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#241 Mensagem por Maestro Alex » 28 Mai 2006, 12:56

continuando com o Jazz:

Chick Corea


Biografia
Pianista, organista, tecladista e compositor, Armando Anthony “Chick” Corea, nasceu em Chelsea, Massachussetts, a 12 de junho de 1941. Iniciou seus estudos musicais em 1947 e desde cedo Horace Silver e Bud Powell foram suas maiores influências.

Corea ganhou experiência tocando com as bandas de Mongo Santamaria e Willie Bobo (1962-1963), Blue Mitchell (1964-1966), Herbie Mann, e Stan Getz. Ele fez sua estréia, gravando como líder em 1966 e em 1968 com seu trio(Miroslav Vitous e Roy Haynes), o clássico free "Now He Sings, Now He Sobs".

Depois de uma curta estadia com Sarah Vaughan, Corea se uniu a Miles Davis para substituir Herbie Hancock, ficando no grupo num período transitório muito importante (1968-70). Ele foi persuadido por Miles a tocar o piano elétrico, que está presente em álbuns significativos como "Filles de Kilimanjaro", “In a Silent Way", "Bitches Brew" e "Miles Davis at the Fillmore".

Quando deixou Davis, Corea optou por tocar piano acústico no grupo de vanguarda "Circle", quarteto composto por Anthony Braxton(sopros), Dave Holland(baixo), e Barry Altschul(bateria). Mas ao final de 1971 ele voltaria a mudar sua trajetória musical.

Corea tocou um pouco com Stan Getz antes de formar seu famoso grupo Return to Forever, com influência melódica brasileira na sua primeira formação, junto com os músicos Stanley Clarke(baixo), Joe Farrell(sax), Airto(percussão), e Flora Purim(vocal).

Um ano depois, Corea mudou de novo o Return to Forever com as entradas de Al DiMeola(guitarra) e Lenny White(bateria), se voltando para o fusion. Depois de um bom Corea retomou o acústico, gravando em vários contextos: duetos com Gary Burton e Herbie Hancock, um quarteto com Michael Brecker, trios com Miroslav Vitous e Roy Haynes, tributo para Thelonious Monk e até mesmo um pouco de música clássica.

Em 1985, Chick Corea formou um novo grupo de fusion, o Elektric Band formado pelo baixista John Patitucci, guitarrista Frank Gambale, saxofonista Eric Marienthal e o baterista Dave Weckl. Depois de alguns anos depois ele lançou o Akoustic Trio junto com Patitucci e Weckl.

Quando Patitucci iniciou sua carreira própria no começo de 90, Corea continuou liderando grupos estimulantes. Durante 1996-1997, Corea excursionou com um super quinteto que tinha Kenny Garrett(sax) e Wallace Roney(trompete) para executar as composições de Bud Powell e Thelonious Monk em novas versões. Ele permanece como uma das forças importantes no jazz moderno, hoje liderando um novo grupo, o Origin.

Discografia
1966 Tones for Joans Bones WEA
1968 Now He Sings, Now He Sobs Blue Note
1972 Return to Forever ECM
1972 Light as a Feather Polygram Polygram
1975 Captain Marvel Verve
1976 My Spanish Heart Polygram
1978 Corea/Hancock Polydor
1979 Chick Corea and Gary Burton in Concert ECM
1981 Three Quartets GRP
1981 Live in Montreux Stretch
1984 Trio Music: Live in Europe ECM
1990 Inside Out GRP
1997 Remembering Bud Powell Digital Sound
2000 Corea Concerto Sony
2003 Rendezvous in New York Stretch

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Maestro Alex
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#242 Mensagem por Maestro Alex » 28 Mai 2006, 15:18

mais um grande do Jazz:

Count Basie


Biografia
O pianista e maestro William "Count" Basie herdou a liderança da banda de Bennie Moten Kansas City quando Moten morreu em 1935, ele levou para a banda um swing aerodinâmico. Era uma big band que tocava com a flexibilidade e direção de um grupo pequeno.

Nela também estava incluído um núcleo de importantes solistas da história do jazz. Mas acima de tudo, a primeira banda de Basie trouxe uma nova modernidade e mobilidade ao ritmo do jazz, o que acabou abrindo caminho para o bebop.

Basie nasceu em 21 de agosto de 1904 em Red Bank, N.J., e começou a sua carreira tocando stride piano ao estilo de James P. Johnson no black theater e no circuito de vaudeville. Em 1927 ele estava em Kansas City sem dinheiro para retornar ao Leste. Ele conseguiu um trabalho no Walter Page's Blue Devils por um ano. Em 1929, Moten absorveu a maioria dos Blue Devils e foram trabalhar no sudoeste, até a sua morte em um acidente de carro.

Embora Basie não assumisse a liderança imediatamente, ele utilizou muitos músicos do Devils para montar um grupo de nove integrantes ao redor de uma seção rítmica, que além dele e Page tinha um baterista talentoso chamado Jo Jones, cujo toque mágico no címbalo deu à banda uma identidade imediata. Lester Young se uniu logo ao grupo com seu sax-tenor, e um som sem igual.

Basie se estabeleceu no clube Reno em 1936 e começou a tocar em programas de rádio freqüentemente, até que suas músicas foram ouvidas em Chicago pelo produtor e jornalista de jazz John Hammond. Hammond foi para Kansas City, começou a escrever sobre a banda de Basie na Downbeat e batalhou para que a banda fosse representada pela poderosa agência MCA. Mas seus escritos atraíram o interesse da Decca Records, e prontamente eles assinaram um contrato por dois anos.

As gravações iniciais da banda são divididas entre Decca (1937-39) com "One O'Clock Jump" e "Jumpin' At The Woodside" e a Columbia (1939-46) onde estão a maioria das obra-primas de Lester Young, como "Taxi War Dance", "Miss Thing", "Lester Leaps In", "Dickie's Dream" e "Tickle Toe". Juntos, Decca e Columbia são proprietários de um dos grandes tesouros da história de jazz.

Basie se mudou para Victor depois da guerra, mas ele tinha perdido muito dos solistas principais. Finalmente em 1950 Basie se licenciou e montou um excelente pequeno conjunto, dando um fim à sua primeira big band.

A segunda banda de Basie começou em 1952. Basie não apostaria mais seu destino na música baseada em cima de solistas. Ao invés disso, ele estruturou sua música através do trabalho de um grupo de arranjadores escolhidos a dedo. Eles tinham a missão de capturar a essência do som de Basie e passá-lo sob a forma de partituras, não dependendo mais da voz única de um solista insubstituível.

Para atingir esse som de Basie essencial foram escolhidos músicos como Neal Hefti, Benny Carter, Quincy Jones, Frank Foster e Thad Jones. Nos anos setenta foi Sammy Nestico que se tornou o guardião do som de Basie.

O resultado foi uma contínua e lenta evolução desde 1952. As primeiras gravações da banda foram com Norman Granz para o selo Clef; depois foi para a Roulette onde passou seus anos de pico entre o final de 50 e o começo de 60.

Quando Granz voltou à atividade de gravação em 1972 com a Pablo Records, isso significou um renascimento para Basie, que Granz registrou magnificamente em trio, formatos de grupos pequenos como também em banda. Umas séries de duetos com Oscar Peterson produziram momentos revigorantes de um Basie ao piano. Basie morreu em 24 de abril de 1984, de câncer, mas a sua banda continua tocando até hoje.


Discografia
1952 Count Basie/Lester Young - Live at Birdland Jazz Panorama
1954 The Count Basie Sextet Clef
1955 April in Paris Verve
1955 Count Basie Swings - Joe Williams Sings Verve
1957 Atomic Mr. Basie Roulette
1957 Count Basie at Newport Verve
1958 Basie Swings, Bennett Sings Roulette
1958 Chairman of the Board Roulette
1959 Basie and Eckstine, Inc. Capitol
1961 First Time! The Count meets the Duke Columbia
1961 Count Basie & Sarah Vaughan Blue Note
1962 Count Basie and the Kansas City 7 MCA
1966 Basie Swingin, Voices Singin ABC
1966 Sinatra at the Sands (live) Reprise
1967 Straight Ahead Dot
1970 Africa Flying Dutchman
1974 Satch and Josh Pablo
1975 Basie and Zoot Pablo/OJC
1977 Basie Jam: Montreux 77 Pablo/OJC
1977 Prime Time Pablo

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ElPatrio
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#243 Mensagem por ElPatrio » 28 Mai 2006, 18:13

Tentando vingar um pouco o Neurônio, que fora censurado outro dia ao divagar sobre o tal pcc, e resgatando o espirito de pluralidade de idéias, por mais estapafurdias que sejam, trago aqui a letra de uma canção. Antes que me censurem digo que autoria desta letra não é de minha responsabilidade e que este rap é uma das faixas do CD do rapper ndee Naldinho, ou seja, este cd pode ser encontrado em qualquer loja do ramo, enfim...faz parte do esquema industrial e empresários ganham dinheiro com ela, então se faz parte do esquema capitalista está livre da censura, é do bem, é "dos nossos" com isso digo que vcs podem ficar tranquilos, não haverá represálias contra o gpguia por conta disso que se segue:


