O Chacal escreveu:Americano é povo mais endividado do mundo... eles tem muito, mas sempre querem mais e gastam mais do que ganham... este é um assunto que os preocupa muito hj em dia... é o consumismo além da conta... até certo ponto empurra toda a economia, mas a partir do momento que vc se endivida para consumir... f...
Quem leu o GPguia não se FODEU
Vc entendeu o motivo da crise ?
Caso não: Vai um resumão by Vestibular.
Casa própria nos EUA é origem da crise
Maior banco francês suspendeu os saques em fundos imobiliário.
Bancos alemães se uniram para salvar outro banco, ameaçado de falência.
A crise nas bolsas mundiais tem como origem os problemas no mercado imobiliários dos EUA.
Milhões de norte-americanos aproveitaram a bolha imobiliária para conseguir dinheiro fácil. Pediram empréstimos usando a casa como garantia. Gastaram, fizeram investimentos, em ações, por exemplo. Agora, não têm como pagar o que devem.
Calote tem um efeito-dominó na economia, porque essas dívidas foram transformadas em títulos, vendidos a fundos de investimento do mundo inteiro. Se os norte-americanos não pagam, os investidores podem perder o que aplicaram.
Com o objetivo de evitar uma corrida para resgatar o dinheiro, o maior banco francês - o BNP Paribas - suspendeu os saques de três fundos que aplicaram fortemente no mercado imobiliário norte-americano. Os bancos alemães se uniram para salvar outro banco, ameaçado de falência pelo mesmo motivo.
O temor é que, sem crédito tão fácil e sem dinheiro, os americanos deixem de consumir, reduzindo o lucro das empresas e prejudicando a economia mundial.
Foi a bolha imobiliária que deu aos norte-americanos Milca e a Joseph a chance de comprar a casa própria há cinco anos. "Os representantes da financeira disseram: você está fazendo um grande negócio. A casa tem um grande potencial de valorização", lembra Milca.
Isso não aconteceu. Ao contrário: a casa perdeu valor. O que subiu foi a prestação, empurrada pelo aumento dos juros. "Até pensei em vender a casa. Mas agora não vai ser fácil, não vou conseguir muito dinheiro", diz a mulher. O casal corre o risco de perder o imóvel.
O resultado disso já é visível no mercado financeiro. As principais bolsas européias apresentam queda na abertura de seus pregões nesta sexta-feira (10). As bolsas da Ásia fecharam em queda. Ontem, a Bovespa recuou 3,28% e o dólar subiu mais de 2%.
Entenda a origem da crise nas bolsas
Medo dos investidores é que 'bolha imobiliária' afete o consumo nos EUA.
Isso levaria ao desaquecimento da economia do país, afetando o resto do mundo.
O abalo nas bolsas de valores de todo o mundo, que nesta quinta-feira (26) resultou na terceira maior queda do ano na Bovespa, tem origem no mercado imobiliário dos EUA: os americanos estão atrasando ou deixando de pagar a hipoteca da casa própria.
O problema é especialmente grave no grupo "subprime", reservado para os clientes que são considerados "propensos à inadimplência" por não terem renda comprovada ou por comprometerem grande parte dela com as prestações.
Por isso, esses clientes pagam juros mais altos, que podem chegar a 12% - o que é normal para o Brasil, mas quase inconcebível para os Estados Unidos.
Segundo o professor de economia Ricardo Almeida, do Ibmec São Paulo, grande parte do total de empréstimos feitos nos EUA são hipotecas longas - daí o medo que a alta inadimplência no setor "subprime" atinja outros setores.
Nas últimas décadas, a classe média norte-americana hipotecou em massa seus imóveis. Como funciona: empresas especializadas dão empréstimos e tomam as casas como garantia.
Houve não só um movimento de hipoteca, mas também de refinanciamento dos imóveis. Como os juros estavam baixos nos EUA, muita gente trocou de financiamento, recebendo dinheiro na troca.
O problema, segundo especialistas, é que esse "troco" não foi investido de volta nas residências, mas usado para comprar bens não-duráveis no mercado de consumo ou para saldar dívidas. Ou seja: muita gente refinanciou o imóvel para pagar o cartão de crédito.
Cai preço dos imóveis
O excesso de crédito acabou por gerar um círculo vicioso, que culminou com a redução do preço dos imóveis nos EUA em razão do volume de oferta de casa novas.
Assim, muita gente se viu pagando dívidas maiores do que o bem a elas atrelado, o que acarretou um movimento de "desistência" por parte dos mutuários.
Por isso, o aumento da inadimplência - que já gira em torno de 5% nos financiamentos imobiliários dos EUA - deve gerar o fechamento da torneira dos empréstimos no país.
E é justamente aí que mora o perigo: sem casa, poupança ou acesso a crédito, as famílias americanas podem deixar de comprar, afetando a economia local e também a do resto do mundo.
Brasileiros nos EUA
A “bolha imobiliária” nos Estados Unidos atingiu fortemente a comunidade brasileira no país.
Cerca de 300 mil brasileiros moram no estado americano de Massachusetts. Segundo o Centro do Imigrante Brasileiro em Massachusetts, pelo menos 25 mil brasileiros pagam hipoteca - e muitos estão passando sérias dificuldades e até perdendo os imóveis que compraram.
Segundo Fausto da Rocha, diretor do Centro do Imigrante, quem refinanciou o imóvel para pagar dívidas nos últimos anos - apostando que o mercado imobiliário continuaria aquecido - se deu mal.
“Eu mesmo já levei três brasileiros para decretar falência. E outros simplesmente deixaram a casa e as dívidas e voltaram para o Brasil”, ressalta Rocha.
“O problema é que muita gente não olhou os juros e as condições antes de comprar o imóvel. Eles foram levados pelo papo dos corretores de imóveis.”
“Eles”, no caso de Rocha, é um eufemismo para “nós”. O diretor do Centro do Imigrante contou que terá de quitar as dívidas que tem no cartão de crédito para mostrar que é “bom pagador” e poder refinanciar a casa onde mora pela segunda vez, com juros menores.
Ele tem uma dívida de US$ 370 mil do financiamento da casa onde mora com a mulher e três dos seis filhos. Mas, por causa do seu perfil de crédito, visto como de “alto risco”, paga juros de até 12% ao ano na hipoteca.
Com o salário que recebe no Centro do Imigrante e o trabalho da esposa como faxineira, ele diz que um aumento na prestação está totalmente descartado.
“Ou eu pago os cartões de crédito e refinancio o imóvel mais uma vez ou eu perco a casa”, resume.
Se não conseguir reestruturar a dívida, fica com um “mico” na mão. Com o desaquecimento imobiliário, o brasileiro acabou ficando com um financiamento de US$ 370 mil para um imóvel que vale hoje US$ 320 mil.
Resumo by
MB
Caloteiro nos Estados Unidros é Subprime
Simples Assim
Fui