Treinamento - Técnicas - BDSM-SSC - BONDAGE - SHIBARI
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OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
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Tricampeão escreveu:Gostei muito do post sobre Hair Bondage. Tem link para fotos?
Para ver mais:
Planet 688
Rainbow Rope
Dorothy Laine Productions
pesquisa no google
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Segue abaixo o link de um manual prático sobre cordas.
Ele aborda diversos aspectos desde tipos de cordas, cuidados básicos, como escolher a corda adequada, entre outras coisas.
http://www.plasmodia.com.br/pri-manual.htm
Ele aborda diversos aspectos desde tipos de cordas, cuidados básicos, como escolher a corda adequada, entre outras coisas.
http://www.plasmodia.com.br/pri-manual.htm
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FOI SUBSPACE?
Houve um momento, durante o ultimo encontro com meu Mestre, que tive a sensação que de tudo ficou muito longe. Foi durante um spanking, e só posso me lembrar que a sensação que tinha era a do toque e não da dor. Não durou muito tempo porque meu Mestre notou que havia algo diferente na minha reaçao e parou imediatamente a cena. Não estava ruim, mas fiquei com a idéia que não poderia reagir, nem que quisesse - o que nao foi o caso. Seria isso o tal do subspace?
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais, o DSM-IV (o livro texto que define sintomas, doenças, síndromes psiquiátricas e transtornos psicológicos) , a característica essencial dos fenômenos dissociativos é "uma perturbação nas funções habitualmente integradas de consciência, memória, identidade ou percepção do ambiente".
O fenômeno conhecido como " subspace" é tb um estado alterado de consciência que varia de pessoa para pessoa, mas mantendo o denominador comum de uma alteração importante na atenção. O/a sub encontra-se imerso/a em sensações de tal monta que o torna desligado de qualquer outra coisa como tempo, ambiente, ou até identidade. Outros desligam-se totalmente, entrando num estado de transe sem consciência de suas ações, experiências e do que lhes cerca. Em ambos os casos fica claro que o subspace pode ser considerado um tipo de fenômeno dissociativo. Entretanto, pelo menos todos nós queremos pensar assim, a natureza da mudança de consciência é diferente daquela relacionada com traumas.
A dissociação traumática é uma reação de defesa, um tipo de fuga de uma situação. Começa como uma reação a eventos insuportáveis mas pode tornar-se algo habitual e ser desencadeado como resposta a um estimulo - o chamado "gatilho emocional" que pode ser algo que simbolize uma experiência traumática no passado. Não é descrito como uma sensaçao agradável, além do que, muito freqüentemente, a pessoa tem uma amnésia em relação ao "gatilho" - e portanto não sabe o que a deixou naquele estado.
Nesse sentido, o subspace, apesar de ser uma reaçao dissociativa, é mais uma resposta à uma estimulaçao intensa e pode estar relacionada, mesmo que parcialmente, a alterações bioquímicas (liberação de endorfinas, por exemplo), desencadeadas por estimulação física e/ou emocional durante uma cena .
É muito importante dar-se conta que a implicação direta dessa situação, por conceito, é que tendo alcançado este estado, a pessoa envolvida não está mais apta para decidir quando parar com a cena (o que não difere do que você mesma se deu conta). O ideal é que situações desse tipo só aconteçam entre parceiros que se conheçam muitíssimo bem, pois só assim poderá haver uma leitura correta da linguagem corporal do parceiro em subspace.
Retirado do site " Desejo Secreto" .
Houve um momento, durante o ultimo encontro com meu Mestre, que tive a sensação que de tudo ficou muito longe. Foi durante um spanking, e só posso me lembrar que a sensação que tinha era a do toque e não da dor. Não durou muito tempo porque meu Mestre notou que havia algo diferente na minha reaçao e parou imediatamente a cena. Não estava ruim, mas fiquei com a idéia que não poderia reagir, nem que quisesse - o que nao foi o caso. Seria isso o tal do subspace?
De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais, o DSM-IV (o livro texto que define sintomas, doenças, síndromes psiquiátricas e transtornos psicológicos) , a característica essencial dos fenômenos dissociativos é "uma perturbação nas funções habitualmente integradas de consciência, memória, identidade ou percepção do ambiente".
O fenômeno conhecido como " subspace" é tb um estado alterado de consciência que varia de pessoa para pessoa, mas mantendo o denominador comum de uma alteração importante na atenção. O/a sub encontra-se imerso/a em sensações de tal monta que o torna desligado de qualquer outra coisa como tempo, ambiente, ou até identidade. Outros desligam-se totalmente, entrando num estado de transe sem consciência de suas ações, experiências e do que lhes cerca. Em ambos os casos fica claro que o subspace pode ser considerado um tipo de fenômeno dissociativo. Entretanto, pelo menos todos nós queremos pensar assim, a natureza da mudança de consciência é diferente daquela relacionada com traumas.
A dissociação traumática é uma reação de defesa, um tipo de fuga de uma situação. Começa como uma reação a eventos insuportáveis mas pode tornar-se algo habitual e ser desencadeado como resposta a um estimulo - o chamado "gatilho emocional" que pode ser algo que simbolize uma experiência traumática no passado. Não é descrito como uma sensaçao agradável, além do que, muito freqüentemente, a pessoa tem uma amnésia em relação ao "gatilho" - e portanto não sabe o que a deixou naquele estado.
Nesse sentido, o subspace, apesar de ser uma reaçao dissociativa, é mais uma resposta à uma estimulaçao intensa e pode estar relacionada, mesmo que parcialmente, a alterações bioquímicas (liberação de endorfinas, por exemplo), desencadeadas por estimulação física e/ou emocional durante uma cena .
É muito importante dar-se conta que a implicação direta dessa situação, por conceito, é que tendo alcançado este estado, a pessoa envolvida não está mais apta para decidir quando parar com a cena (o que não difere do que você mesma se deu conta). O ideal é que situações desse tipo só aconteçam entre parceiros que se conheçam muitíssimo bem, pois só assim poderá haver uma leitura correta da linguagem corporal do parceiro em subspace.
Retirado do site " Desejo Secreto" .
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O que é ser uma escrava
By Jade
Poderia começar este texto copiando coisas que são ditas pela maioria das pessoas tais como; ser escrava é renunciar totalmente ao meu eu, ser um instrumento cego que leva a cabo todas as ordens do Mestre sem as discutir, dar-Lhe o direito de castigar-me e corrigir-me segundo Lhe apeteça sem que possa queixar-me. Saber que um Senhor é perfeito, sempre tem razão, que nunca erra, que não tem deveres, só direitos; que detém a posse tanto de meu corpo como de minha alma; e de meus desejos e vontades.
Que ser escrava é saber-se nada. É ser chão, tapete, cinzeiro, mesa,... Enfim, um ser ínfimo que só existe para ser usado.
Mas não enxergo a coisa desta forma, nem, acredito eu, meu SENHOR gostaria que viesse com uma resposta pronta tirada de FAQ`s SMers. Se me ordenou que escrevesse sobre isso é por que tem algum propósito, e se não for honesta (comigo mesma), esse texto não atingirá a sua meta.
Vejamos:
Ser escrava não significa renúncia do eu, a individualidade não pode ser perdida, pois, juntos, formamos a unidade em um conjunto. Somos complementares enquanto Mestre/escrava: macho/fêmea, claro/escuro, noite/dia, sol/lua, yin/yang. E se renuncio ao meu eu, perco a minha essência e então não nos completaremos mais e, aí, não teremos mais motivos para estarmos juntos. Ou seja, ser escrava é afirmar a minha identidade de submissa, mas, compreendendo a minha individualidade.
Instrumento cego? Jamais! Quero mais é manter meus olhos bem abertos, os sentidos extremamente aguçados, para poder apreciar cada momento, tirar prazer até mesmo dos dilemas que os desafios lançados por ordens dadas, que não compactuem com o meu íntimo, podem me trazer. E diante de qualquer barreira desse tipo, conversar com meu SENHOR, falar do que me vai na alma... Ouvir... e falar mais. Criar uma extensão de mim mesma, além dos limites do que sei, até que o medo se transforme em prazer, o que me fará romper as barreiras impostas por meu consciente racional e socializado.
Questionar castigos, conversar sobre eles, pois quando não se compreende as razões, a punição não serve para nada, cai no vazio da ignorância. Reclamar de alguns castigos, sim, como, por exemplo, retenção de afeto, que não passa de chantagem emocional, e, como tal, é símbolo de imaturidade e insegurança.
Ser escrava é ter consciência de que, da mesma forma que um submisso não é perfeito 24 horas por dia, um Senhor, também, pode não ser. E reconhecer o grande valor deste Senhor todas as vezes em que Ele diz que errou e pede desculpas, sem medo de se sentir inferior por isso, pois sabe que somente almas nobres são capazes deste gesto.
É saber que um MESTRE, Ele, também, tem deveres. Não só direitos: dever de proteger e resguardar sua escrava, de fazê-la feliz. De nutri-la, pois um MESTRE sabe que pessoas crescem como árvores, em diferentes formas, tortas ou direitas, segundo a natureza de seu nutrimento, e, por isso dá o melhor que tem para que a seiva corra e as folhas reverdeçam, seja Sua terra doce ou amarga, o ar acolhedor ou tempestuoso. De proporcionar prazer, de fazer com que sua submissa, mesmo na degradação da escravitude saiba conservar a sua dignidade de ser humano e, principalmente, sua dignidade de mulher.
Ser escrava é conceder a posse do meu corpo àquele que, em um tempo em que se desconfia tudo e de todos, eu sei que resguardará a minha segurança e integridade, pois não vai "quebrar o seu brinquedo preferido" . É mesmo sabendo disso, ter uma safe-word, para no momento em que Ele se empolgue demais, poder pedir-Lhe que pare.
Ser escrava é outorgar a posse de minha alma ao Homem que faz aquela pequena luz bruxuleante que conservo acesa dentro de mim se converter no fulgor de mil archotes. Que me desmantela, que põe as peças sobre uma mesa e me monta novamente. Um Homem muito amado, pois não se pode conduzir alguém através do inferno sem lhe prometer o céu, mas, por isso, às vezes, um carrasco também odiado.
Ser escrava e me ver solta. Afinal, amarrar uma submissa e mandar que ela faça tudo é fácil para um Dom. É saber que, mesmo não sendo vistos, os grilhões estão presentes, pois minha alma já foi invada, que sou sua e até quando o SENHOR quiser...
Ser escrava é percorrer um caminho estranho e assustador, mas, uma vez principiada a viagem, torna-se difícil retroceder, pois é algo muito sonhado por mim que está se concretizando.
Ser escrava é ser uma Lisístrata moderna. Instigar rebeliões, provocar revoltas e insurreições, enfim, ser guerreira. Manter o nariz para cima perante todos. Um jeito imponente, um ar desafiador, que, no aconchego de quatro paredes, se transforma em docilidade, meiguice...
Então, me ajoelho, tiro seus sapatos, sua roupa, coloco minhas luvas e sou o que meu SENHOR quiser. Tudo o que quiser, faço, pois, afinal, sou fêmea, sou mulher, e faço por e com prazer.
Prazer de dar prazer.
E é aí que reside o Seu poder: ser o único a me ter assim. Porque é digno de receber a dádiva que é a submissão de alguém que não se curva
perante qualquer um.
By Jade
Poderia começar este texto copiando coisas que são ditas pela maioria das pessoas tais como; ser escrava é renunciar totalmente ao meu eu, ser um instrumento cego que leva a cabo todas as ordens do Mestre sem as discutir, dar-Lhe o direito de castigar-me e corrigir-me segundo Lhe apeteça sem que possa queixar-me. Saber que um Senhor é perfeito, sempre tem razão, que nunca erra, que não tem deveres, só direitos; que detém a posse tanto de meu corpo como de minha alma; e de meus desejos e vontades.
Que ser escrava é saber-se nada. É ser chão, tapete, cinzeiro, mesa,... Enfim, um ser ínfimo que só existe para ser usado.
Mas não enxergo a coisa desta forma, nem, acredito eu, meu SENHOR gostaria que viesse com uma resposta pronta tirada de FAQ`s SMers. Se me ordenou que escrevesse sobre isso é por que tem algum propósito, e se não for honesta (comigo mesma), esse texto não atingirá a sua meta.
Vejamos:
Ser escrava não significa renúncia do eu, a individualidade não pode ser perdida, pois, juntos, formamos a unidade em um conjunto. Somos complementares enquanto Mestre/escrava: macho/fêmea, claro/escuro, noite/dia, sol/lua, yin/yang. E se renuncio ao meu eu, perco a minha essência e então não nos completaremos mais e, aí, não teremos mais motivos para estarmos juntos. Ou seja, ser escrava é afirmar a minha identidade de submissa, mas, compreendendo a minha individualidade.
Instrumento cego? Jamais! Quero mais é manter meus olhos bem abertos, os sentidos extremamente aguçados, para poder apreciar cada momento, tirar prazer até mesmo dos dilemas que os desafios lançados por ordens dadas, que não compactuem com o meu íntimo, podem me trazer. E diante de qualquer barreira desse tipo, conversar com meu SENHOR, falar do que me vai na alma... Ouvir... e falar mais. Criar uma extensão de mim mesma, além dos limites do que sei, até que o medo se transforme em prazer, o que me fará romper as barreiras impostas por meu consciente racional e socializado.
Questionar castigos, conversar sobre eles, pois quando não se compreende as razões, a punição não serve para nada, cai no vazio da ignorância. Reclamar de alguns castigos, sim, como, por exemplo, retenção de afeto, que não passa de chantagem emocional, e, como tal, é símbolo de imaturidade e insegurança.