5º VIGIA - NDee NALDINHO

10 HORAS DA NOITE, VOU SAI FORA
AMANHÃ Ñ DEMORA
É O SISTEMA Q EU GOSTO EU TO EM CIMA
C/ 8 MANO ENVOLVIDO E 3 MINA
A FIRMA TRABALHA É CORRERIA É ADIANTO
MEU LUGAR CERTO É BANCO
BRADESCO, HSBC OU ITAÚ
TUDO NO ESKEMA EU VOU
QUINZE PRAS SEIS DA MANHÃ JÁ TO ALERTA
AS MINA NO ESKEMA, TB JÁ TÃO ESPERTA
DEIXARAM A MENSAGEM NO MEU CELULAR
TUDO EM CÓDIGO P/ Ñ ATRAPALHAR
SAI DE MANHÃ CEDO S/ XAMAR A ATENÇÃO
XEGUEI NO LOCAL CUMPRIMENTANDO OS IRMÃOS
TOMEI UM CAFÉ E FUMEI UM P/ RELAXAR
FIKEI C/ OS MANOS ESPERANDO A HORA H
OS MANO NOS COLETES A PROVA DE BALA
EU METI UM TOCA PRETA ESCONDENDO A CARA
SAÍMOS DA SUL EM DIREÇÃO ZONA NORTE
DIRETO PRA GUILHERME COTCHING
A CADA AVENIDA UM SINAL DE TORTURA
TODA HORA VEJO VARIAS VIATURAS
UM GTI AZUL C/ 5 MANOS É SUSPEITO
ASSIM EU VEJO OS MANO EU TO NUM MONZA PRETO
PUTA Q PARIU OS HOMEM TÃO DO OUTRO LADO
SE VIM NA NOSSA AGORA VAI FICAR EMBAÇADO
XEIO DE FLAGRANTE, ARMADO ATÉ OS DENTES
A GENTE SEGUE EM FRENTE
LIGUEI MEU MANO Q TAVA NO MEU LADO
Q TAVA TUDO BEM Q OS HOMEM TINHA VAZADO
INSTINTO SEMPRE ALERTA É UM CERTO
É SEMPRE BOM TA ESPERTO

LADRÃO Ñ PODE VACILAR

PARO UM POUCO, PENSO REFLITO
PRESSENTINDO O MOMENTO DE RISCO
MAS O MEDO Ñ ME ABALA Ñ DOMINA
MESMO Q ABALA EU TO ENCIMA
O SANGUE FRIO DE SÃO PAULO Ñ NEGA
O MEDO É CONSTANTE MAS LADRÃO Ñ SE ENTREGA
A VIDA É LOKURA É 157 CONSCIENTE
DISTRIBUINDO VÁRIOS PENTES
3 MINAS E UM MANO JÁ VÃO PARTIR P/ DENTRO
SÓ P/ FILMAR O MOVIMENTO
A ABERTURA DO COFRE TEM HORÁRIO PROGRAMADO
MAS O GERENTE VACILA EU TO LIGADO
Ñ REAGE NINGUÉM É LOKO
VACILOU, LEVOU PIPOCO
AQUELE SEGURANÇA NEM VAI DAR PRO XEIRO
VAI FICAR DE JOELHOS
11:15 MOVIMENTO NORMAL
CONTAGEM REGRESSIVA
A HORA É ESSA O MANO AVISA
11:17 TUDO NO ESKEMA
A GENTE ENTRA EM CENA
PORTA AUTOMÁTICA DETECTOR DE METAL
CIRCUITO INTERNO DE FILMAGEM, É MAL
AÇÃO RÁPIDA PRO TEMPO Ñ PASSAR
SE Ñ A GARRA PODE XEGAR

LADRÃO Ñ PODE VACILAR

É FOGO NO PAVIO, OS MANO INVADIU
E O SISTEMA É O BANCO DO BRASIL
SE DER BOBEIRA VAI P/ CASA DO CARALHO
A VIGILÂNCIA DE OITÃO TEM VÁRIOS
DENTRO DA AGÊNCIA PÂNICO TOTAL
A GENTE CONTROLANDO O SISTEMA, NORMAL
AKI NINGUÉM VAI ATIRAR EM NINGUÉM
MAS POR ENQUANTO TODO MUNDO É REFÉM
VAI 4 MANO RECOLHENDO O DINHEIRO
E VAI 3 MANO NO PENTE CONTROLANDO OS CLIENTES
JÁ TINHA DESARMADO 4 VIGIA
TINHA UM ESCONDIDO E A GENTE Ñ SABIA
UM CUZÃO PASSOU NA FRENTE OLHOU P/ DENTRO
ESTRANHOU O MOVIMENTO
CORREU EM DIREÇÃO A UMA VIATURA
VAMO SAIR FORA, VAMO DA FUGA
OS MALOTE NO ESKEMA TUDO PREPARADO
MAS O VIGIA ESCONDIDO TA ARMADO
A GENTE NA FUGA ELE ACERTOU NA MINHAS COSTAS
Ñ VOU RESISTIR, CAI
O MANO ACERTOU O VIGIA VAMO EM FRENTE
EU AINDA TO CONSCIENTE
ARANHA RÁPIDO NO GOL GTI
TA ME TIRANDO DAKI
MAIS UM MINUTO E UMA PA DE VIATURA
TA VINDO NA SECA NA NOSSA CAPITURA
VELOCIDADE ALTA FUGA CORRERIA
EM DESTINO A PERIFERIA
TO XEGANDO NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL
MEU ESTADO SE AGRAVA TO FICANDO MAL
JÁ É TARDE Ñ VOU RESISTIR
MORRI

LADRÃO Ñ PODE VACILAR


Grande Ndee Naldinho.... Um salve pra todos!!!!!!!!

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Maestro Alex
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#244 Mensagem por Maestro Alex » 28 Mai 2006, 18:54

seguindo com o Jazz:

Duke Ellington


Biografia
O compositor e bandleader Ellington conduziu um das orquestras mais notáveis e autodefinidas do jazz durante 50 anos. Não só manteve uma visão musical consistente onde pode desenvolver o seu trabalho como um compositor, mas se sustentou durante décadas com um núcleo leal de solistas que construiram suas próprias marcas na história do jazz.

Dentro do contexto de direção de uma banda, Ellington se tornou figura única no mundo do jazz ao produzir um songbook da canção popular americana comparável em amplitude e profundidade ao que foi gerado por Gershwin, Rodgers, Berlim e Arlen.

Canções como "Mood Indigo", "Solitude", "In A Sentimental Mood", "Don't Get Around Much Anymore" e muitos outros foram executados amplamente e se tornaram standards americanos.

Ellington nasceu em 29 de abril de 1899, e cresceu em um ambiente de classe-média em Washington, D.C. Ele começou a tocar piano com sete anos nos estilos de ragtime e stride. Ele veio para New York com os Washingtonians, e logo assumiu liderança quando Snowden partiu.

Ellington ficou com um grupo de instrumentistas que permaneceriam com ele durante anos e o seguiriam até o topo: Sonny Greer, Otto Hardwick, Arthur Whetsol e Fred Guy. Antes do final dos anos vinte, entraram para o grupo: Harry Carney, Johnny Hodges e Cootie Williams, cada um permanecendo com Ellington até nos anos sessenta.

Os anos de formação da banda de Ellington cobrem de 1924 até 1935. Na seção rítmica a tuba e o banjo foram substituídos pelo baixo e violão e Lawrence Brown trouxe um som único para o trombone. O período também rendeu uma combinação de sucessos para Ellington, como "Rockin'In Rhythm", "Black And Tan Fantasy", "Creole Love Call, que permaneceriam no seu repertório até o fim.

O período de maturidade começa em meados dos anos trinta e atinge o auge no período de 1940-45. As presenças de Jimmy Blanton no baixo e de Ben Webster no sax-alto foram fundamentais na construção de "Ko Ko", "Concerto For Cootie", "Jack The Bear", "Cotton Tail", "Harlem Airshaft" e "Take The A Train", todas gravadas pela RCA.

Este período de intensa criatividade estende até sua composição mais ambiciosa de Ellington, o épico "Black, Brown And Beige", concebido em 1943. Depois da guerra, seu som sobreviveu, mas a intensidade compositional caiu muito até o final da década, Ellington perdeu muito das suas distintas vozes.

O período moderno, ou a Era de Newport começa em 1951 quando Sonny Greer foi substituído por Louis Bellson e a banda ganhou uma nova agilidade rítmica. Bellson ficou durante aproximadamente três anos, no final sendo substituído por Sam Woodyard.

Mas a flutuação rítmica da banda sempre era fixa com um rasto moderno e melhorias sutis inspiradas em sua musicabilidade. Quando Johnny Hodges voltou depois de uma ausência de cinco anos, Ellington sentiu-se revigorado e pronto para seguir adiante.

O desempenho histórico de "Diminuendo And Crescendo In Blue" no Newport Jazz Festival de 1956 abriu uma era nova de prosperidade para Ellington que reavivou a composição e produziu uma sucessão de trabalhos estimulantes, de "Such Sweet Thunder" (1957) para "The Far East Suite" (1966).

Durante os anos finais da banda, início de 60 até 1974, a morte cortou fora o que tinha parecia ser imutável. Duke Ellington morreu de câncer no dia 24 de maio de 1974, mas a banda continuou de forma irregular, sob a direção de seu filho Mercer Ellington.


