Maestro Alex escreveu: Sempre, mas sempre mesmo, nossa máxima: São, Seguro e Consensual.
Discutamos técnicas, treinos, castigos, mas por sobre tudo e todo, sempre ensinemos a segurança e a sanidade.
Maestro Alex
Treinamento - Técnicas - BDSM-SSC - BONDAGE - SHIBARI
Regras do fórum
Resumo dos Test Drives
FILTRAR:
Neutros: 0
Positivos: 0
Negativos: 0
Pisada na Bola: 0
Lista por Data
Lista por Faixa de Preço
Faixa de Preço:R$ 0
Anal:Sim 0Não 1
Oral Sem:Sim 0Não 1
Beija:Sim 0Não 1
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
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Treinamento - Técnicas - BDSM-SSC - BONDAGE - SHIBARI
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Re: Treinamento - Técnicas - BDSM-SSC - BONDAGE - SHIBARI
somente sei q o controle esta sempre nas maos de quem e dominadoleteseu escreveu:Sempre, mas sempre mesmo, nossa máxima: São, Seguro e Consensual.
Discutamos técnicas, treinos, castigos, mas por sobre tudo e todo, sempre ensinemos a segurança e a sanidade.
Maestro Alex
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Re: Treinamento - Técnicas - BDSM-SSC - BONDAGE - SHIBARI
o jogo é um consenso, e sim existe uma safe-word do dominado, em geral é piedade...Pro escreveu:somente sei q o controle esta sempre nas maos de quem e dominadoleteseu escreveu:Sempre, mas sempre mesmo, nossa máxima: São, Seguro e Consensual.
Discutamos técnicas, treinos, castigos, mas por sobre tudo e todo, sempre ensinemos a segurança e a sanidade.
Maestro Alex
e quem Domina tem que estar sempre atento para ver se há alterações físicas que possam trazer problemas... existem masocas que vão além do seu limíte e isto pode ser grave
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Re: Treinamento - Técnicas - BDSM-SSC - BONDAGE - SHIBARI
Prefiro usar como safe word alguma palavra que não tenha nada a ver, tipo "batata". BDSM é muito teatro, e é legal ficar ouvindo a sub pedir piedade e não atender, principalmente quando se está filmando ou tem outras pessoas assistindo.Maestro Alex escreveu:o jogo é um consenso, e sim existe uma safe-word do dominado, em geral é piedade...
e quem Domina tem que estar sempre atento para ver se há alterações físicas que possam trazer problemas... existem masocas que vão além do seu limíte e isto pode ser grave
Com relação a esse negócio de limites, queria saber do Alex se já aconteceu com ele de uma sub não apagar, ficar tonta ou passar mal, mas simplesmente ficar bobona, com o olhar meio de sonâmbula. Tem um nome pra isso, mas não me lembro. Comigo nunca aconteceu, mas tenho medo disso, porque noções básicas de primeiros socorros não adiantam, nesse caso.
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Re: Treinamento - Técnicas - BDSM-SSC - BONDAGE - SHIBARI
isso se chama subspace... é sim aconteceu... é extáse... e tem que saber trazer de volta com calma...Tricampeão escreveu:Prefiro usar como safe word alguma palavra que não tenha nada a ver, tipo "batata". BDSM é muito teatro, e é legal ficar ouvindo a sub pedir piedade e não atender, principalmente quando se está filmando ou tem outras pessoas assistindo.Maestro Alex escreveu:o jogo é um consenso, e sim existe uma safe-word do dominado, em geral é piedade...
e quem Domina tem que estar sempre atento para ver se há alterações físicas que possam trazer problemas... existem masocas que vão além do seu limíte e isto pode ser grave
Com relação a esse negócio de limites, queria saber do Alex se já aconteceu com ele de uma sub não apagar, ficar tonta ou passar mal, mas simplesmente ficar bobona, com o olhar meio de sonâmbula. Tem um nome pra isso, mas não me lembro. Comigo nunca aconteceu, mas tenho medo disso, porque noções básicas de primeiros socorros não adiantam, nesse caso.
é a sublimação da dor em prazer... tem que parar enseguida... falar e masagear o corpo da pessoa... passar agua fria no corpo e face... a pessoa geralmente volta em breves instantes...
entrar em subspaceé uma experiência e tanto para quem entra... é prazer ao extremo uma espécie de Nirvana...
Só não pode ficar nele por muito tempo...
Uma vez que sai é bom fazer exercísios de oxigenação... bom tema para discutir...
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10.160 fotos de Shibari, método oriental de bondage com lindas orientais...
Para descompactar é necessário baixar todas as partes e depois só clicar na parte 1, ela descompacta todas...
http://www.4shared.com/dir/2758380/514c ... ibari.html
Para descompactar é necessário baixar todas as partes e depois só clicar na parte 1, ela descompacta todas...
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um pouco de humor...
20 Coisas que Você
Não Gostaria de Ouvir...
Vinte coisas que você não gostaria de ouvir quando está completamente amarrado, amordaçado e suspenso, na sua primeira sessão com o novo(a) Dono(a) que você conheceu pela internet
1- Eu tenho certeza de que tem outra chave dessas em algum lugar...
2- Se este era o tubo de cola-tudo, onde é que foi parar o tubo de KY?
3- Já contei sobre os anos que passei no Sanatório Judiciário?
4- Não se preocupe, tenho semanas de experiência.
5- Sei o que estou fazendo. Já li todos os livros do Marquês de Sade.
6- Na última vez em que tentei isso não deu muito certo... vamos ver agora.
7- Foi assim que meu último escravo morreu. Vamos ver se desta vez dá certo.
8- Você não se importa com marcas e mutilações, não é mesmo?
9- Qual era mesmo a safe-word que a gente combinou? Ah, deixa pra lá.
10- Onde estará a chave do meu armário de facas e lâminas?...
11- Confie em mim. Eu vi isso num filme uma vez.
12- Você não disse a mais ninguém que viria aqui, disse?
13- Precisamos ir rápido com isso porque eu preciso voltar para o presídio esta noite.
14- Comentei que minha webcam está ligada, e estamos sendo vistos na rede?
15- Safe Word? O que é um Safe Word?
16- Eu sei o que estou fazendo. Já li cinco livros de Gor.
17- Já mencionei a fantasia que tenho com bolas de tênis?
18- Meu verdadeiro nome? Bates. E você é a cara da minha mãe.
19- Estes são meus dobbermans: Maguila e Mike Tyson. Vamos brincar com eles?
20- Será que tomei meu remédio hoje? Você viu por aí uma caixinha, com uma tarja preta...
ninna flor
20 Coisas que Você
Não Gostaria de Ouvir...
Vinte coisas que você não gostaria de ouvir quando está completamente amarrado, amordaçado e suspenso, na sua primeira sessão com o novo(a) Dono(a) que você conheceu pela internet
1- Eu tenho certeza de que tem outra chave dessas em algum lugar...
2- Se este era o tubo de cola-tudo, onde é que foi parar o tubo de KY?
3- Já contei sobre os anos que passei no Sanatório Judiciário?
4- Não se preocupe, tenho semanas de experiência.
5- Sei o que estou fazendo. Já li todos os livros do Marquês de Sade.
6- Na última vez em que tentei isso não deu muito certo... vamos ver agora.
7- Foi assim que meu último escravo morreu. Vamos ver se desta vez dá certo.
8- Você não se importa com marcas e mutilações, não é mesmo?
9- Qual era mesmo a safe-word que a gente combinou? Ah, deixa pra lá.
10- Onde estará a chave do meu armário de facas e lâminas?...
11- Confie em mim. Eu vi isso num filme uma vez.
12- Você não disse a mais ninguém que viria aqui, disse?
13- Precisamos ir rápido com isso porque eu preciso voltar para o presídio esta noite.
14- Comentei que minha webcam está ligada, e estamos sendo vistos na rede?
15- Safe Word? O que é um Safe Word?