Ser escrava é ter consciência de que, da mesma forma que um submisso não é perfeito 24 horas por dia, um Senhor, também, pode não ser. E reconhecer o grande valor deste Senhor todas as vezes em que Ele diz que errou e pede desculpas, sem medo de se sentir inferior por isso, pois sabe que somente almas nobres são capazes deste gesto.
É saber que um MESTRE, Ele, também, tem deveres. Não só direitos: dever de proteger e resguardar sua escrava, de fazê-la feliz. De nutri-la, pois um MESTRE sabe que pessoas crescem como árvores, em diferentes formas, tortas ou direitas, segundo a natureza de seu nutrimento, e, por isso dá o melhor que tem para que a seiva corra e as folhas reverdeçam, seja Sua terra doce ou amarga, o ar acolhedor ou tempestuoso. De proporcionar prazer, de fazer com que sua submissa, mesmo na degradação da escravitude saiba conservar a sua dignidade de ser humano e, principalmente, sua dignidade de mulher.
Ser escrava é conceder a posse do meu corpo àquele que, em um tempo em que se desconfia tudo e de todos, eu sei que resguardará a minha segurança e integridade, pois não vai "quebrar o seu brinquedo preferido" . É mesmo sabendo disso, ter uma safe-word, para no momento em que Ele se empolgue demais, poder pedir-Lhe que pare.
Ser escrava é outorgar a posse de minha alma ao Homem que faz aquela pequena luz bruxuleante que conservo acesa dentro de mim se converter no fulgor de mil archotes. Que me desmantela, que põe as peças sobre uma mesa e me monta novamente. Um Homem muito amado, pois não se pode conduzir alguém através do inferno sem lhe prometer o céu, mas, por isso, às vezes, um carrasco também odiado.
Ser escrava e me ver solta. Afinal, amarrar uma submissa e mandar que ela faça tudo é fácil para um Dom. É saber que, mesmo não sendo vistos, os grilhões estão presentes, pois minha alma já foi invada, que sou sua e até quando o SENHOR quiser...
Ser escrava é percorrer um caminho estranho e assustador, mas, uma vez principiada a viagem, torna-se difícil retroceder, pois é algo muito sonhado por mim que está se concretizando.
Ser escrava é ser uma Lisístrata moderna. Instigar rebeliões, provocar revoltas e insurreições, enfim, ser guerreira. Manter o nariz para cima perante todos. Um jeito imponente, um ar desafiador, que, no aconchego de quatro paredes, se transforma em docilidade, meiguice...
Então, me ajoelho, tiro seus sapatos, sua roupa, coloco minhas luvas e sou o que meu SENHOR quiser. Tudo o que quiser, faço, pois, afinal, sou fêmea, sou mulher, e faço por e com prazer.
Prazer de dar prazer.
E é aí que reside o Seu poder: ser o único a me ter assim. Porque é digno de receber a dádiva que é a submissão de alguém que não se curva
perante qualquer um.
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Classe de tortura de vagina
(Cunt torture)
by por
Diana Leigh
"As possibilidades eróticas de dor multiplican- se em muitos exponentese quando aplicado ao genitais.
Flagelar alguém nu ,em toda a sua bunda é exitante.A bunda é bem almofadada e pode suportar um grande número de abusos.
Mas trazer uma mulher à beira ap orgasmo pela continua dos lábios ou a pele revestindo seu clitóris, exige muita competência e cuidado.
Porque os órgãos genitais são sensíveis, e etividades como piercing e pinçamento os eleva a um novo nível de intensidade. .
Já tinha sido perfurada e tive agulhas nas minhas costas, mesmo em meus seios. A tolerância a dor é muito elevada. Mas existem alguns pontos sobre o meu corpo qmuito frágues, cedendo facilmente a este tipo de tratamento
A ideía destas mesmas pinças e agulhas aplicadas aos meus lábios vaginais, me apavora. Ao mesmo tempo que me apavora me fascina e excita. Então, eu decidi enfrentar meus medos por frequentar um workshop sobre cunt tortura.
Se vai ser aterrorizante, escolha bem seus parceiros.
Esta é uma das alegrias de viver em San Francisco. É o melhor lugar para se viver como um pointa das maiores casas de S / M.
Oseminário foi dirigido por uma linda domme e sua parceira de lésbica. A domme explicou-nos que as mulheres se tornam
muito excitadas quando os seus órgãos genitais são estimulados,
mesmo que esse estímulo seja doloroso.
É precisamente por isso éque cunt tortura é tão erótica. Quando você é perfurada e imobilizada, você entra em contato consigo e suas sensações sensuais? Apesar da dor-ou por causa da dor?
Houveram demonstraçõesle. Iniciou-se com a glamorosa e curvilénea garotas. Ela foi amarrada com uma corda em arnês que gentilmente dafastavam os lábios da para além dela, puxando-o para longe do seu clitóris e expondo suas partes mais internas.
Depois, A Domme puxou o arnês apertados, A peça tão suculenta que ela despertou de imediato, ardor e queimação nela de uma maneira deliciosa
A segunda vítima foi a ex-bailarina. Ela tinha uma modos naturalmente submissos para com a Domme. Quando ela a ergueu para a mesa, lançou envergonhado. A pvisão das pernas dela para cima, expôs a vagina perfeitamente barbeada. A dançarina tve os lábios pinçados por pregadores de aço inoxidável A Domme anexou também grampos médicos em seus mamilos e exterior dos lábios da vulva.
Uma vez certa de que os grampos estavam seguros,enfiou uma extensão de nylon rosa,brilhante, através dos cabos de corda as pinças .Aterelou-as as extremidades de couro das punheiras que usava e nas tornozeleiras. Cada vez se movia a a menina era puxada em seus lábios e mamilos, imóvel.
E então, com um brilho nos seus olhos ímpios, A domme ordenou a ela descer para baixo da mesa e rastejar no o chão.A infeliz garota foi levada ao redor da sala , rastejando lentamente, sendo, puxada a cada etapa deste percusso pelo mamilos e lábios da vagina. Foi incrivelmente excitante.
O rastejar deve ter sido extremamente doloroso, porque ela só poderia avançar com muito cuidado.Rolavam lágrimas nos cantos dos seus olhos, mas o seu rosto parecia radiante e sexy. Ela estava com o olhar vidrado.Depois ,os grampos foram retirados e cessou o processo doloroso .Foi levada de volta ao seu lugar;"
(Cunt torture)
by por
Diana Leigh
"As possibilidades eróticas de dor multiplican- se em muitos exponentese quando aplicado ao genitais.
Flagelar alguém nu ,em toda a sua bunda é exitante.A bunda é bem almofadada e pode suportar um grande número de abusos.
Mas trazer uma mulher à beira ap orgasmo pela continua dos lábios ou a pele revestindo seu clitóris, exige muita competência e cuidado.
Porque os órgãos genitais são sensíveis, e etividades como piercing e pinçamento os eleva a um novo nível de intensidade. .
Já tinha sido perfurada e tive agulhas nas minhas costas, mesmo em meus seios. A tolerância a dor é muito elevada. Mas existem alguns pontos sobre o meu corpo qmuito frágues, cedendo facilmente a este tipo de tratamento
A ideía destas mesmas pinças e agulhas aplicadas aos meus lábios vaginais, me apavora. Ao mesmo tempo que me apavora me fascina e excita. Então, eu decidi enfrentar meus medos por frequentar um workshop sobre cunt tortura.
Se vai ser aterrorizante, escolha bem seus parceiros.
Esta é uma das alegrias de viver em San Francisco. É o melhor lugar para se viver como um pointa das maiores casas de S / M.
Oseminário foi dirigido por uma linda domme e sua parceira de lésbica. A domme explicou-nos que as mulheres se tornam
muito excitadas quando os seus órgãos genitais são estimulados,
mesmo que esse estímulo seja doloroso.
É precisamente por isso éque cunt tortura é tão erótica. Quando você é perfurada e imobilizada, você entra em contato consigo e suas sensações sensuais? Apesar da dor-ou por causa da dor?
Houveram demonstraçõesle. Iniciou-se com a glamorosa e curvilénea garotas. Ela foi amarrada com uma corda em arnês que gentilmente dafastavam os lábios da para além dela, puxando-o para longe do seu clitóris e expondo suas partes mais internas.
Depois, A Domme puxou o arnês apertados, A peça tão suculenta que ela despertou de imediato, ardor e queimação nela de uma maneira deliciosa
A segunda vítima foi a ex-bailarina. Ela tinha uma modos naturalmente submissos para com a Domme. Quando ela a ergueu para a mesa, lançou envergonhado. A pvisão das pernas dela para cima, expôs a vagina perfeitamente barbeada. A dançarina tve os lábios pinçados por pregadores de aço inoxidável A Domme anexou também grampos médicos em seus mamilos e exterior dos lábios da vulva.
Uma vez certa de que os grampos estavam seguros,enfiou uma extensão de nylon rosa,brilhante, através dos cabos de corda as pinças .Aterelou-as as extremidades de couro das punheiras que usava e nas tornozeleiras. Cada vez se movia a a menina era puxada em seus lábios e mamilos, imóvel.
E então, com um brilho nos seus olhos ímpios, A domme ordenou a ela descer para baixo da mesa e rastejar no o chão.A infeliz garota foi levada ao redor da sala , rastejando lentamente, sendo, puxada a cada etapa deste percusso pelo mamilos e lábios da vagina. Foi incrivelmente excitante.
O rastejar deve ter sido extremamente doloroso, porque ela só poderia avançar com muito cuidado.Rolavam lágrimas nos cantos dos seus olhos, mas o seu rosto parecia radiante e sexy. Ela estava com o olhar vidrado.Depois ,os grampos foram retirados e cessou o processo doloroso .Foi levada de volta ao seu lugar;"
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Asfixia
Asfixia
ISSO NÃO É PARA NOVATOS!!!
Algumas pessoas gostam de brincar com a privação de ar durante suas cenas
pesadas.
Isso pode ser simples como apertar a nuca de alguém enquanto o beija
profundamente,
ou complexo como usar uma carapuça de látex em torno da sua cabeça ou uma
máscara
de gás sobre uma camisa de força. Como seu ar é cortado, você sente tudo mais
intensamente; deixar alguém controlar sua respiração é algo muito íntimo para se
fazer. Uma explicação simples é que a reação natural do corpo quando o orgasmo
se
aproxima é a respiração rápida e não profunda - igualzinho a um controle de
respiração.
Mas nem é preciso dizer que muitas coisas podem sair erradas; se você desmaiar e
não houver ninguém ali para te liberar e ter a certeza que você está respirando,
você pode morrer. Uma maneira simples de começar é tentar apertar o pescoço do
seu
parceiro SUAVEMENTE enquanto vocês fazem sexo. Se ele não se sentir bem, você
vai
notar, ele vai demonstrar isso. E você pode parar instantaneamente, apenas
soltando-o. Em qualquer forma de controle de respiração, é primordial que todo o
equipamento seja a prova de falhas e que a respiração do "bottom" seja impedida
apenas pela ação direta do "top", não por qualquer outra coisa (nó corrediço,
máscara de gás, etc) que poderia continuar a obstruir o ar se, por exemplo, o
"top"
desmaiar de uma hora para outra.
Muitas pessoas morrem todos os anos praticando a "asfixia autoerótica" - aquela
na
qual alguém se masturba enquanto restringe sua própria respiração. Numa noite a
pessoa demora muito para tirar o saco plástico da sua cabeça ou notar a pressão
no
seu pescoço, apaga e morre. Alguns pensam, "Bem, brinque apenas com um parceiro
se
você quiser perder os sentidos". Entretanto, perder a consciência, mesmo que por
um
momento pode engatilhar e causar parada cardíaca. É por isso que fazer seu
"bottom"
desmaiar é com certeza algo bem mais arriscado do que você pensa.
O mesmo serve para a anestesia. Algumas vezes as pessoas pensam, "Hmmm, vai ser
legal se eu puder drogar meu parceiro - como no cinema - e ele vai acordar todo
amarrado!" Mesmo que seu parceiro goste dessa idéia, não a use. Não há maneira
segura de forçar alguém a ficar inconsciente; os anestesiologistas gastam suas
vidas aprendendo como fazer isso, com o melhor equipamento e mesmo assim erros
ocorrem. Não brinque com éter, clorofórmio, ou sufocamento até a
inconsciência. .. A
menos que você e seu parceiro queiram realmente correr risco de vida. Pessoas
mais
experientes que você morreram.
Baseado nos textos originais em inglês:
The soc.subculture. bondage-bdsm
Tradução e compilação: Marcelo Hunter
Asfixia
ISSO NÃO É PARA NOVATOS!!!
Algumas pessoas gostam de brincar com a privação de ar durante suas cenas
pesadas.
Isso pode ser simples como apertar a nuca de alguém enquanto o beija
profundamente,
ou complexo como usar uma carapuça de látex em torno da sua cabeça ou uma
máscara
de gás sobre uma camisa de força. Como seu ar é cortado, você sente tudo mais
intensamente; deixar alguém controlar sua respiração é algo muito íntimo para se
fazer. Uma explicação simples é que a reação natural do corpo quando o orgasmo
se
aproxima é a respiração rápida e não profunda - igualzinho a um controle de
respiração.
