cabelo. Com isso feito, separe a corda do cabelo e amarre as tiras da corda juntas com uma série de "reef knots" (também conhecidos como "nós quadrados"), firmemente outra vez. Agora você pode usar o restante da corda (se suficiente) para amarrá-la a outra coisa ou amarrar uma outra corda na ponta do trançado para usar no resto da sua amarração.


Técnica 2 - O Tubo de nós
Esta também é uma técnica apropriada somente para cabelos compridos. É melhor usar novamente a corda de ráfia ou cânhamo, mais ou menos na espessura de um lápis. Separe uma mecha do cabelo (ou use um rabo de cavalo inteiro) e trabalho a partir do meio da corda. Passe a corda em torno da mecha, o mais perto possível da cabeça, e faça um meio nó quadrado. Agora coloque a mecha do cabelo sobre o nó e faça um outro meio nó quadrado. Passe a corda em torno da a mecha outra vez e repita o procedimento. Continue repetindo, o que leva um tempo considerável para fazer ( e desfazer), portanto, isso não é algo que você deseja fazer quando tiver pouco tempo disponível para a sessão. Certifique-se de fazer seus nós APERTADOS e esteja ciente que uma mecha muito pequena ou um cabelo muito liso ou oleoso podem facilmente deslizar e escapar da amarração, independente do número dos nós. Usar um pouco de spray para cabelo pode ser uma idéia boa nesses casos.

Dica: se você quiser ser "cruel" molhe a mecha do cabelo antes de amarrá-lo esta maneira. Especialmente se o cabelo for ficar amarrado dessa forma por uma hora ou duas, porque ao secar desse jeito irá causar a um efeito de "permanente" com grandes ondulados, que pode durar um ou dois dias, causando um efeito semelhante a marcas deixadas depois de um belo chicoteamento. Em outras palavras, terão algo visível para lembrar do bondage por um período de tempo mais longo.


Técnica 3 - O Anel
Finalmente, a técnica que nós gostaríamos de discutir aqui é o uso de um anel. Esta técnica é melhor se o cabelo de seu(sua) submisso(a) não for muito longo, e é também a mais simples se você não for um(a) mestre(a) experiente em bondage.

Você pode usar qualquer tipo de anel. Pegue uma mecha de cabelo, passe através do anel e o dobre-a em torno dele. Certifique-se que o comprimento entre a cabeça e o anel é um terço do comprimento do cabelo e a parte que é dobradas de volta tem dois terços desse comprimento. Agora use da linha de embalar, corda ou linha de pesca fina, e amarre isto em torno da mecha dobrada, começando no anel e trabalhando na direção da cabeça. Quando terminado, dobre o terço restante do cabelo e repita a amarração, agora em direção ao anel e finalmente amarre a corda ou cordão. Certifique-se que a amarração está tão apertada quanto possível. Quando feito corretamente é praticamente impossível que o cabelo deslize para fora da corda, e o anel do pode ser usado como um ponto de amarração para todo resto de seu bondage . As possibilidades são infinitas: desde amarrar as mãos do(a) submisso(a) atrás de sua cabeça à prender o anel a outra coisa, como um gancho da parede ou o que quer que seja. O anel naturalmente permite também usar ganchos com trava e mola, assim, esta técnica é muito apropriada para o uso em combinação com vários items, como algemas, tackles, etc. Também pode ser deixado por tempo indeterminado, desde que a mecha utilizada não seja muito fina ( ou eventualmente a tensão pode ser muito para o cabelo e o mesmo pode se partir ).

Dica: amarre um destes anéis em cada lado da cabeça, e as possibilidades são infinitas, especial para posições humilhantes, como algemar as mãos aos lados da cabeça (e dar a alguém todos os tipos de tarefa para serem executadas, como servir o jantar ou bebidas - que será não apenas difícil, e dessa forma, humilhante, mas também automaticamente forçará que puxem seu próprio cabelo, o que cria também uma grande forma de "auto-punição" ) ou prender a cabeça em uma posição para sexo oral "forçado"¹.

Para ver mais:
Planet 688
Rainbow Rope
Dorothy Laine Productions

¹ SEMPRE pratique o SM sadio e CONSENSUAL. A perda de controle tem que ser SEMPRE concedida e parte do jogo, e agradável a ambos(as) durante a cena, e nunca de maneira forçada. A submissão e a dominação são lados complementares do jogo, mas nunca devemos esquecer que a prática do SM deve trazer gozo e júbilo a ambas as partes.

Fonte: Albany Power Exchange

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#30 Mensagem por Maestro Alex » 13 Mar 2008, 14:18

Aproveite e faça bonito na festa Dominna III...



SHIBARI - A Arte das Cordas





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