Discografia
1947 Daybreak Express RCA
1952 Seattle Concert RCA
1953 Ellington Uptown Sony
1956 Ellington at Newport (live) Columbia
1958 Black, Brown and Beige Columbia/Legacy
1958 Side by Side Verve
1959 Piano at the Background Columbia
1959 Jazz Party Mobile Fidelity
1961 The Count meets the Duke Columbia
1962 Duke Ellington & John Coltrane Impulse!
1962 Money Jungle Blue Note
1963 The Great Paris Concert (live) Atlantic
1965 Jumpin' Punkins RCA
1966 Ella & Duke (live) Verve
1967 And his Mother called him Bill RCA/Bluebird
1968 Second Sacred Concert(live) Prestige
1971 The Afro-Eurasian Eclipse Fantasy/OJC
1983 Jungle Triangle Black Lion
1995 70th Birthday Concert(live) Blue Note
1999 Allambra, 29/10/1958 Trema
2003 Duke Ellington at Hollywood Storyville

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#245 Mensagem por Maestro Alex » 28 Mai 2006, 21:43

Um músico que não podemos esquecer e que trilhou o clássico, o jazz, o tango e que acabou dando uma grande fusão entre eles, além de ter passado a vara em várias mulheres, oficiais e não oficiais, é o grande Astor Pantaleón Piazzolla:

A música de Astor Piazzolla é sem dúvida uma das maiores expressões artísticas que a Argentina já deu ao mundo. Incorporando ao tango um pouco de jazz e um pouco de música clássica, Piazzolla conseguiu um resultado formidável e ao mesmo tempo inovador, sofisticando esse ritmo portenho e revolucionando seus conceitos.


Astor Pantaleón Piazzolla, nascido no dia 11 de março de 1921 na cidade de Mar del Plata, passou a infância entre Buenos Aires e Nova York - mais na segunda cidade que na primeira. Começou a estudar música aos 9 anos nos Estados Unidos, dando continuidade em Buenos Aires e na Europa. Em 1935 teve um encontro quase místico com Carlos Gardel, ao participar como extra no filme El Día que me Quieras.


Sua carreira começa verdadeiramente quando decide participar como bandoneonista na orquestra de Aníbal Troilo. Em 1952 ganha uma bolsa do governo francês para estudar com a legendária Nadia Boulanger, quem o incentivou a seguir seu próprio estilo. Em 1955, de volta a casa, Astor forma o Octeto Buenos Aires. Sua seleção de músicos - em uma experiência similar à jazzística norte-americana de Gerry Mulligan - termina delineando arranjos atrevidos e timbres pouco habituais para o tango, como a introdução de guitarra.

A presença de Astor gerou ao princípio receios, inveja e admiração entre a comunidade tangueira. Nos anos 60 Piazzolla teve que defender com unhas e dentes sua música, abalada pelas fortes críticas. A controvérsia girava em torno de se sua música era tango ou não, a tal ponto que Astor teve que chamá-la de "música contemporânea da cidade de Buenos Aires". Mas isso não era tudo: Astor provocava a todos com sua vestimenta informal, com sua pose para tocar o bandoneón (tocava de pé, quando a tradição era segurar o fole sentado) e com suas declarações que mais pareciam desafios.

A formação da primeira parte dos anos 60 foi, basicamente, o quinteto. Seu público era integrado por universitários, jovens e pelo setor intelectual, se bem estava longe de ser massivo. Astor já tinha fama de durão e bravo, de lutador, estava em pleno período criativo e se rodeou dos melhores músicos.


Com Adiós Nonino, Decarísimo e Muerte de un Ángel começou a trilhar um caminho de sucesso que tería picos em seu concerto no Philarmonic Hall de Nova York e na musicalização de poemas de Jorge Luis Borges.

Em seus últimos anos, Piazzolla preferiu apresentar-se em concertos como solista acompanhado por uma orquestra sinfônica com uma ou outra apresentação com seu quinteto. Foi assim que percorreu o mundo e ampliou a magnitude de seu público em cada continente pelo bem e a glória da música de Buenos Aires.

Astor Piazzolla faleceu em Buenos Aires no dia 4 de julho de 1992, mas deixou como legado sua inestimável obra - que abrange uns cinquenta discos - e a enorme influência de seu estilo. Na verdade, a produção cultural sobre Piazzolla parece não ter fim: se estende ao cinema e ao teatro, é constantemente reeditada pelas discográficas e ganha vida na Fundación Piazzolla, liderada por sua viúva, Laura Escalada.

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#246 Mensagem por Maestro Alex » 28 Mai 2006, 23:51

uma diva:

Ella Fitzgerald

Biografia
Ella Fitzgerald nasceu a 25 de abril de 1917 em Newport News, Virginia. Vivendo dentro de uma família pobre, Fitzgerald foi uma sem-teto durante algum tempo antes de se lançar na carreira profissional em 1934, com sua vitória numa competição amadora no Apolo Theater.

Contratada pelo baterista e líder de banda Chick Webb, Fitzgerald se tornou a parte mais importante da orquestra de Webb com a magnífica interpretação de "A-Tisket, A-Tasket" entre outros sucessos. Quando Webb morreu em 1939 Fitzgerald assumiu liderança da sua banda durante os próximos dois anos.

Em 1941 ela começou uma carreira de solo, ao mesmo tempo em que se tornava uma das vocalistas mais populares dos anos quarenta graças a uma série de standards lançados pela gravadora Decca.

No final dos anos 40 Fitzgerald começou a deixar o swing e o popular para voltar às raízes do jazz adotando o bop, muito em voga na época. Ela começou a utilizar o scat singing, estilo de canto popularizado por Louis Armstrong, o que aumentou sua credibilidade no cenário de jazz.

No final de 50 Fitzgerald começou a gravar Para a Verve várias séries de álbuns dedicados às canções de artistas como George Gershwin, Cole Porter, Jerome Kern e Duke Ellington.

Fitzgerald entava em seu período "clássico", sendo melhor conhecida do que já era. Para o fim da década de 60 ela adotou material popular mais contemporâneo, seguindo para a Pablo de Norman Granz onde ela se voltaria mais uma vez para o jazz.

Na década de 80 Fitzgerald estava sofrendo de problemas de saúde e com declínio vocal ela deixou de gravar em 1989, vindo a falecer em 14 de junho de 1996.

Discografia
1945 Lullabies of Birdland Import
1954 Songs in a Mellow Mood Universal
1956 Sings the Cole Porter Song Book Verve
1956 Ella and Louis Verve
1957 Sings the Duke Ellington Song Book Polygram
1960 The Complete Ella in Berlin: Mack the Knife Polygram
1963 The Jerome Kern Song Book Verve
1972 Dream Dancing Original Jazz
1974 Ella and Oscar JVC
1995 Christmas with Ella Fitzgerald EMI-Capitol
1999 Something to Live For Verve

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#247 Mensagem por Maestro Alex » 29 Mai 2006, 09:54

Voltando aos clássicos - Um dos grandes da Opera;

Giuseppe Verdi
1813-1901


1813: nasceu Giuseppe Fortunino Francesco Verdi ás 20:00h do dia 10 de outubro, filho de Luíza Utini Verdi (fiandeira) e Carlo Verdi (comerciante proprietário de loja onde comercializava tabaco e vinho) na pequena vila de Roncole, município de Busseto, ducado de Parma, Itália.

1814: Luíza Utini escondeu-se com o pequeno Giuseppe na torre de uma igreja, salvando-lhe a vida. A Itália, nessa época, encontrava-se tomada pelo exército prusso-austríaco que lutava contra o exército de Napoleão. Alguns soldados do exército invasor adentraram na loja de Carlo Verdi, provavelmente embriagados, e atacaram a família Verdi e os fregueses que ali se encontravam.


1817: aos 04 anos de idade o menino Giuseppe já demonstrava aptidão pela música. Sendo criado na pequena loja, por onde, de vez em quando, transitava um violinista ambulante. Nesses momentos, o pequeno Verdi interrompia suas brincadeiras para ouvir as cantinelas do violinista. Certo dia, o violinista nômade percebeu que o garoto se extasiava ante o som do instrumento e, dirigindo-se aos pais, disse-lhes: "Façam esse menino estudar música. Ele triunfará!".

1820: o padre lhe deu um pontapé que lhe fez sair rolando pelos degraus do altar abaixo, pois Giuseppe havia esquecido de passar a água ao pároco, devido ao desvio de sua atenção à parte musical da missa. "Que Deus diminua os seus dias", teria dito o pequeno Giuseppe. O padre em questão era o pároco Baistrocchi que lhe ensinou a ler, escrever e lhe deu aulas de música e de latim.


Levado à sua casa, machucado, pálido e a escorrer sangue, quando os seus pais perguntaram o que havia acontecido, respondeu: "Deixem-me aprender música!". Seu pai então deu-lhe uma velha espineta. Com os dedos ainda inábeis, compôs, quem sabe lá devido a qual inspiração, um acorde. Quis repeti-lo, mas não lhe foi possível. Foi tamanho o seu aborrecimento então que, a socos e a golpes de martelo, acabou deixando a velha espineta fora de ação. Em socorro do menino surgiu Stefano Cavalletti, que consertou a espineta sem cobrar nada, pois também ele já havia notado no pequeno Giuseppe marcante disposição para a música. Verdi conservou a velha espineta mesmo nos tempos áureos.

