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#286 Mensagem por Maestro Alex » 03 Jun 2006, 23:28

voltando aos clássicos:

Georg Friedrich Händel (23 de Fevereiro de 1685 - 14 de Abril de 1759), nasceu em Halle an der Saale, na Alemanha e foi um compositor barroco alemão.

Nasceu na cidade de Halle, ao norte da Alemanha, como filho de um barbeiro e cirurgião. Seu pai quis fazer de Händel um advogado, contudo, ao observar o interesse de Händel pela música, que estudava em sigilo, seu pai mudou de idéia e dispôs-se a financiar seus estudos de música. Dessa forma, Händel se tornou em aluno do principal organista de Halle, e, aos 17 anos, foi nomeado organista da catedral calvinista.

Um ano depois, Händel mudou-se para Hamburgo, onde foi admitido como violinista e clavicordista da orquestra da ópera. Em 1705, sua primeira ópera, Almira', foi representado. Logo em seguida, aceitou um convite de viajar à Itália, onde passou mais três anos. Suas obras foram apresentadas em Firenze, Roma, Nápoles e Veneza e, simultaneamente, Händel escreveu outras peças, influenciado pela música daquele país.

Em 1710, Händel volta da Itália e se torna diretor da orquestra da corte de Hannover. Um ano depois, apresenta em Londres sua ópera Rinaldo. Em vista da grande popularidade que teve com esta ópera, estabelece-se na Inglaterra. Recebe lá a missão de criar um teatro real de ópera, que seria conhecido também como a Royal Academy of Music. Foram escritas 14 óperas para essa academia entre 1720 e 1728, o que conferiu grande fama a ele em toda a Europa. De 1740 em diante, Händel passa a se dedicar mais à composição de oratórios, dentre os quais O Messias e Judas Maccabeus.

Händel faleceu em 1751, em Londres, após ter passado cerca de um ano cego. Suas obras incluem 32 oratórios, 40 óperas, 110 cantatas, 20 concertos, 39 sonatas, fugas, suítes, obras sacras para missas e obras orquestrais.

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leteseu
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#287 Mensagem por leteseu » 04 Jun 2006, 09:23

Aos que gostam de violinos...

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de Março de 1678 — Viena, 28 de Julho de 1741) foi um sacerdote e compositor de música barroca italiana.

O seu pai, um barbeiro mas também um talentoso violinista (alguns chegam a considerá-lo como um virtuoso), ajudou-o a iniciar uma carreira no mundo da música e foi responsável pela sua admissão na orquestra da Cappela di San Marco, onde se tornou no maior violinista do seu tempo.

Em 1703, Vivaldi tornou-se padre, vindo a ser apelidado de Il Prete Rosso, "O Padre Vermelho", muito provavelmente devido ao seu cabelo ruivo. Em 1704, foi-lhe dada dispensa da celebração da Santa Eucaristia devido à sua saúde fragilizada (aparentemente sofreria de asma), tendo-se voltado para o ensino de violino num orfanato de raparigas chamado Ospedale della Pietà em Veneza. Pouco tempo após a sua iniciação nestas novas funções, as crianças ganharam-lhe apreço e estima; Vivaldi compôs para elas a maioria dos seus concertos, cantatas e músicas sagradas.

Em 1705, a primeira colecção (raccolta) dos seus trabalhos foi publicada. Muitos outros se lhe seguiram. No orfanato, desempenhou diversos cargos interrompidos apenas pelas suas muitas viagens, e, em 1713, tornou-se responsável pelas actividades musicais da instituição. Vivaldi foi realmente um compositor prolífico e a sua fama deve-se sobretudo à composição de:

mais de quinhentos concertos (210 dos quais para violino ou violoncelo solo), dos quais se destaca o seu mais conhecido e divulgado trabalho, Le Quattro Stagioni (As Quatro Estações),
46 óperas,
sinfonias,
73 sonatas,
música de câmara (mesmo se algumas sonatas para flauta, como Il Pastor Fido, lhe tenham sido erradamente atribuídas, apesar de compostas por Cedeville),
música sacra (oratorio Juditha Triumphans, composta para a Pietá; dois Gloria; Stabat Mater; Nisi Dominus; Beatus Vir; Magnificat; Dixit Dominus e outros).
Menos conhecido é o facto de a maior parte do seu repertório ter sido descoberto apenas na primeira metade do século XX em Turim e Génova, mas publicado na segunda metade. A música de Vivaldi é particularmente inovadora, quebrando com a tradição consolidade em esquemas; deu brilho à estrutura formal e rítmica do concerto, repetidamente procurando contrastes harmónicos, e inventou melodias e trechos originais. Ademais, Vivaldi era francamente capaz de compôr música não acadêmica, apreciada supostamente pelo público geral, e não só por uma minoria intelectual. A alegre aparência dos seus trabalhos revela uma alegria de compôr. Estas estão entre as razões da vasta popularidade da sua música. Esta popularidade rapidamente o tornou famoso em países como a França, na altura muito fechada nos seu valores nacionais.

É considerado um dos compositores que fez com que a música barroca (com o seu típico contraste entre sonoridades pesadas) evoluísse num estilo impressionista. Vivaldi tem sido apontado como um precursor dos músicos românticos. Johann Sebastian Bach foi deveras influenciado pelo concerto e Aria de Vivaldi (revivido nas sua Paixões e cantate). Bach transcreveu alguns dos concertos de Vivaldi para teclas solo, bem como alguns para orquestra, incluíndo o famoso Concerto para Quatro Violinos e Violoncelo, Cordas e Continuo (RV580). Contudo, nem todos os músicos demostraram o mesmo entusiasmo: Igor Stravinsky provocantemente afirmou que Vivaldi não teria escrito centenas de concertos mas um único, repetido centenas de vezes. Apesar do seu estatuto de sacerdote, é suposto ter tido vários casos amorosos, um dos quais com a cantora Anna Giraud, com quem Vivaldi era suspeito de manter uma menos clara actividade comercial nas velhas óperas venezianas, adaptando-as apenas ligeiramente às capacidades vocais da sua amante. Este negócio causou-lhe alguns dissabores com outros músicos, como Benedetto Marcello, que terá escrito um panfleto contra ele.

Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida em pobreza. As suas composições já não suscitavam a alta estima que uma vez fizeram em Veneza; gostos musicais em mudança rapidamente o colocaram fora de moda, e Vivaldi terá decidido vender um avultado número dos seus manuscritos a preços irrisórios, por forma a financiar uma migração para Viena. As razões da partida de Vivaldi para Viena não são claras, mas parece provável que terá querido conhecer Carlos VI, que adorava as suas composições (Vivaldi dedicou La Cetra a Carlos em 1727), e assumiu a posição de compositor real na Corte Imperial. Contudo, pouco depois da sua chegada a Viena, Carlos viria a morrer. Este trágico golpe de azar deixou o compositor desprovido da protecção real e de uma fonte de rendimentos. Vivaldi teve que vender mais manuscritos para se governar, e terá eventualmente falecido não muito tempo depois, em 1741. Foi-lhe dada uma sepultura anônima de pobre (a missa de Requiem na qual o jovem Joseph Haydn terá cantado, no coro). Igualmente desafortunada, sua música viria a cair na obscuridade até aos anos de 1900. Apesar de todos os detractores, de todas as críticas negativas que Vivaldi recebeu, o seu talento é inegável, foi o compositor que inventou, ou pelo menos, estabeleceu a estrutura definitiva do concerto e da sinfonia. A sua facilidade na escrita era impressionante, escrevia tão rápido quanto a pena o permitia. Consta que demorava a escrever um novo concerto em menos tempo que um copista a copiá-lo.

A ressurreição do trabalho de Vivaldi no século 20 deve-se sobretudo aos esforços de Alfredo Casella, que em 1939 organizou a agora histórica Semana Vivaldi. Desde então, as composições de Vivaldi obtiveram sucesso universal, e o advento da "actuação historicamente informada" conseguiu catapultá-lo para o estrelato novamente. Em 1947, o empresário veneziano Antonio Fanna fundou o Istituto Italiano Antonio Vivaldi, com o compositor Gian Francesco Malipiero como seu director artístico, e o propósito de promover a música de Vivaldi e publicar novas edições dos seus trabalhos.

A música de Vivaldi, juntamente com a de Mozart, Tchaikovsky e Corelli, foi incluída nas teorias de Alfred Tomatis sobre os efeitos da música no comportamento humano, e usada em terapia musical.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Vivaldi

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Maestro Alex
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#288 Mensagem por Maestro Alex » 04 Jun 2006, 10:16

continuando com clássicos...

georges bizet

Georges Bizet (1838-1875) nasceu em Paris em 25 de outubro de 1838. Foi treinado por seus pais, que eram músicos e admitido ao conservatório de Paris imediatamente antes de seu décimo aniversário. Lá estudou contraponto com Zimmerman e Gounod e composição com Halévy, e sob a orientação de Marmontel transformou-se em um brilhante pianista. Os poderes excepcionais de Bizet como compositor já eram aparentes nas obras dos seus anos do conservatório, notadamente a Sinfonia em Si, um trabalho do gênio precoce que data de 1855 (porém não executado até 1935). Em 1857 Bizet compartilhou com Lecocq um prêmio oferecido por Offenbach pela montagem de uma opereta de um só ato, Le Docteur Miracle ; mais tarde naquele ano, partiu para a Itália, como detentor do cobiçado Prix de Roma.

Durante seus três anos em Roma, Bizet começou ou projetou muitas composições; das quais apenas quatro sobreviveram, inclusive a Ópera bufa Don Procópio (não executada até 1906). Logo após seu retorno a Paris, em setembro 1861, sua mãe morreu; o compositor consolou-se com a empregada doméstica dos seus pais, com quem teve um filho em junho 1862. Ele se recusou a ensinar no conservatório e a tentação de se transformar em pianista de concertos e completou seus compromissos assumidos de acordo com os termos do Prix de Roma. O último destes, uma ópera cômica de um ato, La guzla de l'emir , foi ensaiado na Opera-Comica em 1863 porém retirada quando o diretor do Teatro Lírico, que tinha recebido uma oferta de 100 000 francos pela produção anual de uma ópera por um vencedor do Prix de Roma que não tivesse um trabalho apresentado, convidou Bizet para compor Les pêcheurs de perles .

Bizet o completou em quatro meses. Ele foi produzido em setembro 1863, porém teve uma recepção geral fria; um trabalho desigual, com caracterização dura, notável pela talentosa trilha dos seus números exóticos. Nos anos seguintes, Bizet ganhou a vida fazendo arranjos para outros compositores e dando aulas de piano. Apenas em dezembro de 1867 outra ópera foi encenada - La jolie fille de Perth , que mostra uma maestria dramática maior que a Les pêcheurs a despeito de um libreto inepto. Foi bem recebida pela imprensa porém teve somente 18 apresentações.

1868 foi um ano crítico para Bizet, com mais trabalhos abortados, ataques de angina e um re-exame da sua postura religiosa; e a sua atitude em relação à música cresceu: Em Junho de 1868 ele se casou com Geneviève, filha de seu antigo professor, Halévy, e no ano seguinte eles sofreram as privações causadas pela Guerra Franco-Prussiana (Bizet se alistou na Guarda Nacional). Bizet encontrou pouco tempo para a composição constante, porém em 1871 produziu a deliciosa suite para o dueto de piano, Jeux d'enfants (parte dele em trilha orquestral como Petit Suite) e trabalhou em uma ópera de um só ato, Djamileh. Tanto a ópera como a peça de Daudet L'Arlésienne , para a qual Bizet escreveu a música incidental, fracassaram quando produzidos em 1872, mas isso em nenhum caso teve a ver com a música.

Bizet estava convencido que em Djamileh tinha encontrado seu verdadeiro rumo, que ele seguiu ao compor a sua obra prima operística, Carmen. Aqui Bizet alcança novos níveis na descrição da atmosfera e do caráter. A caracterização de José, seu declínio gradual da honestidade campesina de um simples soldado através da insubordinação, deserção, contrabando até o assassinato é uma obra de mestre. O colorido e a vitalidade da própria Carmen são notáveis, envolvendo o uso de procedimentos de harmonia, rítmicos e instrumentais da música dançante espanhola, aos quais os segundos aumentados do motivo sobre sina e destino de Carmen devem a sua origem. As músicas de Micaela e de Escamillo podem ser menos originais, mas o encanto do anterior e a grossura do último fazem parte dos atributos intencionais dos personagens. A ópera é a realização suprema de Bizet e da ópera cômica, um gênero que se transformou no que Bizet expandiu para abraçar a emoção apaixonada e um fim trágico, purgando-a de elementos artificiais e deixando-a imbuída de uma vívida impressão dos tormentos infligidos pela paixão sexual e pelo ciúme. O trabalho entretanto, foi condenado pelo seu libreto "obsceno", e a música foi criticada como erudita, obscura, sem cor, indistinta e sem romantismo. Só depois da morte de Bizet a sua verdadeira estrutura foi realmente apreciada, e então, inicialmente apenas a versão revisada por Guiraud onde os recitativos substituem o diálogo original falado (foi apenas recentemente que a versão original foi revivida). A recepção dada a Carmen deixou Bizet profundamente deprimido; ele teve um novo ataque de angina, e, em Junho de 1875, teve dois ataques cardíacos dos quais morreu.

