Abraços.
Dúvidas sobre BDSM-SSC (para tirar dúvidas e conhecer termos adequados)
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Oral Sem:Sim 0Não 2
Beija:Sim 0Não 2
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
Sou nova no GP guia, mas, pelo que li, não é para indicações, ou seja, esse espaço não é destinado a procurar / encontrar profissionais que pratiquem BDSM. No entanto, procuro desesperadamente profissional submissa e nunca encontrei. A dúvida é: elas existem ou é raro?
Abraços.
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Existem, e muito mais do que você pensa... Dúvidas via MP, e tento te orientar...Carol-SP escreveu:Sou nova no GP guia, mas, pelo que li, não é para indicações, ou seja, esse espaço não é destinado a procurar / encontrar profissionais que pratiquem BDSM. No entanto, procuro desesperadamente profissional submissa e nunca encontrei. A dúvida é: elas existem ou é raro?
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BRANDING
Texto extraído da comunidade "GORBRASIL" no Orkut
referente ao tópico "Marcas"
Achei interessante o artigo, espero que gostem.
O Branding é uma marca feita à ferro quente na escrava goreana dos livros, como um símbolo de que ela é propriedade. O formato mais comum é a letra "kef" do alfabeto goreano, correspondente à letra k do nosso alfabeto e primeira letra da palavra "kajira", que quer dizer simplesmente escrava. Existem outros tipos de marca, bem menos usadas, como a marca da cidade de Treve ou dos Nômades.
O "kef" cursivo carrega uma simbologia em seu desenho também:
"A linha reta do k representa a rigidez da disciplina e as duas linhas curvas representam a beleza da mulher. O significado do todo então, seria a beleza sujeita à disciplina." (Fighting Slave of Gor)
Como tudo o que está escrito nos livros, o branding não precisa ser levado ao pé da letra. Pode ser percebido como uma ferramenta do autor para representar a essência submissa que muitas mulheres sabem existir em si. Ninguém será mais kajira por ser marcada. Porém existe quem opte por fazer a marca à ferro e nesse caso é bom que se conheça bem os detalhes de um branding Goreano.
TAMANHO
É uma marca pequena, delicada e feminina.
"... tendo cerca de uma polegada e meia de comprimento por meia polegada de largura" (Fighting Slave of GOR)
QUEM MARCA A ESCRAVA GERALMENTE?
Em Gor, existem os Iron Masters , treinados e capacitados para marcar mulheres. Na vida real, quem quer que opte por ter um branding em seu corpo, deveria procurar profissionais, pessoas que tenham vasta experiência com esse tipo de marca.
"Masters raramente marcam suas próprias escravas. Marcar uma garota requer uma mão precisa e, geralmente, experiência.. . Normalmente apenas após ter marcado quinze ou vinte mulheres, um homem é capaz de marcá-las profundamente, com precisão e clareza." (Tribesman of Gor)
EM QUE PARTE DO CORPO UMA ESCRAVA RECEBE A MARCA?
"-Onde somos marcadas? - Ela disse.
-Uma garota é comumente marcada na coxa esquerda ou direita"- Eu disse. - As vezes no lado esquerdo do baixo abdômen." (Beasts of GOR)
"- Sim, coxa esquerda – disse Samos para um dos guardas – Eu gosto de escravas marcadas na coxa esquerda. Um mestre destro pode acariciar a marca quanto a abraça com seu braço esquerdo." (Beasts of Gor)
"-Coxa direita ou esquerda? – ele perguntou
- Coxa esquerda – disse Ulafi – escravas são comum mente marcadas na coxa esquerda. As vezes são marcadas na coxa direita ou no lado esquerdo do baixo abdômen." (Explorers of Gor)
O branding Goreano não contem nome nem iniciais do Mestre em geral, porque não serve para indicar de quem a escrava é e sim para indicar o que ela é: escrava. Já existe a coleira para a função de carregar as iniciais do Mestre, e que, caso o relacionamento termine é trocada sem causar danos psicológicos a quem a portou ou a um possível novo Mestre.
Nos livros não é exigido certo nível de treinamento para se marcar uma escrava. Essa é uma escolha do Mestre. Penso que Gor é tão rico e tão cheio de possíveis discussões, que seria muito mais interessante um Mestre, antes de se preocupar em marcar sua escrava à ferro, se preocupasse em aprender a filosofia, ler os livros, talvez ajudar em traduções, escrever sobre seu ponto de vista, argumentar, ensinar e aprender a liturgia e o que ela representa.. . enfim... há tanto a ser feito. Não acredito que um branding seja a primeira coisa a se pensar logo que uma submissa se entrega a um Mestre. Cada um sabe e cuida de si e dos seus.
Beijokas
druuna de Le Maître
Texto extraído da comunidade "GORBRASIL" no Orkut
referente ao tópico "Marcas"
Achei interessante o artigo, espero que gostem.
O Branding é uma marca feita à ferro quente na escrava goreana dos livros, como um símbolo de que ela é propriedade. O formato mais comum é a letra "kef" do alfabeto goreano, correspondente à letra k do nosso alfabeto e primeira letra da palavra "kajira", que quer dizer simplesmente escrava. Existem outros tipos de marca, bem menos usadas, como a marca da cidade de Treve ou dos Nômades.
O "kef" cursivo carrega uma simbologia em seu desenho também:
"A linha reta do k representa a rigidez da disciplina e as duas linhas curvas representam a beleza da mulher. O significado do todo então, seria a beleza sujeita à disciplina." (Fighting Slave of Gor)
Como tudo o que está escrito nos livros, o branding não precisa ser levado ao pé da letra. Pode ser percebido como uma ferramenta do autor para representar a essência submissa que muitas mulheres sabem existir em si. Ninguém será mais kajira por ser marcada. Porém existe quem opte por fazer a marca à ferro e nesse caso é bom que se conheça bem os detalhes de um branding Goreano.
TAMANHO
É uma marca pequena, delicada e feminina.
"... tendo cerca de uma polegada e meia de comprimento por meia polegada de largura" (Fighting Slave of GOR)
QUEM MARCA A ESCRAVA GERALMENTE?
Em Gor, existem os Iron Masters , treinados e capacitados para marcar mulheres. Na vida real, quem quer que opte por ter um branding em seu corpo, deveria procurar profissionais, pessoas que tenham vasta experiência com esse tipo de marca.
"Masters raramente marcam suas próprias escravas. Marcar uma garota requer uma mão precisa e, geralmente, experiência.. . Normalmente apenas após ter marcado quinze ou vinte mulheres, um homem é capaz de marcá-las profundamente, com precisão e clareza." (Tribesman of Gor)
EM QUE PARTE DO CORPO UMA ESCRAVA RECEBE A MARCA?
"-Onde somos marcadas? - Ela disse.
-Uma garota é comumente marcada na coxa esquerda ou direita"- Eu disse. - As vezes no lado esquerdo do baixo abdômen." (Beasts of GOR)
"- Sim, coxa esquerda – disse Samos para um dos guardas – Eu gosto de escravas marcadas na coxa esquerda. Um mestre destro pode acariciar a marca quanto a abraça com seu braço esquerdo." (Beasts of Gor)
"-Coxa direita ou esquerda? – ele perguntou
- Coxa esquerda – disse Ulafi – escravas são comum mente marcadas na coxa esquerda. As vezes são marcadas na coxa direita ou no lado esquerdo do baixo abdômen." (Explorers of Gor)
O branding Goreano não contem nome nem iniciais do Mestre em geral, porque não serve para indicar de quem a escrava é e sim para indicar o que ela é: escrava. Já existe a coleira para a função de carregar as iniciais do Mestre, e que, caso o relacionamento termine é trocada sem causar danos psicológicos a quem a portou ou a um possível novo Mestre.
Nos livros não é exigido certo nível de treinamento para se marcar uma escrava. Essa é uma escolha do Mestre. Penso que Gor é tão rico e tão cheio de possíveis discussões, que seria muito mais interessante um Mestre, antes de se preocupar em marcar sua escrava à ferro, se preocupasse em aprender a filosofia, ler os livros, talvez ajudar em traduções, escrever sobre seu ponto de vista, argumentar, ensinar e aprender a liturgia e o que ela representa.. . enfim... há tanto a ser feito. Não acredito que um branding seja a primeira coisa a se pensar logo que uma submissa se entrega a um Mestre. Cada um sabe e cuida de si e dos seus.
Beijokas
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Guia do Mochileiro BDSM
Esse email é uma concatenação de uma conversa muito proveitosa com alguem que não quer identificada, mas é uma bela pessoa do nosso meio...e, como a conversa é sobre as principais perguntas que me fazem em PVT, depois das sobre shibari - sobre o meio BDSM, inicio, etc - ... Resolvi aproveitar essa conversa e mandar para a lista, claro, é minha opnião e espero que os amigos mais experientes que eu possam ampliar ainda mais este pequeno manual de sobrevivencia.
Comparar os eventos BDSM no Rio ou em qualquer outro estado, é uma tarefa igual a comparar banana com alface, são coisas diferentes, e tem seus "momentos de consumo".
O primeiro evento que eu acho que alguem deveria ir, alguem que está começando no meio, é um chopp ou encontro, um bem simples, onde as pessoas se sentam a mesa e falam sobre tudo, até sobre bdsm... rs
Esses eventos servem para integrar o pessoal que provavelmente já se conhece vitualmente ou de "fama", gera laços de confiança e amizade e é o germe dos outros eventos que se seguem.
A dica para quem vai nesses encontros, principalmente a primeira vez é basica, seja educado, as pessoas que estão lá já tem interesses em comum e se conhecem a muito, então, fique no seu canto, converse com quem tiver ao seu lado, puxe papo, mas, escute mais do que fala, querer ser o centro de atenção é pedir para ser ignorado. Vá sem se preucupar em ser chamado para cenas, em arranjar uma escrava(o) ou Dono(a)...
O Segundo tipo de Evento são as festas abertas fetichistas. Nelas, acontece de tudo, dependendo das regras do local, e quase qualquer um pode entrar...até vc e eu.rs
A finalidade desses eventos é divulgar o meio, dificilmente vc verá ali cenas como as que acontecem em momentos privados, mas essas festas integram os participantes e mostram aos novos como se praticam certas coisas, alem de, neles, vc começar a observar quem são as pessoas, como elas agem, o que querem...
A dica nessas festas é básica, esqueça da sua libido a principio, pense com a razão, não se meta em coisas que vc não sabe, com quem não conhece, se apresente, converse, se ver algo que gostaria de aprender, pergunte, sem medo, se for mal recebido, ignore, ali você está vendo alguem que não merece sua atenção. Encare tudo naturalmente, ali tambem não é lugar de preconceito de nenhum tipo, e isso é muito importante.
Outra coisa, essas festas são bons locais para se conhecer escravas(os) e Senhores(as) , mas nada de encoleirar ou se ajoelher diante do primeiro idiota, preste atenção em todo mundo, puxe papo, converse, se aproxime de quem vc escolheu e de seus amigos, principalmente colhendo informações.
O terceiro tipo de evento, as famosas plays partys, sonho de consumo de muita gente, e, se você seguiu os passos acima já está aqui, com certeza ! Elas são de inumeros tipos e teria dezenas de classificações a fezer delas, mas, vamos dividi-las de duas maneiras... Intima e Fechada.
A Intima é aquela entre Dominador(a) e escrava(o) apenas, ou onde entram apenas irmãs(ãos) de coleira, no maximo, um ou outro convidado(a) . Essas são as melhores e aconselho as fazer com frequencia, são realmente a vivencia BDSM, a intimidade BDSM entre dono e escrava, é excepcional, e, realmente, os aconselho a uma constancia nisso.
A dica aqui fica dificil, no maximo, estude muito bem com quem vai ter intimidade e siga os inumeros conselhos de segurança das listas... Mas, relaxe, segurança real não existe, não perca sua play por precauções excessivas, e o medo, aqui, pode ser seu maior inimigo.
A Fechada é quando a turma que já se conhece se junta para uma cena em conjunta, cada grupo terá suas própias regras e é importante se inteirar delas antes de particpar de uma, como nas outras situações, mantenha-se calmo, observe muito o comportamento de todos, e, aproveite o momento...rs
A grande dica aqui é ser vc mesmo, se não fingiu ser quem não é, e não tentou demostrar saber mais do que sabe, parabens ! com certeza aproveitará muito esse momento.
No mais, continue indo em todos os eventos ! e, se possivel, ajude quem esta começando, mais do que lhe ajudaram no inicio, assim nosso meio cresce, torna-se forte e cada vez teremos menos "curiosos perigosos" nele.
Sr.Seth
Esse email é uma concatenação de uma conversa muito proveitosa com alguem que não quer identificada, mas é uma bela pessoa do nosso meio...e, como a conversa é sobre as principais perguntas que me fazem em PVT, depois das sobre shibari - sobre o meio BDSM, inicio, etc - ... Resolvi aproveitar essa conversa e mandar para a lista, claro, é minha opnião e espero que os amigos mais experientes que eu possam ampliar ainda mais este pequeno manual de sobrevivencia.
Comparar os eventos BDSM no Rio ou em qualquer outro estado, é uma tarefa igual a comparar banana com alface, são coisas diferentes, e tem seus "momentos de consumo".
O primeiro evento que eu acho que alguem deveria ir, alguem que está começando no meio, é um chopp ou encontro, um bem simples, onde as pessoas se sentam a mesa e falam sobre tudo, até sobre bdsm... rs
Esses eventos servem para integrar o pessoal que provavelmente já se conhece vitualmente ou de "fama", gera laços de confiança e amizade e é o germe dos outros eventos que se seguem.
A dica para quem vai nesses encontros, principalmente a primeira vez é basica, seja educado, as pessoas que estão lá já tem interesses em comum e se conhecem a muito, então, fique no seu canto, converse com quem tiver ao seu lado, puxe papo, mas, escute mais do que fala, querer ser o centro de atenção é pedir para ser ignorado. Vá sem se preucupar em ser chamado para cenas, em arranjar uma escrava(o) ou Dono(a)...
O Segundo tipo de Evento são as festas abertas fetichistas. Nelas, acontece de tudo, dependendo das regras do local, e quase qualquer um pode entrar...até vc e eu.rs
A finalidade desses eventos é divulgar o meio, dificilmente vc verá ali cenas como as que acontecem em momentos privados, mas essas festas integram os participantes e mostram aos novos como se praticam certas coisas, alem de, neles, vc começar a observar quem são as pessoas, como elas agem, o que querem...
A dica nessas festas é básica, esqueça da sua libido a principio, pense com a razão, não se meta em coisas que vc não sabe, com quem não conhece, se apresente, converse, se ver algo que gostaria de aprender, pergunte, sem medo, se for mal recebido, ignore, ali você está vendo alguem que não merece sua atenção. Encare tudo naturalmente, ali tambem não é lugar de preconceito de nenhum tipo, e isso é muito importante.
Outra coisa, essas festas são bons locais para se conhecer escravas(os) e Senhores(as) , mas nada de encoleirar ou se ajoelher diante do primeiro idiota, preste atenção em todo mundo, puxe papo, converse, se aproxime de quem vc escolheu e de seus amigos, principalmente colhendo informações.
O terceiro tipo de evento, as famosas plays partys, sonho de consumo de muita gente, e, se você seguiu os passos acima já está aqui, com certeza ! Elas são de inumeros tipos e teria dezenas de classificações a fezer delas, mas, vamos dividi-las de duas maneiras... Intima e Fechada.
A Intima é aquela entre Dominador(a) e escrava(o) apenas, ou onde entram apenas irmãs(ãos) de coleira, no maximo, um ou outro convidado(a) . Essas são as melhores e aconselho as fazer com frequencia, são realmente a vivencia BDSM, a intimidade BDSM entre dono e escrava, é excepcional, e, realmente, os aconselho a uma constancia nisso.
A dica aqui fica dificil, no maximo, estude muito bem com quem vai ter intimidade e siga os inumeros conselhos de segurança das listas... Mas, relaxe, segurança real não existe, não perca sua play por precauções excessivas, e o medo, aqui, pode ser seu maior inimigo.