16- Eu sei o que estou fazendo. Já li cinco livros de Gor.
17- Já mencionei a fantasia que tenho com bolas de tênis?
18- Meu verdadeiro nome? Bates. E você é a cara da minha mãe.
19- Estes são meus dobbermans: Maguila e Mike Tyson. Vamos brincar com eles?
20- Será que tomei meu remédio hoje? Você viu por aí uma caixinha, com uma tarja preta...
ninna flor
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De Mestre Jot@SM:
AS REGRAS BÁSICAS
PARA MINHAS ESCRAVAS
1. O ÚNICO E INALIENÁVEL DIREITO DA ESCRAVA É PODER DEIXAR DE SER ESCRAVA QUANDO QUISER. Porém, enquanto estiver sob meu domínio, deverá se dedicar ao máximo e obedecer prontamente às minhas ordens e desejos.
Na verdade, cabe a um bom dominador respeitar sempre os limites da escrava, sejam de pudor real ou principalmente os de resistência à dor. Isso distingue um “Mestre experiente e confiável” de um “grosseiro e violento”. E a confiança e segurança da escrava são imprescindíveis para uma boa relação. Afinal, estamos falando de uma fantasia reciprocamente prazerosa e não de uma agressão ou coação.
Estes limites podem ser bem conhecidos previamente através de um bom diálogo e troca de informações, inclusive via Internet. Porém, pode ocorrer que o Mestre - no clímax de seus desejos - se descuide e extrapole tais limites, principalmente no caso dos torturas e castigos físicos. Por isso, é comum combinar-se antecipadamente um chamado “Stop Code” ou “Safe Word” que é uma senha a ser dita pela escrava para alertá-lo quando o mesmo se exceder.
Minha “Safe Word”, que me orgulho de até hj. nunca ter sido utilizada, é “CLEMÊNCIA”. E foi escolhida por ser uma palavra pouquíssimo usual e para deixar que “PIEDADE” possa ser livre, excitante e “inutilmente” utilizada pela escrava.
2. ROUPA: Na minha presença, esteja onde estiver, a escrava deve sempre usar roupas apropriadas: Saia ou vestido, preferencialmente - mas não obrigatoriamente - da cor preta, sempre SEM CALCINHA (Soutien somente sob autorização). Na medida do possível, o vestido ou blusa deverá dar fácil acesso aos seios por detrás, um bom visual das costas e – principalmente - ser fácil de tirar. SAPATOS: o máximo abertos ou bota. Tênis e meia calça nem pensar. Nada de meias cobrindo as pernas. No máximo uma meia que cubra apenas os pés, se estiver de botas. MAQUIAGEM: Muito pouca. Batom, nem pensar. ADORNOS: Nada de jóias ou adereços. Os adornos da escrava - em público – são sua coleira de passeio e algum outro ornamento dado por mim para seu uso. CABELOS: Sempre bem tratados, penteados, soltos e nunca molhados. PERFUME: Suave, sutil e em quantidade mínima que não comprometa o cheiro próprio e insubstituível da fêmea escrava.
3. A ESCRAVA DEVE MANTER AS PERNAS AFASTADAS E NUNCA CRUZÁ-LAS.
Mesmo estando de saia curta e sem calcinha na rua, quando sentada ou deitada, a escrava deve manter as pernas sempre afastadas, o que representa um importante sinal de entrega e submissão.
4. QUANDO TOCAR SUAS COXAS COM A MINHA MÃO, A ESCRAVA DEVE ENTREABRIR AINDA MAIS SUAS PERNAS.
Se toco as coxas de minha escrava com as mãos, quero sentir dela um sinal de entrega ainda maior e que a mesma se oferece totalmente. Porém, a escrava deve Ter o cuidado de nunca arreganhar demais as pernas, pois isso seria vulgar.
5. NA MINHA PRESENÇA, A ESCRAVA DEVE SE MANTER SEMPRE DE VISTAS BAIXAS, EM SINAL DE SUBMISSÃO.
6. O SEXO DA ESCRAVA DEVE ESTAR SEMPRE CORRETA E DEVIDAMENTE DEPILADO.
Na primeira sessão, me agrada depilar com minhas próprias mãos o sexo da escrava, devendo ela posteriormente manter a depilação naquela área da forma como fiz: Totalmente raspada do grelinho para baixo e, acima dele, com os pelos bem ralinhos.
7. CADA VEZ QUE EU VIER POR TRÁS DA ESCRAVA E FIZER MENÇÃO DE BEIJAR OU LAMBER SEU PESCOÇO OU OUVIDOS, ESTEJAMOS ONDE ESTIVERMOS, ELA DEVERÁ IMEDIATAMENTE LEVANTAR OS CABELOS, DESDE A RAIZ E COM AS DUAS MÃOS, DEIXANDO SEU PESCOÇO TODO À MOSTRA E À MINHA DISPOSIÇÃO.
8. A ESCRAVA JAMAIS DEVE RECLAMAR OU SE LAMURIAR E SEMPRE QUE RECEBER UMA ORDEM DEVE RESPONDER “SIM, SENHOR” OU “SIM, MESTRE”
9. SEMPRE QUE FOR SER CHICOTEADA, DEVE SE COLOCAR NA POSIÇÃO PRÓPRIA E, AO FINAL, AGRADECER.
A posição própria é em pé, com as ancas empinadas, corpo inclinado para a frente e pernas afastadas. O agradecimento deve se limitar a um “obrigada, Mestre” se o chicoteamento tiver sido uma simples tortura, ou “Perdão, Mestre” se o mesmo tiver sido proferido como castigo.
10. SER IMEDIATA E CAPRICHOSA NO CUMPRIMENTO DAS ORDENS QUE RECEBER.
Se uma escrava reluta em obedecer uma ordem é porque está “pensando e analisando” se deve faze-lo. Isso é inadmissível, porque uma escrava segura e confiante na coerência daquele que escolheu para seu Dono não carece de questionar, analisar, nem muito menos refutar ordens, devendo obedece-las cega e prontamente, despreocupada inclusive com suas conseqüências e deixando nas mãos de seu Dono a escolha das atitudes e dos caminhos a serem seguidos.
AS REGRAS BÁSICAS
PARA MINHAS ESCRAVAS
1. O ÚNICO E INALIENÁVEL DIREITO DA ESCRAVA É PODER DEIXAR DE SER ESCRAVA QUANDO QUISER. Porém, enquanto estiver sob meu domínio, deverá se dedicar ao máximo e obedecer prontamente às minhas ordens e desejos.
Na verdade, cabe a um bom dominador respeitar sempre os limites da escrava, sejam de pudor real ou principalmente os de resistência à dor. Isso distingue um “Mestre experiente e confiável” de um “grosseiro e violento”. E a confiança e segurança da escrava são imprescindíveis para uma boa relação. Afinal, estamos falando de uma fantasia reciprocamente prazerosa e não de uma agressão ou coação.
Estes limites podem ser bem conhecidos previamente através de um bom diálogo e troca de informações, inclusive via Internet. Porém, pode ocorrer que o Mestre - no clímax de seus desejos - se descuide e extrapole tais limites, principalmente no caso dos torturas e castigos físicos. Por isso, é comum combinar-se antecipadamente um chamado “Stop Code” ou “Safe Word” que é uma senha a ser dita pela escrava para alertá-lo quando o mesmo se exceder.
Minha “Safe Word”, que me orgulho de até hj. nunca ter sido utilizada, é “CLEMÊNCIA”. E foi escolhida por ser uma palavra pouquíssimo usual e para deixar que “PIEDADE” possa ser livre, excitante e “inutilmente” utilizada pela escrava.