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#289 Mensagem por Maestro Alex » 04 Jun 2006, 15:25

Jazz...

Norah Jones


Biografia
Norah Jones nasceu em 30 de março de 1979, em Nova Iorque. Aos quatro anos de idade, Norah e sua mãe Sue se mudaram para Grapevine, no subúrbio de Dallas, Texas. As primeiras influências musicais de Norah advêm da extensa coleção de discos de sua mãe e de velhas rádios. Ela começou cantando em corais de igreja, aos cinco anos, e, dois anos mais tarde, iniciou suas lições de piano, além de ter tocado saxofone por um breve período, no primário.

Aos 15 anos, Jones e sua mãe se mudaram de Grapevine para o centro de Dallas, onde Norah se matriculou no Booker T. Washington High School, em Artes Plásticas e Visuais. Norah fez seu primeiro show em seu décimo sexto aniversário, numa cafeteria local, onde interpretou uma versão de um clássico de Billie Holiday, "I’ll Be Seeing You". Enquanto ainda estava no colegial, Norah ganhou o Down Beat Student Music Awards, como Melhor Vocalista de Jazz e Melhor Composição Original, em 1996, e um segundo SMA, como Melhor Vocalista de Jazz, em 1997. Depois de graduar-se, Jones entrou para a University of North Texas,nacionalmente conhecida por seus programas de música, onde se especializou em piano jazz.

No verão de 1999, Norah aceitou a oferta de um amigo, para uma sublocação de verão em Greenwich Village. Ela veio a Manhattan e nunca retornou ao Texas. Por cerca de um ano, iniciado em dezembro de 1999, Norah se apresentou regularmente com a banda Wax Poetic (hoje contratada da Atlantic). Mas logo ela montou seu próprio grupo com Jesse Harris, Lee Alexander, e Dan Rieser. Em outubro de 2000, esta formação gravou uma seleção de demos para a Blue Note Records. Devido à força destas gravações e de uma audição, Jones assinou com a Blue Note, em janeiro de 2001.

Norah começou a graver as canções de Come Away With Me em maio de 2001, realizando trabalhos preliminares com o produtor Craig Street, no Bearsville Studio, em Woodstock, Nova Iorque. Em agosto de 2001, a cantora e seus músicos voltaram ao trabalho - desta vez com Arif Mardin, no Sorcerer Sound, em Manhattan. "Come Away With Me" se tornou o grande vencedor do Grammy de 2001, com vendas multi-platina, abrindo caminho para que ela se apresentasse mundo afora com sua banda.

"Feels Like Home" foi gravado em duas sessões. Em abril de 2004, Jones e sua banda reuniram-se em um estúdio no norte do estado de Nova York e trabalharam em novas músicas, incluindo algumas que eles estavam apresentando no show. Depois de uma extensa turnê de verão pelos EUA, todos voltaram a se reunir em Nova York para rever as faixas já gravadas, trabalharem em arranjos diferentes que haviam sido testados na estrada e somar novos números à mistura.

No disco Jones toca piano, Wurlitzer, piano elétrico e órgão e traz seu grupo núcleo, formado pelos guitarristas Adam Levy e Kevin Breit, o vocalista de fundo Daru Oda, o baixista Lee Alexander e o baterista Andrew Borger. Ela também apresenta uma pequena lista de convidados, incluindo Dolly Parton, o baterista Levon Helm e organista/acordeonista Garth Hudson do grupo The Band, os velhos amigos guitarristas Jesse Harris e Tony Scherr, o baterista Brian Blade e o tecladista Rob Burger.

Discografia
2001 First Sessions Blue Note
2002 Come Away With Me Blue Note
2004 Feels Like Home Blue Note

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#290 Mensagem por Maestro Alex » 04 Jun 2006, 17:50

JAZZ

Ornette Coleman

Biografia
Nasceu em Fort Worth, Texas em 1930 e começou a tocar sax-alto em orquestras de rhythm & blues. Depois de viver alguns meses em New Orleans se instalou em Los Angeles, onde foi descoberto em 1958 por Lester Koenig, produtor dos discos Contemporary. Apresentou-se com impacto no Five Spot de New York, em 1959, à frente do quarteto com Don Cherry (trompete), Charlie Haden (baixo) e Billy Higgins (bateria).

Gravou para a Atlantic quatro discos que o transformaram na figura seminal do free-jazz: “Shape of Jazz to Come”, “Change of the Century”, “This Is Our Music” e “Free Jazz”. Após um período de ausência (1962-64), Coleman reapareceu liderando um trio com David Izenson (baixo) e Charles Moffet (bateria), servindo-se eventualmente do violino e do trompete, além de seu sax alto.

Com Dewey Redman (sax tenor) e seu filho Denardo (bateria), formou um novo conjunto, em 1969. Nos anos 70, direcionou sua música no sentido de um jazz híbrido, em que um clima e um ritmo funk são gerados por guitarra e baixo elétrico. Essa música está bem representada nos álbuns que gravou com seu grupo “Prime Time”.

Entre 1958 e 1960, Ornette Coleman detonou o free jazz. É irrelevante se outros músicos naquela época, tocavam free. A verdade é que, ao mesmo tempo em que surpreendia os freqüentadores do Five Spot, de Nova York, em 1959, o quarteto sem piano de Ornette: Don Cherry(trompete ou pocket trumpet), Charlie Haden(baixo) e Billy Higgins( bateria).

Gravou dois discos para a Contemporary ("Something Else" e "Tomorrow Is the Question") e outros dois para a Atlantic ("The Shape of Jazz to Come" e "Change of the Century") que abalaram o jazz estabelecido.

De um ponto de vista histórico, o quarteto Ornette Coleman - Don Cherry de 1959-60 seria uma versão mais moderna do quarteto Gerry Mulligan-Chet Baker do início dos anos 50. Mas, embora os dois quartetos tivessem formação quase idêntica o grupo de Ornette foi o estopim de uma revolução cujo radicalismo era impensável nos tempos do jazz de camera do Gerry Mulligan Quartet.

O manifesto dessa revolução é o álbum "Free Jazz"(Atlantic,1960), uma improvisação coletiva de 38 minutos, cujos protagonistas são oito músicos, formando dois quartetos, sob o comando e inspiração de Ornette (além do quarteto do líder, Eric Dolphy, clarinete baixo; Freddie Hubbard, trompete; Scott La Faro, baixo; Ed Blackwell, bateria).

Depois do marco que foi Free Jazz, suas performances mais notáveis foram gravadas em trio, com o baterista Charles Moffet e o contrabaixista David lzenson, em 1965, no Gyllene Cirkeln de Estocolmo. Ornette não precisa mais que de um baixo e uma bateria para exprimir seu construtivismo melódico intensamente emocional.