Mas nem é preciso dizer que muitas coisas podem sair erradas; se você desmaiar e
não houver ninguém ali para te liberar e ter a certeza que você está respirando,
você pode morrer. Uma maneira simples de começar é tentar apertar o pescoço do
seu
parceiro SUAVEMENTE enquanto vocês fazem sexo. Se ele não se sentir bem, você
vai
notar, ele vai demonstrar isso. E você pode parar instantaneamente, apenas
soltando-o. Em qualquer forma de controle de respiração, é primordial que todo o
equipamento seja a prova de falhas e que a respiração do "bottom" seja impedida
apenas pela ação direta do "top", não por qualquer outra coisa (nó corrediço,
máscara de gás, etc) que poderia continuar a obstruir o ar se, por exemplo, o
"top"
desmaiar de uma hora para outra.
Muitas pessoas morrem todos os anos praticando a "asfixia autoerótica" - aquela
na
qual alguém se masturba enquanto restringe sua própria respiração. Numa noite a
pessoa demora muito para tirar o saco plástico da sua cabeça ou notar a pressão
no
seu pescoço, apaga e morre. Alguns pensam, "Bem, brinque apenas com um parceiro
se
você quiser perder os sentidos". Entretanto, perder a consciência, mesmo que por
um
momento pode engatilhar e causar parada cardíaca. É por isso que fazer seu
"bottom"
desmaiar é com certeza algo bem mais arriscado do que você pensa.
O mesmo serve para a anestesia. Algumas vezes as pessoas pensam, "Hmmm, vai ser
legal se eu puder drogar meu parceiro - como no cinema - e ele vai acordar todo
amarrado!" Mesmo que seu parceiro goste dessa idéia, não a use. Não há maneira
segura de forçar alguém a ficar inconsciente; os anestesiologistas gastam suas
vidas aprendendo como fazer isso, com o melhor equipamento e mesmo assim erros
ocorrem. Não brinque com éter, clorofórmio, ou sufocamento até a
inconsciência. .. A
menos que você e seu parceiro queiram realmente correr risco de vida. Pessoas
mais
experientes que você morreram.
Baseado nos textos originais em inglês:
The soc.subculture. bondage-bdsm
Tradução e compilação: Marcelo Hunter
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CÓCEGAS ( TICKLING)
Em BDSM as cócegas podem ser usadas para despertar o corpo do(a) parceiro(a), para o prazer,ou podem ser usadas, também,como forma de punição.Há quem consiga chegar ao orgasmo,apenas estimulado, adequadamente, por cócegas.
As cócegas são um processo neurológico e físico do corpo humano. Diversas teorias tentam explicar o que são as cócegas e a mais aceita recentemente pelos cientistas é a de que as cócegas são um sistema de autodefesa do corpo. Segundo essa teoria,o cérebro emite um sinal de alarme e o corpo responde rapidamente
Quando sentimos cócegas, o que acontece na verdade é a transmissão do impulso nervoso da área onde se faz cócegas até a resposta no córtex somestésico, a região do cérebro que sente toques na pele.
Geralmente estimulada por um leve roçar da pele, fricção ou pequenas pressões (apertões) em certas partes do corpo, as cócegas são um meio de se aproximar de maneira mais íntima com o outro. Ao receber as cócegas, nosso corpo acaba reagindo com espasmos e riso convulso.
Darwin teorizou a relação entre as cócegas e as relações sociais, argumentando que a cócega provoca risos através da antecipação do prazer. Se fizermos cócegas em um estranho, por exemplo, essa situação não terá um resultado muito positivo, e provavelmente quem recebeu a cócega não irá rir, e sim achar o ato como desagrádavel.
As cócegas são feitas entre amigos, entre pais e filhos, gerando prazer e confiança. Entretanto, a relação entre irmãos que procuram, através das cócegas, punir ou intimidar os irmãos mais ingênuos ou fracos, é perigosa e deve ser evitada, visto que resultam em confusões(pode levar,até,à morte).
As cócegas são classificadas por psicólogos como parte de um "jogo social" que envolve intimidade e até mesmo a ciência cognitiva. As cócegas produzem prazer, mesmo para aqueles que não gostam de recebê-la.
As cócegas excessivas são um meio de prazer mais sexual, e por causa disso são, as de exagero, tratadas como uma forma de parafilia..
A pele possui inúmeras terminações nervosas que, conforme são tocadas, enviam diferentes mensagens ao cérebro. Assim como a sensibilidade ao frio, ao calor e até à dor, as pessoas respondem de maneiras diferentes a estes toques.
As áreas sujeitas a estas sensações costumam ser protegidas do toque alheio e esse afastamento faz com que aumente a sensação de cócegas. O nervosismo também aumenta a sensibilidade às cócegas, já que em geral elas são imprevisíveis e geram um estado semelhante à aflição e ao pânico, embora a pessoa esteja sorrindo.
E por que não sentimos quando fazemos em nós mesmos?
O motivo principal é a previsibilidade. Já sabemos onde, quando e como será a intensidade do toque, por isso não ficamos surpresos, o que diminiu bastante a surpresa, e assim, as cócegas.
(FONTE:Internet/ adaptação:Castelã _SM))
Em BDSM as cócegas podem ser usadas para despertar o corpo do(a) parceiro(a), para o prazer,ou podem ser usadas, também,como forma de punição.Há quem consiga chegar ao orgasmo,apenas estimulado, adequadamente, por cócegas.
As cócegas são um processo neurológico e físico do corpo humano. Diversas teorias tentam explicar o que são as cócegas e a mais aceita recentemente pelos cientistas é a de que as cócegas são um sistema de autodefesa do corpo. Segundo essa teoria,o cérebro emite um sinal de alarme e o corpo responde rapidamente
Quando sentimos cócegas, o que acontece na verdade é a transmissão do impulso nervoso da área onde se faz cócegas até a resposta no córtex somestésico, a região do cérebro que sente toques na pele.
Geralmente estimulada por um leve roçar da pele, fricção ou pequenas pressões (apertões) em certas partes do corpo, as cócegas são um meio de se aproximar de maneira mais íntima com o outro. Ao receber as cócegas, nosso corpo acaba reagindo com espasmos e riso convulso.
Darwin teorizou a relação entre as cócegas e as relações sociais, argumentando que a cócega provoca risos através da antecipação do prazer. Se fizermos cócegas em um estranho, por exemplo, essa situação não terá um resultado muito positivo, e provavelmente quem recebeu a cócega não irá rir, e sim achar o ato como desagrádavel.
As cócegas são feitas entre amigos, entre pais e filhos, gerando prazer e confiança. Entretanto, a relação entre irmãos que procuram, através das cócegas, punir ou intimidar os irmãos mais ingênuos ou fracos, é perigosa e deve ser evitada, visto que resultam em confusões(pode levar,até,à morte).
As cócegas são classificadas por psicólogos como parte de um "jogo social" que envolve intimidade e até mesmo a ciência cognitiva. As cócegas produzem prazer, mesmo para aqueles que não gostam de recebê-la.
As cócegas excessivas são um meio de prazer mais sexual, e por causa disso são, as de exagero, tratadas como uma forma de parafilia..
A pele possui inúmeras terminações nervosas que, conforme são tocadas, enviam diferentes mensagens ao cérebro. Assim como a sensibilidade ao frio, ao calor e até à dor, as pessoas respondem de maneiras diferentes a estes toques.
As áreas sujeitas a estas sensações costumam ser protegidas do toque alheio e esse afastamento faz com que aumente a sensação de cócegas. O nervosismo também aumenta a sensibilidade às cócegas, já que em geral elas são imprevisíveis e geram um estado semelhante à aflição e ao pânico, embora a pessoa esteja sorrindo.
E por que não sentimos quando fazemos em nós mesmos?
O motivo principal é a previsibilidade. Já sabemos onde, quando e como será a intensidade do toque, por isso não ficamos surpresos, o que diminiu bastante a surpresa, e assim, as cócegas.
(FONTE:Internet/ adaptação:Castelã _SM))
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PREVENÇÕES E PRECAUÇÕES
Para se fazer uma sessão de spanking perfeita, por todo corpo, temos que estar constantemente atentos à maneira, o local e a intensidade da pancada, ou seja, em cada parte do corpo a ser espancada deve se usar um tipo específico de instrumento, com a força adequada e muita atenção.
O Mestre deve começar com coisas bem simples e ir aumentando aos poucos. Isso também se aplica a intensidade dos golpes.
Nem todo spankee tem a mesma resistência a dor e por isso deve se começar suavemente, primeiro com golpes pequenos e depois ir aumentando a intensidade conforme a tolerância.
Convém lembrar que é muito mais satisfatória a tortura refinada do que um espancamento brutal.
Para Mestres iniciantes recomenda se que se inicie com tapas, chinelos ou palmatórias e, pouco a pouco, à medida que adquiram habilidade com esses, comecem a diminuir seu tamanho, trocando paulatinamente por outros.
O treinamento do uso de chicotes ou varas pode ser praticado, como treinamento, em almofadas. Na almofada deve ficar uma marca uniforme e não muito profunda nem larga, pois quanto mais fino o instrumento de castigo, mais treinamento é preciso para o seu uso correto e mais perigosa é a sua utilização.
Spanker mais experientes utilizam chinelos ao invés das mãos que, se usadas, podem ficar doloridas, mas é inegável o grande prazer proporcionado pelo toque violento da mão pesada do spanker na nádega do spankee...
Se um material rígido provocar ferimentos convém lavar bem com água e sabão e aplicar pomada anti-séptica e ou cicatrizantes.
Se houver formação de equimoses (roxo) ou hematomas (sangue pisado), usar pomadas específicas.
Para evitar o aparecimento de equimoses ou hematomas, após um spanking pesado, usar gelo sobre o local.
Para evitar ou minimizar o aparecimento de hematomas, algumas providências podem ser tomadas:
- colocar um lençol cobrindo a área a ser espancada ou chicoteada
- manter o quarto em uma temperatura agradável, sem ficar muito aquecido.
- Não bater em áreas que estejam amarradas
- Evitar bater no mesmo local inúmeras vezes
- Concentrar as pancadas em locais bem “acolchoados”
- Quanto maior a superfície do instrumento utilizado para o spanking, menor o risco de produzir hematoma.
- Evitar o uso de aspirina ou qualquer antiinflamató rio como Voltaren, Cataflan ou Inflamene horas antes do encontro
- Clamps com superfície lisa, larga e não denteada produzem menos hematomas do que os denteados e muito finos
- Hematomas causados por nós e cordas são evitáveis com a simples colocação por baixo das cordas daquelas munhequeiras que jogadores usam.
- O uso de álcool e drogas aumenta a formação de hematomas
- Uma boa alimentação, rica em vitamina C pode reduzir o tempo de um hematoma.
- Manter a área elevada
Textos de:
Helga Vany Freya
Para se fazer uma sessão de spanking perfeita, por todo corpo, temos que estar constantemente atentos à maneira, o local e a intensidade da pancada, ou seja, em cada parte do corpo a ser espancada deve se usar um tipo específico de instrumento, com a força adequada e muita atenção.
O Mestre deve começar com coisas bem simples e ir aumentando aos poucos. Isso também se aplica a intensidade dos golpes.
Nem todo spankee tem a mesma resistência a dor e por isso deve se começar suavemente, primeiro com golpes pequenos e depois ir aumentando a intensidade conforme a tolerância.
Convém lembrar que é muito mais satisfatória a tortura refinada do que um espancamento brutal.
Para Mestres iniciantes recomenda se que se inicie com tapas, chinelos ou palmatórias e, pouco a pouco, à medida que adquiram habilidade com esses, comecem a diminuir seu tamanho, trocando paulatinamente por outros.
O treinamento do uso de chicotes ou varas pode ser praticado, como treinamento, em almofadas. Na almofada deve ficar uma marca uniforme e não muito profunda nem larga, pois quanto mais fino o instrumento de castigo, mais treinamento é preciso para o seu uso correto e mais perigosa é a sua utilização.
Spanker mais experientes utilizam chinelos ao invés das mãos que, se usadas, podem ficar doloridas, mas é inegável o grande prazer proporcionado pelo toque violento da mão pesada do spanker na nádega do spankee...
Se um material rígido provocar ferimentos convém lavar bem com água e sabão e aplicar pomada anti-séptica e ou cicatrizantes.
Se houver formação de equimoses (roxo) ou hematomas (sangue pisado), usar pomadas específicas.
Para evitar o aparecimento de equimoses ou hematomas, após um spanking pesado, usar gelo sobre o local.
Para evitar ou minimizar o aparecimento de hematomas, algumas providências podem ser tomadas:
- colocar um lençol cobrindo a área a ser espancada ou chicoteada
- manter o quarto em uma temperatura agradável, sem ficar muito aquecido.
- Não bater em áreas que estejam amarradas
- Evitar bater no mesmo local inúmeras vezes
- Concentrar as pancadas em locais bem “acolchoados”
- Quanto maior a superfície do instrumento utilizado para o spanking, menor o risco de produzir hematoma.
- Evitar o uso de aspirina ou qualquer antiinflamató rio como Voltaren, Cataflan ou Inflamene horas antes do encontro
- Clamps com superfície lisa, larga e não denteada produzem menos hematomas do que os denteados e muito finos
- Hematomas causados por nós e cordas são evitáveis com a simples colocação por baixo das cordas daquelas munhequeiras que jogadores usam.
- O uso de álcool e drogas aumenta a formação de hematomas
- Uma boa alimentação, rica em vitamina C pode reduzir o tempo de um hematoma.