2. ROUPA: Na minha presença, esteja onde estiver, a escrava deve sempre usar roupas apropriadas: Saia ou vestido, preferencialmente - mas não obrigatoriamente - da cor preta, sempre SEM CALCINHA (Soutien somente sob autorização). Na medida do possível, o vestido ou blusa deverá dar fácil acesso aos seios por detrás, um bom visual das costas e – principalmente - ser fácil de tirar. SAPATOS: o máximo abertos ou bota. Tênis e meia calça nem pensar. Nada de meias cobrindo as pernas. No máximo uma meia que cubra apenas os pés, se estiver de botas. MAQUIAGEM: Muito pouca. Batom, nem pensar. ADORNOS: Nada de jóias ou adereços. Os adornos da escrava - em público – são sua coleira de passeio e algum outro ornamento dado por mim para seu uso. CABELOS: Sempre bem tratados, penteados, soltos e nunca molhados. PERFUME: Suave, sutil e em quantidade mínima que não comprometa o cheiro próprio e insubstituível da fêmea escrava.
3. A ESCRAVA DEVE MANTER AS PERNAS AFASTADAS E NUNCA CRUZÁ-LAS.
Mesmo estando de saia curta e sem calcinha na rua, quando sentada ou deitada, a escrava deve manter as pernas sempre afastadas, o que representa um importante sinal de entrega e submissão.
4. QUANDO TOCAR SUAS COXAS COM A MINHA MÃO, A ESCRAVA DEVE ENTREABRIR AINDA MAIS SUAS PERNAS.
Se toco as coxas de minha escrava com as mãos, quero sentir dela um sinal de entrega ainda maior e que a mesma se oferece totalmente. Porém, a escrava deve Ter o cuidado de nunca arreganhar demais as pernas, pois isso seria vulgar.
5. NA MINHA PRESENÇA, A ESCRAVA DEVE SE MANTER SEMPRE DE VISTAS BAIXAS, EM SINAL DE SUBMISSÃO.
6. O SEXO DA ESCRAVA DEVE ESTAR SEMPRE CORRETA E DEVIDAMENTE DEPILADO.
Na primeira sessão, me agrada depilar com minhas próprias mãos o sexo da escrava, devendo ela posteriormente manter a depilação naquela área da forma como fiz: Totalmente raspada do grelinho para baixo e, acima dele, com os pelos bem ralinhos.
7. CADA VEZ QUE EU VIER POR TRÁS DA ESCRAVA E FIZER MENÇÃO DE BEIJAR OU LAMBER SEU PESCOÇO OU OUVIDOS, ESTEJAMOS ONDE ESTIVERMOS, ELA DEVERÁ IMEDIATAMENTE LEVANTAR OS CABELOS, DESDE A RAIZ E COM AS DUAS MÃOS, DEIXANDO SEU PESCOÇO TODO À MOSTRA E À MINHA DISPOSIÇÃO.
8. A ESCRAVA JAMAIS DEVE RECLAMAR OU SE LAMURIAR E SEMPRE QUE RECEBER UMA ORDEM DEVE RESPONDER “SIM, SENHOR” OU “SIM, MESTRE”
9. SEMPRE QUE FOR SER CHICOTEADA, DEVE SE COLOCAR NA POSIÇÃO PRÓPRIA E, AO FINAL, AGRADECER.
A posição própria é em pé, com as ancas empinadas, corpo inclinado para a frente e pernas afastadas. O agradecimento deve se limitar a um “obrigada, Mestre” se o chicoteamento tiver sido uma simples tortura, ou “Perdão, Mestre” se o mesmo tiver sido proferido como castigo.
10. SER IMEDIATA E CAPRICHOSA NO CUMPRIMENTO DAS ORDENS QUE RECEBER.
Se uma escrava reluta em obedecer uma ordem é porque está “pensando e analisando” se deve faze-lo. Isso é inadmissível, porque uma escrava segura e confiante na coerência daquele que escolheu para seu Dono não carece de questionar, analisar, nem muito menos refutar ordens, devendo obedece-las cega e prontamente, despreocupada inclusive com suas conseqüências e deixando nas mãos de seu Dono a escolha das atitudes e dos caminhos a serem seguidos.
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SEGURANÇA EM BONDAGE
O Amo
Uma pequena introdução:
É redundante falar-se na ampliação de horizontes provocada pela internet, e quanto isso contribuiu para a divulgação do BDSM. Antes restrito a círculos de amigos iniciados e literatura muito pouco divulgada, as informações florescem em quantidades enormes, dando oportunidade para aqueles que, procurando e pesquisando, descubram-se e identifiquem-se com algum aspecto do estilo de vida BDSM, seja como submissos ou como dominadores, ou como switchers, por que não ?
As quantidades enormes dessas mesmas informações, via de regra, descambam para o que alguns especialistas apontam como um dos efeitos colaterais da sociedade baseada em informação, o chamado efeito "overnewest" - o excesso de novidades - que provocam paradoxalmente um resultado inverso ao desejado, causando mais confusão que esclarecimento.
A origem deste trabalho tem por finalidade organizar, sem ser chato, algumas dessas informações concernentes à segurança em bondage em forma de tópicos que serão desenvolvidos sem, no entanto, se arvorar de tratado de segurança, já que muitos desses itens foram simplesmente compilados da internet e outros surgiram de bate papos e troca de experiências entre os amigos do nosso grupo de bondage.
Espero que gostem.
O assunto é vasto e é sempre útil usar-se o bom senso - aliás, como em qualquer prática BDSM - e o Dom deve sempre chamar para si a responsabilidade de se antecipar ao que pode acontecer de imprevisto durante uma sessão e estar sempre preparado para agir de forma rápida e segura para a submissa.
Esteja atento e concentre-se naquilo que esteja fazendo.
Constantemente confira a tensão das cordas. Tenha certeza que você pode inserir seus dedos confortavelmente entre as cordas e o corpo da submissa. Fale com sua escrava durante a cena, principalmente quando ela tentar mover-se ou alterar a posição em que foi imobilizada.
Só utilize nós os quais você já tenha praticado. No bondage com cordas a idéia é usar nós seguros, que não correm e não apertarão as laçadas quando tracionados, impedindo a circulação, e firmes o suficiente para que não se desatem durante a cena, provocando quedas.
Não use as cordas ou qualquer outro objeto como tiras ou correntes para atingir uma postura.
Não force a submissa em uma posição que ela não consegue atingir e se manter por algum tempo.
Use cordas limpas.
Durante a cena, dependendo do desenrolar, as cordas poderão ser molhadas, untadas pelo uso de óleo de massagem, creme, fluidos corpóreos, etc. Lave suas cordas depois de cada sessão. Se você tiver dúvidas sobre a condição de limpeza de um trecho de corda mesmo após a lavagem, substitua o comprimento inteiro. Se você tem mais de uma parceira ou pratica BDSM em um grupo, tenha um jogo de cordas diferentes para cada uma das escravas. Isto se aplica também a todos os "sex-toys" e acessórios.
Execute o que você sabe.
Planeje suas sessões de bondage, pratique idéias novas e nós em você mesmo ou em um travesseiro.
Evite colocar cordas pela frente ou ao redor do pescoço.
Apenas porque é perigoso... não caia na tentação de simular um enforcamento erótico, como em alguns vídeos; lembre-se que aquilo tudo é encenação.
Não faça nós diretamente em cima da espinha.
Até mesmo em uma corda macia, quando é feito um nó o resultado é um "botão" duro. Isto pode causar dano se a escrava estiver deitada de costas ou mesmo cair.
Marcas de corda e queimaduras.
Cordas deixam uma marca muito característica na pele. Algumas cordas marcam mais que outras, assim com há pessoas que têm a pele mais sensível que outras. Se for o caso, é melhor cobrir ou acolchoar as áreas você deseja proteger.
Mantenha o local da cena organizado.
Além do aspecto estético, também é muito prático se você tiver que cortar a corda e livrar alguém com pressa, não perdendo tempo em cortar um conjunto de cordas emaranhado.
Tesouras e facas.
Nenhuma sessão de bondage que usa cordas deveria começar sem elas.
Safewords.