Em janeiro e março de 1969, a lmpulse! gravou "Ornette at 12" e "Crisis". O primeiro álbum apresentava o novo baterista de Ornette, seu filho Ornette Denardo(com 12 anos), Dewey Redman (sax tenor) e Charlie Haden (baixo). Crisis, um concerto gravado na New York University, é uma exibição primorosa do mesmo quarteto, acrescido do trompete de Don Cherry.

A partir de "Dancing in Your Head" (Horizon) e "Body Meta"(Artists House), ambos gravados em 1975, Ornette Coleman desenvolve o que chama de uma concepção harmolódica da música. Na verdade, cercando-se de dois guitarristas (Bem Nix e Charlie Ellerbee), do baixo elétrico de Jamaaladeen Tacuma e da bateria de Shannon Jackson, Ornette procura conciliar o seu modo free de soprar jazz no sax alto com o clima rítmico-harmônico do rock.

Essa última fase da obra de Ornette Coleman, bem representada em "Of Human Feelings"(Antilles, 1979), é um happening sonoro rico em decibéis, que fez escola (James Blood Ulmer, Oliver Lake, a Decoding Society de Shannon Jackson), mas que fica na fronteira ambígua e suspeita entre o jazz e a música pop planetária.

Discografia
1958 Something Else! Contemporary/OJC
1959 Change of the Century Atlantic
1959 The Art of the Improvisers Atlantic
1959 The Shape of Jazz to Come Atlantic
1959 Tomorrow is the Question! Contemporary/OJC
1959 Twins Atlantic
1960 Free Jazz Atlantic
1960 This is our Music Atlantic
1961 Ornette on Tenor Atlantic
1965 At the Golden Circle in Stockholm Blue Note
1969 Crisis (live) Impulse!
1969 Ornette at 12 Impulse!
1973 Dancing in your Head A & M
1976 Body Meta Verve
1977 Soapsuds, Soapsuds Artists House
1979 Of Human Feelings Antilles
1985 Openning the Caravan of Dreams Caravan of Dreams
1987 In All Languages Caravan of Dreams
1995 Tone Dialing Harmolodic
1996 Colours: Live from Leipzig Harmolodic/Verve

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#291 Mensagem por Maestro Alex » 04 Jun 2006, 18:53

JAZZ - BRASIL - JURÁSSICO

Dick Farney


Biografia
Dick nasceu no Rio de Janeiro a quatorze de janeiro de 1921 e veio a falecer no dia quatro de agosto de 1987. Dick Farney era cantor excelente, instrumentista, e compositor que contribuiu decisivamente à renovação de música popular brasileira com a incorporação do jazz em harmonias e estilo. Filho de pianista e cantora, Dick Farney se tornou pianista clássico, tocando peças de Manuel de Falla na Rádio Mayrink Veiga aos quatorze anos.

Influenciado pelo pop e jazz americanos, Farney se tornou o pianista do grupo "Swing Maníacos, junto com seu irmão, o então baterista Cyl Farney. Na Rádio Mayrink Veiga ele teve o seu próprio show: Dick Farney, Sua Voz e Seu Piano e.tocou no Cassino da Urca como crooner da Orquestra de Carlos Machado, 1941 a 1944.

Como cantor solista, a sua primeira gravação foi em 1946, interpretando samba-canção "Copacabana" ( João o Barro/Alberto Ribeiro), isso se tornaria um dos seus clássicos. Ainda em 1946, ele foi para os EUA tocar com Nat Cole, Bill Evans e David Brubeck. No ano seguinte, ele teve uma outra temporada, tocando durante dois meses na rádio NBC e fazendo shows ao vivo em Hollywood, Chicago e São Francisco.

Dick Farney lançou "Tenderly" naquele período através da Majestic Records. No Brasil, ele teve sucesso com as canções "Marina", "Um Cantinho e Você" e "Nick's Bar". No começo dos anos 50, ele fez sucesso com "Alguém Como Tu", "Sem Esse Céu" e "Ranchinho de Palha" (ambos por Luís Bonfá).

Em 1954, ele formou o "Dick Farney e Seu Conjunto" no qual ele tocava piano. Uma fase nova começou neste ano, marcado pela sua associação com Tom Jobim, que anunciou os futuros tempos de bossa nova, com o sucesso de "Teresa da Praia" (Tom Jobim/Billy Blanco) interpretado por Farney e Lúcio Alves.

Farney participou da "Sinfonia do Rio de Janeiro" (Tom Jobim/Billy Blanco) e formou um quarteto de jazz com o baterista Rubinho, o baixista Xu Viana e saxofonista Casé. O grupo teve sucesso e depois de se apresentar no Teatro Municipal de Rio de Janeiro, gravou um álbum.

Em 1957, ele foi para os EUA onde ele tocou durante um ano em New York, viajando depois para Cuba, República Dominicana, Porto Rico e o Caribe. Em 1959, ele teve seu próprio show na Tv Record e em 1965, ele e Betty Faria eram anfitriões no show "Dick e Betty" na Tv Globo.

Em 1965, Farney lançou um álbum pela Elenco, "Você", um dos seus maiores sucessos. Em 1971, Farney formou um trio com o baixista Sabá (Sebastião Oliveira da Paz) e o baterista Toninho (Antônio Pinheiro Filho), para uma temporada na boate Flag's. Continuando gravando e tocando regularmente, o último lançamento de Farney foi o álbum "Dick Farney Ao Vivo"(1986).

Discografia
1956 Jazz After Midnight Columbia
1956 Dick Farney Trio Continental
1960 Dick Farney e seu Jazz Moderno Odeon
1961 Dick Farney Jazz RGE
1961 Dick Farney e Booker Pitman RGE
1967 Dick Farney, Piano & Orquestra Gaia Elenco
1973 Concerto de Jazz (ao vivo) London / Odeon
1977 Dick Farney Trio: 5 Anos de Jazz London / EMI Odeon
1985 Momentos Inverno & Verão
1986 Dick Farney Ao Vivo Inverno & Verão

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Zé Cifrão
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#292 Mensagem por Zé Cifrão » 04 Jun 2006, 19:39

Charles Aznavour

Filho de refugiados armênios que fugiram do Genocídio perpetrado pelos Turcos em 1915, CHARLES AZNAVOUR nasceu em Paris em maio de 1924. Seu pai Michá Aznavourian, Armênio nascido na Geórgia, país fronteiriço da Armênia, era filho do cozinheiro do Czar Nicolau II e sua mãe Knar era filha de comerciante residente na Turquia.

Michá, antigo barítono e Knar, comediante, criam os dois filhos, Charles e Aída, numa atmosfera de música e teatro.

