Atari. Eterníssimo.
Até hoje dou uma brincada no Hero e no Demon Attack com o Z26 aqui no computador.
Eu sou do tempo em que a Xuxa apresentava programa na TV Manchete à noite... e botava as crianças pra dormir no palco no fim do programa.
Tinha discos dela, do Bozo e do Sérgio Mallandro... adorava pegar a radiola e mover a alavanquinha de rotações (de 33 p/ 78 ), pra fazer a música tocar mais rápido e morrer de rir. Ah sim... daqueles toca-fitas-tijolo em que eu e minha irmã cantávamos, contávamos histórias e nos divertíamos.
Não perdia Caverna do Dragão por nada nesse mundo. Passava aos domingos. Depois, tinha a tríade Thundercats/Transformers/Comandos em Ação na seqüência. Silvio Santos tinha uns programas interessantes, como Corrida Maluca, que o sorteado tinha que completar zilhões de provas micosas (idiotices como De Cara no Muro não eram nada se comparados a aquilo) pra viajar ao lugar do mundo que escolhesse.
Toda minha lembrança musical mais querida está contida nos anos 80. Desde Cazuza, Blitz, Absyntho, Paralamas, Titãs, Marina, Ultraje a Rigor, Capital Inicial (quando ainda era pós-punk e não a banda popzinha de hoje) e claro... Legião Urbana. No âmbito internacional era eclético: Tina Turner, AHA, Guns'n Roses, Pet Shop Boys, Police, Queen, Van Halen...
Pra não dizer que foram tempos incultos, devorava revistas como Nosso Amiguinho, Alegria & Cia., livros do Monteiro Lobato (Sítio do Picapau Amarelo), Enciclopédia do Escoteiro Mirim...
Não foram os melhores anos da minha vida, mas dá um nó na garganta.