São palavras ou ações que indicam que a cena tem que parar. Dê preferência a palavras ou gestos os mais simples possíveis. Tenha certeza de que a escrava terá como dizer a palavra ou usar os gestos combinados a qualquer momento.
Nunca deixe a pessoa amarrada sozinha.
No máximo, fique em um quarto ao lado e preste atenção a ruídos de respiração afetada. A pessoa amordaçada pode engasgar com a própria saliva, nunca deixe a cabeça mais baixa que o corpo.
Suspensões, um item mais complexo.
Só pratique suspensões se já tiver aprendido tudo sobre essa prática e se já tiver executado com a supervisão de alguém que já saiba fazê-lo. Extremo cuidado deve ser observado se a suspensão for executada com a cabeça para baixo, por motivos óbvios. A capacidade que as cordas devem ter para suportar esforços de tração deve ser de, no mínimo, de 5 vezes o peso da pessoa. Assim, para uma pessoa de 60 kg a capacidade da corda deve ser de 300 kg.
Nunca suspenda usando algemas, pois podem provocar lesões sérias nos pulsos.
Comece praticando com cordas de diâmetro maior
Boas opções são as de 6, 8 ou 10 mm. Cordas muito finas podem machucar e deixam sinais que demoram a sair. Os materiais podem ser algodão para marcas que saem logo; juta, que é usada em Shibari, ou polipropileno, e nunca as de nylon do tipo "cordinha de varal".
O Amo
Uma pequena introdução:
É redundante falar-se na ampliação de horizontes provocada pela internet, e quanto isso contribuiu para a divulgação do BDSM. Antes restrito a círculos de amigos iniciados e literatura muito pouco divulgada, as informações florescem em quantidades enormes, dando oportunidade para aqueles que, procurando e pesquisando, descubram-se e identifiquem-se com algum aspecto do estilo de vida BDSM, seja como submissos ou como dominadores, ou como switchers, por que não ?
As quantidades enormes dessas mesmas informações, via de regra, descambam para o que alguns especialistas apontam como um dos efeitos colaterais da sociedade baseada em informação, o chamado efeito "overnewest" - o excesso de novidades - que provocam paradoxalmente um resultado inverso ao desejado, causando mais confusão que esclarecimento.
A origem deste trabalho tem por finalidade organizar, sem ser chato, algumas dessas informações concernentes à segurança em bondage em forma de tópicos que serão desenvolvidos sem, no entanto, se arvorar de tratado de segurança, já que muitos desses itens foram simplesmente compilados da internet e outros surgiram de bate papos e troca de experiências entre os amigos do nosso grupo de bondage.
Espero que gostem.
O assunto é vasto e é sempre útil usar-se o bom senso - aliás, como em qualquer prática BDSM - e o Dom deve sempre chamar para si a responsabilidade de se antecipar ao que pode acontecer de imprevisto durante uma sessão e estar sempre preparado para agir de forma rápida e segura para a submissa.
Esteja atento e concentre-se naquilo que esteja fazendo.
Constantemente confira a tensão das cordas. Tenha certeza que você pode inserir seus dedos confortavelmente entre as cordas e o corpo da submissa. Fale com sua escrava durante a cena, principalmente quando ela tentar mover-se ou alterar a posição em que foi imobilizada.
Só utilize nós os quais você já tenha praticado. No bondage com cordas a idéia é usar nós seguros, que não correm e não apertarão as laçadas quando tracionados, impedindo a circulação, e firmes o suficiente para que não se desatem durante a cena, provocando quedas.
Não use as cordas ou qualquer outro objeto como tiras ou correntes para atingir uma postura.
Não force a submissa em uma posição que ela não consegue atingir e se manter por algum tempo.
Use cordas limpas.
Durante a cena, dependendo do desenrolar, as cordas poderão ser molhadas, untadas pelo uso de óleo de massagem, creme, fluidos corpóreos, etc. Lave suas cordas depois de cada sessão. Se você tiver dúvidas sobre a condição de limpeza de um trecho de corda mesmo após a lavagem, substitua o comprimento inteiro. Se você tem mais de uma parceira ou pratica BDSM em um grupo, tenha um jogo de cordas diferentes para cada uma das escravas. Isto se aplica também a todos os "sex-toys" e acessórios.
Execute o que você sabe.
Planeje suas sessões de bondage, pratique idéias novas e nós em você mesmo ou em um travesseiro.
Evite colocar cordas pela frente ou ao redor do pescoço.
Apenas porque é perigoso... não caia na tentação de simular um enforcamento erótico, como em alguns vídeos; lembre-se que aquilo tudo é encenação.
Não faça nós diretamente em cima da espinha.
Até mesmo em uma corda macia, quando é feito um nó o resultado é um "botão" duro. Isto pode causar dano se a escrava estiver deitada de costas ou mesmo cair.
Marcas de corda e queimaduras.
Cordas deixam uma marca muito característica na pele. Algumas cordas marcam mais que outras, assim com há pessoas que têm a pele mais sensível que outras. Se for o caso, é melhor cobrir ou acolchoar as áreas você deseja proteger.
Mantenha o local da cena organizado.
Além do aspecto estético, também é muito prático se você tiver que cortar a corda e livrar alguém com pressa, não perdendo tempo em cortar um conjunto de cordas emaranhado.
Tesouras e facas.
Nenhuma sessão de bondage que usa cordas deveria começar sem elas.
Safewords.
São palavras ou ações que indicam que a cena tem que parar. Dê preferência a palavras ou gestos os mais simples possíveis. Tenha certeza de que a escrava terá como dizer a palavra ou usar os gestos combinados a qualquer momento.
Nunca deixe a pessoa amarrada sozinha.
No máximo, fique em um quarto ao lado e preste atenção a ruídos de respiração afetada. A pessoa amordaçada pode engasgar com a própria saliva, nunca deixe a cabeça mais baixa que o corpo.
Suspensões, um item mais complexo.
Só pratique suspensões se já tiver aprendido tudo sobre essa prática e se já tiver executado com a supervisão de alguém que já saiba fazê-lo. Extremo cuidado deve ser observado se a suspensão for executada com a cabeça para baixo, por motivos óbvios. A capacidade que as cordas devem ter para suportar esforços de tração deve ser de, no mínimo, de 5 vezes o peso da pessoa. Assim, para uma pessoa de 60 kg a capacidade da corda deve ser de 300 kg.
Nunca suspenda usando algemas, pois podem provocar lesões sérias nos pulsos.
Comece praticando com cordas de diâmetro maior
Boas opções são as de 6, 8 ou 10 mm. Cordas muito finas podem machucar e deixam sinais que demoram a sair. Os materiais podem ser algodão para marcas que saem logo; juta, que é usada em Shibari, ou polipropileno, e nunca as de nylon do tipo "cordinha de varal".
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Porque eu amo ser bondagista
Porque muitas pessoas não entendem o bondage e nem o shibari fácil
porque nunca amarram ninguém e ou nunca foram amarradas.
Praticar qualquer arte seja , podolatria, spank, fristing,dominaçã o,
scart, qualquer outra técnica bdsm, ate mesmo sexo pode ser feito
com a parceira amarrada, que me desculpem os adeptos de outras
técnicas, mais a arte de amarrar e uma coisa perfeita pois com a
parceira amarrada você pode literalmente fazer qualquer coisa.
Por que: Um momento aonde,não há tempo, nem pessoas, nem musica,
nem som, nada só você a parceira e as cordas sim as benditas
cordas,durante o ato de amarração ou restrição, para quem amarra
não e bem necessário saber amarrar nem sempre deixar apertado e
necessário, mais sim saber aonde pegar como passar a corda é a mão,
saber manter o controle e o desenho e a estética, se deseja só
amarrar as mão que seja mais que o faço com os olhos fixos no que
esta fazendo, para quem é amarrada a sensação da corda passando no
corpo junto com a mão, ficar imóvel saber aceitar que o seu corpo e
uma tela para uma obra de arte, saber que o prazer maior estar por
vir, deixar se levar essa e a grande verdade.