Em 1933, Charles entra numa escola de Arte Dramática, e logo em seguida consegue pequenos papéis no teatro e no cinema.

Assim que a França entra na Segunda Guerra Mundial em 1939, Michá se alista como voluntário. A França sendo derrotada, ele volta para casa e ajuda sobremaneira a Resistência Francesa (o maquis).

Charles, por seu turno, trabalha duro para poder despontar, mas é preciso esperar uns quinze anos para saborear o gosto do triunfo. Com efeito, em 1957, o seu nome aparece pela primeira vez no topo do cartaz do Olímpia. A seguir, empreende uma "tournée" ao estrangeiro e em todos os países é acolhido com entusiasmo.

Paralelamente, trabalha em vários filmes de sucesso.

A maioria dos grandes artistas precisaram de empurrãozinho para poder se sobressair e Charles Aznavour nunca negou que este empurrãozinho veio de Edith Piaf.

Charles Aznavour compôs e gravou inúmeras canções assim como:

La Bohême

Que c'est triste Venise

La Mamma

Ils sont tombés

Avec

Comme ils disent etc… etc…

Charles Aznavour atinge o ápice da sua consagração na década de 80, sendo aclamado em todas as partes do mundo: Estados Unidos, Europa, Amériica Latina, África, URSS, Grécia, Turquia, Líbano etc... Porém, com a aparição da canção "Ils sont tombes", ele é proibido de pisar na Turquia e suas canções impedidas de serem interpretadas, pois o Governo Turco não reconhece o Genocídio e o renega.

Em 1988 um terrível tremor de terra assola a Armênia (50.000 mortos). Imediatamente, Charles Aznavour entra de corpo e alma num projeto de ajuda aos necessitados, cria a Fundação "Aznavour para a Armênia", que se encarrega de angariar fundos e enviar roupas e alimentos para os sinistrados. A seguir, conjuntamente com o afamado diretor de cinema Henri Verneuil (Achot Malakian), produz uma curta metragem que reúne mais de noventa artistas do mundo inteiro. Este curta metragem denomina-se "Para ti Armênia" e se vende a mais de um milhão de exemplares.

Considerado um grande benemérito é nomeado Embaixador permanente na Armênia pela UNESCO.

Por fim, é agraciado com o título de "Oficial da Legião de Honra" conferido pelo Presidente da República da França, Jacques Chirac.

Faz cinqüenta anos que Charles Aznavour é considerado como o Grão-Mestre da canção francesa. É um artista completo, consagrado comediante, exímio compositor e ainda, pintor nas horas vagas.

Acaba de participar do filme "ARARAT" do diretor Atom Egoyan.



Infelizmente a discografia é muito extensa..........cerca de 50 discos.....

À quem se interessar...... http://www.c-aznavour.com/SITE/accueil.html

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Maestro Alex
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#293 Mensagem por Maestro Alex » 04 Jun 2006, 21:26

Um italiano jurássico da música popular...

Domenico Modugno

Domenico Modugno (Polignano a Mare, 9 de Janeiro de 1928 — Lampedusa, 6 de Agosto de 1994) foi um dos mais importantes cantores italianos do século XX.

Desde jovem que queria tornar-se ator. Depois de cumprir o serviço militar, frequentou uma escola de atores e mais tarde surgiu em vários filmes. Depois de entrar no filme Il Mantello Rosso tornou-se cantor.

Modugno tornou-se popular nos Estados Unidos e um pouco por todo o mundo sobretudo na década de 1950. A sua canção "Nel blu Dipinto di blu" que participou no Festival Eurovisão da Canção (1958) foi um enorme sucesso em todo o mundo e nos Estados Unidos recebeu mesmo dois Prémios Emmy e ficou conhecida como Volare. Esta canção tornou-se um marco da música italiana da época, sendo conhecida em todo o mundo. Neste mesmo ano, Modugno venceu três prêmios Grammy, com a canção do ano, melhor interpretação masculina e melhor disco. Com todas essas vitórias, Domenico tornou-se o protagonista mundial dos espetáculos teatrais, filmes e programas de televisão.Esta canção voltou a ser um êxito nos finais da década de 1980, graças à banda Gipsy Kings.

Em 1960 foi acusado de plagiar um compositor ópera, mas foi ilibado dessa acusação.

Modugno venceu o Festival de São Remo duas vezes e participou mais duas vezes no Festival Eurovisão da canção: Festival Eurovisão da Canção (1959) e Festival Eurovisão da Canção (1966).

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Maestro Alex
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#294 Mensagem por Maestro Alex » 04 Jun 2006, 21:38

A Única... a Grande:

JANIS JOPLIN

-1943-

- 19 de Janeiro

Cidade de Port Arthur, Texas. Nasce Janis Lyn Joplin , filha de Dorothy e Seth Joplin .



-1959-


Antes da música, Janis se interessou pela pintura, neste ano ela expôs alguns quadros em um café de Port Arthur. Nesta época, já estava interessada pela literatura Beatnik, especialmente Jack Kerouac. Cantava no coral da Igreja.
Por esses tempos, Janis quebrou de vez com as tradições locais durante a integração racial, defendendo os direitos dos negros estudarem no mesmo colégio que os brancos. Port Arthur era uma cidade interiorana, que vivia do petróleo, e extremamente tradicional e machista.



-1960-

Forma-se no Colégio Thomas Jefferson, indo em seguida estudar na Lamar State College of Technology, em Beaumont (Texas). Neste ano, vai à Califórnia pela primeira vez, conhece Venice Beach e Los Angeles. Acabou abusando de anfetaminas e álcool, e em dezembro volta para Beaumont, onde fica um tempo em um hospital para desintoxicação. Em L.A. ela trabalhou como telefonista e em Venice morou numa comunidade hippie.



-1961-

Volta para a Califórnia, onde fica até o início de dezembro, volta para Beaumont e Port Arthur.

- 31 de Dezembro
inicia como cantora profissional se apresentando no Halfway House em Beaumont.



-1962-

Começa a se apresentar regularmente no Purple Onion em Houston e no Halfway House. Muda-se para Austin, capital do Texas, e estuda na University of Texas, trabalha como garçonete e canta num pequeno grupo. Grava um jingle comercial para um banco.
Nesse mesmo ano, na Universidade, ela acaba se destacando como traficante de maconha, e também é eleita "O Homem Mais Feio do Campus".



-1963-

- 23 de Janeiro
muda-se com seu novo amigo Chet Helms para São Francisco, Chet era um beatnik, desistente de engenharia. No dia 25 já está cantando em um bar local. Conhece alguns dos futuros integrantes do Big Brother.
Canta no Monterey Folk Festival, leva uma surra numa briga de rua, sofre um acidente de moto, e ainda arruma um tempo para ser presa por furtar lojas.