1823: Giuseppe foi para Busseto, cidade próxima de Roncole, para freqüentar escola primária. Freqüentou a escola do organista Ferdinando Provesi. Verdi foi apresentado a Provesi pelo cônego Dom Pietro Seletti que havia ficado estupefacto ao ouvir Verdi ao piano, interpretando uma composição sua. Provesi ensinou-lhe tudo o que sabia e foi-lhe pródigo em conselhos, adestrando-o em contraponto. Simultaneamente, Giuseppe trabalhou para o comerciante Antonio Barezzi, músico apurado, tocava flauta e clarinete e era presidente da Sociedade Filarmônica local. Barezzi era protetor de Giuseppe e o tratava como filho. A filha de Barezzi, Margheritta, lhe deu aulas de canto e piano.

1825 a 1830: Giuseppe trabalhava também tocando órgão nas igrejas das cidades vizinhas, incluindo Roncole, no lugar do já falecido pároco Baistrocchi. Segundo consta, no início, Verdi ia descalço para economizar sapatos. "Esses eram mais caros que pão", dizia a sua mãe. Giuseppe teria, numa escura e tormentosa véspera de Natal, caído em um buraco de onde só teria conseguido sair devido a ajuda de um transeunte. Aos 15 anos Verdi compõe a cantata I Deliri di Saul, em oito movimentos, para barítono e orquestra.

Aos 16 anos o Giuseppe já fazia sucesso em Busseto, havia composto algumas canções, peças para piano, músicas sacras e marchas. Marchas que faziam sucesso na interpretação da Banda Municipal da cidade. Teria ocorrido nessa idade (entre 16 e 17 anos) o primeiro fracasso do Giuseppe, ao tentar assumir o posto de organista da igreja de São Tiago, na cidade de Soragna. Mesmo com a recomendação do Provesi, Verdi não foi admitido. A idade máxima, admitida para o posto de organista na igreja de São Tiago era de 14 anos.

Entre 1831 e 1832, com 18 anos de idade, Verdi, com o auxílio financeiro de Barezzi, vai para Milão. Tenta a admissão para o Conservatório mas não consegue. "Chega! Pode ir, senhor Verdi. Que medíocre! A sua música não tem alma e nem estilo!" De qualquer forma, depois deram o nome de Verdi ao Conservatório, como homenagem. No exame Verdi interpretou ao piano o Capricho em lá perante uma comissão julgadora composta de Francesco Basili, Piantanida, Angeleri e Rolla, grandes nomes da música de então.

Verdi chamou a atenção e conquistou a admiração do violinista Alessandro Rolla que contratou um professor particular de música para Giuseppe. O compositor de óperas e diretor do teatro La Scalla Vincenzo Lavignia que também era tocador de címbalo na orquestra do teatro. Por três anos Verdi estudou com Lavignia o que lhe teria sido de grande valia no campo da ópera.

1833: morre seu amigo Provesi.

1834: Verdi teve a oportunidade de dirigir o oratório A Criação de Haydn em função da indicação de Pietro Massini (regente da Sociedade Filarmônica de Milão).Verdi retorna a Busseto devido à morte de Provesi, buscando assumir o posto de presidente da Sociedade Filarmônica que havia ficado vago com a morte do seu amigo. Por motivos políticos acabou não conseguindo. Os bispos definiram outro nome a despeito da vontade da comunidade da música. A comunidade deu-lhe o título de "Mestre da Comuna e do Monte di Pietà de Busseto".

Para sobreviver Verdi lecionava música.

1835: Giuseppe casa com Margherita, filha de Barezzi.

Nesse mesmo ano, Verdi dirigiu em conjunto com Pietro Massini uma apresentação da ópera La Cenerentola de Gioachino Rossini.

1836: Verdi teria composto uma cantata com libretto escrito pelo Conde Renato Borromeo. Cantata essa em homenagem ao imperador Austríaco Ferdinando I. Também teria composto uma ópera entitulada Rocester com libreto do jornalista e poeta milanês Antonio Piazza. Teria tentado sem sucesso a estréia dessa opera no teatro Ducale em Parma. Nessa época Verdi havia composto algumas canções: Domine ad iuvandum, para tenor, com flauta obbligato, Le Lamentazione di Geremia, para barítono, Il cinque maggio, poema de Manzoni sobre a morte de Napoleão, e a cantata I Deliri di Saul, em oito movimentos, para barítono e orquestra.

Entre 1835 e 1838: nascem uma filha e um filho de Verdi e Margherita. Verdi trabalha arduamente buscando a apresentação de sua primeira ópera. Trabalhou com o auxílio de Temistocle Solera sobre a música e o libreto da ópera Rocester, escrita por Piazza. A obra tornou-se Oberto, Conde de São Bonifácio. Verdi teria ido a Parma em busca de apoio do Conde Sanvitale (tal conde teria sido amigo de Paganini). A sua intenção era ainda em 1837 ter a sua primeira obra apresentada em público. Mas parece que as suas idéias políticas não eram muito adequadas aos "senhores" da sociedade pois não conseguiu apoio, tendo sua obra rejeitada pelo empresário do Teatro Ducale em Parma, Granzi.

1836: foi escrita e apresentada a canção Tantum Ergo para tenor e orquestra. Nesse mesmo ano, em setembro, morreu seu amigo Vicenzo Lavignia.

1837: nasce Virginia, filha de Verdi em 26 de março.

1838: nasce Icílio Romano, filho de Verdi, em 11 de julho. Verdi compõe uma abertura para a ópera O barbeiro de Sevilha. São publicadas seis canções: Non t'accostare all'urna, poema de Jacopo Vittorelli; More, Elisa, lo stanco poeta, poema de Tommaso Bianchi; In solitaria stanza, poema de Jacopo Vittorelli; Nell'orror di notte oscura, poema de Carlo Angiolini; Perduta ho la pace, Deh, pietoso e Oh Addolorata, poemas de Johann Wolfgang von Goethe.

1839: Verdi volta de Parma e decide mudar-se com a sua família para Milão. Nesse ano, ele compõe as canções La seduzione, com letra de Luigi Balestri, e L´esule com letra de Temistocle Solera. Verdi esperava finalmente estrear Oberto com o apoio de seu amigo Massini, porém não contava com o fato de que Massini já não era mais um dos diretores do Teatro Filodramático. Mesmo assim, Massini conseguiu usar da sua influência em favor de Verdi. A ópera Oberto teria a sua estréia no Teatro Scala onde Merelli, amigo de Massini, era diretor. Os problemas financeiros da família Verdi eram enormes e ele chegou a pensar em desistir da carreira e voltar para Busseto, quando o tenor acabou adoentado e a estréia da ópera foi cancelada. Os apelos de Margherita que insistia em apoiar as qualidades musicais do marido, somados com uma promessa do diretor do La Scala, Bartolomeo Merelli, de que, com a partilha dos lucros, a ópera seria apresentada no Scala ainda em 1839, fizeram com que Giuseppe continuasse em Milão. Finalmente Oberto, Conte di San Bonifácio estreou em 17 de novembro. Sobre a estréia, teria comentado Verdi: "O exito não foi muito grande, mas foi razoável". Em função de Oberto, Verdi recebeu, a princípio, a encomenda de duas outras óperas. Uma séria e outra cômica, mas devido a problemas financeiros do teatro, Verdi acabou compondo apenas a cômica: Um giorno di Regno. O libreto havia sido entregue com o título Il finto Stanislas, escrito por Felice Romani. Morrem seus dois filhos, Ilício e Virgínia.

Verdi teria dito: "Aí começaram os meus grandes infortúnios, adoeceu meu filhinho; os médicos não puderam descobrir a causa do mal e a pobre criança morreu nos braços da mãe desolada. Como se isso não bastasse, daí a dias, a menina adoeceu por sua vez e também morreu. E, como se ainda fosse pouco, minha pobre esposa foi acometida de violenta inflamação cerebral e, a 03 de junho (1840), um terceiro caixão saia de minha casa. Fiquei só, só, só...os meus três entes queridos tinham-me deixado para sempre; minha família estava exterminada! Era em meio dessas terríveis aflições que eu tinha de escrever uma ópera cômica! Um giorno di Regno não agradou; parte do malogro cabe, sem dúvida, à música, mas parte também ao desempenho. Com a alma torturada pelas desventuras domésticas, desgosto com o insucesso do meu trabalho, fiquei convencido de que era inútil esperar consolação da arte e decidi não mais compor".

Independentemente do intervalo de tempo entre as mortes ou qual morte tenha ocorrido primeiro (os registros são incertos), podemos imaginar em que circunstancias Un giorno di Regno foi composta. Entenda-se que Verdi tinha que terminar o trabalho começado porque a sua situação financeira, segundo consta em alguns registros, era calamitosa, e também pelo fato de que Verdi tinha o hábito de cumprir com os seus compromissos.

A resolução de Verdi de não continuar a compor foi quebrada em parte por Merelli que, um dia, lhe meteu na algibeira do casaco um libreto de Solera sobre o assunto de Nabucodonosor a cuja leitura, principalmente do coro Va pensiero..., Verdi não pode resistir. Tanto o impressionou que, depois de outro esforço para manter a sua decisão, sucumbiu às solicitudes de Merelli.