Posso falar horas e dar mil exemplos de como se amarrar alguém em
locais diferentes com nós diferentes, mais não vem ao caso agora, o
que vem ao caso e para os leigos, amarrar e uma arte, que lhe
proporciona muito prazer, mais e necessário muito treino e
dedicação, olhar fotos, conversar com pessoas que praticam e o mais
necessário de tudo ter habilidade manual, ser caprichoso, se
preocupar com a higienização das cordas, tudo isso e apenas um
pequeno paço para um bom bondagista, e acima de tudo amar o que se
faz , amar a arte, e amar a pessoa, um abraço sei que alguém vai
discordar mais esse e o meu prazer uma boa semana a todos e ate
outro dia.
MESTRE HADES_DF
Porque muitas pessoas não entendem o bondage e nem o shibari fácil
porque nunca amarram ninguém e ou nunca foram amarradas.
Praticar qualquer arte seja , podolatria, spank, fristing,dominaçã o,
scart, qualquer outra técnica bdsm, ate mesmo sexo pode ser feito
com a parceira amarrada, que me desculpem os adeptos de outras
técnicas, mais a arte de amarrar e uma coisa perfeita pois com a
parceira amarrada você pode literalmente fazer qualquer coisa.
Por que: Um momento aonde,não há tempo, nem pessoas, nem musica,
nem som, nada só você a parceira e as cordas sim as benditas
cordas,durante o ato de amarração ou restrição, para quem amarra
não e bem necessário saber amarrar nem sempre deixar apertado e
necessário, mais sim saber aonde pegar como passar a corda é a mão,
saber manter o controle e o desenho e a estética, se deseja só
amarrar as mão que seja mais que o faço com os olhos fixos no que
esta fazendo, para quem é amarrada a sensação da corda passando no
corpo junto com a mão, ficar imóvel saber aceitar que o seu corpo e
uma tela para uma obra de arte, saber que o prazer maior estar por
vir, deixar se levar essa e a grande verdade.
Posso falar horas e dar mil exemplos de como se amarrar alguém em
locais diferentes com nós diferentes, mais não vem ao caso agora, o
que vem ao caso e para os leigos, amarrar e uma arte, que lhe
proporciona muito prazer, mais e necessário muito treino e
dedicação, olhar fotos, conversar com pessoas que praticam e o mais
necessário de tudo ter habilidade manual, ser caprichoso, se
preocupar com a higienização das cordas, tudo isso e apenas um
pequeno paço para um bom bondagista, e acima de tudo amar o que se
faz , amar a arte, e amar a pessoa, um abraço sei que alguém vai
discordar mais esse e o meu prazer uma boa semana a todos e ate
outro dia.
MESTRE HADES_DF
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Muito bem colocado. Bondage, pelo menos pra quem amarra, tem muito de prática zen. Tipo bonsai e ikebana, mas pra macho.
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de Desejo Secreto:
CUIDADOS ESSENCIAIS NO JOGO COM VELAS
Ms Kinky_MD(*)
Prezada Mskinky:
Uma dúvida sobre velas. Podem ser usadas em mucosas ? Algum cuidado especial?
Obrigado,
fist
As mucosas, de uma maneira geral, possuem uma sensibilidade diferente das outras "coberturas" que temos. Um dos motivos é que as mucosas possuem uma quantidade diferente de terminações nervosas e, além disso, para complementar, como não estão expostas diretamente ao ar e ao mundo exterior, mantêm-se, pode-se dizer, "protegidas" - o que só faz aumentar sua sensibilidade. E, é claro, tanto a mucosa vaginal quanto a anal estão dentro desta classificação.
Não bastasse isso, as mucosas em geral são muito mais irrigadas, em termos sangüíneos, do que a pele que recobre nosso corpo em outras áreas (observem, por exemplo, o quanto sangra uma gengiva...). Logo, qualquer machucado ou ferida em mucosas tem conseqüências maiores.
Mas, ainda tem mais: tanto a mucosa anal quanto a vaginal são áreas, em termos anatômicos, de difícil acesso, em caso de se fazer necessário um eventual curativo.
Tenho certeza que tudo isso já leva a entender que contra-indicações para o uso de parafina quente em mucosas não só existem como são de peso. Mas queria que fosse levado em consideração ainda mais um outro detalhe: a mucosa vaginal tem um meio úmido, o que dificulta imensamente a cicatrização de qualquer ferimento ali localizado. E a mucosa anal, apesar de não ter esse problema, tem outro, muito mais sério: o tipo de material que passa pelo canal anal não é exatamente sinônimo de algo limpo. Agora, imagine um ferimento na mucosa anal, que além de não poder ser adequadamente tratado, entra em contato, obrigatoriamente, com material fecal. Não é uma prática aconselhável, não é mesmo? Então... pensem na quantidade de centímetros que existem num corpo humano e invistam em PELE. E não em mucosas.
Por favor, MsKinky, minha namorada tem o desejo de ser amarrada e judiada na cama e gostaria de queimá-la com vela. Vocês poderiam me ajudar a dizer como poderia fazer, sem machucar ou queimar, qual a vela certa (ou tanto faz?) e o que poderia fazer a mais na cama? Por favor, aguardo a sua resposta sua.
the sel
O uso de cera líquida é bastante difundido no meio BDSM, pelo prazer que proporciona aos parceiros. Como, neste caso, estamos lidando com calor e, portanto, com possibilidades de queimaduras, não custa nada ter alguns cuidados para evitar acidentes.
Existem 4 variáveis que devem ser levadas em consideração, sendo, a primeira e a mais óbvia, a sensibilidade de seu parceiro.
A segunda é o tipo de cera que se está usando. A cera mais indicada para esse tipo de atividade é a de parafina, pela temperatura em que ela começa a se liqüefazer. Não use velas de cera de abelha, pois elas necessitam de uma temperatura muito alta para derreter, trazendo risco de queimaduras. Velas coloridas e/ou com perfume também não são indicadas. Além de não sabermos que tipo de corantes estão misturados à parafina (o que abre possibilidade até para crises de alergia), estes mesmos corantes também derretem a uma temperatura maior que a parafina branca.
A terceira variável é a distância que se coloca a vela do corpo do parceiro, o que vai determinar, em última análise, a temperatura que ela vai estar quando alcançar a pele. Uma boa maneira de saber se a temperatura está adequada é testar na parte interna de seu braço, o que nos leva a uma outra variável: em que partes do corpo pode ser aplicada a cera derretida.
Lembre-se sempre que pele e mucosas são diferentes tecidos do nosso corpo, com diferentes sensibilidades e reações. Comece de uma distância mais alta e, se a temperatura, ao alcançar a pele do parceiro, estiver aquém do desejado, diminua a distância, mas sempre aos poucos. Queimaduras são, sempre, muito dolorosas, requerem cuidados médicos e, freqüentemente, são portas de entrada para infecções nada atraentes.
(*) Se você tem dúvidas sobre este assunto ou sobre outros temas relacionados a sua saúde sexual, escreva para: [email protected]
CUIDADOS ESSENCIAIS NO JOGO COM VELAS
Ms Kinky_MD(*)
Prezada Mskinky:
Uma dúvida sobre velas. Podem ser usadas em mucosas ? Algum cuidado especial?
Obrigado,
fist
As mucosas, de uma maneira geral, possuem uma sensibilidade diferente das outras "coberturas" que temos. Um dos motivos é que as mucosas possuem uma quantidade diferente de terminações nervosas e, além disso, para complementar, como não estão expostas diretamente ao ar e ao mundo exterior, mantêm-se, pode-se dizer, "protegidas" - o que só faz aumentar sua sensibilidade. E, é claro, tanto a mucosa vaginal quanto a anal estão dentro desta classificação.