-1964-

Muda-se para Nova Iorque. Se apresenta num lugar chamado Slug's. Alguns dizem que foi nesta época seu primeiro contato com heroína (outros que isso só aconteceu em 67, no Monterey Pop)



-1965-

Abusando de whiskie e anfetaminas, volta para S.F., pesando 43 quilos. Em junho, volta a Port Arthur para um tratamento que dura seis meses. Em setembro já volta a cantar. Durante isso, o Big Brother and The Holding Company é montado em S.F., Chet Helms era o empresário.



-1966-

Janis continua cantando em Austin, ainda no folk-blues.

- 22 de Janeiro
O Big Brother faz seu primeiro show;

- 19 de Fevereiro
tocam no Fillmore West; último show com o baterista Chuck Jones, entra Dave Getz.

- Maio
Janis estava para entrar para o grupo no qual estava cantando, chamado 13th Floor Elevator, mas antes seu amigo Chet a convida para o Big Brother.

- 30 de Maio
ela vai para San Francisco.

- 10 de Junho
Primeiro show com o Big Brother , no Avalon Ballroom.

- 01 de Julho
Janis e toda a banda vão morar na comunidade Laguanitas.



-1967-

- 10/11 de Janeiro
Janis conhece Country Joe & The Fish num show em Berkeley. Janis acaba tendo um caso com o líder do grupo Country Joe McDonald , moram juntos algum tempo.
É lançado o LP Big Brother and the Holding Company , pela Mainstream.

- 17 de Junho
Tocam no Monterey Pop Festival, chamando a atenção de grandes gravadoras, e principalmente de Clive Davis , pres. da Columbia. Chet é dispensado e o contrato com a Mainstream rescindido, a Columbia compra as matrizes e relança nacionalmente.

- Novembro
O novo empresário da banda é Albert Grossman (Bob Dylan, The Band).

- Dezembro
Vai para Port Arthur passar o natal com a família.



-1968-

- Fevereiro
Assinam o contrato com a Columbia.

- 01 de Março
Gravam um show para lançar um disco ao vivo, mas Albert Grossman não gostou do resultado.

- 08 de Março
Tocam na inauguração de Fillmore East em Nova Iorque.

- Março/Abril
Gravam o LP Cheap Thrills em Nova Iorque.

- Setembro
O LP é lançado, já sai com um milhão de cópias vendidas. O grupo já estava famoso como "Janis Joplin and the Big Brother and the Holding Company".
Ainda em setembro, Grossman anuncia a saída de Janis da banda até o final do ano.

- Dezembro
Último show em San Francisco, a saída de Janis é amigável.

- 28 de Dezembro
Janis estréia com seu novo grupo Kozmic Blues Band . Além da banda ser estreante, tocaram ao lado de grandes nomes da soul music e do R&B; a apresentação foi muito fraca e não arrancou mais do que poucos aplausos do público.



-1969-

- Fevereiro / Março
A crítica é extremamente desfavorável a Janis; alguns dizem que ela deveria voltar para o Big Brother.

- 04 a 12 de Abril
Shows em Frankfurt na Alemanha.

- Junho
A banda estava melhorando, as críticas já eram favoráveis, começam a gravar o LP Kozmic Blues.

- 05 de Julho
Se apresentam no Atlanta Pop Festival.

- 03 de Agosto
Janis faz um dueto com Little Richard no Atlantic City Pop Festival.

- 16 de Agosto
Se apresentam em Woodstock , o show não foi bom, ainda mais que Janis abusou demais de bebida e bolinhas, quase não conseguiu subir ao palco, teve que ser amparada para isso.
Último show com Sam Andrew, ex-Big Brother, que também estava na Kozmic Blues, foi demitido por roubar heroína de Janis.

- Outubro
É lançado o LP Kozmic Blues.

- 16 de Novembro
É processada na Flórida por "linguagem obscena" em um show no Curtis Hall.

- 27 de Novembro
Canta junto com Tina Turner , no Madison Square Garden em um show dos Rolling Stones.

- 19/20 de Dezembro
A Kozmic Blues se apresenta, também no Madison Square Garden com participação de Johnny Winter e Paul Butterfield.
Janis e sua banda, junto com Grateful Dead , The Band e outros grupos, fizeram um festival itinerante pelo Canadá, viajando de trem, foi um grande prejuízo financeiro, mas os integrantes se divertiram muito.



-1970-

- Fevereiro
Janis tira férias, tentando parar com as drogas. Resolve conhecer o carnaval brasileiro e vem parar no Rio de Janeiro, conhece o cantor Serguei em Copacabana, canta junto com ele num barzinho a música "With a Little Help From My Friends" dos Beatles, os dois acabam tendo um caso.
Janis não guardou lembranças muito boas do Brasil, não conseguiu cantar ao ar livre em Ipanema, o que era seu sonho, disse ter sido humilhada algumas vezes, e foi até mesmo barrada na porta de seu hotel.

- 04 de Março
É condenada no processo da Flórida, e tem que pagar uma multa de 200 dólares.

- 28 de Março
Grava a música "One Night Stand" com Paul Buterfield (a música só sai no disco Farewell Song).

- Abril
A Kozmic Blues é desfeita, Janis monta a Full Tilt Boogie Band.

- 04 de Abril
Canta com o Big Brother no Fillmore West, (eles haviam voltado à ativa).

- 12 de Abril
De novo com o Big Brother, no Winterland, (esta gravação é lançada em parte no disco Janis In Concert ).

- Maio
Estréia da Full Tilt Boogie Band, em San Rafael; o Big Brother também toca, o vocalista da banda, agora é Nick Gravenites.

- 12 de Agosto
Harvard Stadium, último show.

- Setembro
Grava o LP Pearl (alguns consideram este sua obra-prima), dá a última entrevista.

- 01 de Outubro
Janis refaz o testamento que havia feito em 68; deixa metade para os pais, uma parte para os irmãos, e o resto para dividir entre os amigos. Reserva 2500 dólares para que fosse realizada uma festa no dia de sua morte.

- 03 de Outubro
É gravada a última faixa do LP Pearl, apenas o instrumental, Janis deixa para gravar a voz no dia seguinte. A música era Buried Alive in the Blues, de Nick Gravenites.
Infelizmente não houve mais tempo.

- 04 de Outubro
Janis é encontrada morta no seu quarto no Landmark Hotel, em L.A., de overdose. Morreu durante a madrugada, foi encontrada na manhã seguinte, estava com o nariz quebrado e segurando um maço de cigarros e o troco. Este fato ficou em dúvida, a versão oficial diz que ela havia tomado a dose, descido para comprar os cigarros, e ao entrar de volta no quarto, desmaiou, batendo o rosto na cômoda. Mas o que de verdade aconteceu não se sabe.