1842: a ópera Nabucco, libretto de Temístocle Solera, estreou no Scalla em 09 de março. Foi o "divisor de águas" da vida e obra de Verdi. Foi amenizada a tristeza no coração do compositor devido ao sentimento de patriotismo. Nabucco foi estrondosamente aplaudido. Quando o personagem Zacarias cantou "Morte aos tiranos estrangeiros", todos entenderam que ele se referia aos austríacos. Nos cafés, quando entrava algum oficial austríaco, os italianos começavam a cantarolar Va pensiero, nas ruas as crianças assoviavam Va pensiero, tocava-se Va pensiero nos realejos à frente das chefaturas de polícia. Esse coro já havia se tornado uma canção que simbolizava a liberdade para o povo italiano antes mesmo da estréia da ópera. O sucesso da obra lhe trouxe reconhecimento de tal forma que todos os teatros italianos apresentaram a obra em um curto período de tempo. A sua situação financeira precária deu lugar à estabilidade financeira já que, após Nabucco, ele passou a estrear uma, às vezes duas óperas por ano. Conheceu o soprano Giuseppina Strepponi (sua futura esposa) que, ao lado do tenor Ronconi, participaram da primeira apresentação de Nabucco.

1844: Ernani estréia em Veneza em 09 de março no Teatro La Fenice, baseado em um drama de Victor Hugo e libreto de Francesco Maria Piave. No libreto de Ernani também havia uma cena de conspiração, mas a ação dos censores austríacos fez com que o enredo fosse modificado nesse ponto. Ainda nesse ano, em 03 de novembro, outra ópera teve a sua estreia: I due Foscari, dessa vez em Roma, no Teatro Argentina, baseada em uma peça escrita por Byron.

1845: estréia da obra Giovanna d'Arco, libreto de Temistocle Solera, representada no Scalla de Milão em 15 de fevereiro. Para a estréia os censores exigiram a supressão de termos como "pátria" e "liberdade", e para que a obra fosse apresentada em Palermo dois anos depois, ocorreram alterações no libreto e no título, passando a se chamar Orietta di Lesbo. Em 12 de agosto desse mesmo ano ocorreu a estréia da ópera Alzira em Nápoles, Teatro San Carlo. Outro ciclo de seis canções foi publicado: Il tramonto, Ad uma Stella e Brindisi, poemas de Andrea Maffei; La zingara e Lo spazzacamino, poemas de Manfredo Maggioni; Il mistero, poema de Felice Romani.

1846: no Teatro La Fenice em Veneza, a 12 de agosto, é apresentada a ópera Áttila. Libreto escrito por Temistocle Solera e Francesco Piave.

1847: a ópera Macbeth, libreto de Francesco Maria Piave, foi representada no teatro Pergola em Florença a 14 de março. Macbeth teve seu enredo baseado em obra de Shakespeare. Também foi apresentada uma nova versão da ópera I Lombardi (1843), agora intitulada Jerusalém, em Paris a 26 de novembro. Em Macbeth a população encontrou no trecho do coro "A pátria traída reclama-nos com lágrimas" mais um motivo para demonstrações patrióticas.


Em Londres foi apresentada a ópera I Manasdieri, libreto de Andréa Maffei. A ópera, baseada em uma peça de Schiller, foi escrita especialmente para Lumley, empresário do teatro Her Magesty's. Jerusalém e I Mainasdieri foram as duas primeiras óperas de Verdi que estrearam fora da Itália. Verdi popularizou-se como o "Cantor da Liberdade", seu sobrenome correspondia à sigla do futuro monarca da nação unificada: "Viva Vittorio Emanuele, Re d`Itália". E a saudação "Viva VERDI!", deixou de ser apenas uma homenagem ao compositor. Verdi passa a viver com o soprano Giuseppina Strepponi.

1848: foi o ano da estréia da ópera Il Corsaro, libreto de Francesco Piave. A premiére ocorreu na cidade de Trieste a 25 de outubro. Mesmo correndo risco de ser exilado, Verdi assina um manifesto publicado em que se solicitava o auxílio francês contra a Áustria; adquire a propriedade Sta. Agatha em Busseto; compõe a peça Suona la tromba, peça para voz masculina acompanhada de coro e orquestra.

1849: La Battaglia di Legnano, libreto de Salvatore Cammarano, foi representada em Roma a 27 de janeiro de 1849. Ópera que ficou bastante popular na Itália, pois o enredo apresentava a luta dos Lombardos contra o imperador alemão. Em 1849 estava ocorrendo uma revolução em grande parte da Europa, e Verdi e seus libretistas não precisavam mais referir-se a temas relacionados à pátria de forma indireta. Eis uma passagem do libreto: "Devemos expulsar os tiranos da Itália, para além dos Alpes". La Bataglia di Legano dá fim a fase dita "patriótica" de Verdi, que havia iniciado com a apresentação de Nabucco. Findada a revolução, a Itália encontrava-se ao final de 1849 em processo de unificação. Verdi inicia então uma fase menos voltada ao patriotismo. Os enredos de suas óperas passaram a trabalhar questões relacionadas mais às condições humanas. A primeira ópera dessa fase estreou no teatro San Carlo, em Nápoles, a 08 de dezembro: a ópera Luisa Miller, libreto de Cammarano.

1850: foi o ano de estréia de Stiffelio em Trieste a 16 de novembro. Stiffelio foi escrita por Verdi devido à solicitação do editor Giovanni Ricordi que queria uma obra para o outono de 50. Verdi procurou o compositor Francesco Maria Piave que lhe sugeriu um libreto baseado na obra Le Pasteur de Émile Souvestre e Eugène Borgeois. O enredo, onde um pastor perdoa a sua mulher adúltera, teria agradado ao compositor. Verdi teve que enfrentar os rigores da censura da igreja. Em Roma e em outras cidades, a ópera teve que ser cantada de tal forma que o pastor deu lugar a um primeiro-ministro de um principado germânico e o título teve de ser alterado para Guglielmo Wellingrode. Stiffelio sofreria mudanças na melodia e no libreto e teria sido re-estreada em 17 de agosto de 1857 em Rímini, Theatro Novo, com o título de Aroldo.

1851: ocorre a estréia do Rigoletto no teatro La Fenice em Veneza, a 11 de março. O enredo foi baseado na peça Le roi s'amuse de Victor Hugo que, por sua vez, baseou-se no livro Triboulet do escritor Michael Zevaco. O libreto da ópera foi escrito por Francisco Maria Piave. Nesse ano, Verdi passa a viver com o soprano Giusepina Streponni na sua propriedade em Busseto. Em 28 de junho ocorre a morte da sua mãe Luíza Utini.

1853: foi o ano da estréia de duas óperas. No Teatro Apollo em Roma, a 19 de janeiro, foi apresentado Il Trovatore e em Veneza a 06 de março no teatro Fenice foi apresentada La Traviata, com libreto de Piave, O enredo da Traviata foi baseado na peça La dame aux Camélias de Alexandre Dumas, que por sua vez foi escrita baseada na obra Marion de Lorme, de Victor Hugo. O libreto de Il Trovatore foi escrito, inicialmente, por Salvatore Cammarano; com a morte súbita de Cammarano, o libreto foi concluído por Leone Emanuele Bartare. Il Trovattore é baseado no drama El Trovador, escrito em 1836 pelo espanhol Antonio Garcia Gutiérrez.

1855: ano de estréia da obra Lês Vêpres Siciliennes, com libreto de Augustin Eugène Scribe. A estréia ocorreu em Paris, no Teatro Ópera na data de 13 de junho.

1857: ano de estréia, no teatro Fenice, de Simon Boccanegra, em Veneza a 12 de março. Uma nova versão seria apresentada em 24 de março de 1881. Libreto de Piave e Arrigo Boito.

1859: a ópera Un ballo in maschera, libreto de Antonio Somma, tem a sua primeira apresentação em Roma a 17 de fevereiro.

Após 12 anos de convivência, Verdi e Strepponi casam-se em 27 de agosto.

1861: com a Unificação da Itália, por influência do Conde Camilo di Cavour, artíficie da unificação, Verdi candidata-se e é eleito Deputado da Província de Parma. Quando Cavour morre, Verdi retira-se do Parlamento.

1862: na data de 24 de maio no Her Magesty´s Theatre, Londres, foi apresentado pela primeira vez a peça entitulada L`Inno delle Nazioni, produzida pelos compositores Auber (França), Meyerbeer (Alemanha), Sterndale e Bennett (Inglaterra) e Verdi. Nesse mesmo ano a ópera La Forza Del Destino teve a sua primeira representação na Rússia, no teatro Imperial de São Petersburgo, a 10 de novembro. O libreto foi escrito por Piave e baseado na obra Don Álvaro ou La fuerza Del Sino, escrita pelo poeta, militar e diplomata espanhol Angel Saavedra, duque de Rivas. Na premiére: Leonora: Caroline Barbot; Don Alvaro: Enrico Tamberlick; Carlo: Francesco Graziani; Padre Guardiano: Gian-Francesco Angelini; Fra Melitone: Achille de Bassini; Preziosilla: Constance Nantier-Didier; Marchese di Calatrava: Meo.

1865: é publicada a peça para piano Romanza senza parole.

1867: foi representada a ópera Don Carlo em Paris a 11 de março, libreto de Joseph Mery, que faleceu em 1865, e Camille Du Locle. Piave sofreu um derrame e ficou paraplégico. Verdi deu assistência à família de Piave mesmo após a sua morte. Nesse mesmo ano Verdi perdeu seu pai, que morreu em 15 de janeiro, e seu primeiro benfeitor e sogro Antonio Barezzi, em 27 de julho. Verdi e Giuseppina obtém a guarda da filha de uma prima de Verdi, Filomena Maria Cristina, de 7 anos de idade.