A Fechada é quando a turma que já se conhece se junta para uma cena em conjunta, cada grupo terá suas própias regras e é importante se inteirar delas antes de particpar de uma, como nas outras situações, mantenha-se calmo, observe muito o comportamento de todos, e, aproveite o momento...rs
A grande dica aqui é ser vc mesmo, se não fingiu ser quem não é, e não tentou demostrar saber mais do que sabe, parabens ! com certeza aproveitará muito esse momento.
No mais, continue indo em todos os eventos ! e, se possivel, ajude quem esta começando, mais do que lhe ajudaram no inicio, assim nosso meio cresce, torna-se forte e cada vez teremos menos "curiosos perigosos" nele.
Sr.Seth
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"Existe Senzala harmonica, onde quem nos serve vive de forma pacifica ou existe alguma onde exista o respeito, ou nao passa de uma farsa e ai esquecem que numa competicao, todos perdem, inclusive o Dono ou Dona, pode vir a tirar a coleira de todas as
peças?"
Eis a minha opinião, presumindo pessoas que entraram em contrato pelo motivo certo: práticas Bdsm e não para casar,para sexo descratável somente, para pôr ciúmes em terceiros , para não ficar sem coleira e outras sandices assim:
Senzala conjunta harmônica é o resultado direto da administração do/a Dom/Domme.E nesta admistração, para fluir o operacional da coisa, é com a inteligência e a lógica que Ele/Ela deve dirigir e não com a genitália e o coração.
É uma questão de saber : o que não dá certo,o que não funciona deve ser remodelado de acordo com as realidades dos parceiros e não deve se protelar as tomadas de atitude por parte de quem controla o grupo.
Não vamos fantasiar "amor de irmãos entre peças.".Até porque a própria noção de que entre irmãos haver só fraternidade e zero competição, em si ,é uma lenda.
Eles podem se respeitar, se compreeender e se considerar, desde que existe uma equilíbrio equânime entre os contratos.
Como assim?
Ninguém entra para Bdsm para ter stress e se frustrar.Todos aportamos na senda com objetivos, subs ou Tops.
O que vamos fazer é sincronizar fantasias e a parte submisa, sentindo confiança na direção do Sir/Lady, a seu domínio se entrega.Assim ele/ela passa a viver seus sonho dentro do conceito, tempo e organização do/a Dom/Domme.
Mas os anseiso de antes ,continuam ali, pedindo governo, direção e saciedade, apenas agora sobre os ditames do/a Dono/a e dentro da Seu organograma. O/a escravo/a se dedica, se doa e espera a vez de por mérito ,ter seus prêmios..
Se você pretere uma pessoa e prefere outra ferquentemente, faz surgir o desiquilíbrio de oportunidades, a desvalorização de um em detrimento do outro, a rivalidade e consequentemente a disputa.
O/A escravo/a deu ao Top o poder de usá-lo e abusá-lo como deseje e não de tirar do Bdsm todo o tesão e prazer decorrente das cenas e contratos pelo abuso indevido ou o descaso.
É fato: toda peça mal aproveitada, debanda.É um desperdício que o próprio/a escravo/a nota.Parece tolice dizer, mas muita gente esquece: escravo/a é obediente e servil ,o que não é sinônimo de idiota e burro. Se achar-se de fato mal cuidado, mal gerido, com vida bdsm quase nula, traído em sua confiança e no acordado nas negociações, ele/a escapole.
E Dons e Dommes sem escrúpulos, que adoram se insinuar aos encoleirados no descaso de Seu/Sua Dono/a, infelizmente em nosso meio pululam.Como também não faltam os de coleira que não as devolvem sem estar com o pé na senzala de outro/a.
Ai, gera-se o salseiro.
Para haver senzala harmônica, viu uma ponta de descosturando, Dom e Domme, veja a tempo e costure se for o caso.Se perceber que vai comprometer o conjunto, por mais que doa abrir mão, com jeito e tato, se desfaça da peça.
O que não dá é manter o/a sub perto de você na coleira e longe da vivência Bdsm ,por ausência.
Bdsm é alegria de vivenciar fantasias e ninguém quer dentro dele, só sacrifícios sem retorno.
Sempre desejando somar
Beijos
Domme Morrigan
peças?"
Eis a minha opinião, presumindo pessoas que entraram em contrato pelo motivo certo: práticas Bdsm e não para casar,para sexo descratável somente, para pôr ciúmes em terceiros , para não ficar sem coleira e outras sandices assim:
Senzala conjunta harmônica é o resultado direto da administração do/a Dom/Domme.E nesta admistração, para fluir o operacional da coisa, é com a inteligência e a lógica que Ele/Ela deve dirigir e não com a genitália e o coração.
É uma questão de saber : o que não dá certo,o que não funciona deve ser remodelado de acordo com as realidades dos parceiros e não deve se protelar as tomadas de atitude por parte de quem controla o grupo.
Não vamos fantasiar "amor de irmãos entre peças.".Até porque a própria noção de que entre irmãos haver só fraternidade e zero competição, em si ,é uma lenda.
Eles podem se respeitar, se compreeender e se considerar, desde que existe uma equilíbrio equânime entre os contratos.
Como assim?
Ninguém entra para Bdsm para ter stress e se frustrar.Todos aportamos na senda com objetivos, subs ou Tops.
O que vamos fazer é sincronizar fantasias e a parte submisa, sentindo confiança na direção do Sir/Lady, a seu domínio se entrega.Assim ele/ela passa a viver seus sonho dentro do conceito, tempo e organização do/a Dom/Domme.
Mas os anseiso de antes ,continuam ali, pedindo governo, direção e saciedade, apenas agora sobre os ditames do/a Dono/a e dentro da Seu organograma. O/a escravo/a se dedica, se doa e espera a vez de por mérito ,ter seus prêmios..
Se você pretere uma pessoa e prefere outra ferquentemente, faz surgir o desiquilíbrio de oportunidades, a desvalorização de um em detrimento do outro, a rivalidade e consequentemente a disputa.
O/A escravo/a deu ao Top o poder de usá-lo e abusá-lo como deseje e não de tirar do Bdsm todo o tesão e prazer decorrente das cenas e contratos pelo abuso indevido ou o descaso.
É fato: toda peça mal aproveitada, debanda.É um desperdício que o próprio/a escravo/a nota.Parece tolice dizer, mas muita gente esquece: escravo/a é obediente e servil ,o que não é sinônimo de idiota e burro. Se achar-se de fato mal cuidado, mal gerido, com vida bdsm quase nula, traído em sua confiança e no acordado nas negociações, ele/a escapole.
E Dons e Dommes sem escrúpulos, que adoram se insinuar aos encoleirados no descaso de Seu/Sua Dono/a, infelizmente em nosso meio pululam.Como também não faltam os de coleira que não as devolvem sem estar com o pé na senzala de outro/a.
Ai, gera-se o salseiro.
Para haver senzala harmônica, viu uma ponta de descosturando, Dom e Domme, veja a tempo e costure se for o caso.Se perceber que vai comprometer o conjunto, por mais que doa abrir mão, com jeito e tato, se desfaça da peça.
O que não dá é manter o/a sub perto de você na coleira e longe da vivência Bdsm ,por ausência.
Bdsm é alegria de vivenciar fantasias e ninguém quer dentro dele, só sacrifícios sem retorno.
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É impressionante como leigos no assunto fetiches e BDSM, saem julgando e falando asneiras, sem antes no mínimo fazer uma pequena pesquisa sobre o tema... Não sou Dono da verdade, levo 26 anos nisto, e vivo aprendendo e trocando experiências a cada encontro, a cada play party, em cada munch, onde for que 2 ou mais BDSMers se juntam... vivemos aprendendo, e temos a humildade os verdadeiros praticantes, de aceitar nossas limitações e aprender... Tanto Tops quanto bottoms...
Hoje encontramos em salas de chat, fórums, blogs, sites, adolescentes, e adultos sem noção, falando qualquer baboseira, ou posando de alguma coisa que nem sequer sabem o que é... Volto a repetir, sempre é bom pensar duas vezes antes de emitir uma opinião sobre alguma coisa que não sabemos... Fica o assunto para pensar, refletir, e agir...
Maestro Alex
http://maestroalexbdsm.blogspot.com/200 ... html#links
PS: Dominna V em fase final de preparação.
Hoje encontramos em salas de chat, fórums, blogs, sites, adolescentes, e adultos sem noção, falando qualquer baboseira, ou posando de alguma coisa que nem sequer sabem o que é... Volto a repetir, sempre é bom pensar duas vezes antes de emitir uma opinião sobre alguma coisa que não sabemos... Fica o assunto para pensar, refletir, e agir...
Maestro Alex
http://maestroalexbdsm.blogspot.com/200 ... html#links
PS: Dominna V em fase final de preparação.
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Tortura dá prazer
" Na Idade
Média que surgiu os primeiros métodos de torturas que levavam ao orgasmo.
Textos da época relatam que depois das torturas dadas pela santa-inquisiçã o,
encotrava em homens e mulheres, secreções vaginais, mesmo naqueles que
chegavam a morte. Quem fixou a imagem de uma mulher impiedosa na mente do
Homem moderno foi a Rainha Elizabeth da Inglaterra. tentarei mostrar esses
dois períodos em poucas palavras.
Idade Média e o S&M.
Embora os costumes e os fatores ético-sócio-polí tico-econô mico tenha
influência na conduta sexual do homem ocidental, foi a Igreja católica quem
determinou a maior parte destes costumes
Nesse período, a Igreja Católica cria o personagem Diabo nas mentes dos
cristãos, pois apenas prometer o paraíso, não bastava para a adesão dos
cristãos nas regras da Igreja, bem como a contribuição financeira para obras
e manutenção dela. Seria necessário criar o medo e através deste personagem,
a Igreja pode manipular a fé, dizendo existir uma força malígna e que com a
fé, todos poderiam estar salvos desta força.
A religião dominava todo pensamento e todos os sentimentos, a sexualidade
foi transformada na súplica pelo auto-sacrifício, no desejo do macho correr
perigo, sofrer e sangrar diante da amada. O que estava em jogo era a
preservação da virgem e o sexo posterior. Mas o desejo de sofrer, sangrar
por uma mulher já se formava associado a proibição do sexo, sofrimento sem
sexo, como no jogo SM.
Surge o cavalheirismo, restrito a nobreza, onde um dos admiráveis
sentimentos era o sacrifício e a fidelidade. Todos esses sentimentos são
comum no jogo SM.
Renascimento.
No início do Renascimento, temos como imagem feminina marcante desta época
turbulenta, a Rainha Elizabeth da Inglaterra, cuja personalidade complexa
poderia ser as características da dominadora na fantasia SM, "cruel,
caprichosa, insincera ao mesmo tempo desagradávelmente masculina,
fragilmente feminina que tinha instinto de escolher os homens adequados para
lhe dizerem o que fazer.
A Rainha era tecnicamente virgem e odiava a idéia de casamento. Antes dela,
tivemos outro tirano, o Rei Henrique VIII, que teve 6 esposas, questionou o
casamento como união eterna. Tivemos o cisma da Igreja Católica e o
crescimento do protestantismo.
Com a morte da Rainha em 24 de março de 1603, acabava o período
Elizabetano, que dominou o cenário mundial..
Rainha Helen"
" Na Idade
Média que surgiu os primeiros métodos de torturas que levavam ao orgasmo.
Textos da época relatam que depois das torturas dadas pela santa-inquisiçã o,
encotrava em homens e mulheres, secreções vaginais, mesmo naqueles que
chegavam a morte. Quem fixou a imagem de uma mulher impiedosa na mente do
Homem moderno foi a Rainha Elizabeth da Inglaterra. tentarei mostrar esses
dois períodos em poucas palavras.
Idade Média e o S&M.
Embora os costumes e os fatores ético-sócio-polí tico-econô mico tenha
influência na conduta sexual do homem ocidental, foi a Igreja católica quem
determinou a maior parte destes costumes
Nesse período, a Igreja Católica cria o personagem Diabo nas mentes dos
cristãos, pois apenas prometer o paraíso, não bastava para a adesão dos
cristãos nas regras da Igreja, bem como a contribuição financeira para obras
e manutenção dela. Seria necessário criar o medo e através deste personagem,
a Igreja pode manipular a fé, dizendo existir uma força malígna e que com a
fé, todos poderiam estar salvos desta força.
A religião dominava todo pensamento e todos os sentimentos, a sexualidade
foi transformada na súplica pelo auto-sacrifício, no desejo do macho correr
perigo, sofrer e sangrar diante da amada. O que estava em jogo era a
preservação da virgem e o sexo posterior. Mas o desejo de sofrer, sangrar
por uma mulher já se formava associado a proibição do sexo, sofrimento sem
sexo, como no jogo SM.
Surge o cavalheirismo, restrito a nobreza, onde um dos admiráveis
sentimentos era o sacrifício e a fidelidade. Todos esses sentimentos são
comum no jogo SM.
Renascimento.
No início do Renascimento, temos como imagem feminina marcante desta época
turbulenta, a Rainha Elizabeth da Inglaterra, cuja personalidade complexa
poderia ser as características da dominadora na fantasia SM, "cruel,
caprichosa, insincera ao mesmo tempo desagradávelmente masculina,
fragilmente feminina que tinha instinto de escolher os homens adequados para
lhe dizerem o que fazer.
A Rainha era tecnicamente virgem e odiava a idéia de casamento. Antes dela,
tivemos outro tirano, o Rei Henrique VIII, que teve 6 esposas, questionou o
casamento como união eterna. Tivemos o cisma da Igreja Católica e o
crescimento do protestantismo.
Com a morte da Rainha em 24 de março de 1603, acabava o período
Elizabetano, que dominou o cenário mundial..
Rainha Helen"
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Exibições Públicas.Como fazer?
Olá e beijos a todos desta lista.
Esse é um amarrado de noções e não todas elas, mas já ajuda bastante a quem nunca fez ou está se iniciando nestas práticas.
A coisa é complicada, bem mais do que parece.Não basta somente saber fazer a técnica com SSC,com beleza plástica e de maneira organizada.Quando você faz uma cena pública, está tal e qual um artista exibindo uma obra: exposto as mais diversas opiniões e crivos.E se vocêe for "dar bola" a turma sempre existente de "espíritos de porco", nem tente!
Quem são essas "almas sem luz"? Oh, você conhece com vários nomes e nas mais variadas posições a frente ou atrás do chicote.São aqueles que tiveram desavenças de estilo ou opinião em listas, escravas/os que idolatravam o/a Mestre/a, mas depois de terminado contrato saem pixando, Ex-Tops invejosos dos atuais Donos/as da sua antiga peça, pessoas da "galera do apoio" que jamais o/a viram, mas são amigos de quem não gosta de você portanto inventam mil lorotas sobre a cena ou simplesmente quem gosta de crescer diminuindo o outro
Então por mais que faça certo, espere línguas caústicas.
Mas a pobreza de espírito destas pessoas não deve aliciar, relaxamento da sua parte.Faça o que lhe compete corretamente e deixe a consciência tranquila.
É bom sempre lembrar que numa play ou festa, por exemplo estarão presentes os mais variados estilos, convicções e modos operantes representados por cada pessoa.
As plays parties e festas são práticas BDSM das mais ricas.Elas expõem
a variedade no "menu" do BDSM.
Primeira coisa a a saber: Não é porque está numa play ou festa que é obrigado a exibir-se. Nem todo adepto BDSM ,curte.
Aliás, não há garantias que todos vão se agradar de práticas como agulhas,asfixia e etc...
O ideal é que o dirigente da festa ( geralmente quem convida)
rerseve uma sala para exibições e diga:
"_Agora em sala tal, haverá um cena de "X" técnica.Quem apreciar, está convidado a apreciação."Assim ,se nem todos curtem tudo , não tendo a obrigação de assistir a tudo ou se submeter a presenciar o que não deseja, simplesmente se abstem desta parte do evento, sem por isso,deixar de respeitar
os direitos de quem gosta..