No dia 07 de Outubro, segundo sua vontade, Janis é cremada e suas cinzas são jogadas ao mar da Califórnia.

Ainda em outubro é realizada a festa; The Grateful Dead e outros se apresentaram para 200 convidados.
No convite vinha escrito "Drinks are on Pearl", que pode ser traduzido como "bebidas por conta de pérola" (um dos apelidos de Janis, pela brancura da sua pele), e também faz alusão ao hábito de diluir pérolas nas bebidas.

Em Novembro o Big Brother lançou o LP "Be a Brother" , com Janis em algumas faixas.


O LP Pearl saiu em Janeiro de 1971, e foi primeiro lugar.

Em 19 de Janeiro de 1988, a cidade de Port Arthur, faz uma homenagem mais que merecida (se bem que atrasada) a Janis, na Exposição de Herança Musical do Sudeste do Texas (Southeast Texas Musical Heritage Exhibit).

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#295 Mensagem por Maestro Alex » 05 Jun 2006, 00:39

Jazz - Cuba

Arturo Sandoval


Biografia
O trompetista cubano Arturo Sandoval tem deslumbrado as platéias no mundo inteiro com seu estilo supercarregado dentro da linha bop, sempre utilizando o registro mais alto de seu instrumento. Em números mais lentos, ele brinca num tom mais brilhante e jovial com seu flugelhorn, colocando de forma sutil o seu balanço. Aparentemente ele é capaz de tocar tudo, mas ele prefere ficar ligado ao repertório clássico do jazz, dentro de um estilo cubano de tocar o bebop.

Filho de um mecânico de carro, Sandoval nasceu em Artemisia, Cuba no dia seis de novembro de 1949. Ele começou estudando o trompete clássico aos doze anos e foi para a Escola Nacional Cubana de Artes aos quinze, estudando com um trompetista clássico russo. No começo dos anos setenta, ele se tornou membro fundador da Orquesta Cubana de Musica Moderna e em 1973 foi para a banda afro-cubana Irakere.

Sandoval conheceu seu ídolo Gillespie em 1977, que rapidamente se tornou seu mentor e colega, tocando com Sandoval em concertos na Europa e Cuba e depois na Orquestra das Nações Unidas. Depois de gravar um álbum com David Amram, "Havana/New York" e dois álbuns com o Irakere pela Columbia, Sandoval deixou o grupo em 1981 para excursionar com sua própria banda e gravar em Cuba.

Ocasionalmente, Fidel Castro permitia Sandoval aparecer em vários festivais de jazz internacionais e com orquestras como a Sinfônica da BBC e a Filarmônica de Leningrado. Sandoval esperou o tempo em que podesse sair com sua esposa e filho de Cuba, e só então, em julho de 1990 durante uma longa excursão européia pediu asilo na embaixada americana em Roma e depois foi morar na Flórida.

Assinou com a GRP e seu primeiro álbum americano recebeu o título apropriado de "Flight to Freedom". Logo foi demonstrando sua versatilidadeem vários idiomas, excursionando com toda a energia afro-cubana da sua banda a a partir dos anos noventa e gravando grandes álbuns como "Hothouse" e "L.A. Meetings".

Discografia
1982 To a Finland Station Pablo
1986 Tumbaito Messidor
1988 Straight Ahead Jazz House
1991 Flight to Freedom GRP
1992 I Remember Clifford GRP
1993 Dream Come True GRP
1996 Swingin' GRP
1998 Hot House N2K
2001 L.A. Meetings Cubop
2003 Trumpet Evolution Crescent Moon

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#296 Mensagem por Maestro Alex » 05 Jun 2006, 09:06

Jazz -

Paul Desmond


Biografia
O saxofonista-alto Paul Desmond foi integrante e o principal solista do Dave Brubeck Quartet dcurante 16 anos. Nascido em San Francisco, California, no dia 25 de novembro de 1924, Desmond primeiro foi um clarinetista durante o tempo em que cursou a high school.

Ele começou os trabalhos com o Dave Brubeck em seu grupo entre 1948-1950, mas só foi efetivado como saxofista regular do quarteto em 1951. Foi através do circuito universitário que o grupo obteve fama, passando a excursionar bo exterior.

Durante essa época compôs "Take Five", que foi o maior sucesso do grupo. Depois de sair do Brubeck Quartet em 1967, Desmond começou sua carreira como freelance decisão que perdurou até a sua morte, de câncer, em 30 de maio de 1977.

Durante sua década final de vida, ele realizou duetos com o guitarrista Jim Hall e com o saxofonista barítono Gerry Mulligan. Desmond passou a gravar discos com seu nome e entre eles se destacam álbuns como “Desmond Blue” e “Easy Living” pela RCA, "Summertime” pela A&M/Horizon, e além das bem sucedidas colaborações com Hall e Mulligan ele gravou com o Modern Jazz Quartet (regravado pelo selo Red Baron).

Desmond descrevia seu estilo de tocar da seguinte maneira: "Eu penso que o tenho no fundo da minha mente e quero que meu instrumento soe como um dry martini".

Falando de seu grande companheiro Dave Brubeck, nos primeiros tempos "Eu estava dando o máximo no meu alto e então aparecia Dave tocando Bartok com a mão direita e Milhaud na mão esquerda. Juntos, nós esvaziaríamos qualquer clube em menos de meia hora sem ninguém mencionar a palavra: fogo!".


Discografia
1959 East of the Sun Discovery
1961 Desmond Blue BMG
1962 Two of a Mind RCA
1963 Take Ten RCA/Bluebird
1964 Bossa Antigua RCA
1966 Easy Living Bluebird
1968 Summertime A & M
1971 Paul Desmond & Modern Jazz Quartet Columbia/Legacy
1975 Like Someone in Love Telarc
1975 Pure Desmond Columbia
1975 The Paul Desmond Quartet Live A & M
1987 Late Lament Bluebird
1996 Glad to be Unhappy RCA
2000 From the Hot Afternoon A & M

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#297 Mensagem por cwbb » 05 Jun 2006, 10:20

Bom Dia!
Paul Desmond, para mim, está entre os três melhores saxofonistas de todos os tempos. Não é um cara veloz, é um cara sutilíssimo, que dá prá ouvir horas e horas seguidas sem cansar. Quem não ouviu, ouça, vale a pena.
Abs.

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#298 Mensagem por Maestro Alex » 05 Jun 2006, 10:41

cwbb escreveu:Bom Dia!
Paul Desmond, para mim, está entre os três melhores saxofonistas de todos os tempos. Não é um cara veloz, é um cara sutilíssimo, que dá prá ouvir horas e horas seguidas sem cansar. Quem não ouviu, ouça, vale a pena.
Abs.


concordo!