Não bastasse isso, as mucosas em geral são muito mais irrigadas, em termos sangüíneos, do que a pele que recobre nosso corpo em outras áreas (observem, por exemplo, o quanto sangra uma gengiva...). Logo, qualquer machucado ou ferida em mucosas tem conseqüências maiores.
Mas, ainda tem mais: tanto a mucosa anal quanto a vaginal são áreas, em termos anatômicos, de difícil acesso, em caso de se fazer necessário um eventual curativo.
Tenho certeza que tudo isso já leva a entender que contra-indicações para o uso de parafina quente em mucosas não só existem como são de peso. Mas queria que fosse levado em consideração ainda mais um outro detalhe: a mucosa vaginal tem um meio úmido, o que dificulta imensamente a cicatrização de qualquer ferimento ali localizado. E a mucosa anal, apesar de não ter esse problema, tem outro, muito mais sério: o tipo de material que passa pelo canal anal não é exatamente sinônimo de algo limpo. Agora, imagine um ferimento na mucosa anal, que além de não poder ser adequadamente tratado, entra em contato, obrigatoriamente, com material fecal. Não é uma prática aconselhável, não é mesmo? Então... pensem na quantidade de centímetros que existem num corpo humano e invistam em PELE. E não em mucosas.
Por favor, MsKinky, minha namorada tem o desejo de ser amarrada e judiada na cama e gostaria de queimá-la com vela. Vocês poderiam me ajudar a dizer como poderia fazer, sem machucar ou queimar, qual a vela certa (ou tanto faz?) e o que poderia fazer a mais na cama? Por favor, aguardo a sua resposta sua.
the sel
O uso de cera líquida é bastante difundido no meio BDSM, pelo prazer que proporciona aos parceiros. Como, neste caso, estamos lidando com calor e, portanto, com possibilidades de queimaduras, não custa nada ter alguns cuidados para evitar acidentes.
Existem 4 variáveis que devem ser levadas em consideração, sendo, a primeira e a mais óbvia, a sensibilidade de seu parceiro.
A segunda é o tipo de cera que se está usando. A cera mais indicada para esse tipo de atividade é a de parafina, pela temperatura em que ela começa a se liqüefazer. Não use velas de cera de abelha, pois elas necessitam de uma temperatura muito alta para derreter, trazendo risco de queimaduras. Velas coloridas e/ou com perfume também não são indicadas. Além de não sabermos que tipo de corantes estão misturados à parafina (o que abre possibilidade até para crises de alergia), estes mesmos corantes também derretem a uma temperatura maior que a parafina branca.
A terceira variável é a distância que se coloca a vela do corpo do parceiro, o que vai determinar, em última análise, a temperatura que ela vai estar quando alcançar a pele. Uma boa maneira de saber se a temperatura está adequada é testar na parte interna de seu braço, o que nos leva a uma outra variável: em que partes do corpo pode ser aplicada a cera derretida.
Lembre-se sempre que pele e mucosas são diferentes tecidos do nosso corpo, com diferentes sensibilidades e reações. Comece de uma distância mais alta e, se a temperatura, ao alcançar a pele do parceiro, estiver aquém do desejado, diminua a distância, mas sempre aos poucos. Queimaduras são, sempre, muito dolorosas, requerem cuidados médicos e, freqüentemente, são portas de entrada para infecções nada atraentes.
(*) Se você tem dúvidas sobre este assunto ou sobre outros temas relacionados a sua saúde sexual, escreva para: [email protected]
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Bom texto sobre velas.
Nunca me preocupei com as velas coloridas, em tese, faz sentido tomar cuidado com os corantes, mas para mim o segredo sempre está na altura, sempre começo muito em cima, e pelo desenho da gota de vela no corpo já sei se está frio ou quente, as gotas mais quentes sempre se espalham mais e demoram mais para perder o brilho do que as que caem mais frias, é por ai que sei como calibrar a distancia.
Nunca me preocupei com as velas coloridas, em tese, faz sentido tomar cuidado com os corantes, mas para mim o segredo sempre está na altura, sempre começo muito em cima, e pelo desenho da gota de vela no corpo já sei se está frio ou quente, as gotas mais quentes sempre se espalham mais e demoram mais para perder o brilho do que as que caem mais frias, é por ai que sei como calibrar a distancia.
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A Humilhação na Cena BDSM
por #dumuz#_RF
Qual a verdade de um masoquista?
Poderíamos começar dizendo de sua impotência diante da vida: o masoquista não
pode ser outra coisa. A despeito de tudo o que tentam dizer os psicólogos
existencialistas e os manuais de auto-ajuda, de que a pessoa pode superar tudo,
o masoquista sabe que é alguém que precisa da dor física e/ou dor psicológica
para sentir prazer.
Isso não é uma condenação, isso é o seu modo de ser...
Façamos uma breve analogia...
Imaginem que vivêssemos num pomar onde só existissem laranjeiras e, então,
supreendentemente, nascesse uma mangueira. Por mais que a mangueira se esforçasse em produzir laranjas, ela sempre seria anormal, pois tudo o que ela faz é produzir mangas.
Não creio numa base natural para o sadomasoquismo, pois sua raiz natural é a
animalidade sexualmente agressiva do ser humano, que todos têm. As formas de
expressão sadomasoquista dependem do cenário cultural, mas o desejo e impulso
sadomasoquista acontecem de forma diferenciada nas pessoas, pois alguns explicitam sua animalidade sexual agressiva e outros simplesmente a recalcam, ou desviam para outras atividades.
O importante, em nossa discussão, é que ser sádico ou ser masoquista não são
condições de avaliação moral, são modos de ser, de expressar a própria sexualidade.
O treinamento psicológico imposto por um Dominador a uma submissa deve acontecer
numa relação em que ao gritar-lhe:“- Puta!” - diferentemente de uma mulher
baunilha que se excita pelo “palavrão” inesperado, diferentemente da submissa moral que suporta heroicamente a ofensa, a masoquista baixe os olhos e medite sobre a verdade de ser uma puta, talvez mais reles que uma puta, pois a puta,
como profissional, sabe o que faz e cobra pelo que faz e ela é apenas uma amadora que tudo faz de graça, talvez até devesse pagar por alguém se importar de lhe dizer a verdade...aos poucos seu sentimento se debruça com a constatação
de que nem puta é, que é um grande nada, silencioso e doloroso vazio que espera,
ansiosamente, ser definido pelas palavras do Senhor...
Tal é o poder das palavras: elas criam a realidade.
O Poder de Dizer as Coisas.
Um passo fundamental para a dominação psicológica é cassar a palavra do
submisso. Pode-se começar pela mordaça, mas para quem gosta de jogos psicológicos intensos, sem nada de físico, o desafio se torna muito
interessante.Tudo o que nos ensinaram foi falar. Temos uma cultura que valoriza apenas as
pessoas que têm algo a dizer, ou seja, os formadores de opinião.
Uma sugestão importante para Dominadoras e Dominadores é essa: talvez o submisso
tenha algo a falar, talvez até a Dominadora quisesse ouvir, mas o submisso não
terá o direito à palavra.
Cassar a palavra talvez seja o equivalente a prender um submisso por uma semana
em um canil com mais três ou quatro cães e tratá-lo apenas como mais um. Tudo o
que um ser humano é, é uma persona loquens, um ser falante. Obrigado a apenas
ouvir e cumprir o que lhe ordenam, o ser humano enlouquece gradualmente.
Saber pedir permissão para falar. Por meio de um gesto ou sinal, de modo que o submisso saiba que a palavra deve ser usada com o devido respeito, pois ela não é mais um direito seu, ele usa o poder de palavra de sua Senhora.
Pois o poder criador das palavras só pode ser usado por quem Domina... quem experimentar a simples regra de pedir permissão para falar verá como é difícil manter a atenção e, mesmo, a relação. Porém, no médio e longo prazo, a dominação
psicológica se aprofunda, pois pensamos por meio de palavras, e repentinamente, o submisso perceberá uma espécie de impulso de pedir permissão para pensar.