- Manter a área elevada
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Helga Vany Freya
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Shibari: os segredos da arte da servidão usando cordas
O Japão foi um dos lugares mais eróticos do hemisfério oriental. Diversos tipos de arte ligadas ao sexo, nasceram, ou se desenvolveram, ou se sofisticaram no país do Sol Nascente. Entre elas o Shibari ou Kinbaku. Shibari vem a ser o que o Ocidente chama Art of Rope Bondage. Ou seja: arte da servidão com cordas. A aproximação ocidental para estudar os caminhos sexuais da cultura oriental sempre foi muito superficial, fazendo com que vários interessantes aspectos deste ramo da cultura fossem perdidos ou mal colocados. O Ocidente construiu uma impressão ruim sobre esta forma de arte japonesa de sexo, fazendo com que fosse vista como uma aberração ou perversão, associando-a ao sado-masoquismo ou similar. A verdade é que, em não existindo o Cristianismo no Japão Antigo, consequentemente os pecados carnais não foram estabelecidos nesta cultura milenar. O Shibari foi criado com base em preceitos do Budismo e do Xintoísmo como uma forma de brincar ou criar prazer através do erotismo. No mesmo caminho em que foram criados o Chanoyu, a Ikebana e o Kendo. A história do Sokubaku ou bondage ou servidão começou como uma forma de arte ilustrativa conhecida como Hojo-jutsu ou Baku-jutsu. Esta forma de arte fazia parte da educação marcial dos Samurais. Para entender isso melhor seria preciso que nos remetêssemos à época escura do Japão medieval. O Bushido e as religiões japonesas tem muitos desses tipos de arte. Eles consistem em capturar o inimigo e detê-lo, ou imobilizá-lo, durante o maior tempo possível, usando cordas. Por causa desta prática, os japoneses se tornaram os primeiros colocados em capacidade e velocidade de capturar seus inimigos, usando apenas cordas.Mais tarde os Samurais juntaram essas habilidades, especializando- se nelas e transformando- as em métodos de tortura muito cruéis.
Em 1742, quando o Japão era governado por Tokugawa, quatro tipos de tortura eram muito comuns: as chicotadas, a pressão de partes do corpo do prisioneiro feita com pedras pesadas, a restrição através de cordas, e a suspensão do corpo usando cordas. As cordas era usadas para restringir os movimentos, imobilizar e colocar os prisioneiros em posições humilhantes. Os castigos eram físicos e mentais. Para acentuar isso, eram usadas cordas de diversas cores e materiais para identificar o tipo de crime cometido pelo prisioneiro e a classe social a que ele pertencia. Mais tarde, esse tipo de amarração começou eventualmente a ser usado como proposta estética e sexual. A primeira ilustração do Hobaku-jutsu data do período Edo. De lá até hoje, esses antigos métodos de tortura foram modificados com objetivo de serem usados para criar beleza e erotismo prazeroso. As cordas se tornaram um símbolo de poder sobre as mulheres, na forma de fantasia e jogos eróticos. As relações com as mulheres de alta sociedade e com as gueixas (não posso afirmar se isso foi até mesmo criado por elas) fizeram surgir as cordas feitas de seda, que eram inicialmente construídas a partir de écharpes.Hoje em dia existe uma variação do Shibari, chamada Nawakesho. Uma denominação para a corda como ferramenta de beleza ou de criar beleza. Os japoneses acreditam que estas são as melhores ferramentas eróticas para um prazer sexual sem fim entre homens e mulheres. Historicamente falando é mais ou menos isso aí. Espero que você ache interessante. As fotos mostram algumas variações da amarração shibari tradicional. Usualmente elas podem ser feitas utilizando-se cordas de fibras naturais ou sintéticas (tipo nylon ou rayon) sisal, manila, algodão, juta, hemp e, naturalmente, seda.
shibari_prev3
exto retirado do site:
http://silkropesite s.com/tk_ atame.htm
O Japão foi um dos lugares mais eróticos do hemisfério oriental. Diversos tipos de arte ligadas ao sexo, nasceram, ou se desenvolveram, ou se sofisticaram no país do Sol Nascente. Entre elas o Shibari ou Kinbaku. Shibari vem a ser o que o Ocidente chama Art of Rope Bondage. Ou seja: arte da servidão com cordas. A aproximação ocidental para estudar os caminhos sexuais da cultura oriental sempre foi muito superficial, fazendo com que vários interessantes aspectos deste ramo da cultura fossem perdidos ou mal colocados. O Ocidente construiu uma impressão ruim sobre esta forma de arte japonesa de sexo, fazendo com que fosse vista como uma aberração ou perversão, associando-a ao sado-masoquismo ou similar. A verdade é que, em não existindo o Cristianismo no Japão Antigo, consequentemente os pecados carnais não foram estabelecidos nesta cultura milenar. O Shibari foi criado com base em preceitos do Budismo e do Xintoísmo como uma forma de brincar ou criar prazer através do erotismo. No mesmo caminho em que foram criados o Chanoyu, a Ikebana e o Kendo. A história do Sokubaku ou bondage ou servidão começou como uma forma de arte ilustrativa conhecida como Hojo-jutsu ou Baku-jutsu. Esta forma de arte fazia parte da educação marcial dos Samurais. Para entender isso melhor seria preciso que nos remetêssemos à época escura do Japão medieval. O Bushido e as religiões japonesas tem muitos desses tipos de arte. Eles consistem em capturar o inimigo e detê-lo, ou imobilizá-lo, durante o maior tempo possível, usando cordas. Por causa desta prática, os japoneses se tornaram os primeiros colocados em capacidade e velocidade de capturar seus inimigos, usando apenas cordas.Mais tarde os Samurais juntaram essas habilidades, especializando- se nelas e transformando- as em métodos de tortura muito cruéis.
Em 1742, quando o Japão era governado por Tokugawa, quatro tipos de tortura eram muito comuns: as chicotadas, a pressão de partes do corpo do prisioneiro feita com pedras pesadas, a restrição através de cordas, e a suspensão do corpo usando cordas. As cordas era usadas para restringir os movimentos, imobilizar e colocar os prisioneiros em posições humilhantes. Os castigos eram físicos e mentais. Para acentuar isso, eram usadas cordas de diversas cores e materiais para identificar o tipo de crime cometido pelo prisioneiro e a classe social a que ele pertencia. Mais tarde, esse tipo de amarração começou eventualmente a ser usado como proposta estética e sexual. A primeira ilustração do Hobaku-jutsu data do período Edo. De lá até hoje, esses antigos métodos de tortura foram modificados com objetivo de serem usados para criar beleza e erotismo prazeroso. As cordas se tornaram um símbolo de poder sobre as mulheres, na forma de fantasia e jogos eróticos. As relações com as mulheres de alta sociedade e com as gueixas (não posso afirmar se isso foi até mesmo criado por elas) fizeram surgir as cordas feitas de seda, que eram inicialmente construídas a partir de écharpes.Hoje em dia existe uma variação do Shibari, chamada Nawakesho. Uma denominação para a corda como ferramenta de beleza ou de criar beleza. Os japoneses acreditam que estas são as melhores ferramentas eróticas para um prazer sexual sem fim entre homens e mulheres. Historicamente falando é mais ou menos isso aí. Espero que você ache interessante. As fotos mostram algumas variações da amarração shibari tradicional. Usualmente elas podem ser feitas utilizando-se cordas de fibras naturais ou sintéticas (tipo nylon ou rayon) sisal, manila, algodão, juta, hemp e, naturalmente, seda.
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Castigar ativa a região cerebral do prazer
LAURA NELSON
free-lance para a Folha de S.Paulo
A maioria de nós não consegue deixar de esboçar um sorriso ao infligir uma punição merecida a alguém --e agora os cientistas sabem por quê. Uma equipe suíça descobriu quais regiões ligadas ao prazer em nossos cérebros são ativadas durante a vingança e que continuamos a punir apesar do custo embutido.
"Este é um dos primeiros estudos a analisar o castigo com mapeamento cerebral, e ele mostra que existe um auxílio emocional proeminente para garantir a satisfação", explica o psicólogo Brian Knutson, na Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA).
Os cientistas costumam assumir a vingança como um ato irracional, que não oferece benefícios a quem pune. Mas agora eles consideram que há um equilíbrio entre custos e vantagens potenciais, sendo que o ganho é a agradável sensação de satisfação.
"Os experimentos apóiam nossa hipótese de que as pessoas obtêm satisfação da punição e são recompensadas por suas ações", disse a neurocientista Dominique de Quervain, da Universidade de Zurique e autora do estudo publicado na revista "Science" (
www.sciencemag. org).
A equipe montou uma tarefa que envolvia punição por desonestidade, enquanto gravava a atividade cerebral medida pela quantidade de oxigênio radioativo usado. Durante a experiência, 15 homens participaram de jogos com dinheiro real. Se alguém era desonesto com o dinheiro, os demais escolheriam como puni-lo.
Os cientistas analisaram então qual área cerebral seria ativada enquanto os participantes escolhiam como punir seus colegas. A equipe descobriu que uma parte conhecida como estriato --que se acredita ser importante para sensações como satisfação e excitação-- se torna ativa.
Em seguida, os pesquisadores analisaram se os voluntários infligiriam punições mesmo se lhes custassem algo. A maioria escolheu impor o castigo até quando lhes custava parte do dinheiro. No caso, o estriato foi ativado, assim como uma área chamada córtex pré-frontal medial (CPFM).
Os cientistas acreditam que o CPFM possui um papel no balanceamento de custos e benefícios, assim os voluntários poderiam decidir se seguiam adiante com a vingança. "Se o castigo custa algo, então há um tipo de processamento no córtex pré-frontal medial que decide se a ação vale a pena", disse Knutson.
A atividade de processamento cerebral variou entre os participantes do experimento. "Os resultados refletem a experiência cotidiana, algo que algumas pessoas aplicam muito mais atenção do que outras quando punem", afirma De Quervain.
Até hoje, o comportamento não foi observado em animais, apenas em humanos. E quanto a mulheres? "Essa é uma questão interessante" , diz Knutson. "Algumas pessoas dizem que os homens seriam mais agressivos ao infligir um castigo, mas outros acreditam que não há nada como o desprezo das mulheres."
Bom, pelo menos na ciência temos um... digamos aliado.
saluki_{RN}.
LAURA NELSON
free-lance para a Folha de S.Paulo
A maioria de nós não consegue deixar de esboçar um sorriso ao infligir uma punição merecida a alguém --e agora os cientistas sabem por quê. Uma equipe suíça descobriu quais regiões ligadas ao prazer em nossos cérebros são ativadas durante a vingança e que continuamos a punir apesar do custo embutido.
"Este é um dos primeiros estudos a analisar o castigo com mapeamento cerebral, e ele mostra que existe um auxílio emocional proeminente para garantir a satisfação", explica o psicólogo Brian Knutson, na Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA).
Os cientistas costumam assumir a vingança como um ato irracional, que não oferece benefícios a quem pune. Mas agora eles consideram que há um equilíbrio entre custos e vantagens potenciais, sendo que o ganho é a agradável sensação de satisfação.
"Os experimentos apóiam nossa hipótese de que as pessoas obtêm satisfação da punição e são recompensadas por suas ações", disse a neurocientista Dominique de Quervain, da Universidade de Zurique e autora do estudo publicado na revista "Science" (
www.sciencemag. org).
A equipe montou uma tarefa que envolvia punição por desonestidade, enquanto gravava a atividade cerebral medida pela quantidade de oxigênio radioativo usado. Durante a experiência, 15 homens participaram de jogos com dinheiro real. Se alguém era desonesto com o dinheiro, os demais escolheriam como puni-lo.
Os cientistas analisaram então qual área cerebral seria ativada enquanto os participantes escolhiam como punir seus colegas. A equipe descobriu que uma parte conhecida como estriato --que se acredita ser importante para sensações como satisfação e excitação-- se torna ativa.
Em seguida, os pesquisadores analisaram se os voluntários infligiriam punições mesmo se lhes custassem algo. A maioria escolheu impor o castigo até quando lhes custava parte do dinheiro. No caso, o estriato foi ativado, assim como uma área chamada córtex pré-frontal medial (CPFM).
Os cientistas acreditam que o CPFM possui um papel no balanceamento de custos e benefícios, assim os voluntários poderiam decidir se seguiam adiante com a vingança. "Se o castigo custa algo, então há um tipo de processamento no córtex pré-frontal medial que decide se a ação vale a pena", disse Knutson.
A atividade de processamento cerebral variou entre os participantes do experimento. "Os resultados refletem a experiência cotidiana, algo que algumas pessoas aplicam muito mais atenção do que outras quando punem", afirma De Quervain.
Até hoje, o comportamento não foi observado em animais, apenas em humanos. E quanto a mulheres? "Essa é uma questão interessante" , diz Knutson. "Algumas pessoas dizem que os homens seriam mais agressivos ao infligir um castigo, mas outros acreditam que não há nada como o desprezo das mulheres."
Bom, pelo menos na ciência temos um... digamos aliado.
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Safeword em todos os casos?
As relações sadomasoquistas são bastante complexas devido à diversidade de fantasias, padrões psicológicos e socioculturais. É muito comum vermos radicalismos pela defesa de posições politicamente corretas sobre o SSC (São Seguro e Consensual), a Safeword (palavra de segurança) e outros comportamentos tão comumente defendidos por quem habita esse universo, sejam comunidades ou grupos fechados. A grande maioria vive um relacionamento fetichista, litúrgico, cheio de rituais e regras adaptadas ao prazer comum.
A Safeword é um mecanismo sugerido para coibir abusos, um sinalizador para cenas BDSMistas que permite uma segurança na entrega de quem se submete. Claro que nisso tudo existem outras questões como confiança e respeito que caminham paralelamente. De nada vale um acordo se no momento de risco em que a palavra for evocada o detentor do comando simplesmente ignorá-la.