Há´práticas, ao meu ver que devem ser excluídas de serem feitas em festas e plays , devido a higiene e convicções pessoais, não serem de gosto da maioria por exemplo; chuva dourada, banho marrom, enemas,.branding, fisting e etc..."
A exiibição,devem ser feitas de uma forma
respeitosa,. sem por isso desprezarr nada ou ninguém.
O mal entendido se forma pela diversidade de opiniões.A individualidade cria um conceito que cada tem do que seja "intimidades em público" .Uma as vezes,se choca com outra.
Com por exemplo penetrações sexuais em técnicas feitas em público.
Há uma diferença entre você fazer poney play,spanking, humilhações, D/s e você fazer isso tudo exibida com uma cópula inserida neste contexto.
De repente para alguns, nada irá chocar, porque a noção de intimidade passível destes comporta ser compartilhada este aspecto.Para outros, podem se desagradar.Entã o, para ser confortável a todos, faça uma cena meio termo.
Mesmo que você já frequente algumas plays e festas, não vá para elas "esperando fazer isso ou aquilo", "encontrar X e Y".
Cada festa e plays jamais ocorrem sempre da mesma forma.
Há maneiras e maneiras de fazer a coisa.
Depende muito da vontade de determinado grupo de pessoas, e principlamente da identidade e o propósito de quem organiza.
Você não deve também julgá-las por estas diferenças "em melhor que e pior que.".São diferentes,por tanto sem parâmetros de comparação.
Veja apenas se foi bem estruturada ou não e a sua opinião, seja polido, guarde para você.
Escolha técnicas populares, faça exibições ricas (música, luzes, criatividade e etc...)
Escolha roupas esteticamente adequadas mas que sejam compatíveis com movimentos livres para uma boa atuação.
Dependendo da técnica, instrua alimentação adequada ao/a sub.
Determinadas técnicas admitem improvisos como spanking leve-médio, adoração de pés,dog play etc...outras como eletro,velas, imobilizaçã o seja por cordas ou mumificação, se tentar inovar pode acabar criando situação de acidente.
Se for usar uma técnica que não aceita improviso... faça se roteiro e compartilhe com a peça a ser utilizada.
Por mais que a galera grite "bate mais", "mais isso ou aquilo", ignore.Você sabe da limitação da sua peça, do efeito de seus acessórios nele/a e da intensidade adequada.
Exemplo: Numa play , eu usei meu mango (chicote de couro cru, conhecido como renque de jegue)
Não é um instrumento de sex shop, como flogs fantasia e chibatinhas sem resistência.
Distribui os golpes nas áreas devidas: costas , nádegas, coxas.
Um sem noção gritou: "_Bateu pouco!"
Simplesmente , ignorei.
Uma outra Domme logo em seguida decidiu fazer uma cena e me pediu o mesmo mango por estar sem acessório no local.
Na primeira lambada nas costas do escravo , ele se contorceu, trincando os dentes e gemendo.Imediatamen te ela trocou de acessório e lhe imprestei um flog
Virei-me para o Dom "MSN"(Muito Sem Noção) e disse:
"_E aí? Bati pouco?! Ou a textura do meu brinquedo... -coloquei ao lado do chicote de napa dele...- é bem mais hard na envergadura do golpe do que o seu?Eu sou Sádica, não carrasca,"
Outra coisa importante: Não deixe o aglomerado de pessoas assistindo te imprenssar contra a peça.Cada instrumento tem uma distância certa de uso. Diminuir este espaço, pode dar margem a marcas intensas demais ou acerto de áreas não desejadas.
Sempre desejando somar
Beijos
Domme Morrigan
Olá e beijos a todos desta lista.
Esse é um amarrado de noções e não todas elas, mas já ajuda bastante a quem nunca fez ou está se iniciando nestas práticas.
A coisa é complicada, bem mais do que parece.Não basta somente saber fazer a técnica com SSC,com beleza plástica e de maneira organizada.Quando você faz uma cena pública, está tal e qual um artista exibindo uma obra: exposto as mais diversas opiniões e crivos.E se vocêe for "dar bola" a turma sempre existente de "espíritos de porco", nem tente!
Quem são essas "almas sem luz"? Oh, você conhece com vários nomes e nas mais variadas posições a frente ou atrás do chicote.São aqueles que tiveram desavenças de estilo ou opinião em listas, escravas/os que idolatravam o/a Mestre/a, mas depois de terminado contrato saem pixando, Ex-Tops invejosos dos atuais Donos/as da sua antiga peça, pessoas da "galera do apoio" que jamais o/a viram, mas são amigos de quem não gosta de você portanto inventam mil lorotas sobre a cena ou simplesmente quem gosta de crescer diminuindo o outro
Então por mais que faça certo, espere línguas caústicas.
Mas a pobreza de espírito destas pessoas não deve aliciar, relaxamento da sua parte.Faça o que lhe compete corretamente e deixe a consciência tranquila.
É bom sempre lembrar que numa play ou festa, por exemplo estarão presentes os mais variados estilos, convicções e modos operantes representados por cada pessoa.
As plays parties e festas são práticas BDSM das mais ricas.Elas expõem
a variedade no "menu" do BDSM.
Primeira coisa a a saber: Não é porque está numa play ou festa que é obrigado a exibir-se. Nem todo adepto BDSM ,curte.
Aliás, não há garantias que todos vão se agradar de práticas como agulhas,asfixia e etc...
O ideal é que o dirigente da festa ( geralmente quem convida)
rerseve uma sala para exibições e diga:
"_Agora em sala tal, haverá um cena de "X" técnica.Quem apreciar, está convidado a apreciação."Assim ,se nem todos curtem tudo , não tendo a obrigação de assistir a tudo ou se submeter a presenciar o que não deseja, simplesmente se abstem desta parte do evento, sem por isso,deixar de respeitar
os direitos de quem gosta..
Há´práticas, ao meu ver que devem ser excluídas de serem feitas em festas e plays , devido a higiene e convicções pessoais, não serem de gosto da maioria por exemplo; chuva dourada, banho marrom, enemas,.branding, fisting e etc..."
A exiibição,devem ser feitas de uma forma
respeitosa,. sem por isso desprezarr nada ou ninguém.
O mal entendido se forma pela diversidade de opiniões.A individualidade cria um conceito que cada tem do que seja "intimidades em público" .Uma as vezes,se choca com outra.
Com por exemplo penetrações sexuais em técnicas feitas em público.
Há uma diferença entre você fazer poney play,spanking, humilhações, D/s e você fazer isso tudo exibida com uma cópula inserida neste contexto.
De repente para alguns, nada irá chocar, porque a noção de intimidade passível destes comporta ser compartilhada este aspecto.Para outros, podem se desagradar.Entã o, para ser confortável a todos, faça uma cena meio termo.
Mesmo que você já frequente algumas plays e festas, não vá para elas "esperando fazer isso ou aquilo", "encontrar X e Y".
Cada festa e plays jamais ocorrem sempre da mesma forma.
Há maneiras e maneiras de fazer a coisa.
Depende muito da vontade de determinado grupo de pessoas, e principlamente da identidade e o propósito de quem organiza.
Você não deve também julgá-las por estas diferenças "em melhor que e pior que.".São diferentes,por tanto sem parâmetros de comparação.
Veja apenas se foi bem estruturada ou não e a sua opinião, seja polido, guarde para você.
Escolha técnicas populares, faça exibições ricas (música, luzes, criatividade e etc...)
Escolha roupas esteticamente adequadas mas que sejam compatíveis com movimentos livres para uma boa atuação.
Dependendo da técnica, instrua alimentação adequada ao/a sub.
Determinadas técnicas admitem improvisos como spanking leve-médio, adoração de pés,dog play etc...outras como eletro,velas, imobilizaçã o seja por cordas ou mumificação, se tentar inovar pode acabar criando situação de acidente.
Se for usar uma técnica que não aceita improviso... faça se roteiro e compartilhe com a peça a ser utilizada.
Por mais que a galera grite "bate mais", "mais isso ou aquilo", ignore.Você sabe da limitação da sua peça, do efeito de seus acessórios nele/a e da intensidade adequada.
Exemplo: Numa play , eu usei meu mango (chicote de couro cru, conhecido como renque de jegue)
Não é um instrumento de sex shop, como flogs fantasia e chibatinhas sem resistência.
Distribui os golpes nas áreas devidas: costas , nádegas, coxas.
Um sem noção gritou: "_Bateu pouco!"
Simplesmente , ignorei.
Uma outra Domme logo em seguida decidiu fazer uma cena e me pediu o mesmo mango por estar sem acessório no local.
Na primeira lambada nas costas do escravo , ele se contorceu, trincando os dentes e gemendo.Imediatamen te ela trocou de acessório e lhe imprestei um flog
Virei-me para o Dom "MSN"(Muito Sem Noção) e disse:
"_E aí? Bati pouco?! Ou a textura do meu brinquedo... -coloquei ao lado do chicote de napa dele...- é bem mais hard na envergadura do golpe do que o seu?Eu sou Sádica, não carrasca,"
Outra coisa importante: Não deixe o aglomerado de pessoas assistindo te imprenssar contra a peça.Cada instrumento tem uma distância certa de uso. Diminuir este espaço, pode dar margem a marcas intensas demais ou acerto de áreas não desejadas.
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Domme Morrigan
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As posições para as kajiras
No contexto das relações D/s que partem dos momentos ritualísticos, que para
muitos BDSMistas o abuso da presença litúrgica nas sessões que pode provocar
um declínio no clima que envolve tanto Dominador e as kajiras, porém compreendo que a liturgia é importante, não se pode desmerecer, faz parte do
BDSM, e com essa perspectiva vou descrever algumas posições de servidão fundamentais.
Mas antes da descrição das posições de servidão quero observar que a palavra servidão pode ter vários significados nos mais variados contextos, relações
D/s, no entanto essa palavra se for consultado num dicionário poderá encontrar (1) estado ou condição de servo, (2) escravidão, (3) sujeição, (4)
dependência. Mas compreendo que a servidão se refere à vontade incondicional
da alma em atender os desejos de um Máster. Acredito que é uma conceituação
abrangente, e não maiorias dos conceitos são abrangentes.
Assim tempos a possibilidade de descrever algumas posições de servidão, que acredito que são fundamentais para as kajiras, Máster/ Mistress conhecerem.
A primeira posição é *Bara:* na qual o escravo/ kajira move a cabeça para baixo, em cima do assoalho, para esquerda, pés retos com os tornozelos
cruzados e os pulsos também cruzados nas costas; a segunda posição é a *barriga*, onde a kajira/ escravo abaixa para a barriga, palmas das mãos
perto dos lados da cabeça, a testa encosta-se ao chão esperando alguma
ordem.
A terceira posição denominada *bracelets*, que a kajira/ o escravo gira a sua cabeça para o lado oposto onde estiver seu Máster, costas e ombros retos, pulso perto das nádegas para que Máster/ Mistress possa unir os
braceletes que a kajira/ o escravo leva nos pulsos. Na quarta posição que pode ser denominada *De colaring*, para muitos Masters/ Mistress é obrigatória, onde a kajira/ o escravo fica ajoelhado nos pés do Máster,
inclina-se sua parte traseira do corpo, sentando sobre os calcanhares, braços estendidos para cima, cruzando os pulsos, a cabeça abaixo deles.
A posição que será descrita pode ser conhecida como 'inspeção', porém gosto da denominação *de exposição*, a qual a kajira/ o escravo ficara com os pés
afastados na distancia dos ombros, as mãos na nuca, cabeça acima, olhos para baixo. A sexta posição é a *curva* *de gorean*, pode ser vista como uma das variações da *nadu*, a kajira/ o escravo dobra seu corpo para traz, sua
cabeça no chão, colocam-se as mãos por sua cabeça, elevam-se as costas; atenção essa é muito dolorosa se ficar além de 5 minutos.
Agora vou descrever a posição, que para mim é obrigatória, a minha kajira tem o dever de conhecê-la, que entre os Masters/ Mistress, kajiras e
escravos é conhecida como *nadu*, que consiste a kajira/ o escravo ficar ajoelhado, senta sob os calcanhares, ombros para trás, coluna ereta, seu peito para fora, barriga para dentro, suas coxas estão abertas, as mãos
descansam sobre elas.
São essas, na minha compreensão, as fundamentais posições de servidão, que continuarei a pesquisar. Em muitos casos as denominações são diferentes, e
os conteúdos são idênticos. Mas o que importa é a construção continua do conhecimento e a socialização deste conhecimento.
--
Phill Marx Sadico
No contexto das relações D/s que partem dos momentos ritualísticos, que para
muitos BDSMistas o abuso da presença litúrgica nas sessões que pode provocar
um declínio no clima que envolve tanto Dominador e as kajiras, porém compreendo que a liturgia é importante, não se pode desmerecer, faz parte do
BDSM, e com essa perspectiva vou descrever algumas posições de servidão fundamentais.
Mas antes da descrição das posições de servidão quero observar que a palavra servidão pode ter vários significados nos mais variados contextos, relações
D/s, no entanto essa palavra se for consultado num dicionário poderá encontrar (1) estado ou condição de servo, (2) escravidão, (3) sujeição, (4)
dependência. Mas compreendo que a servidão se refere à vontade incondicional
da alma em atender os desejos de um Máster. Acredito que é uma conceituação
abrangente, e não maiorias dos conceitos são abrangentes.
Assim tempos a possibilidade de descrever algumas posições de servidão, que acredito que são fundamentais para as kajiras, Máster/ Mistress conhecerem.
A primeira posição é *Bara:* na qual o escravo/ kajira move a cabeça para baixo, em cima do assoalho, para esquerda, pés retos com os tornozelos
cruzados e os pulsos também cruzados nas costas; a segunda posição é a *barriga*, onde a kajira/ escravo abaixa para a barriga, palmas das mãos
perto dos lados da cabeça, a testa encosta-se ao chão esperando alguma
ordem.
A terceira posição denominada *bracelets*, que a kajira/ o escravo gira a sua cabeça para o lado oposto onde estiver seu Máster, costas e ombros retos, pulso perto das nádegas para que Máster/ Mistress possa unir os
braceletes que a kajira/ o escravo leva nos pulsos. Na quarta posição que pode ser denominada *De colaring*, para muitos Masters/ Mistress é obrigatória, onde a kajira/ o escravo fica ajoelhado nos pés do Máster,
inclina-se sua parte traseira do corpo, sentando sobre os calcanhares, braços estendidos para cima, cruzando os pulsos, a cabeça abaixo deles.
A posição que será descrita pode ser conhecida como 'inspeção', porém gosto da denominação *de exposição*, a qual a kajira/ o escravo ficara com os pés
afastados na distancia dos ombros, as mãos na nuca, cabeça acima, olhos para baixo. A sexta posição é a *curva* *de gorean*, pode ser vista como uma das variações da *nadu*, a kajira/ o escravo dobra seu corpo para traz, sua
cabeça no chão, colocam-se as mãos por sua cabeça, elevam-se as costas; atenção essa é muito dolorosa se ficar além de 5 minutos.
Agora vou descrever a posição, que para mim é obrigatória, a minha kajira tem o dever de conhecê-la, que entre os Masters/ Mistress, kajiras e
escravos é conhecida como *nadu*, que consiste a kajira/ o escravo ficar ajoelhado, senta sob os calcanhares, ombros para trás, coluna ereta, seu peito para fora, barriga para dentro, suas coxas estão abertas, as mãos
descansam sobre elas.
São essas, na minha compreensão, as fundamentais posições de servidão, que continuarei a pesquisar. Em muitos casos as denominações são diferentes, e
os conteúdos são idênticos. Mas o que importa é a construção continua do conhecimento e a socialização deste conhecimento.
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Phill Marx Sadico
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Rio,05/08/2008
Olá gente
Não é raro passear pela internet e encontrar relatos e imagens ditas Bdsm, contendo os maiores absurdos, como "técnicas inovadoras"
Para se criar novidades e variações é necessário avaliar a coisa como um todo no quisito SSC e não apenas deixar-se levar por uma idéia, aparentemente mirabolante.