E que realidades os Dominadores devem criar?
Vejo um uso muito conservador da palavra nas cenas bdsm. O mais freqüente é a
palavra de segurança, aquela que se diz para a cena parar.Proponho o inverso, proponho o uso da palavra devastadora, a criação de uma
palavra que, uma vez pronunciada por quem Domina, desencadeie todo o processo de
submissão no masoquista, independente de onde ele esteja.
Como exemplo, sabemos que o ser humano é particularmente sensível a críticas ao
seu corpo. Criar vergonha sobre alguma parte do corpo é uma das estratégias mais
simples de continuamente humilhar alguém. Além disso, a vergonha sobre o corpo pode levar a compulsões e obsessões infindas. Assim, numa conversa casual, a Dominadora pode mencionar: “ Sabe, notei que teu saco cheira a meia suja”. Da
primeira vez, não dizer mais nada, apenas despertar a atenção e curiosidade do
submisso sobre o tema. De tempos em tempos, reforçar o comentário. Se ele retrucar, proibir que retruque, pois é verdade. Consolidada a crença,
estabelecer a palavra:, “ - De agora em diante, quando eu lhe disser meia suja,você vai parar o que estiver fazendo, sair e lavar esse saco nojento.”
A princípio, desencadear a ordem dentro das cenas, mas então, um dia, enviar o seguinte torpedo ao celular dele: “MEIA SUJA”. Dependendo do potencial obsessivo-compulsiv o do submisso, a reação poderá ir de um ligeiro mal-estar a
uma desabalada carreira ao banheiro...de qualquer forma, a palavra cria uma nova
reação...
O poder de não dizer as coisas.
Os dominadores podem trilhar o caminho fácil do uso da palavra, mas há outra possibilidade que pode ser bem mais cruel: obrigar o submisso a falar continuamente.
Fato é que falamos antes de tudo para ocultar-nos. Como diz o antigo provérbio:
“Como vai é saudação, não é para falar da má digestão.”
Quanto mais a pessoa é obrigada a falar, mais ela tem que se expor. Quanto mais exposta, mais vulnerável e daí se amplia a dominação.
No fundo, todo ser humano é ridículo, pois o que temos de não-ridículo é exatamente a capacidade de ocultar nosso ridículo. E, nesse particular, a
violência física não ajuda. Sob violência física o submisso admite qualquer coisa. Depois da centésima chicotada qualquer um admite que é Bin Laden , por exemplo (menos o próprio, é claro).
Dois sofás confortáveis, uma câmera de vídeo, a luz sobre o submisso e a ordem:
“-Fale-me de você.”
Pequenos cortes, dirigindo para aquilo que se quer esconder, perguntas constragedoras, confissões e, principalmente, a posse da fita. Uma fita com uma
pessoa nua, sendo estuprada por um avestruz vale bem menos que a calma cena de uma conversa na sala, onde o submisso foi obrigado a confessar que se masturbava com a prova de Geometria nas mãos para se lembrar dos gritos da professora:
“-
"_Burro! Burro! Burro!”.
São coisas que o hoje bem sucedido CIO de multinacional não gostaria de ver expostas...
Um dos casos mais extremos dessa técnica aconteceu, justamente, na literatura brasileira, naquele que é um dos maiores cornos de toda a história, o Bentinho, ou, se preferem, o Dom Casmurro, de Machado de Assis. Permitam-me, por um momento, tal digressão literária...
Devidamente humilhado por sua esterilidade e pela piedosa traição de Capitu, que ao conceber um filho de Escobar consegue ocultar da sociedade a esterilidade do marido (sei que os exegetas de Machado vão me xingar por essa hermenêutica, mas se Capitu engravidou apenas uma vez é porque, da parte dela, a traição tinha objetivos claros), Bentinho, em vez de calar-se, o que seria uma atitude de respeito para consigo mesmo, seu filho e sua esposa, além dos amigos (lembrem-se
do capítulo de desculpas a Dona Sancha, mulher de Escobar), põe-se, não só a falar, mas a escrever.
O resultado, para quem leu, é evidente.O domínio de Capitu sobre Bentinho se escancara a cada página e, por mais que Bentinho testemunhe contra ela, a acuse e queira nos convencer que ela era apenas a traiçoeira portadora de “olhos de
cigana dissimulada”, tudo o que ele consegue é nos convencer do quão ridículo ele é, em seu rancor, em sua ira de corno manso e literato.
Sem mover uma palha em sua própria defesa ao longo de todo o romance, já que Bentinho é o todo-poderoso autor, Capitu domina a cena, Bentinho e a nós leitores. A posse da palavra foi completamente inútil a Bentinho e é isso que
uma plena dominação psicológica busca: eu lhe dou a vantagem de falar, mas nem assim você cria ou domina alguma coisa. Tudo o que você pode criar é uma imagem ridícula de si mesmo. No caso de Bentinho, a confissão de que é corno e estéril.
Como sentenciaria outro personagem do romance:
“Corníssimo!”
Em Síntese
O submisso deve ser levado ao ponto de ser capaz de dizer como verdade as descrições de si mesmo que darão prazer a quem o domina.
A quem domina cabe chegar ao ponto de, com sua presença, já humilhar o masoquista. Transformar seu próprio corpo, sua própria imagem em signo dessa humilhação.
Como? A dominadora, o dominador, transformados em objetos?
Sim, pois tal é o estado de dependência da dor e da humilhação do masoquista, em seu modo de ser, que desconhece qualquer noção de sujeito: tudo é para ele um objeto, até o si mesmo. Então, que seja a dominadora, o dominador, o objeto que
denuncia e provoca esse estado de humilhação no submisso.
O domínio sobre a expressão do submisso sobre seu estado deve ser a fonte de prazer do sádico, pois a única coisa que o masoquista expressa é,
essencialmente, dor, seja ela psicológica ou física.
Por essa limitação extrema das condições de expressão do masoquista é que o sádico se sente mais à vontade quando pode romper o tabu monogâmico, precisando de vários tipos de submissões para se satisfazer.
Mas isso já é tema para outro artigo...
por #dumuz#_RF
Qual a verdade de um masoquista?
Poderíamos começar dizendo de sua impotência diante da vida: o masoquista não
pode ser outra coisa. A despeito de tudo o que tentam dizer os psicólogos
existencialistas e os manuais de auto-ajuda, de que a pessoa pode superar tudo,
o masoquista sabe que é alguém que precisa da dor física e/ou dor psicológica
para sentir prazer.
Isso não é uma condenação, isso é o seu modo de ser...
Façamos uma breve analogia...
Imaginem que vivêssemos num pomar onde só existissem laranjeiras e, então,
supreendentemente, nascesse uma mangueira. Por mais que a mangueira se esforçasse em produzir laranjas, ela sempre seria anormal, pois tudo o que ela faz é produzir mangas.
Não creio numa base natural para o sadomasoquismo, pois sua raiz natural é a
animalidade sexualmente agressiva do ser humano, que todos têm. As formas de
expressão sadomasoquista dependem do cenário cultural, mas o desejo e impulso
sadomasoquista acontecem de forma diferenciada nas pessoas, pois alguns explicitam sua animalidade sexual agressiva e outros simplesmente a recalcam, ou desviam para outras atividades.
O importante, em nossa discussão, é que ser sádico ou ser masoquista não são
condições de avaliação moral, são modos de ser, de expressar a própria sexualidade.
O treinamento psicológico imposto por um Dominador a uma submissa deve acontecer
numa relação em que ao gritar-lhe:“- Puta!” - diferentemente de uma mulher
baunilha que se excita pelo “palavrão” inesperado, diferentemente da submissa moral que suporta heroicamente a ofensa, a masoquista baixe os olhos e medite sobre a verdade de ser uma puta, talvez mais reles que uma puta, pois a puta,
como profissional, sabe o que faz e cobra pelo que faz e ela é apenas uma amadora que tudo faz de graça, talvez até devesse pagar por alguém se importar de lhe dizer a verdade...aos poucos seu sentimento se debruça com a constatação
de que nem puta é, que é um grande nada, silencioso e doloroso vazio que espera,
ansiosamente, ser definido pelas palavras do Senhor...