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#299 Mensagem por Maestro Alex » 05 Jun 2006, 11:01

Uma genialidade...


Quincy Jones


Biografia
Quincy Jones nasceu em Chicago, Illinois, no dia 14 de março de 1933 e iniciou sua carreira em um coro de Seattle, onde residia com sua família. Em 1947 começou a estudar a técnica do trompete, aperfeiçoando-se com Clark Terry por volta de 1950, durante uma breve permanência em Seattle do então trompetista da banda de Count Basie.

Em 1951 esteve na Berklee School of Music de Boston: nesse mesmo ano uniu-se à orquestra do vibrafonista e baterista Lionel Hampton, na qual permaneceu até novembro de 1953, mudando-se depois para Nova York, onde trabalhou principalmente como freelancer. Depois de dois anos de atividade como trompetista voltou ao seu trabalho ao ser nomeado diretor musical e arranjado da big band de Dizzy Gillespie: em maio de 1957 mudou-se para Paris, onde trabalhou com o arranjador e diretor para a casa de discos Barclay.

De volta a Nova York no final de 1958, retomou sua atividade de freelancer colaborando com Count Basie. No final ano seguinte foi chamado por John Hammond para dirigir a orquestra “Free and Easy” de Harold Arlen para aquela ocasião, uma orquestra extraordinária que tinha Budd Johnson, Sahib Shihab e Phil Woods e que atuaria com grande sucesso na Europa.

A carreira de bandleader de Jones ficou cada vez mais intensa e seus arranjos subiam progressivamente de cotação. Ao mesmo tempo empreendeu uma bem sucedida carreira no mundo discográfico, até transformar-se em 1964 em vice-presidente da Mercury.

Entre 1964-66 continuou apresentando-se como líder de banda e colaborando ao mesmo tempo com Count Basie e com cantoras como Peggy Lee, Frank Sinatra e Billy Eckstine. Dedicou-se também, na mesma época à composição de trilhas sonoras para o cinema e a televisão. Colaborou com Herbie Hancock na partitura da trilha sonora de “Blow Up” de Antonioni e começou a se interessar particularmente pelo mundo da música comercial: neste âmbito colheu sucessos ainda maiores, que o animaram a dedicar-se ao jazz-rock com inflexões funky, soul e até mesmo música de discoteca.

Retomou seu trabalho como compositor de trilhas sonoras, criando a música para a série de televisão “Roots” e para a obra teatral e o filme “The Wiz” de Sidney Lumet. Na verdade, a posição de Quincy Jones na área jazzística ficou ofuscada por sua constante relação com a música comercial: apesar de tudo são inegáveis sua maestria e eficácia, que fizeram dele um dos arranjadores mais destacados da atualidade.

Personagem muito popular no âmbito da música norte-americana, é pouco provável que retorne ao jazz, que por outra parte, deu-lhe muito menos satisfações que o mundo da música pop.

Entretanto, desde sua primeira composição gravada Kingfísh, com Lionel Hampton, até seus trabalhos com Count Basie, Sarah Vaughan, Dizzy Gillespie, Gene Krupa, Sonny Stitt e Art Farmer.
Quincy Jones conseguiu ganhar um lugar na história do jazz, lugar que nenhuma de suas obras comerciais conseguirá arrebatar.

Discografia
1956 This is how I feel about Jazz Paramount
1958 Home Again Metronome
1959 The Birth of a Band, vol. 1-2 Mercury
1960 Q Live in Paris circa 1960 Warner
1961 The great wide World of Quincy Jones Mercury
1961 The Quintessence GRP/Impulse!
1964 Big Band Bossa Nova Mercury
1969 Walking in Space A & M
1970 Gula Matari A & M
1971 Smackwater Jack A & M
1974 Body Heat A & M
1989 Back on the Block Qwest
2000 Basie and Beyond Warner
2004 Original Jam Sessions 1969 Concord Jazz

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#300 Mensagem por Maestro Alex » 05 Jun 2006, 11:10

Voltando aos clássicos...

Aleksandr Borodin

Biografia
Filho ilegítimo do Príncipe georgiano Luka Gedevanishvili (ou Gedianov, em russo), teve sua paternidade atribuída a um servo do nobre, Porfiry Borodin. Apesar de ter recebido lições de piano quando criança, sua educação foi direcionada às ciências. Formado em Medicina, interessado pela Química, aperfeiçoou-se em Heidelberg, Alemanha (1859-1862).

Em toda sua vida, Borodin dedicou-se quase inteiramente à Química, escrevendo muitos tratados científicos e fazendo importantes descobertas, notadamente no campo do benzol e aldeídos. Também foi professor de Química Orgânica na Academia Militar de São Petersburgo (1864-1887). Considerava-se apenas "um compositor aos domingos".

Vítima da cólera, morreu em 1887, de insuficiência cardíaca, durante um baile de máscaras na Academia de Medicina de São Petersburgo. Aleksandr Borodin está enterrado no Cemitério Tikhvin, Monastério Aleksandr Nevsky, em São Petersburgo.


O compositor
Apesar de já ter noções de música, tendo inclusive escrito um dueto para piano aos nove anos de idade, foi só ao conhecer Mily Balakirev, em 1862, que passou a compor com seriedade. Balakirev convenceu-o a integrar-se ao Grupo dos Cinco, com cujas idéas nacionalistas se identificava. Também o ajudou a compor sua primeira sinfonia, a qual regeu na estréia, em 1869.

No mesmo ano, começou a compor a segunda sinfonia, que não foi bem recebida na estréia, em 1877, sob a batuta de Eduard Nápravník. Após uma pequena re-orquestração, foi elogiada pelo público em sua nova apresentação, desta vez conduzida por Rimsky-Korsakov, em 1879. Em 1880, na Alemanha, Franz Liszt regeu esta mesma sinfonia, dando a Borodin fama fora da Rússia.

Em 1869, começou a compor sua obra mais importante: a ópera O Príncipe Igor. Trabalhou nela por 18 anos até sua morte, deixando-a incompleta, e foi terminada por Nikolai Rimsky-Korsakov e Aleksandr Glazunov em 1890.

Borodin também escreveu numerosas peças para piano, melodias, música de câmara, entre outros.


Obra

Óperas
O Príncipe Igor (1890)
Danças Polovetsianas, muitas vezes executada como peça à parte

Poemas Sinfônicos
Nas Estepes da Ásia Central

Quartetos de Cordas
Quarteto No. 1 em Lá maior
Quarteto No. 2 (1881), em Ré maior

Sinfonias
Sinfonia No. 1 (1869), em Mi bemol maior
Sinfonia No. 2 (1879), em Si menor
Sinfonia No. 3 (1887), em Lá menor – Inacabada. Terminada por Glazunov (dois movimentos).

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