Um bom eemplo disso é uso de èter, clofórmio e similares em cena.Não é raro encontrar vídeos e fotos de bondage onde estas substâncias são usadas para sedar e tirar o sentidos do bottom.
É um completo absurdo ao meu ver porque:
a-Tira o retorno do Top.Se houver mal estar e problemas como má circulação, a pressão alta ou baixa, não haverá como saber a não ser quando for tarde e o corpo passar das caimbras a roxidão ou a pessoa começar a convulsionar
b-Qual a graça de uma peça desmaiada em cena?Para meu ver, nenhum.
c-Se tudo isto não bastasse, existem os efetitos colaterias descritos abaixo:
"A categoria das drogas inalantes abrange diversas substâncias, sendo três as principais: toluene, éter e clorofórmio.
O toluene é o ingrediente ativo da cola de sapateiro, cola de aeromodelismo, fluido de isqueiro, tinta, gasolina, desodorante, spray para cabelo, limpador de móveis e vidro, esmalte de unhas, etc. A inalação dos vapores liberados por esse produtos provoca efeitos similares aos do álcool, assim como alucinações em casos de doses exageradas. Os sintomas incluem euforia, inquietação, confusão, desorientação, excitação e perda de coordenação motora.
Inalações repetidas podem causar vertigens, vacilação, alterações na percepção de cores, distorção do sentido de tempo e espaço e sensação de onipotência ou de grande poder. A overdose é caracterizada por náuseas, vômitos, fadiga, fraqueza muscular, dores estomacais, tremores, sentimentos de medo, solidão e culpa, paralisia dos nervos cranianos e periféricos, delírio, perda de consciência e até coma.
A ação do toluene é devida à sua capacidade de deprimir o sistema nervoso central. Relatórios médicos divulgados na década de 60 afirmam que a droga causa danos permanentes no cérebro, podendo inclusive matar o usuário, além de corroer as membranas nasais, destruir o tutano dos ossos e danificar os rins. O toluene ainda pode induzir impulsos violentos, lesões no fígado e nos órgãos respiratórios, e cegueira.
O toluene pode gerar tolerância se for usado com freqüência semanal durante um período de cerca de três meses, a partir dos quais o usuário precisará de doses sempre maiores para obter o mesmo efeito. Não se sabe se o toluene causa dependência física, mas acredita-se que os usuários que inalam a substância com muita freqüência estão sujeitos à dependência psicológica. Seus efeitos negativos podem ser revertidos com a suspensão do consumo da droga.
O éter, conhecido cientificamente como éter dietil, foi descoberto no século 13, e é produzido através da desidratação do álcool etílico pelo ácido sulfúrico. Por volta de 1700, os universitários europeus passaram a consumir éter recreativamente, em substituição às bebidas alcoólicas. Na Inglaterra, o uso de éter como inebriante foi muito popular até o final do século 19, quando a droga passou a ser proibida. Apesar de fora da lei, o éter continuou popular entre os ingleses até seu uso começar a declinar, por volta de 1920, quando o álcool tornou-se mais barato e mais fácil de se comprar do que o éter.
Já nos Estados Unidos, o uso recreativo do éter teve um breve surto de popularidade entre os anos de 1920 e 1933, quando o álcool esteve proibido pela Lei Seca. Na época, as bebidas não-alcoólicas eram misturadas com éter para provocar intoxicação. Mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, a substância foi muito consumida na Alemanha para compensar a falta de bebidas alcoólicas.
No Brasil, o éter foi o ingrediente básico do lança-perfume, um produto carnavalesco que podia ser inalado para gerar euforia e desinibição. Apesar de proibido em 1961 pelo então presidente Jânio Quadros, o lança-perfume continuou bastante difundido no país, sendo contrabandeado principalmente da Argentina, onde é fabricado legalmente.
A utilização medicinal do éter remonta a 1846, quando a droga passou a ser inalada como anestesiante. Doses moderadas de éter deprimem o sistema nervoso central, produzindo efeitos inebriantes. O consumo de éter pode provocar gastrite e até mesmo morte em casos de overdose.
O clorofórmio foi descoberto simultaneamente na Alemanha, na França e nos Estados Unidos, em 1831. A substância é um líquido pesado e incolor, que desprende vapores quando mantido em temperatura ambiente. Inicialmente o líquido e seus vapores foram considerados como substitutos seguros para o álcool, já que pequenas quantidades de clorofórmio causam euforia e desinibição sem produzir ressacas. A substância foi aplicada como anestésico em partos e cirurgias a partir de 1847, provando-se capaz de agir oito vezes mais rápida e poderosamente que o éter. Com o passar do tempo, constatou-se que uma overdose da droga poderia causar morte súbita por depressão circulatória, o que fez com que o clorofórmio fosse paulatinamente abandonado pelos médicos em favor de outras drogas anestésicas. Devido à sua potência, o clorofórmio pode ser letal se ingerido oralmente em grande quantidade.
FONTE : http://www.taverna5 1.hpg.ig. com.br/inalantes .html
Como nós sabemos que há subs que se dizem "sem limites", que fazem qualquer coisa para estar com um/a Top e que acham uma derrota para seus brios , usar a safeword, vale aqui deixar este aviso:
Bdsm é prazer extremo, sim.Colocar a vida e a saúde em risco não é bdsm no exercicio de fantasias, é pura e exclusiva burrice.
Beijos
Domme Morrigan
Olá gente
Não é raro passear pela internet e encontrar relatos e imagens ditas Bdsm, contendo os maiores absurdos, como "técnicas inovadoras"
Para se criar novidades e variações é necessário avaliar a coisa como um todo no quisito SSC e não apenas deixar-se levar por uma idéia, aparentemente mirabolante.
Um bom eemplo disso é uso de èter, clofórmio e similares em cena.Não é raro encontrar vídeos e fotos de bondage onde estas substâncias são usadas para sedar e tirar o sentidos do bottom.
É um completo absurdo ao meu ver porque:
a-Tira o retorno do Top.Se houver mal estar e problemas como má circulação, a pressão alta ou baixa, não haverá como saber a não ser quando for tarde e o corpo passar das caimbras a roxidão ou a pessoa começar a convulsionar
b-Qual a graça de uma peça desmaiada em cena?Para meu ver, nenhum.
c-Se tudo isto não bastasse, existem os efetitos colaterias descritos abaixo:
"A categoria das drogas inalantes abrange diversas substâncias, sendo três as principais: toluene, éter e clorofórmio.
O toluene é o ingrediente ativo da cola de sapateiro, cola de aeromodelismo, fluido de isqueiro, tinta, gasolina, desodorante, spray para cabelo, limpador de móveis e vidro, esmalte de unhas, etc. A inalação dos vapores liberados por esse produtos provoca efeitos similares aos do álcool, assim como alucinações em casos de doses exageradas. Os sintomas incluem euforia, inquietação, confusão, desorientação, excitação e perda de coordenação motora.
Inalações repetidas podem causar vertigens, vacilação, alterações na percepção de cores, distorção do sentido de tempo e espaço e sensação de onipotência ou de grande poder. A overdose é caracterizada por náuseas, vômitos, fadiga, fraqueza muscular, dores estomacais, tremores, sentimentos de medo, solidão e culpa, paralisia dos nervos cranianos e periféricos, delírio, perda de consciência e até coma.
A ação do toluene é devida à sua capacidade de deprimir o sistema nervoso central. Relatórios médicos divulgados na década de 60 afirmam que a droga causa danos permanentes no cérebro, podendo inclusive matar o usuário, além de corroer as membranas nasais, destruir o tutano dos ossos e danificar os rins. O toluene ainda pode induzir impulsos violentos, lesões no fígado e nos órgãos respiratórios, e cegueira.
O toluene pode gerar tolerância se for usado com freqüência semanal durante um período de cerca de três meses, a partir dos quais o usuário precisará de doses sempre maiores para obter o mesmo efeito. Não se sabe se o toluene causa dependência física, mas acredita-se que os usuários que inalam a substância com muita freqüência estão sujeitos à dependência psicológica. Seus efeitos negativos podem ser revertidos com a suspensão do consumo da droga.
O éter, conhecido cientificamente como éter dietil, foi descoberto no século 13, e é produzido através da desidratação do álcool etílico pelo ácido sulfúrico. Por volta de 1700, os universitários europeus passaram a consumir éter recreativamente, em substituição às bebidas alcoólicas. Na Inglaterra, o uso de éter como inebriante foi muito popular até o final do século 19, quando a droga passou a ser proibida. Apesar de fora da lei, o éter continuou popular entre os ingleses até seu uso começar a declinar, por volta de 1920, quando o álcool tornou-se mais barato e mais fácil de se comprar do que o éter.
Já nos Estados Unidos, o uso recreativo do éter teve um breve surto de popularidade entre os anos de 1920 e 1933, quando o álcool esteve proibido pela Lei Seca. Na época, as bebidas não-alcoólicas eram misturadas com éter para provocar intoxicação. Mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, a substância foi muito consumida na Alemanha para compensar a falta de bebidas alcoólicas.
No Brasil, o éter foi o ingrediente básico do lança-perfume, um produto carnavalesco que podia ser inalado para gerar euforia e desinibição. Apesar de proibido em 1961 pelo então presidente Jânio Quadros, o lança-perfume continuou bastante difundido no país, sendo contrabandeado principalmente da Argentina, onde é fabricado legalmente.
A utilização medicinal do éter remonta a 1846, quando a droga passou a ser inalada como anestesiante. Doses moderadas de éter deprimem o sistema nervoso central, produzindo efeitos inebriantes. O consumo de éter pode provocar gastrite e até mesmo morte em casos de overdose.
O clorofórmio foi descoberto simultaneamente na Alemanha, na França e nos Estados Unidos, em 1831. A substância é um líquido pesado e incolor, que desprende vapores quando mantido em temperatura ambiente. Inicialmente o líquido e seus vapores foram considerados como substitutos seguros para o álcool, já que pequenas quantidades de clorofórmio causam euforia e desinibição sem produzir ressacas. A substância foi aplicada como anestésico em partos e cirurgias a partir de 1847, provando-se capaz de agir oito vezes mais rápida e poderosamente que o éter. Com o passar do tempo, constatou-se que uma overdose da droga poderia causar morte súbita por depressão circulatória, o que fez com que o clorofórmio fosse paulatinamente abandonado pelos médicos em favor de outras drogas anestésicas. Devido à sua potência, o clorofórmio pode ser letal se ingerido oralmente em grande quantidade.
FONTE : http://www.taverna5 1.hpg.ig. com.br/inalantes .html
Como nós sabemos que há subs que se dizem "sem limites", que fazem qualquer coisa para estar com um/a Top e que acham uma derrota para seus brios , usar a safeword, vale aqui deixar este aviso:
Bdsm é prazer extremo, sim.Colocar a vida e a saúde em risco não é bdsm no exercicio de fantasias, é pura e exclusiva burrice.
Beijos
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Regras de etiqueta em uma “Play party”
Como o Post sobre como se iniciar no meio BDSM me rende inúmeras perguntar sobre as plays em PVT, vou tentar aprofundar um pouco o assunto...
Eu falei no primeiro post que existem as intimas e privadas, as intimas, a cena, a vivencia BDSM entre Dom(me) e Sub (ou subs), e as privadas, onde dois ou mais Doms (es) se reúnem com seus respectivos subs e fazem uma cena em conjunto. Se vc seguiu todos aqueles passos, provavelmente já está fazendo as suas plays intimas com sua(seu) sub ou Dom(me), dependendo é claro, de seus gostos e preferências. .. Mas, como passar para as Plays privadas ?
Em primeiro lugar, do modo mais simples, sendo convidado, claro. Um amigo ou amiga do meio convida você para uma play privada, e agora ? Existem alguns passos simples antes de qualquer coisa, vamos a eles.
Primeiro, se vc foi convidado, a pessoa ou grupo que lhe convidou lhe quer bem, o achou interessante, acha que seria legal ter mais intimidade com vc e gosta do seu jeito de viver o BDSM, só por isso, o convite já merece ser apreciado, pois, num meio como o nosso é difícil reconhecermo- nos uns aos outros, isso não significa, é claro, ter de aceitá-lo. Depois, não comente nada com ninguém, vc foi chamado por uma afinidade, mantenha o sigilo sobre a play, mesmo que se recuse a ir.
Em segundo lugar, verifique se só vão as pessoas que o convidaram ou se irão mais pessoas, se é uma play com mais de dois Tops, com certeza ela deve ter regras e, uma boa pedida seria se interar sobre elas, para saber até onde vc poderá ir e aonde as pessoas da casa vão, é bom saber dos limites da play, por exemplo, existem plays onde as pessoas fazem sexo durante as cenas, enquanto em outras nem a nudez é permitida, existem plays onde beber não é permitido, e outras em que drinks são servidos pelos anfitriões. O legal é vc e seu(sua) acompanhante definirem seus própios limites antes, assim, vcs não se prejudicam e não se faz o que vcs não quizerem, ou, simplesmente combinem sinais entre vcs, e, sem que ninguém saiba, poderão escolher o que vão participar ou não.
Outro aspecto importante é a Liturgia da play, existem dezenas de pessoas brigando contra e a favor de liturgias, mas, vamos analisar a palavra, liturgia é uma ação pré-definida, um ritual, ou uma forma fixa de se fazer algo... Isso nós fazemos todos os dias, temos um ritual para comer num self service, para nos comportarmos no trabalho, numa sala de aula, até e principalmente para dormir (troque de travesseiro para ver) enfim, visto por esse lado ,ela não é nenhum bicho de sete cabeças, e, na verdade, não existe um manual BDSM adotado mundialmente, se não existe consenso nem sobre a forma de se bater com o chicote, quanto mais quanto a liturgia...
Mas o assunto é a etiqueta numa play, hora, se vc vai a casa de alguém, logicamente se comportará como os demais, ou seja, em terceiro : Siga a liturgia da casa, mesmo que vc não concorde com ela, interprete-a do seu jeito, adapte o que mais gostar depois para vc, mas, enquanto convidado, procure respeitar seus anfitriões, até porque, um dia vc terá o respeito deles em seu próprio evento (sim, falaremos disso!)
E finalmente quarto, com relação ao custo da play, bem, geralmente elas são feitas sem fins lucrativos, as vezes, os donos da casa bancam tudo, as vezes, tudo é rateado, e, as vezes, cada um paga o que consumiu e se rateia o aluguel, enfim, tudo isso é algo para se perguntar antes, se o convite não especificar.
Nesse momento, vc, meu caro amigo, vai me dizer que nunca foi chamado para uma play, bom, se vc freqüenta festas e eventos, com certeza será chamado, principalmente aqui no Rio, onde existem uns cinco ou seis grupos grandes que organizam plays BDSM e fetichistas, mas, eu pergunto, porque vc então não organiza uma ?
Em primeiro lugar, o mais importante, defina quem vai participar, não comece com muita gente, quando me casei dei uma festa em que chamamos todos os amigos, foi horrível, uma porção de grupinhos dentro da casa, ninguém se misturava e não podíamos dar atenção a todos... Chame pessoas com coisas em comum, por exemplo, chame duas pessoas que gostam de shibare e façam uma play sobre esse tema, ou uma sobre velas, agulhas... Enfim, junte interesses, mas escolha pessoas que se dêem bem. Mais tarde vc pode até chamar mais gente, pois os grupos já se formaram naturalmente, mas comece pequeno, e, sempre em sigilo.
Outra pergunta que sempre me fazem é : Posso chamar subs sem coleira ? Claro ! Mas, eu aconselho as colocar sob os cuidados de algum Dom(me) durante a noite, se a play tiver mais de dez pessoas, assim vc evita desentendimentos. Tops sem subs também podem e devem ir, eles participam de cenas junto a outros Tops.