Tal é o poder das palavras: elas criam a realidade.
O Poder de Dizer as Coisas.
Um passo fundamental para a dominação psicológica é cassar a palavra do
submisso. Pode-se começar pela mordaça, mas para quem gosta de jogos psicológicos intensos, sem nada de físico, o desafio se torna muito
interessante.Tudo o que nos ensinaram foi falar. Temos uma cultura que valoriza apenas as
pessoas que têm algo a dizer, ou seja, os formadores de opinião.
Uma sugestão importante para Dominadoras e Dominadores é essa: talvez o submisso
tenha algo a falar, talvez até a Dominadora quisesse ouvir, mas o submisso não
terá o direito à palavra.
Cassar a palavra talvez seja o equivalente a prender um submisso por uma semana
em um canil com mais três ou quatro cães e tratá-lo apenas como mais um. Tudo o
que um ser humano é, é uma persona loquens, um ser falante. Obrigado a apenas
ouvir e cumprir o que lhe ordenam, o ser humano enlouquece gradualmente.
Saber pedir permissão para falar. Por meio de um gesto ou sinal, de modo que o submisso saiba que a palavra deve ser usada com o devido respeito, pois ela não é mais um direito seu, ele usa o poder de palavra de sua Senhora.
Pois o poder criador das palavras só pode ser usado por quem Domina... quem experimentar a simples regra de pedir permissão para falar verá como é difícil manter a atenção e, mesmo, a relação. Porém, no médio e longo prazo, a dominação
psicológica se aprofunda, pois pensamos por meio de palavras, e repentinamente, o submisso perceberá uma espécie de impulso de pedir permissão para pensar.
E que realidades os Dominadores devem criar?
Vejo um uso muito conservador da palavra nas cenas bdsm. O mais freqüente é a
palavra de segurança, aquela que se diz para a cena parar.Proponho o inverso, proponho o uso da palavra devastadora, a criação de uma
palavra que, uma vez pronunciada por quem Domina, desencadeie todo o processo de
submissão no masoquista, independente de onde ele esteja.
Como exemplo, sabemos que o ser humano é particularmente sensível a críticas ao
seu corpo. Criar vergonha sobre alguma parte do corpo é uma das estratégias mais
simples de continuamente humilhar alguém. Além disso, a vergonha sobre o corpo pode levar a compulsões e obsessões infindas. Assim, numa conversa casual, a Dominadora pode mencionar: “ Sabe, notei que teu saco cheira a meia suja”. Da
primeira vez, não dizer mais nada, apenas despertar a atenção e curiosidade do
submisso sobre o tema. De tempos em tempos, reforçar o comentário. Se ele retrucar, proibir que retruque, pois é verdade. Consolidada a crença,
estabelecer a palavra:, “ - De agora em diante, quando eu lhe disser meia suja,você vai parar o que estiver fazendo, sair e lavar esse saco nojento.”
A princípio, desencadear a ordem dentro das cenas, mas então, um dia, enviar o seguinte torpedo ao celular dele: “MEIA SUJA”. Dependendo do potencial obsessivo-compulsiv o do submisso, a reação poderá ir de um ligeiro mal-estar a
uma desabalada carreira ao banheiro...de qualquer forma, a palavra cria uma nova
reação...
O poder de não dizer as coisas.
Os dominadores podem trilhar o caminho fácil do uso da palavra, mas há outra possibilidade que pode ser bem mais cruel: obrigar o submisso a falar continuamente.
Fato é que falamos antes de tudo para ocultar-nos. Como diz o antigo provérbio:
“Como vai é saudação, não é para falar da má digestão.”
Quanto mais a pessoa é obrigada a falar, mais ela tem que se expor. Quanto mais exposta, mais vulnerável e daí se amplia a dominação.
No fundo, todo ser humano é ridículo, pois o que temos de não-ridículo é exatamente a capacidade de ocultar nosso ridículo. E, nesse particular, a
violência física não ajuda. Sob violência física o submisso admite qualquer coisa. Depois da centésima chicotada qualquer um admite que é Bin Laden , por exemplo (menos o próprio, é claro).
Dois sofás confortáveis, uma câmera de vídeo, a luz sobre o submisso e a ordem:
“-Fale-me de você.”
Pequenos cortes, dirigindo para aquilo que se quer esconder, perguntas constragedoras, confissões e, principalmente, a posse da fita. Uma fita com uma
pessoa nua, sendo estuprada por um avestruz vale bem menos que a calma cena de uma conversa na sala, onde o submisso foi obrigado a confessar que se masturbava com a prova de Geometria nas mãos para se lembrar dos gritos da professora:
“-
"_Burro! Burro! Burro!”.
São coisas que o hoje bem sucedido CIO de multinacional não gostaria de ver expostas...
Um dos casos mais extremos dessa técnica aconteceu, justamente, na literatura brasileira, naquele que é um dos maiores cornos de toda a história, o Bentinho, ou, se preferem, o Dom Casmurro, de Machado de Assis. Permitam-me, por um momento, tal digressão literária...
Devidamente humilhado por sua esterilidade e pela piedosa traição de Capitu, que ao conceber um filho de Escobar consegue ocultar da sociedade a esterilidade do marido (sei que os exegetas de Machado vão me xingar por essa hermenêutica, mas se Capitu engravidou apenas uma vez é porque, da parte dela, a traição tinha objetivos claros), Bentinho, em vez de calar-se, o que seria uma atitude de respeito para consigo mesmo, seu filho e sua esposa, além dos amigos (lembrem-se
do capítulo de desculpas a Dona Sancha, mulher de Escobar), põe-se, não só a falar, mas a escrever.
O resultado, para quem leu, é evidente.O domínio de Capitu sobre Bentinho se escancara a cada página e, por mais que Bentinho testemunhe contra ela, a acuse e queira nos convencer que ela era apenas a traiçoeira portadora de “olhos de
cigana dissimulada”, tudo o que ele consegue é nos convencer do quão ridículo ele é, em seu rancor, em sua ira de corno manso e literato.
Sem mover uma palha em sua própria defesa ao longo de todo o romance, já que Bentinho é o todo-poderoso autor, Capitu domina a cena, Bentinho e a nós leitores. A posse da palavra foi completamente inútil a Bentinho e é isso que
uma plena dominação psicológica busca: eu lhe dou a vantagem de falar, mas nem assim você cria ou domina alguma coisa. Tudo o que você pode criar é uma imagem ridícula de si mesmo. No caso de Bentinho, a confissão de que é corno e estéril.
Como sentenciaria outro personagem do romance:
“Corníssimo!”
Em Síntese
O submisso deve ser levado ao ponto de ser capaz de dizer como verdade as descrições de si mesmo que darão prazer a quem o domina.
A quem domina cabe chegar ao ponto de, com sua presença, já humilhar o masoquista. Transformar seu próprio corpo, sua própria imagem em signo dessa humilhação.
Como? A dominadora, o dominador, transformados em objetos?
Sim, pois tal é o estado de dependência da dor e da humilhação do masoquista, em seu modo de ser, que desconhece qualquer noção de sujeito: tudo é para ele um objeto, até o si mesmo. Então, que seja a dominadora, o dominador, o objeto que
denuncia e provoca esse estado de humilhação no submisso.
O domínio sobre a expressão do submisso sobre seu estado deve ser a fonte de prazer do sádico, pois a única coisa que o masoquista expressa é,
essencialmente, dor, seja ela psicológica ou física.
Por essa limitação extrema das condições de expressão do masoquista é que o sádico se sente mais à vontade quando pode romper o tabu monogâmico, precisando de vários tipos de submissões para se satisfazer.
Mas isso já é tema para outro artigo...
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