1868: em 13 de novembro morre Rossini e em sua homenagem, Verdi procura organizar uma missa de requiem, escrita por vários compositores italianos. Reserva-se o direito de contribuir com o trecho entitulado Libera me. Segundo a sugestão de Verdi, a missa teria a seguinte "formação": Requiem (Buzzolla), Dies Irae (Bazzini), Tuba mirum (Pedrotti), Quid sum miser (Cagnoni), Recordare (F. Ricci), Ingemisco (Nini), Confutatis (Boucheron), Lachrymosa (Coccia), Domine Jesu (Gaspari), Sanctus (Platania), Agnus Dei (L. Rossi), Lux aeterna (Mabellini) e Libera me (Verdi). A obra nunca foi executada pois o empresário Scalaberni apresentou dificuldades à utilização do seu coro e da sua orquestra em Bolonha, ao passo que o regente proposto, Angelo Mariani, não quis cooperar porque lhe haviam ferido a vaidade omitindo-lhe o nome na lista dos compositores seletos.

1869: foi publicada a peça Stornello cujo autor da letra é desconhecido.

1871: Aida, libreto do jornalista e dramaturgo Antonio Ghislanzoni, foi apresentada no Cairo a 24 de dezembro. O libretto de Aida foi baseado no livro La Fiancée du Nil escrito pelo Egiptólogo frances Auguste Mariette. Verdi e Ghislanzoni tiveram muitos desentendimentos quanto ao libreto.

1873: foram publicadas algumas canções dos períodos primário e médio de composição de Verdi, juntamente a um quarteto de cordas por ele escrito. Morre o escritor e amigo de Verdi, Manzoni.

1874: em homenagem a Manzoni, Verdi escreve uma Missa de Réquiem para o primeiro aniversário da sua morte. O grande Réquiem de Verdi surgiu do Libera me, do Réquiem de Rossini e da morte de Manzoni. A primeira execução do Réquiem deu-se a 22 de maio, sob a regência do próprio Verdi na igreja de São Marcos em Milão. Verdi foi nomeado senador.

1876: foi publicado um segundo Quarteto para Cordas: Allegro, Andantino, Prestíssimo e Scherzo – Fuga.

1880: nesse ano foram publicados um Pater Nostro e uma Ave Maria de sua composição.

1887: foi apresentado Otello, libreto de Arrigo Boito, em Milão a 09 de fevereiro. Baseado em obra de Shakespeare.

1893: a ópera cômica Falstaff foi representada em Milão a 09 de fevereiro, com libreto de Arrigo Boito. O libreto foi baseado na obra The merry wives of Windsor de Shakespeare.

1894: foi apresentada a peça Pietà, Signor!, para tenor e piano, em homenagem aos mortos no sul da Itália devido a um terremoto. Verdi recebe em Paris a "Grande Cruz da Legião de Honra".

1895: teria escrito, em momentos de pessimismo: "Nascido pobre, numa pobre aldeia, não tive meios para aprender qualquer coisa. Deram-me uma miserável espineta e, pouco depois, comecei a escrever notas, notas e notas...nada senão notas! E foi tudo. O pior é que agora, aos 82 anos de idade, duvido que as notas valham alguma coisa! É um tormento para mim, uma desolação!"

1897: Em 14 de novembro de 1897 morre sua segunda esposa, Giuseppina Streponni.

1898: foram publicados: uma Ave Maria para quatro vozes, um Stabat Mater, um Te Deum, Laudi alla Vergine (canções em louvor à Virgem) e o seu Requiem. Verdi compra um pedaço de terra em Milão e constrói uma Casa de Retiro para músicos. O soprano Tereza Stolz acompanha Verdi em seus últimos anos de vida.

1900: a 29 de julho, foi assassinado o Rei Humberto. A Rainha Margherita escreveu uma "Oração" e a Condessa Negroni-Prati, amiga de Verdi, sugeriu-lhe que a pusesse em música. Verdi declina, dando a desculpa da idade avançada e dificuldade de encontrar expressão musical adequada à letra. Verdi teria escrito essas palavras a um amigo: "Embora os médicos me digam que não estou doente, sinto que tudo me apoquenta. Já não posso ler nem escrever. A minha vista não é boa, a minha audição é ainda pior. E acima de tudo, os membros já não me obedecem. Não vivo, vegeto. Que estou a fazer no mundo?".

1901: a 21 de janeiro, ao vestir-se no seu aposento do Hotel de Milão, teve um ataque que lhe paralizou o lado direito e o fez cair de cama. Durante seis dias, o velho e robusto corpo lutou com a morte. O fim chegou a 27 de janeiro. Estava em companhia da amiga Teresa Stolz, de seu último libretista, Arrigo Boito, do advogado Umberto Campanari e dos editores Julio e Tito Ricordi. No testamento expressava o desejo de ser sepultado sem cerimônias, muito modestamente, ou de madrugada ou com as Ave-Marias, à noitinha, sem música. Respeitaram-lhe a sua vontade. Inicialmente Verdi foi enterrado em cemitério de Milão. Um mês após a sua morte, seus restos mortais e os de Giuseppina foram transladados para uma cripta na Casa de Repouso para músicos. Nessa ocasião, o cortejo fúnebre foi acompanhado não somente por parentes e amigos, mas também pela família real, parlamentares, diplomatas e vários compositores, entre eles Puccini, Mascagni, Leoncavallo e Giordano. Para a Casa de Repouso, Verdi legou em testamento os direitos de publicidade de suas obras. Deixou parte de sua fortuna para caridade e o restante de sua enorme fortuna deixou para uma prima que morava em Busseto.

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#248 Mensagem por Maestro Alex » 29 Mai 2006, 12:24

continuando com Jazz:

Gene Krupa

Biografia
Gene Krupa foi um ícone da era swing, que lançou a bateria como instrumento de solo através de sua performance de showman e da sua técnica de improviso. Krupa nasceu em Chicago, no dia 15 de janeiro de 1909, e aos 11 anos já tinha começado a tocar bateria, porque era o instrumento mais barato na loja musical onde trabalhava.

Krupa montou sua primeira banda em 1921, mas só começou os estudos de percussão em 1925, dois anos depois de terminar a high school. Depois de se filiar no sindicato local, ele começou a se apresentar em clubes para tocar nas jam sessions das madrugadas, ao lado de Mezz Mezzrow, Tommy Dorsey, Bix Beiderbecke e Benny Goodman. Suas influências musicais vão de Zutty Singleton e Baby Dodds até Chick Webb.

Krupa foi um inovador em muitos aspectos. Ele é até hoje considerado como o primeiro solista de bateria que interagia com outros músicos e que tirou o instrumento da função de um mero marcador de tempo. Ele também contribuiu para as inovações na bateria, auxiliando a Slingerland Drum Company no desenvolvimento de equipamentos.

Em 1929, Krupa se mudou para New York e em 1934 ele se integrava a banda de Benny Goodman, onde seu estilo impetuoso empolgava a platéia. Historiadores registram o seu solo em "Sing, Sing, Sing" no Carnegie Hall em 16 de janeiro de 1938, como o primeiro longo solo de bateria.

Entretanto, um desentendimento no palco entre Krupa e Goodman naquele ano acabou com a parceria. Krupa formou sua própria banda, um sucesso de crítica e de vendas nos anos 40, uma banda que tinha outros destaques: o trompetista Roy Eldridge e a cantora Anita O'Day.

Krupa foi retirado do mercado musical em 1943, em função de ser flagrado com marijuana e de se envolver com uma menor de idade. Ele cumpriu 84 dias na penitenciária, mas acabou saindo devido a uma apelação. Ele se re-integrou à banda de Goodman, e depois trabalhou com Tommy Dorsey.

No final de 1944, Krupa formou uma nova banda, junto com Charlie Ventura, Red Rodney e Don Gagerquist. Krupa dissolveu a banda em 1951 para participar do Jazz At The Philharmonic. Em 1954, ele e o baterista Cozy Cole fundaram uma escola de percussão em New York.

Em 1959, o ator Sal Mineo representou o lendário baterista no filme "The Gene Krupa Story", que também contou na trilha sonora a presença de Krupa nos solos de bateria. Krupa morreu com a idade de 64 em Chicago no dia 16 de outubro de 1973.


Discografia
1938 Gene Krupa 1935-38 Classics
1938 Drummin' Man Columbia
1941 Uptown Columbia
1953 Compact Jazz: Gene Krupa Verve
1955 Krupa & Rich Verve
1958 Gene Krupa Plays Gerry Mulligan Arrangements Verve
1995 Radio Years, 1940 Storyville
1996 Let Me Off Uptown Pearl
1998 Drums Drums Drums Castle
2000 The Instrumental Mr. Krupa Jasmine

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#249 Mensagem por Maestro Alex » 29 Mai 2006, 15:26

jazz:

George Benson


Biografia
Guitarrista, cantor e bandleader George Benson tem desenvolvido uma reputação de um artista de jazz bem sucedido comercialmente. Nasceu em Pittsburgh no dia 22 de março de 1943, e começou sua educação musical cantando e tocando o ukulele quando era criança. Aos 11 anos, Benson fez suas primeiras gravações como um cantor num selo de rhythm & blues.

Durante sua juventude ele se concentrou na guitarra e quando tinha 19 anos, Benson excursionou com o organista Jack McDuff. Tocando o que havia de melhor com sua guitarra, Benson ficou no grupo de McDuff no período de 1962-65, para depois formar um quarteto em 1965 com o também organista, Lonnie Smith.