Turma escolhida, temos um segundo problema... Local, como definir um local ? Motéis são ótimos para play pequenas, com cinco ou dez pessoas, mas, cuidado, muitos não aceitam mais de um casal por quarto, ligue antes e pergunte, geralmente á uma taxa por pessoa extra. Um bom site para se pesquisar isso é o guiademoteis. com.Br, vc vê os motéis e as suítes, bem como os preços, e liga perguntando se aceitam mais pessoas ou não. Existem opções boas e baratas, e, tenho certeza que vc irá se divertir procurando o local (rs).
Se vc tiver uma casa de praia, ou puder alugar uma de temporada, também é uma boa solução, mas o problema será a agenda de todos, e, nesse ponto, desgrile um pouco, mais de quinze pessoas e será impossível coordenar todo mundo, alguém sempre irá faltar.
Outro problema é como “começar os trabalhos”, todos vão ficar conversando e esperando sua atitude... Por isso falando das minhas em particular, (sei que me perguntarão isso) apesar de não gostar de liturgias muito fechadas, costumo abrir minhas plays com uma, que vi em um local que fui e depois adaptei (não vou descrevê-la, desculpem, mas é uma surpreza para quem nunca foi). Ela marca o inicio das cenas, bota a turma no clima e começando bem, metade dos seus problemas acabarão.
Com relação a segurança, escolha uma safeword única para o evento, assim, vc vai ter o direito de interferir em uma cena, caso algo ruim aconteça, melhor interferir numa cena onde a sub grita a safe e o dom continua, do que ser testemunha de um homicídio (ou até mesmo suspeito). Mas, na prática, nunca tive de interferir, nem nunca vi ninguém interferindo nas plays que fui convidado.
Ao final, tudo vai depender de vários fatores, mas, se vc tanto na sua play, como na que foi convidado, for com o intuito de se divertir e respeitar as pessoas presentes, se despindo ao máximo de qualquer preconceito, com certeza ela será uma experiência maravilhosa e única, e, não são os bons momentos que levamos dessa vida ?
Deixo o texto em aberto para as contribuições de todos os amigos.
Cordialmente,
Sr.Seth
Como o Post sobre como se iniciar no meio BDSM me rende inúmeras perguntar sobre as plays em PVT, vou tentar aprofundar um pouco o assunto...
Eu falei no primeiro post que existem as intimas e privadas, as intimas, a cena, a vivencia BDSM entre Dom(me) e Sub (ou subs), e as privadas, onde dois ou mais Doms (es) se reúnem com seus respectivos subs e fazem uma cena em conjunto. Se vc seguiu todos aqueles passos, provavelmente já está fazendo as suas plays intimas com sua(seu) sub ou Dom(me), dependendo é claro, de seus gostos e preferências. .. Mas, como passar para as Plays privadas ?
Em primeiro lugar, do modo mais simples, sendo convidado, claro. Um amigo ou amiga do meio convida você para uma play privada, e agora ? Existem alguns passos simples antes de qualquer coisa, vamos a eles.
Primeiro, se vc foi convidado, a pessoa ou grupo que lhe convidou lhe quer bem, o achou interessante, acha que seria legal ter mais intimidade com vc e gosta do seu jeito de viver o BDSM, só por isso, o convite já merece ser apreciado, pois, num meio como o nosso é difícil reconhecermo- nos uns aos outros, isso não significa, é claro, ter de aceitá-lo. Depois, não comente nada com ninguém, vc foi chamado por uma afinidade, mantenha o sigilo sobre a play, mesmo que se recuse a ir.
Em segundo lugar, verifique se só vão as pessoas que o convidaram ou se irão mais pessoas, se é uma play com mais de dois Tops, com certeza ela deve ter regras e, uma boa pedida seria se interar sobre elas, para saber até onde vc poderá ir e aonde as pessoas da casa vão, é bom saber dos limites da play, por exemplo, existem plays onde as pessoas fazem sexo durante as cenas, enquanto em outras nem a nudez é permitida, existem plays onde beber não é permitido, e outras em que drinks são servidos pelos anfitriões. O legal é vc e seu(sua) acompanhante definirem seus própios limites antes, assim, vcs não se prejudicam e não se faz o que vcs não quizerem, ou, simplesmente combinem sinais entre vcs, e, sem que ninguém saiba, poderão escolher o que vão participar ou não.
Outro aspecto importante é a Liturgia da play, existem dezenas de pessoas brigando contra e a favor de liturgias, mas, vamos analisar a palavra, liturgia é uma ação pré-definida, um ritual, ou uma forma fixa de se fazer algo... Isso nós fazemos todos os dias, temos um ritual para comer num self service, para nos comportarmos no trabalho, numa sala de aula, até e principalmente para dormir (troque de travesseiro para ver) enfim, visto por esse lado ,ela não é nenhum bicho de sete cabeças, e, na verdade, não existe um manual BDSM adotado mundialmente, se não existe consenso nem sobre a forma de se bater com o chicote, quanto mais quanto a liturgia...
Mas o assunto é a etiqueta numa play, hora, se vc vai a casa de alguém, logicamente se comportará como os demais, ou seja, em terceiro : Siga a liturgia da casa, mesmo que vc não concorde com ela, interprete-a do seu jeito, adapte o que mais gostar depois para vc, mas, enquanto convidado, procure respeitar seus anfitriões, até porque, um dia vc terá o respeito deles em seu próprio evento (sim, falaremos disso!)
E finalmente quarto, com relação ao custo da play, bem, geralmente elas são feitas sem fins lucrativos, as vezes, os donos da casa bancam tudo, as vezes, tudo é rateado, e, as vezes, cada um paga o que consumiu e se rateia o aluguel, enfim, tudo isso é algo para se perguntar antes, se o convite não especificar.
Nesse momento, vc, meu caro amigo, vai me dizer que nunca foi chamado para uma play, bom, se vc freqüenta festas e eventos, com certeza será chamado, principalmente aqui no Rio, onde existem uns cinco ou seis grupos grandes que organizam plays BDSM e fetichistas, mas, eu pergunto, porque vc então não organiza uma ?
Em primeiro lugar, o mais importante, defina quem vai participar, não comece com muita gente, quando me casei dei uma festa em que chamamos todos os amigos, foi horrível, uma porção de grupinhos dentro da casa, ninguém se misturava e não podíamos dar atenção a todos... Chame pessoas com coisas em comum, por exemplo, chame duas pessoas que gostam de shibare e façam uma play sobre esse tema, ou uma sobre velas, agulhas... Enfim, junte interesses, mas escolha pessoas que se dêem bem. Mais tarde vc pode até chamar mais gente, pois os grupos já se formaram naturalmente, mas comece pequeno, e, sempre em sigilo.
Outra pergunta que sempre me fazem é : Posso chamar subs sem coleira ? Claro ! Mas, eu aconselho as colocar sob os cuidados de algum Dom(me) durante a noite, se a play tiver mais de dez pessoas, assim vc evita desentendimentos. Tops sem subs também podem e devem ir, eles participam de cenas junto a outros Tops.
Turma escolhida, temos um segundo problema... Local, como definir um local ? Motéis são ótimos para play pequenas, com cinco ou dez pessoas, mas, cuidado, muitos não aceitam mais de um casal por quarto, ligue antes e pergunte, geralmente á uma taxa por pessoa extra. Um bom site para se pesquisar isso é o guiademoteis. com.Br, vc vê os motéis e as suítes, bem como os preços, e liga perguntando se aceitam mais pessoas ou não. Existem opções boas e baratas, e, tenho certeza que vc irá se divertir procurando o local (rs).
Se vc tiver uma casa de praia, ou puder alugar uma de temporada, também é uma boa solução, mas o problema será a agenda de todos, e, nesse ponto, desgrile um pouco, mais de quinze pessoas e será impossível coordenar todo mundo, alguém sempre irá faltar.
Outro problema é como “começar os trabalhos”, todos vão ficar conversando e esperando sua atitude... Por isso falando das minhas em particular, (sei que me perguntarão isso) apesar de não gostar de liturgias muito fechadas, costumo abrir minhas plays com uma, que vi em um local que fui e depois adaptei (não vou descrevê-la, desculpem, mas é uma surpreza para quem nunca foi). Ela marca o inicio das cenas, bota a turma no clima e começando bem, metade dos seus problemas acabarão.
Com relação a segurança, escolha uma safeword única para o evento, assim, vc vai ter o direito de interferir em uma cena, caso algo ruim aconteça, melhor interferir numa cena onde a sub grita a safe e o dom continua, do que ser testemunha de um homicídio (ou até mesmo suspeito). Mas, na prática, nunca tive de interferir, nem nunca vi ninguém interferindo nas plays que fui convidado.
Ao final, tudo vai depender de vários fatores, mas, se vc tanto na sua play, como na que foi convidado, for com o intuito de se divertir e respeitar as pessoas presentes, se despindo ao máximo de qualquer preconceito, com certeza ela será uma experiência maravilhosa e única, e, não são os bons momentos que levamos dessa vida ?
Deixo o texto em aberto para as contribuições de todos os amigos.
Cordialmente,
Sr.Seth
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BDSM e Psicanálise
por Mr.B
Segundo Freud e, em especial, segundo seu discípulo Wilhelm Reich, com o qual eu me identifico muito mais do que com o "pai da Psicanálise", existem fases bem marcantes do desenvolvimento da personalidade que ocorrem desde o nascimento (ou ainda intra-útero) até mais ou menos a idade de 5 ou 6 anos. Todo este desenvolvimento está baseado na idéia de prazer e desprazer, aliás, pode-se dizer que de certo modo toda a vida humana se baseia nestes dois conceitos subjetivos. Desta forma, fala-se de libido, como forma de expressão desta busca de prazer, fazendo-se inevitavelmente associações sexuais. É claro que a sexualidade e a libido não são vivenciadas por uma criança da mesma forma com que os adultos o fazem. Pensar assim seria um absurdo! Porém o impulso sexual nascente existe e está lá desde muito antes do nascimento, como esta eterna busca pelo prazer que marca cada um de nós, Seres Humanos.
Imaginemos um feto vivendo em seu mundo líquido lá no útero. Tudo é prazer! Nada o incomoda: não há frio, não há fome, não há sede, não há mundo exterior. O feto está envolto em uma vivência de eterna felicidade, ele está no paraíso, por assim dizer. Nenhum esforço, nenhum problema, apenas sonhos idílicos e delicados em tons lilases.
Uma grande ruptura desta eternidade ocorre com o parto. O Parto talvez seja a maior de todas as crises que uma pessoa enfrenta em sua vida, apenas comparável à morte (talvez). Já no início do trabalho de parto a vivência paradisíaca é quebrada por desagradáveis contrações uterinas e o feto se sente rejeitado pela mãe-útero. Seu mundo está preste a ruir para todo o sempre. Com o nascimento propriamente dito, momentos de terrível desconforto são experienciados pela primeira vez: o contato frio e rude com o ar, a respiração que infla dolorosamente seus pulmões, a sensação de tato que fere sua pele delicada, a luz que agride seus delicados olhos, os sons que o aterrorizam. Condenado a viver daquele ponto em diante em um mundo hostil e rude, este recém-nascido terá que se alimentar até o último de seus dias para se manter vivo.
Inicia-se neste ponto a primeira fase do desenvolvimento da personalidade que é conhecida como “fase oral", onde a libido infantil se concentra na zona erógena da boca, representante físico da imperiosa necessidade de alimentação. Todo o mundo do bebê se resume na sensação de prazer total quando ele mama e se sente plenamente satisfeito. Mas sempre há a fome, que lhe traz aquela sensação de morte e destruição eminente. Pelas graças dos céus, há aquela entidade “supra-sensível” conhecida como “seio materno”, que evidentemente pode muito bem estar representada por uma mamadeira ou talvez pelo distante consolo de uma chupeta. Normalmente este ser, o “seio materno” vem acompanhado daquele agradável pulsar cardíaco que traz doces lembranças do útero, por aqueles odores conhecidos e agradáveis, por aquela voz aconchegante. Mas o que fazer quando o tal “seio materno” não está lá? A única alternativa é chorar a plenos pulmões e padecer de uma angústia infinita. Para o bebê não há meios termos: ou ele está no céu, ou no inferno. Não existem nem o mundo externo, nem as demais pessoas e objetos que dele fazem parte. É uma vivência autista e extremista. Mais ou menos assim se passa primeiro ano de vida.
Por volta de 1 ano de idade o bebê já engatinha e começa andar. Assim, seu isolamento do mundo torna-se muito menor e o espaço se abre aos seus sentidos. Com a exploração do mundo à sua volta, aparecem também as primeiras regras, os "pode" e “não pode" desta vida e, com eles, as primeiras frustrações oriundas da funesta palavra "não". Nos saudosos tempos do berço o bebê jamais ouviu esta palavra desagradável que o perseguirá por toda sua vida. Como enfrentá-la? O problema aqui é que o bebê não tem a menor idéia do que é permitido e do que é proibido. Ele deve descobrir por si só e pelo método da tentativa e erro (na verdade muitos erros!). Um dos "não pode" mais importantes é a idéia de controle dos esfíncteres: fazer “cocô” no piniquinho "pode", em qualquer outro lugar (como no tapete da sala, por exemplo), "não pode". Como entender isso??? Este é um dilema insolúvel para todo Ser Humano nesta idade. Além disso, resolvido este primeiro enigma, outros imediatamente se apresentam: onde fazer “xixi”??? Como saber quais objetos "pode" (o chocalho, por exemplo) e quais "não pode" (o vaso Ming de estimação da mamãe, por exemplo, ou a convidativa tomada na parede da sala).
Frente a todo este complexo universo que se apresenta ao bebê de repente, entre uma crise existencial e outra, a criança acaba por deduzir que ele jamais aprenderá tudo isso. O bebê só faz "cagada" (literalmente) : a mamãe o odeia, o papai tem vergonha dele, é uma criança feia e má. Sua única chance de sobrevivência é assumir esta inferioridade frente ao universo e tomar seu lugar no “hall” dos perdedores e fracassados. Esta é a fase anal masoquista: se a criança é punida, ela se sente confortável e de alguma forma imagina que realmente merece ser o objeto de todo este castigo divino. Com o tempo o “não” passa a soar como música aos seus ouvidos: a mamãe briga, mas esta é uma forma de obter atenção sobre este “miserável ser”. O papai ralha, mas neste momento ele existe frente a seus olhos. Que outro remédio a criança “feia e má” pode esperar deste mundo cruel? Ele curva sua coluna e recolhe à sua insignificância. .. Neste período, a zona erógena mais importante passa a ser o ânus. Esse tal esfíncter que o levou a desgraça e à ruína é o símbolo máximo de todo este processo e, evidentemente, o que sai dele: o “cocô”!
Mas, nem tudo é assim tão sombrio: um dia, mais cedo ou mais tarde, a criança aprende a maioria dos "pode" e "não pode" que seu mundinho doméstico possui. É chegada pois a hora da doce vingança! Agora a criança se transforma em "cri-onça" e parte para a tortura deliberada dos pais: uma revanche totalmente justa dos tempos de masoquismo. Como é divertido ver a mamãe gritando e arrancando os cabelos quando a gente finge que vai derrubar o vaso Ming! Como é deliciosamente eletrizante ver o papai desesperado quando a gente finge que vai se jogar do galho da árvore, sabendo que isso o preocupa! Mesmo que eles bronqueiem, intimamente a criança sabe quem está no controle da situação: ELA! A "cri-onça" é o centro das atenções familiares (por bem ou por mal!), a "cri-onça" manipula todos os seres do (seu) mundo, como um deus despótico e vil. Ela, e somente ela, possui o poder sobre o bem e o mal do mundo, sobre a felicidade de todos que a rodeiam. Este período de controle coincide com o controle perfeito dos esfíncteres (inclusive o “xixi” de noite) e é conhecido como fase anal sádica. Neste período, o ânus continua a ser a zona erógena principal, mas de outra forma: a retenção das fezes é que lhe dá a sensação de onipotência vivida como prazer, não mais a liberação. Evidentemente a urina também exerce o mesmo papel manipulador e aos poucos a criança descobre também a zona erógena genital.