A Safeword tem sua nobre função e é indispensável na grande maioria dos relacionamentos, mas eu a questiono em outro tipo de relação, uma relação singular que caminha meio à margem dessa corrente. Não generalizo, falo de relacionamentos que vivi e vivo; apenas creio que como eu, outros compartilham dessa mesma forma de pensar.
Sou contra a palavra de segurança, nunca a usei em minhas relações. Sou sádico e meu relacionamento se dá normalmente com uma masoquista, que é meu contraponto. O motivo para não usá-la é a dinâmica presente no comportamento delas. Existe um pequeno grupo composto por essas raras e preciosas criaturas que tem um limite altíssimo, muito acima da média ou até mesmo da razão, e por conta desse comportamento, não vejo de que forma uma palavra de segurança possa garantir segurança para quem a vê como um troféu, um desafio, uma competição na qual ela é usada como demonstração de força, resistência e conquista de poder. Algo do tipo: morro, mas não vergo. Sou mais forte e vou humilhar quem me castiga. Ou então com uma dessas pérolas; vai bater até cansar...
Existe uma confusão enorme quando se fala em comportamentos masoquistas. É preciso considerar os níveis de resistência de cada indivíduo para se compreender essa diferença, eu cito como exemplo aquelas que têm um perfil perigoso para quem não conhece esse lado psicológico; a atitude manipuladora e competitiva aliada à sua alta capacidade física de suportar uma ação violenta. Masoquistas (refiro-me a um seleto grupo) não são necessariamente submissas, se submetem a um DONO apenas, testam seu poder indefinidamente. Essa disputa passa a ser a mola propulsora gerando comportamentos insolentes e muitas vezes irreverentes, mas sempre de cunho provocativo, instigando reações. É um desafio constante, uma provocação recorrente que via de regra, finda a relação quando a masoquista percebe que obteve o poder através desses jogos de manipulação. Surge a quebra do encantamento e da dependência.
Para meus relacionamentos aboli essa palavra. Eu determino onde começa e acaba uma cena. Não permito que isso vire uma competição de resistência do braço do DONO contra o corpo da escrava. Isso tem que ser prazeroso e intenso no aspecto emocional. Não pode ser vivido como um jogo de ultra violência, uma maratona de espancamento. Numa relação assim a Safeword seguramente trará aborrecimentos.
Somente abolir a palavra não é a solução, é preciso que existam laços afetivos entre os envolvidos para que a percepção seja aguçada. Quem comanda tem obrigação de conhecer o outro, suas reações, suas emoções, saber fazer uma leitura corporal do que se passa com o corpo e a mente do objeto do prazer. É preciso convívio e intimidade para que essa leitura se dê de maneira clara e dentro de um grau de segurança aceitável que substitua a Safeword numa relação tão única.
É necessário ter em mente que somos seres humanos falíveis e também cometemos erros de avaliação. Tudo isso tem que ser considerado e ponderado, o bom senso tem de estar presente em tempo integral com o condutor da cena. A responsabilidade e os riscos são maiores, portanto, o cuidado tem que ser proporcional. Se ontem a escrava agüentou horas de spanking, não significa que hoje será igual. A experiência mostra que as cenas nunca se repetem, sempre lidamos com novos desafios e com imprevistos também. Pessoas têm seus dias bons e ruins.
Não faço uma apologia à ausência da Safeword e tampouco me refiro ao SSC (SÃO SEGURO E CONSENSUAL) ou RACK (Risco assumido consensualmente para práticas não convencionais) . Falo de casos específicos como o meu, de exceções que são usadas muitas vezes como exemplos equivocados pelos que não aceitam ou não entendem o motivo desse comportamento. Classificar essa prática como irresponsável sem ter conhecimento de causa é no mínimo uma atitude leviana e infeliz. É preciso que não se confunda essa linha de conduta com aqueles que apenas querem a ausência de limites. São questões bem diferentes e ao invés de uma dicotomia, aqui vejo sempre uma fusão por ignorância de quem critica.
Enquanto se questiona tanto a discriminação que BDSMistas sofrem no universo baunilha, fica um tanto estranho ver essa mesma atitude preconceituosa ditando o que é o certo ou o errado dentro de um relacionamento. Entendo que se deva esclarecer que é perfeitamente aceitável que A ou B não queiram uma relação se a mesma não satisfizer os seus anseios e desejos, isso é um direito sagrado ao prazer. Mas quando esses componentes estão presentes e essa química se dá, essa relação pertence somente a quem dela participa. Dogmas, ritos e liturgias devem apenas nortear um caminho. Segui-lo ou não, é opção dos envolvidos. Somente eles podem ser responsáveis pelos riscos e prazeres encontrados nessa decisão. Infelizmente muitos não entendem que o BDSM não tem regras e sim conceitos. E conceito é algo muito subjetivo.
Meu ponto de vista é baseado na minha experiência e de forma alguma deve ser visto como padrão de comportamento entre um sádico e uma masoquista. Essa receita funciona comigo, é o que entendo como ponto de equilíbrio na tensão existente dentro da minha relação.
Relacionamentos são pessoais, tem suas sutilezas e individualidades, devem ser lapidados de maneira a se obter o maior prazer possível entre os pares. Eu não acredito em soluções prontas, adapto-as às minhas necessidades.
Cada qual sabe o que é melhor para si, meu compromisso é com meu prazer e a integridade de quem está ao meu lado, vejo aqui nessa opção o melhor caminho para a segurança da minha relação.
Abraços!
SENHOR VERÐUGO
www.senhorverdugo.com
As relações sadomasoquistas são bastante complexas devido à diversidade de fantasias, padrões psicológicos e socioculturais. É muito comum vermos radicalismos pela defesa de posições politicamente corretas sobre o SSC (São Seguro e Consensual), a Safeword (palavra de segurança) e outros comportamentos tão comumente defendidos por quem habita esse universo, sejam comunidades ou grupos fechados. A grande maioria vive um relacionamento fetichista, litúrgico, cheio de rituais e regras adaptadas ao prazer comum.
A Safeword é um mecanismo sugerido para coibir abusos, um sinalizador para cenas BDSMistas que permite uma segurança na entrega de quem se submete. Claro que nisso tudo existem outras questões como confiança e respeito que caminham paralelamente. De nada vale um acordo se no momento de risco em que a palavra for evocada o detentor do comando simplesmente ignorá-la.
A Safeword tem sua nobre função e é indispensável na grande maioria dos relacionamentos, mas eu a questiono em outro tipo de relação, uma relação singular que caminha meio à margem dessa corrente. Não generalizo, falo de relacionamentos que vivi e vivo; apenas creio que como eu, outros compartilham dessa mesma forma de pensar.
Sou contra a palavra de segurança, nunca a usei em minhas relações. Sou sádico e meu relacionamento se dá normalmente com uma masoquista, que é meu contraponto. O motivo para não usá-la é a dinâmica presente no comportamento delas. Existe um pequeno grupo composto por essas raras e preciosas criaturas que tem um limite altíssimo, muito acima da média ou até mesmo da razão, e por conta desse comportamento, não vejo de que forma uma palavra de segurança possa garantir segurança para quem a vê como um troféu, um desafio, uma competição na qual ela é usada como demonstração de força, resistência e conquista de poder. Algo do tipo: morro, mas não vergo. Sou mais forte e vou humilhar quem me castiga. Ou então com uma dessas pérolas; vai bater até cansar...
Existe uma confusão enorme quando se fala em comportamentos masoquistas. É preciso considerar os níveis de resistência de cada indivíduo para se compreender essa diferença, eu cito como exemplo aquelas que têm um perfil perigoso para quem não conhece esse lado psicológico; a atitude manipuladora e competitiva aliada à sua alta capacidade física de suportar uma ação violenta. Masoquistas (refiro-me a um seleto grupo) não são necessariamente submissas, se submetem a um DONO apenas, testam seu poder indefinidamente. Essa disputa passa a ser a mola propulsora gerando comportamentos insolentes e muitas vezes irreverentes, mas sempre de cunho provocativo, instigando reações. É um desafio constante, uma provocação recorrente que via de regra, finda a relação quando a masoquista percebe que obteve o poder através desses jogos de manipulação. Surge a quebra do encantamento e da dependência.
Para meus relacionamentos aboli essa palavra. Eu determino onde começa e acaba uma cena. Não permito que isso vire uma competição de resistência do braço do DONO contra o corpo da escrava. Isso tem que ser prazeroso e intenso no aspecto emocional. Não pode ser vivido como um jogo de ultra violência, uma maratona de espancamento. Numa relação assim a Safeword seguramente trará aborrecimentos.
Somente abolir a palavra não é a solução, é preciso que existam laços afetivos entre os envolvidos para que a percepção seja aguçada. Quem comanda tem obrigação de conhecer o outro, suas reações, suas emoções, saber fazer uma leitura corporal do que se passa com o corpo e a mente do objeto do prazer. É preciso convívio e intimidade para que essa leitura se dê de maneira clara e dentro de um grau de segurança aceitável que substitua a Safeword numa relação tão única.
É necessário ter em mente que somos seres humanos falíveis e também cometemos erros de avaliação. Tudo isso tem que ser considerado e ponderado, o bom senso tem de estar presente em tempo integral com o condutor da cena. A responsabilidade e os riscos são maiores, portanto, o cuidado tem que ser proporcional. Se ontem a escrava agüentou horas de spanking, não significa que hoje será igual. A experiência mostra que as cenas nunca se repetem, sempre lidamos com novos desafios e com imprevistos também. Pessoas têm seus dias bons e ruins.
Não faço uma apologia à ausência da Safeword e tampouco me refiro ao SSC (SÃO SEGURO E CONSENSUAL) ou RACK (Risco assumido consensualmente para práticas não convencionais) . Falo de casos específicos como o meu, de exceções que são usadas muitas vezes como exemplos equivocados pelos que não aceitam ou não entendem o motivo desse comportamento. Classificar essa prática como irresponsável sem ter conhecimento de causa é no mínimo uma atitude leviana e infeliz. É preciso que não se confunda essa linha de conduta com aqueles que apenas querem a ausência de limites. São questões bem diferentes e ao invés de uma dicotomia, aqui vejo sempre uma fusão por ignorância de quem critica.
Enquanto se questiona tanto a discriminação que BDSMistas sofrem no universo baunilha, fica um tanto estranho ver essa mesma atitude preconceituosa ditando o que é o certo ou o errado dentro de um relacionamento. Entendo que se deva esclarecer que é perfeitamente aceitável que A ou B não queiram uma relação se a mesma não satisfizer os seus anseios e desejos, isso é um direito sagrado ao prazer. Mas quando esses componentes estão presentes e essa química se dá, essa relação pertence somente a quem dela participa. Dogmas, ritos e liturgias devem apenas nortear um caminho. Segui-lo ou não, é opção dos envolvidos. Somente eles podem ser responsáveis pelos riscos e prazeres encontrados nessa decisão. Infelizmente muitos não entendem que o BDSM não tem regras e sim conceitos. E conceito é algo muito subjetivo.
Meu ponto de vista é baseado na minha experiência e de forma alguma deve ser visto como padrão de comportamento entre um sádico e uma masoquista. Essa receita funciona comigo, é o que entendo como ponto de equilíbrio na tensão existente dentro da minha relação.
Relacionamentos são pessoais, tem suas sutilezas e individualidades, devem ser lapidados de maneira a se obter o maior prazer possível entre os pares. Eu não acredito em soluções prontas, adapto-as às minhas necessidades.
Cada qual sabe o que é melhor para si, meu compromisso é com meu prazer e a integridade de quem está ao meu lado, vejo aqui nessa opção o melhor caminho para a segurança da minha relação.
Abraços!
SENHOR VERÐUGO
www.senhorverdugo.com
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Bdsm crível e incrível
Antes de mais nada, quero deixar claro que expresso a minha opinião sem com isso desmerecer segmentos com diferente visão.
Apenas exponho como penso ,sem ofensas a ninguém.
No meu entender,Bdsm explora a fantasia, o mundo subjetivo da sexualidade, eroticidade e sensualidade. E quando um ser humano decide pôr a imaginação naprática, entra num terreno perigoso, onde facilmente extrapola, perdendo a noção entre o que é construtivo e corroente.
Bdsm não é e nem nunca foi palco para catarses, descarrego de frustrações,auto afirmações,anarquias, indulgência consigo e locubrações onde todos podem tudo sem parâmetros,não importa de que lado do chicote estejam.
Bdsm é a escolha pelo prazer extremo, dentro de uma lúcida e realista maneira de vivê-lo.
Quem opta em ser bdsmista, adentra o meio em busca da realização de desejos e necessidades. Para isso, todo contrato nada mais é do que um acordo que sacie ambas as partes, onde são levadas em conta fetiches,vontades, anseios e também limites aonde a fantasia esbarra com o que não quer, naquilo que se feito, acarreta agressão, desconforto e violência pelo abuso da confiança cedida.A coisa deixa de ser prazer para ser incômodo contrariando a natureza da pessoa de modo invasivo.
Portanto, tudo em bdsm deve ser crível e não incrível, ou seja deve ter uma aplicação prática , realista e consensual.
Em Bdsm existe a figura do/a Dominante e do escravo/a,
porém é preciso deixar claro que a fantasia da escravidão em bdsm nada tem haver com a escravidão do mundo prático,a de efeito político, feita por nações no passado, mas tão abusrda
e vil, terminando por ser erradicada de todas elas como crime contra a humanidade.