Entre 1967 e 1968, Benson também gravou como sideman de Miles Davis, entre outros, e durante este tempo, começou a gravar uma série de bem sucedidos álbuns, numa linha mainstream, com alguns vocais. Continuou nessa linha durante os anos 70, e criou reputação não somente como exímio guitarrista, mas como intérprete de música popular.

Seu sucesso como artista, tem sido, cada vez mais, baseado em suas habilidades de cantor, combinando um estilo melífluo de seu canto e um scatting de r&b fundamentado num material pop. Seu estilo pessoal, muitas vezes tem sido solar e cantar scat com as mesmas notas. Às vezes, Benson combina seu jazz e o pop p. ex., quando gravou com a Count Basie Orchestra em 1990. Como uma das suas maiores inspirações na guitarra, Wes Montgomery, Benson tem também gravado de uma forma muito variada, de pequenos grupos até big bands.



Discografia
1964 The New Boss Guitar Prestige/OJC
1965 Its Uptown Columbia
1967 Blue Benson Polydor
1968 Shape of Things to Come A & M
1969 The other Side of Abbey Road A & M
1971 Beyond the Blue Horizon Columbia/Legacy
1971 White Rabbit Columbia
1973 Body Talk Columbia
1975 Good King Bad Columbia
1977 Weekend in LA Warner
1980 Give me the Night Warner
1989 Tenderly Warner
1990 Big Boss Band Warner
1998 Masquerade Magnum
2000 Absolute Benson GRP

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#250 Mensagem por Maestro Alex » 29 Mai 2006, 17:40

Zé Cifrão escreveu:George Benson.............esse sim Maestro......
Antológico naquele filme do Bob Fosse... All that jazz :wink:

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#251 Mensagem por Maestro Alex » 29 Mai 2006, 21:44

jazz:

Gerry Mulligan


Biografia
Embora Gerry Mulligan, saxofonista-barítono e compositor, seja conhecido como uma das principais figuras do cool-jazz, ele transitou em várias outras escolas, como atestam suas colaborações com Thelonious Monk, Ben Webster, Coleman Hawkins e Paul Desmond. Em termos instrumentais, ninguém no jazz representou melhor o sax-barítono que Mulligan.

Nascido a 6 de abril de 1927 em New York, Mulligan aprendeu piano e instrumentos de sopro enquanto adolescente e aos 17 anos escrevia arranjos para a banda de rádio de Johnny Warrington. Embora crescesse na Filadélfia, ele voltou a New York com 19 anos para participar como arranjador da banda de Gene Krupa.

Nos anos seguintes realizou trabalhos para as bandas de Claude Thornhill, Kai Winding e Stan Kenton; mas seu momento mais marcante foi como músico no noneto de Miles Davis em 1949 e 1950 nas gravações de “Birth Of The Cool”.

Mulligan cresceu significativamente como músico de jazz quando, depois de se mudar para o Los Angeles em 1952, criou um quarteto sem piano que incluia o trompetista Chet Baker. A falta de direção harmônica requeria uma excepcional interação entre Mulligan e Baker e nas outras formações do quarteto com Art Farmer e Bob Brookmeyer,continuou criando uma nova textura no jazz dos anos 50.

Por causa do seu interesse em realizar arranjos para grandes conjuntos, após os anos 60 Mulligan liderou grupos que contavam com 13, 14 e até mesmo 20 instrumentistas. Radicado em New York, realizou excursões na Europa e Japão, cimentando sua reputação como grande arranjador e como referência na execução do sax-barítono.

Mulligan morreu em 19 de janeiro de 1996, aos 68 anos em Darien, Conn., devido às complicações causadas por uma cirurgia de joelho.



Discografia
1947 Walking Shoes Jazz World
1951 Mulligan plays Mulligan Original Jazz
1953 Lee Konitz meets Gerry Mulligan Quartet Pacific Jazz
1954 California Concerts Capitol
1954 Gerry Mulligan in Paris Vogue
1956 At Storyville Storyville
1957 Reunion with Chet Baker EMI/Manhattan
1958 What Is Here To Say? Sony
1959 Gerry Mulligan meets Ben Webster Polygram
1974 Mulligan & Baker: Carnegie Hall Concert CBS
1983 Soft Lights and Sweet Music Concord Jazz
1992 Re-Birth Of The Cool GRP
1996 The Original Gerry Mulligan: Tentet and Quartet GNP
2002 At The Village Vanguard Verve

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Maestro Alex
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#252 Mensagem por Maestro Alex » 29 Mai 2006, 23:52

Continuando com clássicos-opera:

Giacomo Puccini (Lucca, 22 de dezembro de 1858 — Bruxelas, 29 de novembro de 1924) foi um compositor italiano de óperas. Dentre os compositores com óperas mais populares, é o mais novo.

Assim como a família Bach, a família Puccini produziu músicos por várias gerações, especialmente músicos de igreja. Seus antepassados foram organistas da igreja de São Martinho em Lucca, o cargo tendo passado de pai para filho na família Puccini desde o século XVIII. Dizem que seu pai, Michele, já estava à procura dos nomes femininos mais feios que pudesse encontrar: Puccini teve cinco irmãs que nasceram antes dele. Em 1858, contudo, o tão esperado filho homem nasceu, e foi batizado com o nome de Giacomo Antonio Domenico Michele Secondo Maria Puccini. Depois de Giacomo, sua mão Albina Magi deu a luz a mais um filho, também homem, que recebeu o nome de Michele.

Giacomo estudou órgão com o pai até que este morreu, em 1864, quando Puccini ainda não havia completado seis anos de idade. Para seguir a tradição secular da cidade de Lucca, o governo municipal decretou que Giacomo herdaria o cargo do pai, que foi desempenhado por diversos professores que repartiam com a viúva os modestos vencimentos anuais. Puccini continuou seus estudos de órgão com seu tio, Fortunato Magi, e com Carlo Angeloni. Aos dez anos de idade começou a cantar no coro da igreja. Puccini parecia destinado a seguir a tradição da família e ser um simples músico de igreja, até que um dia, em 1876, aos 18 anos, ele ouviu a Aida de Verdi, que despertou nele um tal fogo, uma tal paixão, que ele percebeu em si mesmo um instinto musical que levava naturalmente à composição de óperas. Conseguiu então uma bolsa de estudos da rainha Margherita e, com um pouco de ajuda financeira do tio, entrou para o Conservatório de Milão, onde foi aluno de Amilcare Ponchielli. Graduou-se em 1883 com o Capriccio Sinfonico, peça que parecia anunciar um compositor de sinfonias, tamanho o brilho de sua orquestração.

Sua primeira ópera, Le Villi, foi composta em 1883 para participar de um concurso. Não ganhou o primeiro prêmio, mas chamou a atenção de Giulio Ricordi, dono da Editora Musical Ricordi, que encomendou a ele uma segunda ópera, Edgar, que foi friamente recebida quando estreou no Teatro Scala de Milão na primavera de 1889. Essas duas primeiras óperas são as únicas de Puccini que são raramente encenadas hoje em dia.

Sua terceira ópera, Manon Lescaut, que estreou no Teatro Regio de Turim a 1 de fevereiro de 1893, foi um sucesso estrepitoso, apesar da ousadia de Puccini, que utilizou uma história sobre a qual o compositor francês Jules Massenet já havia composto uma ópera poucos anos antes e que havia se tornado um sucesso internacional. O editor Giulio Ricordi tentou demovê-lo da idéia, obviamente arriscada, do ponto de vista financeiro, mas Puccini era teimoso. "Massenet trata a Manon como um francês, com minuetos e pó-de-arroz; eu vou tratá-la como um italiano, com paixão desesperada." "Por que não duas óperas? Uma mulher como Manon pode ter mais de um amante." E de fato, os instintos do compositor se provaram acertados, embora tenha gente que prefira a Manon de Massenet, mais romântica e sentimental, à de Puccini, mais quente e sensual. Massenet chegou a mover ação na justiça contra Puccini, mas no final ficou decidido que a ópera de Massenet se chamaria simplesmente Manon, enquanto que a de Puccini seria Manon Lescaut, para evitar confusão entre as duas.

A quarta ópera de Puccini, La Bohème, estreou também no Teatro Regio de Turim, em 1896, sob a regência de Arturo Toscanini, que se tornaria amigo de Puccini pelo resto da vida.

A quinta, Tosca, estreou em Roma, em 1900, e também causou sensação. Em 1905, Puccini visitou a Argentina. Um dos motivos dessa viagem pode ter sido investigar a morte de seu irmão, Michele, que ocorrera naquele país, anos antes, em circunstâncias até hoje não esclarecidas. Em 1907, viajou para os Estados Unidos, para a estréia americana de sua sexta ópera, Madama Butterfly, que se deu no Metropolitan Opera House de Nova York a 22 de fevereiro, com a presença do compositor.

A próxima ópera de Puccini, La Fanciulla del West, mostra influência de Debussy e Richard Strauss. Estreou no Metropolitan de Nova York em 1910, também sob a regência de Toscanini. Puccini estava em Nova York, na ocasião, numa segunda visita aos Estados Unidos, mas não compareceu à estréia.