Depois disso, dos 3 anos e meio aos 4 e meio, vem o que se chama de período pré-edípico, seguido pela fase edípica clássica ao redor dos 5 anos. Estas fases são bem mais complexas do que as anteriores e é aqui que haverá a separação dos gêneros masculino e feminino e a formação da identificação com um deles e o contato com os impulsos hetero e homossexuais. Resumidamente, por não ser de tanto interesse aqui para o nosso tema, podemos dizer que os meninos rapidamente descobrem que possuem um “pipi”. O papai também tem, mas a mamãe não tem... Como pode ser isso? O “pipi” do papai lhe dá super-poderes extraordinários! Ele pode falar com aquela vozona grossa, ele é alto e forte. Até mesmo a mamãe, que também tem lá seus super-poderes, recua frente o poder do “pipi” do pai. Se o menino também tem um “pipi”(se bem que nada comparável com aquele lá do papai), ele também deve possuir esses super-poderes. Porque não usá-los para conseguir tudo o que quer? Mas como? Ora, exatamente como faz o papai: contra a mamãe. E assim o menino faz.
Totalmente seduzida e “domada” pelos poderes mágicos do “pipi”, a mamãe se torna dócil, meiga e gentil. A mamãe faz aquelas comidas gostosas, faz carinho e brinca bastante. Pena que de noite o papai volta lá do trabalho e tudo acaba, porque tem aquela coisa que se chama “hora de dormir”. O papai usa o poder do “pipi” dele p’ra expulsar o menino da presença da “fada madrinha” e o tranca lá naquele lugar escuro e chato chamado quarto. O papai é assim como um “dragão malvado” que cospe fogo pela boca, um “gigante horroroso” e forte que leva a “fada madrinha” p’ra lá... O menino odeia o pai e ama a mãe.
Para a manina as coisas são diferentes: o papai possui um “pipi”, mas ela não... Ela é assim frágil e delicada como a mamãe. Porque? Ora, deve ser porque a mamãe fez alguma coisa errada com ela ou porque a mamãe cheia de inveja cortou o “pipi” dela fora. Que “bruxa malvada”! Ela tem que ficar ali o dia todo à mercê daquela “madrasta má” que faz torturas horríveis: penteia o cabelo da gente, coloca aqueles sapatos apertados e aquelas roupas com babados. A maldita “bruxa” também não deixa a gente fazer o que é legal e dá bronca o tempo todo! Mas de noite (ah de noite!) o papai volta lá do trabalho em seu cavalo branco e com sua grande espada acaba com o suplício da menina. O papai a coloca no colo e dá muitos beijos. O papai até lhe chama de “minha princesinha”. A menina odeia a mãe e ama o pai.
Mas num dia nefasto, tanto o menino quanto a menina se dão conta de um fato que até então havia lhes passado desapercebido: o papai e a mamãe são casados! Isso significa que quando a criança está exilada lá no quarto, muitas coisas acontecem... Como coisas podem acontecer sem que ela, o centro do mundo, esteja presente??? Que horror! Ela não é o centro do mundo! O “gigante mau” é casado com a “fada madrinha”?!!! Ou por outra: a “bruxa má” é casada com o “príncipe encantado”?!! ! Isso não pode ficar assim: a criança dará um jeito de destruir isso tudo! Ela usará tudo o que aprendeu lá na fase sádica anal, ela usará os recursos depressivos lá da fase anal masoquista e, se necessário for, até abrirá o berreiro no meio da noite, lembrando-se da fase oral. Vale tudo nessa guerra! Eis o Complexo de Édipo.
Mas a batalha é inglória: o papai está irremediavelmente casado com a mamãe... Mas, se o menino pensar bem verá que o papai “lá nas férias” até que é bem legal: o papai joga bola com a gente, o papai brinca de lutar, o papai conserta o carrinho que quebrou. A mamãe não faz nenhuma dessas coisas direito! Da mesma forma, a menina descobrirá que a mamãe faz coisas interessantíssimas: ela faz poções mágicas fantásticas no fogão, ela sabe usar maquiagem e perfumes sedutores, ela entende destas “coisas de mulher” que o papai não entende direito. O papai é meio abrutalhado e bobão... Desta forma, menino e menina percebem todos os pontos positivos e negativos de ambos o sexos e conseguem desenvolver uma percepção bem mais apurada dos gêneros humanos. No final das contas, a mamãe não é nem uma “bruxa má”, nem uma “fada madrinha”: ela é mulher! O papai não é nem o “dragão que cospe fogo pelas ventas”, nem o “príncipe valente”: ele é homem! Sendo assim, menino e menina adquirem a permissão de abrir mão dos estereótipos perfeitos e se assumirem tal qual são: com virtudes e defeitos, com prós e contras, como homem e mulher. É claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas a semente está lançada.
O que importa porém, para uma análise do BDSM* é perceber que todos nós, sem exceção, passamos obrigatoriamente por uma fase masoquista e outra sádica na evolução de nossa personalidade. Portanto, todos temos os registros destes desejos e destes prazeres em nosso Inconsciente. Dependendo do que tenha ocorrido nessa época, nós podemos ter uma influência maior ou menor de cada uma destas fases e atuar a partir destas influências na idade adulta. Sim, porque dificilmente (para não dizer nunca) a vida de alguém transcorre às mil maravilhas como foi aqui descrito, não é mesmo? Sempre haverá uma falha de desenvolvimento aqui e outra ali que fará com que determinados mecanismos, típicos de cada uma destas fazes, fique mais marcantes em nossa personalidade.
Quando uma atuação anal (masoquista ou sádica) se dá forma puramente inconsciente e neurótica na idade adulta, trazida à toda inevitavelmente pela super-crise que se chama adolescência (ou “aborrecência”, como gosto de chamar estes “anos rebeldes”), sofreremos e faremos o mundo à nossa volta sofrer com nosso caráter anal. Um excelente exemplo disso é o tal do George W. Bush que para encobrir todo seu enorme complexo de inferioridade (caráter masoquista) oriundo de uma fase anal masoquista não resolvida, desenvolveu uma personalidade anal sádica (caráter fálico-narcisista) extremamente onipotente e perigosa (ver texto em anexo no final). Evidentemente compartilham do mesmo tipo de patologia aquele tal de Saddam Hussein que quer brincar de deus e aquele tal de Osama Bin Laden que quer porque quer destruir o “pipi” do papai. Mesmo nós, réles mortais, vez ou outra nos deparamos com nossas porções neuróticas masoquistas ou sádicas. Isso ocorre toda vez que está em jogo uma questão que envolve autoridade: no trabalho, frente ao policial que quer nos multar, com nossos subalternos, etc.
Quando nos damos conta destes nossos (podemos dizer “ridículos”) impulsos primitivos, podemos canalizá-los para formas de expressão mais agradáveis e menos perigosas. Nasce o sado-masoquismo como expressão sadia da sexualidade, como puro prazer que não atrapalha a ninguém! Para ser saudável o sado-masoquismo propriamente dito deve converte-se em BDSM* "consensual, são e seguro". Eu já ministrei várias palestras sobre este tema para adeptos e simpatizantes do BDSM* e para estudantes de Psicologia e Antropologia. Sempre todos sentem-se aliviados por descobrirem que o BDSM* é o caminho de saída para suas neuroses e não uma doença mental em si (mesmo os que até então não sabiam serem possuidores destas tendências sado-masoquistas) . Para os que possuem uma forte tendência sado-masoquista em sua personalidade, a coisa é mais drástica. Entendam: uma vez que uma pessoa formou sua personalidade sobre bases fortemente anais, NÃO HÁ OUTRA FORMA POSSÍVEL de se relacionar com o mundo para ela. É algo assim como querer mudar sua estatura ou a cor de sua pele. É necessário que um indivíduo com tendências sado-masoquistas as entenda plenamente, as vivencie e aprenda a lidar com elas. Reprimi-las somente piora o caso!
Muitas vezes o BDSM*, quando encarado de uma forma consensual, saudável e segura, é mesmo uma espécie de “tratamento” alternativo para estas pessoas com caráter anal que, através de vivências prazerosas e controladas, poderão até mesmo superar estas características de suas personalidades, tornando-se mais amplas e mais livres para exercer sua sexualidade da maneira como bem quiser. Por favor me entendam; quando digo “tratamento”, não estou querendo dizer que o sado-masoquismo é uma “patologia” que precisa ser tratada, mas estou afirmando que se uma pessoa é obrigada por sua própria personalidade a SOMENTE poder expressar sua libido de forma sado-masoquista, isto é uma limitação à sua sexualidade. Superar ou não esta “limitação” não tem a menor importância. O que importa é deixar fluir sua libido, sentir prazer, proporcionar prazer e ser feliz! E caso algum leitor imagine por um instante sequer que é uma exceção, que não tem esse ladinho BDSM, saiba que está redondamente enganado: todo mundo tem lá seu ladinho BDSM sim e deveria conhecê-lo melhor para não cair nas armadilhas da neurose...
BDSM (“Bodage”, Dominação, Sadismo e Masoquismo) é usado no lugar do SM (sado-masoquismo) . Prefere-se esta forma, pois este termo engloba não só a relação de dor com o(s) parceiro(s), mas também a relação de Dominação/submissã o, que me parece muito mais importante e fundamental do que a dor em si.
fonte : Associação Bdsm
por Mr.B
Segundo Freud e, em especial, segundo seu discípulo Wilhelm Reich, com o qual eu me identifico muito mais do que com o "pai da Psicanálise", existem fases bem marcantes do desenvolvimento da personalidade que ocorrem desde o nascimento (ou ainda intra-útero) até mais ou menos a idade de 5 ou 6 anos. Todo este desenvolvimento está baseado na idéia de prazer e desprazer, aliás, pode-se dizer que de certo modo toda a vida humana se baseia nestes dois conceitos subjetivos. Desta forma, fala-se de libido, como forma de expressão desta busca de prazer, fazendo-se inevitavelmente associações sexuais. É claro que a sexualidade e a libido não são vivenciadas por uma criança da mesma forma com que os adultos o fazem. Pensar assim seria um absurdo! Porém o impulso sexual nascente existe e está lá desde muito antes do nascimento, como esta eterna busca pelo prazer que marca cada um de nós, Seres Humanos.
Imaginemos um feto vivendo em seu mundo líquido lá no útero. Tudo é prazer! Nada o incomoda: não há frio, não há fome, não há sede, não há mundo exterior. O feto está envolto em uma vivência de eterna felicidade, ele está no paraíso, por assim dizer. Nenhum esforço, nenhum problema, apenas sonhos idílicos e delicados em tons lilases.
Uma grande ruptura desta eternidade ocorre com o parto. O Parto talvez seja a maior de todas as crises que uma pessoa enfrenta em sua vida, apenas comparável à morte (talvez). Já no início do trabalho de parto a vivência paradisíaca é quebrada por desagradáveis contrações uterinas e o feto se sente rejeitado pela mãe-útero. Seu mundo está preste a ruir para todo o sempre. Com o nascimento propriamente dito, momentos de terrível desconforto são experienciados pela primeira vez: o contato frio e rude com o ar, a respiração que infla dolorosamente seus pulmões, a sensação de tato que fere sua pele delicada, a luz que agride seus delicados olhos, os sons que o aterrorizam. Condenado a viver daquele ponto em diante em um mundo hostil e rude, este recém-nascido terá que se alimentar até o último de seus dias para se manter vivo.
Inicia-se neste ponto a primeira fase do desenvolvimento da personalidade que é conhecida como “fase oral", onde a libido infantil se concentra na zona erógena da boca, representante físico da imperiosa necessidade de alimentação. Todo o mundo do bebê se resume na sensação de prazer total quando ele mama e se sente plenamente satisfeito. Mas sempre há a fome, que lhe traz aquela sensação de morte e destruição eminente. Pelas graças dos céus, há aquela entidade “supra-sensível” conhecida como “seio materno”, que evidentemente pode muito bem estar representada por uma mamadeira ou talvez pelo distante consolo de uma chupeta. Normalmente este ser, o “seio materno” vem acompanhado daquele agradável pulsar cardíaco que traz doces lembranças do útero, por aqueles odores conhecidos e agradáveis, por aquela voz aconchegante. Mas o que fazer quando o tal “seio materno” não está lá? A única alternativa é chorar a plenos pulmões e padecer de uma angústia infinita. Para o bebê não há meios termos: ou ele está no céu, ou no inferno. Não existem nem o mundo externo, nem as demais pessoas e objetos que dele fazem parte. É uma vivência autista e extremista. Mais ou menos assim se passa primeiro ano de vida.
Por volta de 1 ano de idade o bebê já engatinha e começa andar. Assim, seu isolamento do mundo torna-se muito menor e o espaço se abre aos seus sentidos. Com a exploração do mundo à sua volta, aparecem também as primeiras regras, os "pode" e “não pode" desta vida e, com eles, as primeiras frustrações oriundas da funesta palavra "não". Nos saudosos tempos do berço o bebê jamais ouviu esta palavra desagradável que o perseguirá por toda sua vida. Como enfrentá-la? O problema aqui é que o bebê não tem a menor idéia do que é permitido e do que é proibido. Ele deve descobrir por si só e pelo método da tentativa e erro (na verdade muitos erros!). Um dos "não pode" mais importantes é a idéia de controle dos esfíncteres: fazer “cocô” no piniquinho "pode", em qualquer outro lugar (como no tapete da sala, por exemplo), "não pode". Como entender isso??? Este é um dilema insolúvel para todo Ser Humano nesta idade. Além disso, resolvido este primeiro enigma, outros imediatamente se apresentam: onde fazer “xixi”??? Como saber quais objetos "pode" (o chocalho, por exemplo) e quais "não pode" (o vaso Ming de estimação da mamãe, por exemplo, ou a convidativa tomada na parede da sala).
Frente a todo este complexo universo que se apresenta ao bebê de repente, entre uma crise existencial e outra, a criança acaba por deduzir que ele jamais aprenderá tudo isso. O bebê só faz "cagada" (literalmente) : a mamãe o odeia, o papai tem vergonha dele, é uma criança feia e má. Sua única chance de sobrevivência é assumir esta inferioridade frente ao universo e tomar seu lugar no “hall” dos perdedores e fracassados. Esta é a fase anal masoquista: se a criança é punida, ela se sente confortável e de alguma forma imagina que realmente merece ser o objeto de todo este castigo divino. Com o tempo o “não” passa a soar como música aos seus ouvidos: a mamãe briga, mas esta é uma forma de obter atenção sobre este “miserável ser”. O papai ralha, mas neste momento ele existe frente a seus olhos. Que outro remédio a criança “feia e má” pode esperar deste mundo cruel? Ele curva sua coluna e recolhe à sua insignificância. .. Neste período, a zona erógena mais importante passa a ser o ânus. Esse tal esfíncter que o levou a desgraça e à ruína é o símbolo máximo de todo este processo e, evidentemente, o que sai dele: o “cocô”!
Mas, nem tudo é assim tão sombrio: um dia, mais cedo ou mais tarde, a criança aprende a maioria dos "pode" e "não pode" que seu mundinho doméstico possui. É chegada pois a hora da doce vingança! Agora a criança se transforma em "cri-onça" e parte para a tortura deliberada dos pais: uma revanche totalmente justa dos tempos de masoquismo. Como é divertido ver a mamãe gritando e arrancando os cabelos quando a gente finge que vai derrubar o vaso Ming! Como é deliciosamente eletrizante ver o papai desesperado quando a gente finge que vai se jogar do galho da árvore, sabendo que isso o preocupa! Mesmo que eles bronqueiem, intimamente a criança sabe quem está no controle da situação: ELA! A "cri-onça" é o centro das atenções familiares (por bem ou por mal!), a "cri-onça" manipula todos os seres do (seu) mundo, como um deus despótico e vil. Ela, e somente ela, possui o poder sobre o bem e o mal do mundo, sobre a felicidade de todos que a rodeiam. Este período de controle coincide com o controle perfeito dos esfíncteres (inclusive o “xixi” de noite) e é conhecido como fase anal sádica. Neste período, o ânus continua a ser a zona erógena principal, mas de outra forma: a retenção das fezes é que lhe dá a sensação de onipotência vivida como prazer, não mais a liberação. Evidentemente a urina também exerce o mesmo papel manipulador e aos poucos a criança descobre também a zona erógena genital.