Escravidão política:
a- a peça sequer é vista como ser humano.Todos os direitos civis e pessoais são negados.A integridade física e psicológica não importa.Como é vista como ser inferior, o/a escravo/a não pode expressar individualidade, personalidade e idéias.Nesta odiosa
realidade, só resta resignar-se para sobreviver.O /a escravo/a é um autômato programado para ceder e dizer apenas sim.
b-Para um escravo político, toda a forma de tortura sofrida objetiva a agressão invasiva onde o agente que a comanda a ação hedionda quer oprimir e violar para conseguir acatação de suas ordens em coação por obrigação.
c-Não há negociações entre escravos e feitores.Só há uma resposta do submetido a tudo: faça o que lhe é ordenado ou sofra crueldade, padeça agonias e por fim,seja aviltado na dignidade.
d-O escravo nasce assim ou é capturado e mantido contra sua vontade.Isso lhe é imposto sem contestação.
e-Esse arranjo de condições só termina com a morte da peça, do algoz ou por alforria consentida.
f-O poder do Proprietário é dado por ele mesmo.Ele se investe dele , anulando qualquer feedback do submetido.Dispõ e dos /as escravos/as de acordo do que deduz é bom para si, sem se importar se é bom ou ruim para quem o serve.Importa somente sua ostentação de poder e desejos satisfeitos.
Escravidão bdsmista:
a- a peça é um ser humano que veio em busca da satisfação de desejos e fantasias.Ela se submete a autoridade do Dono/a por livre vontadee por prazer...portanto não abre mão de manter individualidade, personalidadeadese, idéias, integridade física e psicológica .Significa ter o direito de expressar pensamentos, de ver suas necessidades consideradas , de se resguardar do que entende ser abusivo.O /a escravo/a é uma pessoa com direito a duas alternativas diante das situações : sim e não, ciente de que o sim e não tem consequências. ..que variam de premiação por esforço a dissolução do acordo diante do entendimento das partes, seja elas concordantes ou discordantes.
b-Para um escravo bdsmista, toda a forma de tortura sofrida objetiva o prazer extremo e para isso qualquer ação de agressão invasiva caindo como opressão não consensual, deve inexistir, pois desconfigura os acordos de negociação e as bases do contrato consensual.
Exemplo: Cada peça tem um limite diferente.C onversando com Sra Maga , dia destes,ela falava de uma peça aos seus cuidados durante dias ,que se negou terminantemente a comer na tigela.Tal ato para ele, tinha a conatação de ofensa pessoal e não de treino.
Para mudar isso, ela trabalhou o conceito na mente dele e não deu-lhe uma ordem seca que acarretaria em humilhação ofensiva e nada bem-vinda.
Da mesma forma, se um Dom por exemplo, pede empréstimo ao outro de uma peça, o uso só acontece se a peça aceitar a proposta.
"_Credo, Domme Morrigan! Escravo tem escolha?!"
Sim e não.
Sim, porque a escravidão dele é uma opção desde o início :Ele escolhe o bdsm, as fantasias de acordo com sua personalidade e desejos, escolhe a que Mestre servir e conceder o poder de submetê-lo.Negocia escolhendo de acordo com suas potencialidades o que consegue ou não desempenhar e por fim escolhe se submeter aquela determinada pessoa e portar sua coleira.Isso só se alterra quando a peça tem capacidade de romper um limite pormudança da percepção doa antes desconhecido.
Portanto , voltando a situaçã do empréstimo:
1- Ele escolheu se submeter ao Dono e não a terceiros.Se outros são inclusos na realidade do contrato, já é outra negociação.A aceitação e rejeição nada tem haver com desobediência a submissão antes acordada.Trata- se deste adendo estar ou não, dentro da sua capacidade de atuação em serviço.Não é "_Toma lá, Amigo/a e faça bom proveito."Como é ser vivente e pensante, o escravo dentro de uma liturgia pode educadamente declinar desta oferta.
2- Se a peça não confia a quem será emprestado (desde sua habilidade a conhecimentos de procedimentos) , não tem empatia,não tem tesão,não tem motivação de serviço ...qual a finalidade do empréstimo? Prazer extremo? De quem? De certo dele não, porque se não há ímpeto de ser usado por outra pessoa , zero de satisfação, além de não ser consensual.Se ele atura e parte para a ordem será por obrigação, para não envergonhar o Mestre, realizando uma cena pobre, representada e não sentida para mera exibição de poder do Proprietário na vaidade de ostentar.
Se o/a Dono/a pressionar a fazer,é acatação por obrigação e não obediência.A obediência do escravo é para com o Dono/a e leis acordados na negociação.Ele aceitou submeter-se a isto e consentiu o poder ao Dominante de usá-lo nestes termos e nãona obrigação de ceder a auto afirmação e tratos onde a peça sabe por auto conhecimento ,não estar apta ou ter asco.
Faze-lo, estremece a confiança que Seu/Sua Senhor/a atua também pelo seu bem estar, zela pela integridade e espaço pessoal,o resguarda de obrigação de fazer o que lhe avilta,onde não há prazer ou motivação.
Cabe aqui uma ressalva: Há peças cujo o tesão é ser obrigado a fazer exatamene que não quer.Se deseja isso, bem...já não é o que não quer,não é mesmo?Objetivamente falando, não é abuso.
É muito normal diferença entre sonhar fazer algo e a realidade de fazer algo.Se o escravo sente que não é capaz de fazer ou isso lhe agride a nível íntimo como ataque, tem o direito de recuar em prol da sua integridade pessoal, mesmo que o ato seja a olhos de outros, trivial.Cada pessoa tem um limite do que suporta ou não.Não nos cabe como Dominantes supor uma peça, mas saber dela o que de fato a agride. Não nos cabe dizer"_Ah, isso é frescura! Vai ter que fazer o que mandei ou rua!".Para isso se faz mister ouví-la.
Se não houvesse necessidade de haver casamento da vontade do Dono sobreposta a capacidade de suporte e maturidade para desempenho do/a escravo, para que Safeword?O/a Dono/a faria o que quer e bem entende, a resposta do sub seria aceitar tudo sempre independente de sua sáude física, emocional ou metal.
Seria apenas obediência cega e doentia, sem raciocínio ou discussão de pontos de vista.
E não,o escravo/a não tem poder de escolha dentro do qual já aceitou durante as negociações ,termos e leis anteriormente. Tudo que foi combinado será feito quando,onde, com elementos escolhidos da forma que o Dominante quiser , tendo em vista seu desejo de jogo.
c-Todo acordo quando insere novos elementos, ou se muda a situação de vida e atuação de uma ou ambas as partes deve ser renegociado antes de qualquer ação concreta.O escravo tem sim, escolha de aceitar ou declinar do elemento novo, sem com isso quebrar pacto de obediência antes firmado com o/a Dono/a.
d-O/a escravo/a não é obrigado a servir a todo e qualquerTop ,a extrapolações do antes acordado ou mudanças para áreas de blindagens já declaradas sem ser preparado para isto, na base do "faz que eu tô mandando".Ele/ a opta tanto pelo serviço, quanto pelo/a Mestre/a, então se é escolha não pode ser mantido contra sua vontade ou acatar tudo que lhe é imposto sem contestação.
Sua parte no contrato : personalidade, necessidades, traumas, fobias,limites físicos, emociomais ou mentais,são considerados.
Contrato Bdsm não é de igual a escravidão política: Ao Dono todos os direitos e ao escravo somente deveres e a obrigação de aceitar tudo sem se expressar.
O que não cabe é a manipulação do jogo, dos termos, da vida privada, da afetividade (se ela houver com o/a Dono/a),os meios e objetivos da cena e todo e qualquer item já antes discutidos, bem como uso de chantagem e estratagemas que subvertam o poder consentido ao Top.
Dentro deste acordo quem lidera, coordena tudo que é feito entre duas ou mais pessoas ,onde o/a escravo/a transfere direito ao Sr/Senhora de gerenciá-lo/a, é o Top.
e-Como esse contrato é escolha de ambas as partes , uma ou as duas podem rompê-lo, bastando para isso, desejarem ou se uma ou ambas as partes entenderem quebra nas regras e arranjos
antes averbados.
f-O poder do/a Proprietário/ a é consetido pela parte submissa, ou seja ele não se investe dele.Isso significa que irá dispor das peças ao seu bel prazer, levando contudo em conta o que é bom ou não, seguro ou arriscado, producente ou contraproducente para o submisso de acordo com a vivência ,experimento pessoal e individual do mesmo.Para isso , ele observa como a peça reaje ao proposto, ao treino e as novidades.É mister um feedback.Neste tipo de proposta,importa que ambos estejam se beneficiem deste arranjo e não somenteo/a Dono/a.
Por tanto, o comando seco, alienado e indiferente ao que vai por dentro da peça, a despeito de suas necessidades ou linites,numa exigência de coação por obrigação, do "faz senão perde a coleira", do não querer saber como se sente o escravo diante dos atos e fatos , ao meu ver não é Dominar é tiranizar.E tirania é governo opressor, de poder usurpado e ilegal....ou seja nos moldes da escravidão política.
Se é busca de prazer extremo, busquemos pois a realidade de uma concessão por consenso.Afinal ,vamos viver fantasias no mundo real e não embarcar numa imaginação alienante pelo no mundo fantástico de Bob Esponja.
Essa é minha opinião.
Domme Morrigan
Antes de mais nada, quero deixar claro que expresso a minha opinião sem com isso desmerecer segmentos com diferente visão.
Apenas exponho como penso ,sem ofensas a ninguém.
No meu entender,Bdsm explora a fantasia, o mundo subjetivo da sexualidade, eroticidade e sensualidade. E quando um ser humano decide pôr a imaginação naprática, entra num terreno perigoso, onde facilmente extrapola, perdendo a noção entre o que é construtivo e corroente.
Bdsm não é e nem nunca foi palco para catarses, descarrego de frustrações,auto afirmações,anarquias, indulgência consigo e locubrações onde todos podem tudo sem parâmetros,não importa de que lado do chicote estejam.
Bdsm é a escolha pelo prazer extremo, dentro de uma lúcida e realista maneira de vivê-lo.
Quem opta em ser bdsmista, adentra o meio em busca da realização de desejos e necessidades. Para isso, todo contrato nada mais é do que um acordo que sacie ambas as partes, onde são levadas em conta fetiches,vontades, anseios e também limites aonde a fantasia esbarra com o que não quer, naquilo que se feito, acarreta agressão, desconforto e violência pelo abuso da confiança cedida.A coisa deixa de ser prazer para ser incômodo contrariando a natureza da pessoa de modo invasivo.
Portanto, tudo em bdsm deve ser crível e não incrível, ou seja deve ter uma aplicação prática , realista e consensual.
Em Bdsm existe a figura do/a Dominante e do escravo/a,
porém é preciso deixar claro que a fantasia da escravidão em bdsm nada tem haver com a escravidão do mundo prático,a de efeito político, feita por nações no passado, mas tão abusrda
e vil, terminando por ser erradicada de todas elas como crime contra a humanidade.
Escravidão política:
a- a peça sequer é vista como ser humano.Todos os direitos civis e pessoais são negados.A integridade física e psicológica não importa.Como é vista como ser inferior, o/a escravo/a não pode expressar individualidade, personalidade e idéias.Nesta odiosa
realidade, só resta resignar-se para sobreviver.O /a escravo/a é um autômato programado para ceder e dizer apenas sim.
b-Para um escravo político, toda a forma de tortura sofrida objetiva a agressão invasiva onde o agente que a comanda a ação hedionda quer oprimir e violar para conseguir acatação de suas ordens em coação por obrigação.
c-Não há negociações entre escravos e feitores.Só há uma resposta do submetido a tudo: faça o que lhe é ordenado ou sofra crueldade, padeça agonias e por fim,seja aviltado na dignidade.
d-O escravo nasce assim ou é capturado e mantido contra sua vontade.Isso lhe é imposto sem contestação.
e-Esse arranjo de condições só termina com a morte da peça, do algoz ou por alforria consentida.
f-O poder do Proprietário é dado por ele mesmo.Ele se investe dele , anulando qualquer feedback do submetido.Dispõ e dos /as escravos/as de acordo do que deduz é bom para si, sem se importar se é bom ou ruim para quem o serve.Importa somente sua ostentação de poder e desejos satisfeitos.
Escravidão bdsmista:
a- a peça é um ser humano que veio em busca da satisfação de desejos e fantasias.Ela se submete a autoridade do Dono/a por livre vontadee por prazer...portanto não abre mão de manter individualidade, personalidadeadese, idéias, integridade física e psicológica .Significa ter o direito de expressar pensamentos, de ver suas necessidades consideradas , de se resguardar do que entende ser abusivo.O /a escravo/a é uma pessoa com direito a duas alternativas diante das situações : sim e não, ciente de que o sim e não tem consequências. ..que variam de premiação por esforço a dissolução do acordo diante do entendimento das partes, seja elas concordantes ou discordantes.
b-Para um escravo bdsmista, toda a forma de tortura sofrida objetiva o prazer extremo e para isso qualquer ação de agressão invasiva caindo como opressão não consensual, deve inexistir, pois desconfigura os acordos de negociação e as bases do contrato consensual.
Exemplo: Cada peça tem um limite diferente.C onversando com Sra Maga , dia destes,ela falava de uma peça aos seus cuidados durante dias ,que se negou terminantemente a comer na tigela.Tal ato para ele, tinha a conatação de ofensa pessoal e não de treino.
Para mudar isso, ela trabalhou o conceito na mente dele e não deu-lhe uma ordem seca que acarretaria em humilhação ofensiva e nada bem-vinda.
Da mesma forma, se um Dom por exemplo, pede empréstimo ao outro de uma peça, o uso só acontece se a peça aceitar a proposta.
"_Credo, Domme Morrigan! Escravo tem escolha?!"