Puccini comprou uma casa de campo em Torre del Lago, onde se instalou com sua esposa, Elvira Gemignani, com quem se casara em 1904. A relação dos dois foi turbulenta. Ela era ciumenta e um pouco paranóica. Acusou a empregada dos Puccini, uma moça chamada Doria Manfredi, de manter relações íntimas com o compositor, e passou a infernizar a vida da pobre garota, que acabou cometendo suicídio em 1909, bebendo veneno na cozinha dos Puccini. Uma autópsia no corpo da garota mostrou que ela era virgem, provando assim a inocência de Puccini, mas a Senhora Puccini foi parar na cadeia e obrigada a pagar uma alta soma em indenização à família da infeliz garota. Daria para compor uma ópera sobre essa tragédia pessoal, mas Puccini se absteve.

Em 1924, Puccini foi diagnosticado com câncer na garganta, e seguiu para Bruxelas para tratamento, onde morreu, a 29 de novembro do mesmo ano, deixando inacabada sua última ópera, Turandot.


Lista de óperas
Le Villi (1884)
Edgar (1889)
Manon Lescaut (1893)
La Bohème (1896)
Tosca (1900)
Madama Butterfly (1904)
La Fanciulla del West (1910)
La Rondine (1917)
Il Trittico (óperas curtas em ato único, 1918):
Il Tabarro
Suor Angelica
Gianni Schicchi
Turandot (póstuma, 1926)

Outras Obras
Preludio para orchestra (1876)
Preludio Sinfonico para orchestra (1882)
Capriccio Sinfonico para orchestra (1883)
Adagetto para orchestra
Cantata: A Giove
Cantata: I figli d'Italia bella (1877)
Hino de Roma
Missa a Quatro Vozes (1880)
Réquiem (1905)
Marcia Scossa Elettrica para piano
três Minuetos para quarteto de cordas
Crisantemi para quarteto de cordas
Onze canções para piano
Foglio d'Album
Piccolo Tango

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#253 Mensagem por Maestro Alex » 30 Mai 2006, 00:43

Jazz:

Herbie Hancock

Biografia
Herbert Jeffrey Hancock nasceu a 12 de abril de 1940 e começou a tocar piano com sete anos; logo se tornou um prodígio, ao solar o primeiro movimento do concerto de piano de Mozart com a Sinfônica de Chicago aos 11 anos. Depois de estudar na Faculdade de Grinnell, Hancock foi convidado por Donald Byrd em 1961 para integrar o seu grupo em New York; logo em seguida a Blue Note lhe ofereceu um contrato para gravar o seu primeiro álbum "Takin Off".

Em maio de 1963, Miles Davis o convidou para participar de seu quinteto e por lá ficou durante cinco anos, tempo esse em que absorveu as influências do mestre, deixando o piano acústico e aderindo ao piano elétrico Rhodes. Ao mesmo tempo, sua carreira solo continuava na Blue Note, criando composições sofisticadas para os álbuns "Maiden Voyage", "Cantaloupe Island", "Goodbye to Childhood" e o primoroso "Speak like Child". Ele também gravou em muitas sessões produzidas por Creed Taylor e elaborou sua primeira trilha sonora para o filme "Blow Up" de Antonioni.

Tendo deixado a banda de Davis em 1968, Hancock gravou o álbum funk, "Fat Albert Rotunda" e em 1969 formou o sexteto Headhanters, grupo de jazz-rock que utilizava desde o sintetizador de Patrick Gleeson até os seus Echoplexed, piano elétrico e clavinet, instrumentos que tornaram as gravações mais espaciais e ritmicamente mais complexas, criando um espaço bem personalizado na vanguarda musical.

No grupo, todos os nomes dos músicos foram vertidos do inglês para o africano (Herbie era Mwandishi). Em 1973 Hancock se separou da banda e passou a estudar o budismo, tendo como meta final tornar as platéias mais felizes.

Hancock gravou vários álbuns eletrônicos com qualidade superior nos anos setenta, mas se recusou a abandonar o jazz acústico. Depois de uma reunião, os ex-integrantes do Miles Davis Quintet (Hancock, Ron Carter, Tony Williams, Wayne Shorter, com Freddie Hubbard no lugar de Miles) se apresentaram em 1976 no Newport Jazz Festival de New York.

No ano seguinte eles excursionaram com o nome de V.S.O.P. O grupo continuou se apresentando esporadicamente até 1992 e depois da morte de Williams em 1997 não existe mais nenhuma possibilidade de um novo retorno.

Hancock continuou seu estilo camaleônico nos anos oitenta: lançou na MTV em 1983 um single "Rockit" (acompanhado por um vídeo notável); lançou em 1986 ao vivo o álbum "Jazz Africa" com o virtuoso músico gambiano Foday Musa Suso; montou diversas trilhas sonoras, entre elas a de "Round Midnight" com a qual ganhou o Oscar; e tocou em festivais e excursões com os irmãos Marsalis, George Benson, Michael Brecker e muitos outros. Depois do álbum tecno-pop de 1988, "Perfect Machine", Hancock deixou a Columbia e assinou um contrato com a Qwest onde fez somente "A Tribute to Miles" em 1992. E finalmente, assinou com a PolyGram em 1994 para gravar jazz pela Verve e álbuns pop pela Mercury. A curiosidade, versatilidade, e capacidade de Hancock continua crescente, sem nenhum sinal de fraqueza, como atesta o Grammy conquistado em 1998.

Discografia
1962 Takin Off Blue Note
1963 Inventions and Dimensions Blue Note
1963 My Point of View Blue Note
1965 Maiden Voyage Blue Note
1968 Speak Like a Child Blue Note
1969 Fat Albert Rotunda WEA
1970 Mwandishi WEA
1973 Head Hunters Sony
1977 V.S.O.P.: The Quintet Sony
1981 Quartet Columbia
1986 Jazz Africa (live) Columbia
1993 An Evening With Herbie Hancock and Chick Corea Columbia
1995 New Standard Polygram
1998 Gershwin World Columbia
2002 The Herbie Hancock Box Columbia/Legacy

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#254 Mensagem por Maestro Alex » 30 Mai 2006, 09:13

Jazz:

Jaco Pastorius


Biografia
Como um cometa que passa uma vez na vida, o gênio Jaco Pastorious queimou durante um tempo breve, mas até hoje as chamas das inovações que trouxe permancem influentes nos jovens baixistas. Como um dos músicos que tinha mente mais aberta nos anos setenta e oitenta, Pastorious tocou um baixo elétrico estilo fretless. O estilo de sua performance era enérgico, às vezes frenético, empolgando qualquer músico que tocasse com ele.

Pastorius nasceu em 1 de dezembro de 1951 em Norristown, Pensilvania, e cresceu em Fort Lauderdale, Florida. Foi na mistura potente de soul, blues e influências musicais caribenhas no Sul da Flórida que Pastorius afiou o seu baixo, se apresentando em vários grupos musicais.

Em 1975 ele gravou com Pat Metheny e, um ano depois, ele se uniu ao grupo Weather Report. A força de sua música reluziu a banda como comprovou o seu sucesso comercial de 1977 , “Birdland”. Seu disco de estréia como líder tinha a presença de Herbie Hancock na música “Speak Like A Child”. O álbum seguinte, “Word Of Mouth” ficou famoso por sua grande banda e pelas peças atonais. Também foi um solicitado sideman, tocando com Hancock, Hubert Laws, Michael Brecker e Jack DeJohnette.

Pastorius entre outras gravações atuou em “Hejira” e “Shadows and Light” de Joni Mitchell, que na época era sua companheira. Seu comportamento foi se complicando em razão do abuso de drogas e bebidas, o que acabou destruindo a sua brilhante carreira. Ele morreu em 21 de setembro de 1987, assassinado por um segurança em um clube de Fort Lauderdale.



Discografia
1976 Jaco Pastorius Epic/Legacy
1981 The Birthday Concert (live) Warner
1981 Word of Mouth Warner
1983 Invitation (live) Warner
1986 Live in Italy Jazzpoint
1986 Jazz Street Timeless
1986 Curtain Call (live) Another Hit

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Maestro Alex
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#255 Mensagem por Maestro Alex » 30 Mai 2006, 09:23

Uma nova Diva do Jazz: Jove e bonita...
O DVD do show "Jane Monheit at The Rainbow in New York" Imperdível...

Jane Monheit
Biografia | Discografia |

Biografia
Com vinte anos, a vocalista novaiorquina Jane Monheit foi finalista numa competição promovida em 1998 peloTheolonius Monk Institute, ganhando uma bolsa de estudos no valor de 10,000 dólares para que pudesse desenvolver sua educação musical.

Dois anos depois, Monheit concorreu ao lado da pianista Diana Krall ao Grammy, se tornando uma das melhores cantoras de jazz feminino surgidas no milênio novo. Ela assinou com a N-Coded, e lançou Never Neverland em maio de 2000, com sucesso de público e crítica.

Monheit teve como sidemen, músicos de alta qualidade: o pianista Kenny Barron, o baixista Ron Carter e o baterista Lewis Nash. O segundo álbum, "Come Dream with Me" ela apresentava vários standards e algumas composições de jazz pouco conhecidas.

O álbum não foi tão bem recebido como o da estréia, mas nele houve crescimento de Monheit como intérprete e performer. No ano seguinte, lançou seu terceiro disco "In the Sun".

Discografia
2000 Never Never Land N-Coded
2001 Come dream with Me N-Coded
2002 In the Sun N2K
2004 Take a Chance on Love Sony

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