Depois disso, dos 3 anos e meio aos 4 e meio, vem o que se chama de período pré-edípico, seguido pela fase edípica clássica ao redor dos 5 anos. Estas fases são bem mais complexas do que as anteriores e é aqui que haverá a separação dos gêneros masculino e feminino e a formação da identificação com um deles e o contato com os impulsos hetero e homossexuais. Resumidamente, por não ser de tanto interesse aqui para o nosso tema, podemos dizer que os meninos rapidamente descobrem que possuem um “pipi”. O papai também tem, mas a mamãe não tem... Como pode ser isso? O “pipi” do papai lhe dá super-poderes extraordinários! Ele pode falar com aquela vozona grossa, ele é alto e forte. Até mesmo a mamãe, que também tem lá seus super-poderes, recua frente o poder do “pipi” do pai. Se o menino também tem um “pipi”(se bem que nada comparável com aquele lá do papai), ele também deve possuir esses super-poderes. Porque não usá-los para conseguir tudo o que quer? Mas como? Ora, exatamente como faz o papai: contra a mamãe. E assim o menino faz.
Totalmente seduzida e “domada” pelos poderes mágicos do “pipi”, a mamãe se torna dócil, meiga e gentil. A mamãe faz aquelas comidas gostosas, faz carinho e brinca bastante. Pena que de noite o papai volta lá do trabalho e tudo acaba, porque tem aquela coisa que se chama “hora de dormir”. O papai usa o poder do “pipi” dele p’ra expulsar o menino da presença da “fada madrinha” e o tranca lá naquele lugar escuro e chato chamado quarto. O papai é assim como um “dragão malvado” que cospe fogo pela boca, um “gigante horroroso” e forte que leva a “fada madrinha” p’ra lá... O menino odeia o pai e ama a mãe.
Para a manina as coisas são diferentes: o papai possui um “pipi”, mas ela não... Ela é assim frágil e delicada como a mamãe. Porque? Ora, deve ser porque a mamãe fez alguma coisa errada com ela ou porque a mamãe cheia de inveja cortou o “pipi” dela fora. Que “bruxa malvada”! Ela tem que ficar ali o dia todo à mercê daquela “madrasta má” que faz torturas horríveis: penteia o cabelo da gente, coloca aqueles sapatos apertados e aquelas roupas com babados. A maldita “bruxa” também não deixa a gente fazer o que é legal e dá bronca o tempo todo! Mas de noite (ah de noite!) o papai volta lá do trabalho em seu cavalo branco e com sua grande espada acaba com o suplício da menina. O papai a coloca no colo e dá muitos beijos. O papai até lhe chama de “minha princesinha”. A menina odeia a mãe e ama o pai.
Mas num dia nefasto, tanto o menino quanto a menina se dão conta de um fato que até então havia lhes passado desapercebido: o papai e a mamãe são casados! Isso significa que quando a criança está exilada lá no quarto, muitas coisas acontecem... Como coisas podem acontecer sem que ela, o centro do mundo, esteja presente??? Que horror! Ela não é o centro do mundo! O “gigante mau” é casado com a “fada madrinha”?!!! Ou por outra: a “bruxa má” é casada com o “príncipe encantado”?!! ! Isso não pode ficar assim: a criança dará um jeito de destruir isso tudo! Ela usará tudo o que aprendeu lá na fase sádica anal, ela usará os recursos depressivos lá da fase anal masoquista e, se necessário for, até abrirá o berreiro no meio da noite, lembrando-se da fase oral. Vale tudo nessa guerra! Eis o Complexo de Édipo.
Mas a batalha é inglória: o papai está irremediavelmente casado com a mamãe... Mas, se o menino pensar bem verá que o papai “lá nas férias” até que é bem legal: o papai joga bola com a gente, o papai brinca de lutar, o papai conserta o carrinho que quebrou. A mamãe não faz nenhuma dessas coisas direito! Da mesma forma, a menina descobrirá que a mamãe faz coisas interessantíssimas: ela faz poções mágicas fantásticas no fogão, ela sabe usar maquiagem e perfumes sedutores, ela entende destas “coisas de mulher” que o papai não entende direito. O papai é meio abrutalhado e bobão... Desta forma, menino e menina percebem todos os pontos positivos e negativos de ambos o sexos e conseguem desenvolver uma percepção bem mais apurada dos gêneros humanos. No final das contas, a mamãe não é nem uma “bruxa má”, nem uma “fada madrinha”: ela é mulher! O papai não é nem o “dragão que cospe fogo pelas ventas”, nem o “príncipe valente”: ele é homem! Sendo assim, menino e menina adquirem a permissão de abrir mão dos estereótipos perfeitos e se assumirem tal qual são: com virtudes e defeitos, com prós e contras, como homem e mulher. É claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas a semente está lançada.
O que importa porém, para uma análise do BDSM* é perceber que todos nós, sem exceção, passamos obrigatoriamente por uma fase masoquista e outra sádica na evolução de nossa personalidade. Portanto, todos temos os registros destes desejos e destes prazeres em nosso Inconsciente. Dependendo do que tenha ocorrido nessa época, nós podemos ter uma influência maior ou menor de cada uma destas fases e atuar a partir destas influências na idade adulta. Sim, porque dificilmente (para não dizer nunca) a vida de alguém transcorre às mil maravilhas como foi aqui descrito, não é mesmo? Sempre haverá uma falha de desenvolvimento aqui e outra ali que fará com que determinados mecanismos, típicos de cada uma destas fazes, fique mais marcantes em nossa personalidade.
Quando uma atuação anal (masoquista ou sádica) se dá forma puramente inconsciente e neurótica na idade adulta, trazida à toda inevitavelmente pela super-crise que se chama adolescência (ou “aborrecência”, como gosto de chamar estes “anos rebeldes”), sofreremos e faremos o mundo à nossa volta sofrer com nosso caráter anal. Um excelente exemplo disso é o tal do George W. Bush que para encobrir todo seu enorme complexo de inferioridade (caráter masoquista) oriundo de uma fase anal masoquista não resolvida, desenvolveu uma personalidade anal sádica (caráter fálico-narcisista) extremamente onipotente e perigosa (ver texto em anexo no final). Evidentemente compartilham do mesmo tipo de patologia aquele tal de Saddam Hussein que quer brincar de deus e aquele tal de Osama Bin Laden que quer porque quer destruir o “pipi” do papai. Mesmo nós, réles mortais, vez ou outra nos deparamos com nossas porções neuróticas masoquistas ou sádicas. Isso ocorre toda vez que está em jogo uma questão que envolve autoridade: no trabalho, frente ao policial que quer nos multar, com nossos subalternos, etc.
Quando nos damos conta destes nossos (podemos dizer “ridículos”) impulsos primitivos, podemos canalizá-los para formas de expressão mais agradáveis e menos perigosas. Nasce o sado-masoquismo como expressão sadia da sexualidade, como puro prazer que não atrapalha a ninguém! Para ser saudável o sado-masoquismo propriamente dito deve converte-se em BDSM* "consensual, são e seguro". Eu já ministrei várias palestras sobre este tema para adeptos e simpatizantes do BDSM* e para estudantes de Psicologia e Antropologia. Sempre todos sentem-se aliviados por descobrirem que o BDSM* é o caminho de saída para suas neuroses e não uma doença mental em si (mesmo os que até então não sabiam serem possuidores destas tendências sado-masoquistas) . Para os que possuem uma forte tendência sado-masoquista em sua personalidade, a coisa é mais drástica. Entendam: uma vez que uma pessoa formou sua personalidade sobre bases fortemente anais, NÃO HÁ OUTRA FORMA POSSÍVEL de se relacionar com o mundo para ela. É algo assim como querer mudar sua estatura ou a cor de sua pele. É necessário que um indivíduo com tendências sado-masoquistas as entenda plenamente, as vivencie e aprenda a lidar com elas. Reprimi-las somente piora o caso!
Muitas vezes o BDSM*, quando encarado de uma forma consensual, saudável e segura, é mesmo uma espécie de “tratamento” alternativo para estas pessoas com caráter anal que, através de vivências prazerosas e controladas, poderão até mesmo superar estas características de suas personalidades, tornando-se mais amplas e mais livres para exercer sua sexualidade da maneira como bem quiser. Por favor me entendam; quando digo “tratamento”, não estou querendo dizer que o sado-masoquismo é uma “patologia” que precisa ser tratada, mas estou afirmando que se uma pessoa é obrigada por sua própria personalidade a SOMENTE poder expressar sua libido de forma sado-masoquista, isto é uma limitação à sua sexualidade. Superar ou não esta “limitação” não tem a menor importância. O que importa é deixar fluir sua libido, sentir prazer, proporcionar prazer e ser feliz! E caso algum leitor imagine por um instante sequer que é uma exceção, que não tem esse ladinho BDSM, saiba que está redondamente enganado: todo mundo tem lá seu ladinho BDSM sim e deveria conhecê-lo melhor para não cair nas armadilhas da neurose...
BDSM (“Bodage”, Dominação, Sadismo e Masoquismo) é usado no lugar do SM (sado-masoquismo) . Prefere-se esta forma, pois este termo engloba não só a relação de dor com o(s) parceiro(s), mas também a relação de Dominação/submissã o, que me parece muito mais importante e fundamental do que a dor em si.
fonte : Associação Bdsm
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BDSM: A dor e o prazer
Um tema indiscutivelmente vasto e complexo, alvo de centenas de artigos de psicanálise e tido para muitos como algo estranho e sujo. Mas como você define o prazer provocado pela dor? Levo meus leitores a refletirem sobre o assunto, mas darei alguns pontos de vista e indicarei fontes de pesquisa.
Muitas pessoas que nunca leram ou se interessaram sobre a filosofia BDSM acreditam que o masoquista é aquele capaz de sentir toda e qualquer dor como prazer. Bom, mas se fosse assim, eles não necessitariam dos sádicos. Bastaria a ele se auto-flagelar, isto é, causarem dor a si mesmo. Tudo isso se encontra no âmbito do subconsciente. Antigamente as pessoas sentiam prazer no cumprimento de penitências religiosas, hoje em dia elas se sacrificam em academias de ginástica.
O sado-masoquista é aquele que tem a capacidade em determinadas situações, de conseguir erotizar a dor. Na verdade a dor serve como elemento para potencializar o prazer. E não é a dor pela dor. O ser humano é extremamente complexo. Logo, a dor como agente potencializador, tem um efeito bombástico se inserida em uma fantasia ou contextualizada. Todos nós temos fantasias, isso é quase indiscutível.
A dor é uma forma de aumentar este prazer. De amplificá-lo. Então quando associamos o prazer à dor, usamos um instrumento (a dor) para aumentar o prazer. Mas sem o contexto (a situação) o conjunto pode ficar prejudicado. O ser humano é extremamente complexo, por isso eu proponho, vamos usar a imaginação?
Depois de todo esse discurso, concluo que a dor pela dor não tem sentido. Ela, no universo BDSM precisa estar erotizada e elaborada, para ter nexo e alcançar à que se propõe: aumentar o prazer seja do sujeito ativo (dominador ou sadico) como do passivo (submisso ou masoquista). Logo o submisso tem a capacidade de erotizar a dor, utilizando-a como elemento amplificador do prazer. E contextualizada na relação com seu dominador alcança seu ponto máximo, permitindo novos horizontes e sensações.
bloga da Tatiana Hilux
Um tema indiscutivelmente vasto e complexo, alvo de centenas de artigos de psicanálise e tido para muitos como algo estranho e sujo. Mas como você define o prazer provocado pela dor? Levo meus leitores a refletirem sobre o assunto, mas darei alguns pontos de vista e indicarei fontes de pesquisa.
Muitas pessoas que nunca leram ou se interessaram sobre a filosofia BDSM acreditam que o masoquista é aquele capaz de sentir toda e qualquer dor como prazer. Bom, mas se fosse assim, eles não necessitariam dos sádicos. Bastaria a ele se auto-flagelar, isto é, causarem dor a si mesmo. Tudo isso se encontra no âmbito do subconsciente. Antigamente as pessoas sentiam prazer no cumprimento de penitências religiosas, hoje em dia elas se sacrificam em academias de ginástica.
O sado-masoquista é aquele que tem a capacidade em determinadas situações, de conseguir erotizar a dor. Na verdade a dor serve como elemento para potencializar o prazer. E não é a dor pela dor. O ser humano é extremamente complexo. Logo, a dor como agente potencializador, tem um efeito bombástico se inserida em uma fantasia ou contextualizada. Todos nós temos fantasias, isso é quase indiscutível.
A dor é uma forma de aumentar este prazer. De amplificá-lo. Então quando associamos o prazer à dor, usamos um instrumento (a dor) para aumentar o prazer. Mas sem o contexto (a situação) o conjunto pode ficar prejudicado. O ser humano é extremamente complexo, por isso eu proponho, vamos usar a imaginação?
Depois de todo esse discurso, concluo que a dor pela dor não tem sentido. Ela, no universo BDSM precisa estar erotizada e elaborada, para ter nexo e alcançar à que se propõe: aumentar o prazer seja do sujeito ativo (dominador ou sadico) como do passivo (submisso ou masoquista). Logo o submisso tem a capacidade de erotizar a dor, utilizando-a como elemento amplificador do prazer. E contextualizada na relação com seu dominador alcança seu ponto máximo, permitindo novos horizontes e sensações.
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Rito, Ritual e Ritualística
Uma discussão freqüente no meio BDSM são os rituais e relações mais ou menos ritualista, isso complica bastante a cabeça de iniciantes e até de alguns mais experientes, por isso decidi aprofundar um pouco esse tema, começando por define bem essas três palavras:
RITO
No sentido mais geral, é uma sucessão de palavras, gestos e atos que é repetida, tornando-se um padrão de comportamento.
Porém, apesar de ser um padrão, o rito não é mecanizado, pois pode (e deve) ser alterado dependendo das circunstâncias que o cercam. Podemos dizer que um Rito é um padrão de comportamento ESPERADO.
RITUAL
Um ritual é também um conjunto de gestos, palavras e atos, não raramente seguem uma formalidade que vem atribuída de um valor simbólico, e sempre é realizado com um objetivo específico. Usualmente é relacionada a uma religião ou as tradições de uma comunidade.
Um ritual pode ser executado a intervalos regulares, ou em situações específicas. Pode ser executado por um único indivíduo, um grupo, ou por uma comunidade inteira; em locais arbitrários, específicos, ou diante de determinadas pessoas. Um ritual pode ser restrito a certo subgrupo da comunidade, e pode permitir ou sublinhar a passagem entre condições sociais ou hierárquicas.
Para que um conjunto de Ritos seja considerado um Ritual é necessário que pelo menos um de seus participantes (normalmente o Oficiante) tenha pleno domínio do significado e objetivo de cada um dos gestos, das palavras e atos que o compõe, caso contrário será apenas um conjunto de Ritos, nada mais.
RITUALÍSTICA
Ritualística é todo um conjunto de Ritos e/ou Rituais seguidos por um grupo comunitário que o diferencia de outros grupos. Muitos preferem o Termo LITURGIA, por esse motivo passarei a usá-lo a partir deste ponto.
Essas são as definições correntes, que se encontra em dicionários ou em pesquisas um pouco mais apuradas na Internet, mas como isso se enquadra na Prática do BDSM?
Bom, vamos por partes.
O BDSM, como comunidade social tem RITOS (seus gestos e palavras padronizadas) como o nome de subs em minúsculo e o de Doms e maiúsculo, como a sub tratar os Dons como Sr. (mesmo que seja mais velhas e experientes que esses).
Muitos consideram como RITUAIS as sessões, ou melhor, as práticas realizadas nas sessões como o Spanking (muitas vezes com a sub agradecendo ao apanhar), o ato de se amarrar, o Shibari, as Velas, etc.