Sim e não.
Sim, porque a escravidão dele é uma opção desde o início :Ele escolhe o bdsm, as fantasias de acordo com sua personalidade e desejos, escolhe a que Mestre servir e conceder o poder de submetê-lo.Negocia escolhendo de acordo com suas potencialidades o que consegue ou não desempenhar e por fim escolhe se submeter aquela determinada pessoa e portar sua coleira.Isso só se alterra quando a peça tem capacidade de romper um limite pormudança da percepção doa antes desconhecido.
Portanto , voltando a situaçã do empréstimo:
1- Ele escolheu se submeter ao Dono e não a terceiros.Se outros são inclusos na realidade do contrato, já é outra negociação.A aceitação e rejeição nada tem haver com desobediência a submissão antes acordada.Trata- se deste adendo estar ou não, dentro da sua capacidade de atuação em serviço.Não é "_Toma lá, Amigo/a e faça bom proveito."Como é ser vivente e pensante, o escravo dentro de uma liturgia pode educadamente declinar desta oferta.
2- Se a peça não confia a quem será emprestado (desde sua habilidade a conhecimentos de procedimentos) , não tem empatia,não tem tesão,não tem motivação de serviço ...qual a finalidade do empréstimo? Prazer extremo? De quem? De certo dele não, porque se não há ímpeto de ser usado por outra pessoa , zero de satisfação, além de não ser consensual.Se ele atura e parte para a ordem será por obrigação, para não envergonhar o Mestre, realizando uma cena pobre, representada e não sentida para mera exibição de poder do Proprietário na vaidade de ostentar.
Se o/a Dono/a pressionar a fazer,é acatação por obrigação e não obediência.A obediência do escravo é para com o Dono/a e leis acordados na negociação.Ele aceitou submeter-se a isto e consentiu o poder ao Dominante de usá-lo nestes termos e nãona obrigação de ceder a auto afirmação e tratos onde a peça sabe por auto conhecimento ,não estar apta ou ter asco.
Faze-lo, estremece a confiança que Seu/Sua Senhor/a atua também pelo seu bem estar, zela pela integridade e espaço pessoal,o resguarda de obrigação de fazer o que lhe avilta,onde não há prazer ou motivação.
Cabe aqui uma ressalva: Há peças cujo o tesão é ser obrigado a fazer exatamene que não quer.Se deseja isso, bem...já não é o que não quer,não é mesmo?Objetivamente falando, não é abuso.
É muito normal diferença entre sonhar fazer algo e a realidade de fazer algo.Se o escravo sente que não é capaz de fazer ou isso lhe agride a nível íntimo como ataque, tem o direito de recuar em prol da sua integridade pessoal, mesmo que o ato seja a olhos de outros, trivial.Cada pessoa tem um limite do que suporta ou não.Não nos cabe como Dominantes supor uma peça, mas saber dela o que de fato a agride. Não nos cabe dizer"_Ah, isso é frescura! Vai ter que fazer o que mandei ou rua!".Para isso se faz mister ouví-la.
Se não houvesse necessidade de haver casamento da vontade do Dono sobreposta a capacidade de suporte e maturidade para desempenho do/a escravo, para que Safeword?O/a Dono/a faria o que quer e bem entende, a resposta do sub seria aceitar tudo sempre independente de sua sáude física, emocional ou metal.
Seria apenas obediência cega e doentia, sem raciocínio ou discussão de pontos de vista.
E não,o escravo/a não tem poder de escolha dentro do qual já aceitou durante as negociações ,termos e leis anteriormente. Tudo que foi combinado será feito quando,onde, com elementos escolhidos da forma que o Dominante quiser , tendo em vista seu desejo de jogo.
c-Todo acordo quando insere novos elementos, ou se muda a situação de vida e atuação de uma ou ambas as partes deve ser renegociado antes de qualquer ação concreta.O escravo tem sim, escolha de aceitar ou declinar do elemento novo, sem com isso quebrar pacto de obediência antes firmado com o/a Dono/a.
d-O/a escravo/a não é obrigado a servir a todo e qualquerTop ,a extrapolações do antes acordado ou mudanças para áreas de blindagens já declaradas sem ser preparado para isto, na base do "faz que eu tô mandando".Ele/ a opta tanto pelo serviço, quanto pelo/a Mestre/a, então se é escolha não pode ser mantido contra sua vontade ou acatar tudo que lhe é imposto sem contestação.
Sua parte no contrato : personalidade, necessidades, traumas, fobias,limites físicos, emociomais ou mentais,são considerados.
Contrato Bdsm não é de igual a escravidão política: Ao Dono todos os direitos e ao escravo somente deveres e a obrigação de aceitar tudo sem se expressar.
O que não cabe é a manipulação do jogo, dos termos, da vida privada, da afetividade (se ela houver com o/a Dono/a),os meios e objetivos da cena e todo e qualquer item já antes discutidos, bem como uso de chantagem e estratagemas que subvertam o poder consentido ao Top.
Dentro deste acordo quem lidera, coordena tudo que é feito entre duas ou mais pessoas ,onde o/a escravo/a transfere direito ao Sr/Senhora de gerenciá-lo/a, é o Top.
e-Como esse contrato é escolha de ambas as partes , uma ou as duas podem rompê-lo, bastando para isso, desejarem ou se uma ou ambas as partes entenderem quebra nas regras e arranjos
antes averbados.
f-O poder do/a Proprietário/ a é consetido pela parte submissa, ou seja ele não se investe dele.Isso significa que irá dispor das peças ao seu bel prazer, levando contudo em conta o que é bom ou não, seguro ou arriscado, producente ou contraproducente para o submisso de acordo com a vivência ,experimento pessoal e individual do mesmo.Para isso , ele observa como a peça reaje ao proposto, ao treino e as novidades.É mister um feedback.Neste tipo de proposta,importa que ambos estejam se beneficiem deste arranjo e não somenteo/a Dono/a.
Por tanto, o comando seco, alienado e indiferente ao que vai por dentro da peça, a despeito de suas necessidades ou linites,numa exigência de coação por obrigação, do "faz senão perde a coleira", do não querer saber como se sente o escravo diante dos atos e fatos , ao meu ver não é Dominar é tiranizar.E tirania é governo opressor, de poder usurpado e ilegal....ou seja nos moldes da escravidão política.
Se é busca de prazer extremo, busquemos pois a realidade de uma concessão por consenso.Afinal ,vamos viver fantasias no mundo real e não embarcar numa imaginação alienante pelo no mundo fantástico de Bob Esponja.
Essa é minha opinião.
Domme Morrigan
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Ata-me
Homens e mulheres que sentem prazer ao serem amarrados na hora da transa trocam informações pela internet, participam de cursos e workshops e transformam a fantasia em bandeira
texto: DagmarSerpa, com reportagem de Kariny Grativol
Algo que já acontecia entre quatro paredes ganha cada vez mais notoriedade no Brasil. O bondage, técnica de imobilização feita com cordas, vendas, algemas, correntes, tiras de couro ou outros apetrechos, anda tão badalado por aqui que virou até tema de espetáculo da companhia de dança comandada pela festejada bailarina e coreógrafa Deborah Colker (leia entrevista a seguir). 'Nó' já esteve no Rio de Janeiro, em Brasília e Goiânia e estréia em São Paulo este mês. Fora dos palcos, a prática parece estar se tornando bem popular. Em pesquisa do site Prazer Mulher, cerca de 42% de 893 entrevistadas responderam que sua maior fantasia é 'ser amarrada e receber um caprichado sexo oral'. Além disso, não são poucas as pessoas - homens e mulheres - que se matriculam em cursos para aprender as amarrações possíveis, trocam informações sobre o assunto na internet e freqüentam clubes especializados.
É gente como o professor Leonardo Vinhas, de 26 anos, praticante convicto de sexo temperado com bondage. Ele, aliás, não vê a mínima graça em transas sem nós. 'Lembro que desde pequeno sentia algo diferente quando via cenas de mulheres amarradas e amordaçadas na TV', confessa. Os adeptos da técnica integram, na verdade, um grupo maior, conhecido pela sigla BDSM (que quer dizer bondage, dominação e sadomasoquismo) . Segundo o americano Instituto Kinsey, de pesquisas em sexualidade, de 5% a 10% da população mundial tem desejos sadomasoquistas.
''QUANDO AS MÃOS ESTÃO PRESAS, O CORPO INTEIRO SENTE MAIS O TOQUE''
Misty, 36 anos, designer e praticante de bondage
Mas muitos dos que se excitam com as vendas e amarras do bondage não se sentem estimulados a experimentar encenações eróticas de dominação nem brincadeiras sádicas e masoquistas. 'Sinto arrepios só de pensar em velas me queimando, em agulhas ou em ser humilhada. Mas adoro estar amarrada', diz a designer de 36 anos conhecida no mundo BDSM como Misty - nesse meio, quase todos adotam codinomes. 'Quando as mãos estão presas, o corpo inteiro sente mais o toque. Quando se coloca uma venda, abre espaço no cérebro da pessoa para perceber melhor as sensações, usar mais os outros sentidos além da visão', explica Misty, que ministra cursos de segurança em bondage e é colunista de um site de praticantes, o Desejo Secreto. 'Enfim, o sexo se torna bem mais intenso.'
CONFIANÇA E ENTREGA
Misty descobriu aos 18 anos que se excitava com amarrações quando se deparou com um anúncio erótico. Mas demorou dez anos para realizar a fantasia. 'Freqüentava um bate-papo de fetiches na internet, mas custou até eu conhecer alguém em quem confiasse', conta. 'Nesse caso, não dá para sair com o primeiro cara que você conhece na rede.' A designer, porém, não lança mão de cordas e vendas em todas as suas transas. Reserva esse tipo de prazer para ocasiões especiais, seja com um namorado ou um caso eventual. Talvez porque saiba escolher para quem sugerir a fantasia, ela nunca encontrou um parceiro que reagisse mal à sua proposta.
Quem está do outro lado - ou seja, executa os nós, em vez de se deixar amarrar - também gosta e se excita. Por um motivo diferente do descrito por Misty. 'O que adoro é ver a mulher completamente entregue a mim, confiando plenamente em mim', diz o engenheiro Otávio A., que já dedica 18 de seus 43 anos ao bondage e está até escrevendo uma apostila para quem pensa em começar e não sabe como.
PIMENTA INOFENSIVA
Sem mergulhar de corpo e alma no universo BDSM, pode-se usar o bondage para apimentar a transa uma vez ou outra. Nesse caso, o melhor é recorrer às lúdicas algemas de pelúcia das sex shops, que não machucam nem deixam marcas. 'O indicado é nunca usar cordas de varal ou coisas do gênero, muito menos dar nós fortes e amarrar juntas e articulações, que podem prejudicar a circulação', avisa a expert Misty.
Para quem já está torcendo o nariz só de imaginar transportar algo que poderia ficar apenas na fantasia para a realidade da cama, a sexóloga Maria Cristina Martins, de Campinas, ressalta que, desde que sejam obedecidos três mandamentos fundamentais, a técnica pode, sim, ser um artifício para aumentar a excitação e turbinar o sexo. 'Tudo tem que ser são, seguro e consensual', diz.
POR AMOR
Existem duas correntes de bondage: a americana, considerada mais light, porque não costuma doer nem deixar marcas, e o shibari. Este é de origem japonesa e pressupõe nós que imprimem mais pressão e são feitos nos mesmos pontos trabalhados pela massagem shiatsu. Uma sessão de shibari pode levar mais de uma hora para ser concluída.
A escritora de 31 anos que usa o codinome Sif {LT} é adepta do shibari. O desejo de se arriscar na técnica aflorou por causa do marido. Há oito anos ela é casada com o músico Lord Thor (pseudônimo), praticante e estudioso do shibari há 16 anos. 'Por causa dela, fiquei parado depois que me casei', conta Thor, que este ano fez uma jogada de mestre ao convidar a mulher para uma noite-surpresa. Foi assim que conseguiu levá-la ao clube Dominna, em São Paulo, especializado em BDSM. 'Eu, que tive uma educação rígida, me assustei. Mas depois percebi que, no fundo, já gostava daquilo', lembra Sif, que agora faz numa boa o papel de 'escrava' do marido, a quem chama de 'senhor' durante o sexo. 'O problema é que, quando se está de fora, você imagina o BDSM como pura violência, e não é.'
A história da estudante Roberta Muller, de 23 anos, é diferente. Aos 21, ela começou um namoro e os dois descobriram juntos o gosto pela coisa. 'Ele trazia fotos de bondage e eu dizia: 'Hum, acho que isso deve ser interessante'', conta Roberta. Até que um dia ele chegou em casa com 10 metros de corda. 'Era de puxar caminhão, grossa demais, e machucava. Ainda mais que ele não sabia fazer os nós', lembra. O jeito foi fuçar na internet e até recorrer aos conhecimentos dos tempos de escoteira. Hoje, ela sabe exatamente do que gosta. 'Prefiro o shibari, que é muito prazeroso.' Roberta garante que o bondage não só melhorou a qualidade das transas, como atou ainda mais os laços entre os dois. 'Após dois anos de prática, somos bem mais unidos.'
http://revistacriat iva.globo. com/Criativa/ 0,19125,ETT10208 77-2245,00. html
Homens e mulheres que sentem prazer ao serem amarrados na hora da transa trocam informações pela internet, participam de cursos e workshops e transformam a fantasia em bandeira
texto: DagmarSerpa, com reportagem de Kariny Grativol
Algo que já acontecia entre quatro paredes ganha cada vez mais notoriedade no Brasil. O bondage, técnica de imobilização feita com cordas, vendas, algemas, correntes, tiras de couro ou outros apetrechos, anda tão badalado por aqui que virou até tema de espetáculo da companhia de dança comandada pela festejada bailarina e coreógrafa Deborah Colker (leia entrevista a seguir). 'Nó' já esteve no Rio de Janeiro, em Brasília e Goiânia e estréia em São Paulo este mês. Fora dos palcos, a prática parece estar se tornando bem popular. Em pesquisa do site Prazer Mulher, cerca de 42% de 893 entrevistadas responderam que sua maior fantasia é 'ser amarrada e receber um caprichado sexo oral'. Além disso, não são poucas as pessoas - homens e mulheres - que se matriculam em cursos para aprender as amarrações possíveis, trocam informações sobre o assunto na internet e freqüentam clubes especializados.
É gente como o professor Leonardo Vinhas, de 26 anos, praticante convicto de sexo temperado com bondage. Ele, aliás, não vê a mínima graça em transas sem nós. 'Lembro que desde pequeno sentia algo diferente quando via cenas de mulheres amarradas e amordaçadas na TV', confessa. Os adeptos da técnica integram, na verdade, um grupo maior, conhecido pela sigla BDSM (que quer dizer bondage, dominação e sadomasoquismo) . Segundo o americano Instituto Kinsey, de pesquisas em sexualidade, de 5% a 10% da população mundial tem desejos sadomasoquistas.
''QUANDO AS MÃOS ESTÃO PRESAS, O CORPO INTEIRO SENTE MAIS O TOQUE''
Misty, 36 anos, designer e praticante de bondage
Mas muitos dos que se excitam com as vendas e amarras do bondage não se sentem estimulados a experimentar encenações eróticas de dominação nem brincadeiras sádicas e masoquistas. 'Sinto arrepios só de pensar em velas me queimando, em agulhas ou em ser humilhada. Mas adoro estar amarrada', diz a designer de 36 anos conhecida no mundo BDSM como Misty - nesse meio, quase todos adotam codinomes. 'Quando as mãos estão presas, o corpo inteiro sente mais o toque. Quando se coloca uma venda, abre espaço no cérebro da pessoa para perceber melhor as sensações, usar mais os outros sentidos além da visão', explica Misty, que ministra cursos de segurança em bondage e é colunista de um site de praticantes, o Desejo Secreto. 'Enfim, o sexo se torna bem mais intenso.'
CONFIANÇA E ENTREGA
Misty descobriu aos 18 anos que se excitava com amarrações quando se deparou com um anúncio erótico. Mas demorou dez anos para realizar a fantasia. 'Freqüentava um bate-papo de fetiches na internet, mas custou até eu conhecer alguém em quem confiasse', conta. 'Nesse caso, não dá para sair com o primeiro cara que você conhece na rede.' A designer, porém, não lança mão de cordas e vendas em todas as suas transas. Reserva esse tipo de prazer para ocasiões especiais, seja com um namorado ou um caso eventual. Talvez porque saiba escolher para quem sugerir a fantasia, ela nunca encontrou um parceiro que reagisse mal à sua proposta.
Quem está do outro lado - ou seja, executa os nós, em vez de se deixar amarrar - também gosta e se excita. Por um motivo diferente do descrito por Misty. 'O que adoro é ver a mulher completamente entregue a mim, confiando plenamente em mim', diz o engenheiro Otávio A., que já dedica 18 de seus 43 anos ao bondage e está até escrevendo uma apostila para quem pensa em começar e não sabe como.
PIMENTA INOFENSIVA
Sem mergulhar de corpo e alma no universo BDSM, pode-se usar o bondage para apimentar a transa uma vez ou outra. Nesse caso, o melhor é recorrer às lúdicas algemas de pelúcia das sex shops, que não machucam nem deixam marcas. 'O indicado é nunca usar cordas de varal ou coisas do gênero, muito menos dar nós fortes e amarrar juntas e articulações, que podem prejudicar a circulação', avisa a expert Misty.
Para quem já está torcendo o nariz só de imaginar transportar algo que poderia ficar apenas na fantasia para a realidade da cama, a sexóloga Maria Cristina Martins, de Campinas, ressalta que, desde que sejam obedecidos três mandamentos fundamentais, a técnica pode, sim, ser um artifício para aumentar a excitação e turbinar o sexo. 'Tudo tem que ser são, seguro e consensual', diz.
POR AMOR
Existem duas correntes de bondage: a americana, considerada mais light, porque não costuma doer nem deixar marcas, e o shibari. Este é de origem japonesa e pressupõe nós que imprimem mais pressão e são feitos nos mesmos pontos trabalhados pela massagem shiatsu. Uma sessão de shibari pode levar mais de uma hora para ser concluída.
A escritora de 31 anos que usa o codinome Sif {LT} é adepta do shibari. O desejo de se arriscar na técnica aflorou por causa do marido. Há oito anos ela é casada com o músico Lord Thor (pseudônimo), praticante e estudioso do shibari há 16 anos. 'Por causa dela, fiquei parado depois que me casei', conta Thor, que este ano fez uma jogada de mestre ao convidar a mulher para uma noite-surpresa. Foi assim que conseguiu levá-la ao clube Dominna, em São Paulo, especializado em BDSM. 'Eu, que tive uma educação rígida, me assustei. Mas depois percebi que, no fundo, já gostava daquilo', lembra Sif, que agora faz numa boa o papel de 'escrava' do marido, a quem chama de 'senhor' durante o sexo. 'O problema é que, quando se está de fora, você imagina o BDSM como pura violência, e não é.'
A história da estudante Roberta Muller, de 23 anos, é diferente. Aos 21, ela começou um namoro e os dois descobriram juntos o gosto pela coisa. 'Ele trazia fotos de bondage e eu dizia: 'Hum, acho que isso deve ser interessante'', conta Roberta. Até que um dia ele chegou em casa com 10 metros de corda. 'Era de puxar caminhão, grossa demais, e machucava. Ainda mais que ele não sabia fazer os nós', lembra. O jeito foi fuçar na internet e até recorrer aos conhecimentos dos tempos de escoteira. Hoje, ela sabe exatamente do que gosta. 'Prefiro o shibari, que é muito prazeroso.' Roberta garante que o bondage não só melhorou a qualidade das transas, como atou ainda mais os laços entre os dois. 'Após dois anos de prática, somos bem mais unidos.'
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Shibari: os segredos da arte da servidão usando cordas
O Japão foi um dos lugares mais eróticos do hemisfério oriental. Diversos tipos de arte ligadas ao sexo, nasceram, ou se desenvolveram, ou se sofisticaram no país do Sol Nascente. Entre elas o Shibari ou Kinbaku. Shibari vem a ser o que o Ocidente chama Art of Rope Bondage
Ou seja: arte da servidão com cordas. A aproximação ocidental para estudar os caminhos sexuais da cultura oriental sempre foi muito superficial, fazendo com que vários interessantes aspectos deste ramo da cultura fossem perdidos ou mal colocados. O Ocidente construiu uma impressão ruim sobre esta forma de arte japonesa de sexo, fazendo com que fosse vista como uma aberração ou perversão, associando-a ao sado-masoquismo ou similar. A verdade é que, em não existindo o Cristianismo no Japão Antigo, consequentemente os pecados carnais não foram estabelecidos nesta cultura milenar. O Shibari foi criado com base em preceitos do Budismo e do Xintoísmo como uma forma de brincar ou criar prazer através do erotismo. No mesmo caminho em que foram criados o Chanoyu, a Ikebana e o Kendo. A história do Sokubaku ou bondage ou servidão começou como uma forma de arte ilustrativa conhecida como Hojo-jutsu ou Baku-jutsu. Esta forma de arte fazia parte da educação marcial dos Samurais. Para entender isso melhor seria preciso que nos remetêssemos à época escura do Japão medieval.
O Bushido e as religiões japonesas tem muitos desses tipos de arte. Eles consistem em capturar o inimigo e detê-lo, ou imobilizá-lo, durante o maior tempo possível, usando cordas. Por causa desta prática, os japoneses se tornaram os primeiros colocados em capacidade e velocidade de capturar seus inimigos, usando apenas cordas.Mais tarde os Samurais juntaram essas habilidades, especializando- se nelas e transformando- as em métodos de tortura muito cruéis.
Em 1742, quando o Japão era governado por Tokugawa, quatro tipos de tortura eram muito comuns: as chicotadas, a pressão de partes do corpo do prisioneiro feita com pedras pesadas, a restrição através de cordas, e a suspensão do corpo usando cordas. As cordas era usadas para restringir os movimentos, imobilizar e colocar os prisioneiros em posições humilhantes. Os castigos eram físicos e mentais. Para acentuar isso, eram usadas cordas de diversas cores e materiais para identificar o tipo de crime cometido pelo prisioneiro e a classe social a que ele pertencia. Mais tarde, esse tipo de amarração começou eventualmente a ser usado como proposta estética e sexual. A primeira ilustração do Hobaku-jutsu data do período Edo. De lá até hoje, esses antigos métodos de tortura foram modificados com objetivo de serem usados para criar beleza e erotismo prazeroso. As cordas se tornaram um símbolo de poder sobre as mulheres, na forma de fantasia e jogos eróticos.
As relações com as mulheres de alta sociedade e com as gueixas (não posso afirmar se isso foi até mesmo criado por elas) fizeram surgir as cordas feitas de seda, que eram inicialmente construídas a partir de écharpes.Hoje em dia existe uma variação do Shibari, chamada Nawakesho. Uma denominação para a corda como ferramenta de beleza ou de criar beleza. Os japoneses acreditam que estas são as melhores ferramentas eróticas para um prazer sexual sem fim entre homens e mulheres. Historicamente falando é mais ou menos isso aí. Espero que você ache interessante. As fotos mostram algumas variações da amarração shibari tradicional. Usualmente elas podem ser feitas utilizando-se cordas de fibras naturais ou sintéticas (tipo nylon ou rayon) sisal, manila, algodão, juta, hemp e, naturalmente, seda.
thinkkinky
Domme Morrigan
O Japão foi um dos lugares mais eróticos do hemisfério oriental. Diversos tipos de arte ligadas ao sexo, nasceram, ou se desenvolveram, ou se sofisticaram no país do Sol Nascente. Entre elas o Shibari ou Kinbaku. Shibari vem a ser o que o Ocidente chama Art of Rope Bondage
Ou seja: arte da servidão com cordas. A aproximação ocidental para estudar os caminhos sexuais da cultura oriental sempre foi muito superficial, fazendo com que vários interessantes aspectos deste ramo da cultura fossem perdidos ou mal colocados. O Ocidente construiu uma impressão ruim sobre esta forma de arte japonesa de sexo, fazendo com que fosse vista como uma aberração ou perversão, associando-a ao sado-masoquismo ou similar. A verdade é que, em não existindo o Cristianismo no Japão Antigo, consequentemente os pecados carnais não foram estabelecidos nesta cultura milenar. O Shibari foi criado com base em preceitos do Budismo e do Xintoísmo como uma forma de brincar ou criar prazer através do erotismo. No mesmo caminho em que foram criados o Chanoyu, a Ikebana e o Kendo. A história do Sokubaku ou bondage ou servidão começou como uma forma de arte ilustrativa conhecida como Hojo-jutsu ou Baku-jutsu. Esta forma de arte fazia parte da educação marcial dos Samurais. Para entender isso melhor seria preciso que nos remetêssemos à época escura do Japão medieval.
O Bushido e as religiões japonesas tem muitos desses tipos de arte. Eles consistem em capturar o inimigo e detê-lo, ou imobilizá-lo, durante o maior tempo possível, usando cordas. Por causa desta prática, os japoneses se tornaram os primeiros colocados em capacidade e velocidade de capturar seus inimigos, usando apenas cordas.Mais tarde os Samurais juntaram essas habilidades, especializando- se nelas e transformando- as em métodos de tortura muito cruéis.
Em 1742, quando o Japão era governado por Tokugawa, quatro tipos de tortura eram muito comuns: as chicotadas, a pressão de partes do corpo do prisioneiro feita com pedras pesadas, a restrição através de cordas, e a suspensão do corpo usando cordas. As cordas era usadas para restringir os movimentos, imobilizar e colocar os prisioneiros em posições humilhantes. Os castigos eram físicos e mentais. Para acentuar isso, eram usadas cordas de diversas cores e materiais para identificar o tipo de crime cometido pelo prisioneiro e a classe social a que ele pertencia. Mais tarde, esse tipo de amarração começou eventualmente a ser usado como proposta estética e sexual. A primeira ilustração do Hobaku-jutsu data do período Edo. De lá até hoje, esses antigos métodos de tortura foram modificados com objetivo de serem usados para criar beleza e erotismo prazeroso. As cordas se tornaram um símbolo de poder sobre as mulheres, na forma de fantasia e jogos eróticos.
As relações com as mulheres de alta sociedade e com as gueixas (não posso afirmar se isso foi até mesmo criado por elas) fizeram surgir as cordas feitas de seda, que eram inicialmente construídas a partir de écharpes.Hoje em dia existe uma variação do Shibari, chamada Nawakesho. Uma denominação para a corda como ferramenta de beleza ou de criar beleza. Os japoneses acreditam que estas são as melhores ferramentas eróticas para um prazer sexual sem fim entre homens e mulheres. Historicamente falando é mais ou menos isso aí. Espero que você ache interessante. As fotos mostram algumas variações da amarração shibari tradicional. Usualmente elas podem ser feitas utilizando-se cordas de fibras naturais ou sintéticas (tipo nylon ou rayon) sisal, manila, algodão, juta, hemp e, naturalmente, seda.
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