Mas levando-se em conta as definições, só será um ritual se cumprir fielmente duas premissas: Ter um objetivo específico e ser de Pleno domínio do oficiante, neste caso, o Dom.
Pode-se dizer que cada relação tem seus próprios Ritos e Rituais, não é raro que Dons com mais de uma sub tenha ritos e rituais diferentes para cada uma delas, por infinitas razões, mas principalmente porque elas são diferentes e como tal reagem diferentemente aos mesmos estímulos, o que por si só já altera qualquer rito…
Agora quando se fala em LITURGIA as coisas ficam mais delicadas, principalmente porque EU não sou adepto de uma Liturgia Rígida, porém abro desde já espaço para que Dons Ritualísticos ou Litúrgicos escrevam suas opiniões neste blog, mesmo que sejam diametralmente opostas as minhas, pois afinal essa é uma comunidade onde se visa discutir de forma aberta o BDSM.
Voltando a minha opinião sobre a LITURGIA BDSM, ela pode ser definida como o conjunto de todos os Ritos e Rituais, e é praticamente impossível seguira todos, primeiro porque muitos desses rituais são conflitantes e excludentes e também não haveria tempo para isso, nem mesmo numa relação 24 X 7.
Algumas pessoas preferem inclusive definir o termo LITURGIA, que, como sendo a um conjunto de ritos e rituais determinados que seriam “obrigatórios” para que uma relação BDSM fosse considerada Verdadeira.
Não gosto dessa definição, pois acredito no BDSM como relacionamento, e como tal se houver envolvimento real entre os participantes, Dom e sub nem eu nem ninguém tem o direito de classificar como real ou Virtual, como Verdadeiro ou Falso, o máximo que admito (e me permito também) é classificar como Light ou Hard, como Litúrgico ou não Litúrgico, sem julgamento de valor.
Eu acredito, como já falei, que cada relacionamento tem os seus rituais, ou se preferirem, sua própria liturgia. (em minúsculo por não ser absoluta)
Devo admitir que nunca conversei sobre liturgia com um Dom/Domme Litúrgico por isso, aceito criticas a esse texto, desde que fundamentadas, inclusive estando o BLOGBDSM aberto a que eles publiquem sua própria versão, basta deixar um comentário neste texto que será criado um usuário para que você mesmo possa escrever o artigo.
Antes que alguém me pergunte porque somente Dons Litúrgicos podem escrever e não subs Litúrgicas, já respondo que quem pergunta isso não nem Litúrgico (nem Dom nem sub) , portanto não precisaria responder, mas responderei assim mesmo: Isso faz parte da MINHA liturgia…*rs
Saudações.
fonte :O Blog da Comunidade Bdsm - SSC
Domme Morrigan
Uma discussão freqüente no meio BDSM são os rituais e relações mais ou menos ritualista, isso complica bastante a cabeça de iniciantes e até de alguns mais experientes, por isso decidi aprofundar um pouco esse tema, começando por define bem essas três palavras:
RITO
No sentido mais geral, é uma sucessão de palavras, gestos e atos que é repetida, tornando-se um padrão de comportamento.
Porém, apesar de ser um padrão, o rito não é mecanizado, pois pode (e deve) ser alterado dependendo das circunstâncias que o cercam. Podemos dizer que um Rito é um padrão de comportamento ESPERADO.
RITUAL
Um ritual é também um conjunto de gestos, palavras e atos, não raramente seguem uma formalidade que vem atribuída de um valor simbólico, e sempre é realizado com um objetivo específico. Usualmente é relacionada a uma religião ou as tradições de uma comunidade.
Um ritual pode ser executado a intervalos regulares, ou em situações específicas. Pode ser executado por um único indivíduo, um grupo, ou por uma comunidade inteira; em locais arbitrários, específicos, ou diante de determinadas pessoas. Um ritual pode ser restrito a certo subgrupo da comunidade, e pode permitir ou sublinhar a passagem entre condições sociais ou hierárquicas.
Para que um conjunto de Ritos seja considerado um Ritual é necessário que pelo menos um de seus participantes (normalmente o Oficiante) tenha pleno domínio do significado e objetivo de cada um dos gestos, das palavras e atos que o compõe, caso contrário será apenas um conjunto de Ritos, nada mais.
RITUALÍSTICA
Ritualística é todo um conjunto de Ritos e/ou Rituais seguidos por um grupo comunitário que o diferencia de outros grupos. Muitos preferem o Termo LITURGIA, por esse motivo passarei a usá-lo a partir deste ponto.
Essas são as definições correntes, que se encontra em dicionários ou em pesquisas um pouco mais apuradas na Internet, mas como isso se enquadra na Prática do BDSM?
Bom, vamos por partes.
O BDSM, como comunidade social tem RITOS (seus gestos e palavras padronizadas) como o nome de subs em minúsculo e o de Doms e maiúsculo, como a sub tratar os Dons como Sr. (mesmo que seja mais velhas e experientes que esses).
Muitos consideram como RITUAIS as sessões, ou melhor, as práticas realizadas nas sessões como o Spanking (muitas vezes com a sub agradecendo ao apanhar), o ato de se amarrar, o Shibari, as Velas, etc.
Mas levando-se em conta as definições, só será um ritual se cumprir fielmente duas premissas: Ter um objetivo específico e ser de Pleno domínio do oficiante, neste caso, o Dom.
Pode-se dizer que cada relação tem seus próprios Ritos e Rituais, não é raro que Dons com mais de uma sub tenha ritos e rituais diferentes para cada uma delas, por infinitas razões, mas principalmente porque elas são diferentes e como tal reagem diferentemente aos mesmos estímulos, o que por si só já altera qualquer rito…
Agora quando se fala em LITURGIA as coisas ficam mais delicadas, principalmente porque EU não sou adepto de uma Liturgia Rígida, porém abro desde já espaço para que Dons Ritualísticos ou Litúrgicos escrevam suas opiniões neste blog, mesmo que sejam diametralmente opostas as minhas, pois afinal essa é uma comunidade onde se visa discutir de forma aberta o BDSM.
Voltando a minha opinião sobre a LITURGIA BDSM, ela pode ser definida como o conjunto de todos os Ritos e Rituais, e é praticamente impossível seguira todos, primeiro porque muitos desses rituais são conflitantes e excludentes e também não haveria tempo para isso, nem mesmo numa relação 24 X 7.
Algumas pessoas preferem inclusive definir o termo LITURGIA, que, como sendo a um conjunto de ritos e rituais determinados que seriam “obrigatórios” para que uma relação BDSM fosse considerada Verdadeira.
Não gosto dessa definição, pois acredito no BDSM como relacionamento, e como tal se houver envolvimento real entre os participantes, Dom e sub nem eu nem ninguém tem o direito de classificar como real ou Virtual, como Verdadeiro ou Falso, o máximo que admito (e me permito também) é classificar como Light ou Hard, como Litúrgico ou não Litúrgico, sem julgamento de valor.
Eu acredito, como já falei, que cada relacionamento tem os seus rituais, ou se preferirem, sua própria liturgia. (em minúsculo por não ser absoluta)
Devo admitir que nunca conversei sobre liturgia com um Dom/Domme Litúrgico por isso, aceito criticas a esse texto, desde que fundamentadas, inclusive estando o BLOGBDSM aberto a que eles publiquem sua própria versão, basta deixar um comentário neste texto que será criado um usuário para que você mesmo possa escrever o artigo.
Antes que alguém me pergunte porque somente Dons Litúrgicos podem escrever e não subs Litúrgicas, já respondo que quem pergunta isso não nem Litúrgico (nem Dom nem sub) , portanto não precisaria responder, mas responderei assim mesmo: Isso faz parte da MINHA liturgia…*rs
Saudações.
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Rio,10/11/2008/
Porque as pessoas deixam o Bdsm?
Sentada a bordo desta nau incandescente a 15 anos, me sinto parte do barco, como Davy Jones ou
" Bootstrap Bill" Turner são a bordo do Flying Dutchman, em "Piratas do Caribe"
E quando vejo parte da tripulação descendo sem mais voltar em cais de rota ou andando na prancha,em alto mar, olho se soslaio, perguntando- me: qual a causa disto?
Há de fato, na observação desta Pirata,meditando entre o run e o balanço da maré, uma infinidade de causas podem ser apontadas, mas de fato incidem; numa única razão:
Escolhas erradas
As pesosas teimam em chamar de destino a consquência de um rosário de más opções feitas no passado.
Bdsm é uma proposta de prazer extremo, uma identidade sexual, uma alternativa de estilo na vida, para alguns.
Bem disse Paulo de Tarso: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém"
Talvez o Bdsm para eles fosse assim.
Ou talvez , eles emprestem ao Bdsn, a culpa de seus fracassos.
Por etes que abandonam o navio, nossa comunidade é vista com olhos desconfiados. como "vida errada" ou um meio que nada mais é do que "um covil de serpentes."
Então, a culpa católica deles, ateia-se no coração.Uma onda de entristecidos, dos que perecem no caminho, dos que cometem equívocos, dos aflitos e incrédulos, pois não consagraram sonhos da maneira que o ideal rabiscou em seus pensamentos.
Como se o Bdsm tivesse o poder de condão de trasnformar sonhos em realidade!
Ele não tem.É apenas um caminho, uma alternativa, como qualquer outra , portanto o responsável pela sua alegria ou não, como sempre È VOCÊ.
Em nosso meio, como em qualquer outro, há canalhas e seres de bem.Que tal,ao invés de pintá-los com a paletade cores das suas ilusões...tente ver as matizes de como o mundo a fez ou como Ele/a se fez em nosso mundo?
Gera bons resulstados, ser obejtivo.
E como sempre , para se contruir algo de bom,rico e pleno, se carece de cuidado , perspicácia, de escolhas bem pensadas e meditação, debruçando-se sobre a parceria e o contratos na lucidez.
Vejo negociações relâmpago
Contratos muito mais pautados na cabeça entre as pernas do que a que abriga o cérebro;
24/7 em menos de um mês.
Falta de cuidado em expor intimidades para qualquer um que chegue com um sorriso... e se isso não bastasse uma total falta de informação do que é Bdsm e como deve ser feito de maneira SSC aos iniciantes.
Isso gera um caos, uma massa crítica e o volume dela se define pelo maior ou menor tempo que a deriva,deixar esses fatos sem providência construtiva.
Pixar, difamar e fazer blogs de fofoca Bdsm, já comprovadamente, se mostrou sem eficácia para resolver esses problemas, né?
E os problemas se multiplicam : Hoje todos querem ser hards, mal pisam no Bdsm
( como se ser hard fosse melhor do que ser ligth e não uma graduação de gostos e suporte físico)
Então, é assim : basta entrar para bdsm e ele , nada fazer por ele para que se propague bem e abrigue pessoas cônscias e o Bdsm, irá fazer de você alguém satisfeito ao máximo?!
No mundo baunilha você olha para os lados nas ruas a noite, cuida de saber quem está a seu lado e se resguarda dos perigos ...no bdsm é "vamos passear no bosque, enquanto Sr Lobo não vem."
Para os incautos, os que ignoram sua segurança, o Sr Lobo, sempre mostra as garras...e a culpa é o do Bdsm?
Em toda área da vida se precisa batalhar para "acontecer de maneira feliz e satisfatória" , porque em Bdsm seria diferente?
Não existe cenário onde a sujeira do caráter jumano não vá ou onde a beleza da humanidade não possa ser refletida... isso só depende das pessoas que o compõe.
Eu , uma incorrigível corsária , deixo aqui em ditado para reflexão, escrito por Publius Flavius Vegetius Renatus.: no ano 390 D.C,
"Si vis pacem, para bellum"
"Se queres a paz, prepara a guerra”.
Sem luta, batalha e conquista bem pensada na logísitica, não se vence em nada na vida.
Relaxar em Bdsn? Sempre .Se descudar, nunca.
Beijos
Domme Morrigan
Porque as pessoas deixam o Bdsm?
Sentada a bordo desta nau incandescente a 15 anos, me sinto parte do barco, como Davy Jones ou
" Bootstrap Bill" Turner são a bordo do Flying Dutchman, em "Piratas do Caribe"
E quando vejo parte da tripulação descendo sem mais voltar em cais de rota ou andando na prancha,em alto mar, olho se soslaio, perguntando- me: qual a causa disto?
Há de fato, na observação desta Pirata,meditando entre o run e o balanço da maré, uma infinidade de causas podem ser apontadas, mas de fato incidem; numa única razão:
Escolhas erradas
As pesosas teimam em chamar de destino a consquência de um rosário de más opções feitas no passado.
Bdsm é uma proposta de prazer extremo, uma identidade sexual, uma alternativa de estilo na vida, para alguns.
Bem disse Paulo de Tarso: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém"
Talvez o Bdsm para eles fosse assim.
Ou talvez , eles emprestem ao Bdsn, a culpa de seus fracassos.
Por etes que abandonam o navio, nossa comunidade é vista com olhos desconfiados. como "vida errada" ou um meio que nada mais é do que "um covil de serpentes."
Então, a culpa católica deles, ateia-se no coração.Uma onda de entristecidos, dos que perecem no caminho, dos que cometem equívocos, dos aflitos e incrédulos, pois não consagraram sonhos da maneira que o ideal rabiscou em seus pensamentos.
Como se o Bdsm tivesse o poder de condão de trasnformar sonhos em realidade!
Ele não tem.É apenas um caminho, uma alternativa, como qualquer outra , portanto o responsável pela sua alegria ou não, como sempre È VOCÊ.
Em nosso meio, como em qualquer outro, há canalhas e seres de bem.Que tal,ao invés de pintá-los com a paletade cores das suas ilusões...tente ver as matizes de como o mundo a fez ou como Ele/a se fez em nosso mundo?
Gera bons resulstados, ser obejtivo.
E como sempre , para se contruir algo de bom,rico e pleno, se carece de cuidado , perspicácia, de escolhas bem pensadas e meditação, debruçando-se sobre a parceria e o contratos na lucidez.
Vejo negociações relâmpago
Contratos muito mais pautados na cabeça entre as pernas do que a que abriga o cérebro;
24/7 em menos de um mês.
Falta de cuidado em expor intimidades para qualquer um que chegue com um sorriso... e se isso não bastasse uma total falta de informação do que é Bdsm e como deve ser feito de maneira SSC aos iniciantes.
Isso gera um caos, uma massa crítica e o volume dela se define pelo maior ou menor tempo que a deriva,deixar esses fatos sem providência construtiva.
Pixar, difamar e fazer blogs de fofoca Bdsm, já comprovadamente, se mostrou sem eficácia para resolver esses problemas, né?
E os problemas se multiplicam : Hoje todos querem ser hards, mal pisam no Bdsm
( como se ser hard fosse melhor do que ser ligth e não uma graduação de gostos e suporte físico)
Então, é assim : basta entrar para bdsm e ele , nada fazer por ele para que se propague bem e abrigue pessoas cônscias e o Bdsm, irá fazer de você alguém satisfeito ao máximo?!
No mundo baunilha você olha para os lados nas ruas a noite, cuida de saber quem está a seu lado e se resguarda dos perigos ...no bdsm é "vamos passear no bosque, enquanto Sr Lobo não vem."
Para os incautos, os que ignoram sua segurança, o Sr Lobo, sempre mostra as garras...e a culpa é o do Bdsm?
Em toda área da vida se precisa batalhar para "acontecer de maneira feliz e satisfatória" , porque em Bdsm seria diferente?
Não existe cenário onde a sujeira do caráter jumano não vá ou onde a beleza da humanidade não possa ser refletida... isso só depende das pessoas que o compõe.
Eu , uma incorrigível corsária , deixo aqui em ditado para reflexão, escrito por Publius Flavius Vegetius Renatus.: no ano 390 D.C,
"Si vis pacem, para bellum"
"Se queres a paz, prepara a guerra”.
Sem luta, batalha e conquista bem pensada na logísitica, não se vence em nada na vida.
Relaxar em Bdsn? Sempre .Se descudar, nunca.
Beijos
Domme Morrigan
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