Shows – Concertos – Apresentações - Música (de todo tipo) – Comentários e Dicas

[Maestro Alex]

Uma Sra. do Jazz

Rachelle Ferrell

Biografia
Compositora virtuosa, letrista, arranjadora, instrumentista e vocalista extraordinária, Ferrell é uma artista capaz de oferecer a seus fãs, uma gama de atributos e virtudes musicais.

Nascida na Pennsylvania, Rachelle Ferrell batalhou no circuito até atingir o topo e receber elogios de prestigiosos nomes da indústria fonográfica como George Benson, George Duke, Al Jarreau, Michel Legrand e Stevie Wonder.

Apesar de cantar desde os treze anos, Rachelle desde cedo quis se afirmar também como instrumentista e compositora. Também educado no violino clássico, as aptidões vocais de Ferrell começaram a atrair atenção desde a época em que estava na escola secundária.

Na adolescência, Ferrell participava de tantos coros e corais que sua mãe simplesmente lhe deu as chaves do carro. Depois de terminar a escola, ela estudou música na New Jersey State Council on the Arts, onde foi apadrinhada pelo lendário Dizzy Gillespie.

Uma vez, Dizzy disse a seus pais, "Rachelle vai ser uma grande força na indústria fonográfica dentro de dez anos." A Billboard, chamou Rachelle Ferrell de, "a maior solista vocal, tanto imaginativa quanto emocionalmente que surgiu nessa década de 90." Quincy Jones disse, "Eu sou um dos seus maiores fãs desde que a vi em Montreux em 1991. Ela pode cantar o que lhe vier à cabeça. Se você não acredita, escute".

Seu primeiro cd para a Blue Note, "First Instrument", é de 1990 e esteve acompanhada por solistas do naipe de Terence Blanchard, Stanley Clarke, Michel Petrucciani e Wayne Shorter. Este álbum se tornou famoso no âmbito dos jazzistas mais puros, pois nele encontramos uma Ferrell experimental, demonstrando um alcance vocal de 6 ½ oitavas, semelhante aos de Mariah Carey e de Minnie Ripperton.

Desde 1976, compôs mais de 200 canções e escreveu ou colaborou em mais de dez trilhas. Ferrell hoje não só trabalha na vanguarda do jazz como cantora e pianista, mas também é uma artista crossover, utilizando materiais do pop urbano contemporâneo, gospel e clássico.


Discografia
1989 First Instrument Blue Note
1992 Rachelle Ferrell Manhattan
1992 Til You Come Back to Me Capitol
1993 Welcome to My Love Capitol
2000 Individuality (Can I Be Me?) Capitol
2002 Live at Montreux Blue Note

[Maestro Alex]

Mais um clássico russo:

Modest Mussorgsky

Biografia
Modest Mussorgsky nasceu em Karevo, na província de Pskov, em 21 de março de 1839. Aos seis anos de idade começou a ter aulas de piano com sua mãe, que era professora. Aos dez, ingressou na escola de cadetes da Guarda de São Petersburgo.

Em 1856, no regimento de Preobrazhensky, conhece Balakirev, com quem aprende a técnica musical. Nos dois anos seguintes, trava contato com intelectuais russos como César Cui, Aleksandr Dargomyzhsky e Vladimir Stasov. Deixou a vida militar em 1858, após sofrer uma crise nervosa.

Inicialmente, a música de Mussorgsky estava muito atrelada à de Balakirev e à música estrangeira, como pode ser visto na ópera Édipo em Atenas. Essa influência foi se desfazendo aos poucos, conforme tornava-se auto-didata. Entre 1863 e 1866 trabalhou na ópera Salammbô, mas a abandonou pois perdeu o interesse.

Com a morte de sua mãe, em 1865, o alcoolismo passou a fazer parte de sua vida. Em 1867 compõe a peça orquestral Uma noite no monte Calvo, que Balakirev se recusa a reger.

Aos 29 anos de idade começa a compor Boris Godunov, sua ópera mais conhecida e uma das peças mais importantes da história da música russa, baseada na obra de Pushkin e na história de Karamzin. Utilizando o ritmo da fala dos mujiques ao invés de melodias líricas; harmonias excêntricas porém expressivas, como a harmonia sacra eslava; e coros e personagens populares com papéis importantes, Boris Godunov causou grande polêmica, sendo que a versão original de 1870 foi recusada. A estréia ocorreu no Teatro Maryinsky em 1873, após diversas alterações feitas por Mussorgsky e Rimsky-Korsakov, embora ainda tenha causado controvérsias. Após uma nova apresentação de apenas alguns trechos em 1878, a ópera deixou de ser encenada.

Após 1874, a qualidade de suas músicas começa a decair, embora algumas peças dessa época sejam notáveis. Khovanshchina (1872-81) é uma ópera em que predominam os motivos líricos. A suíte para piano Quadros de uma exposição foi inspirada em uma mostra de desenhos de Viktor Hartmann, orquestrada por Maurice Ravel décadas depois.

Nos anos que se seguiram, o alcoolismo passa a se intensificar conforme vai perdendo amigos e parentes. É dessa época o ciclo Canções e danças da morte (1875-77), de sabor exótico e oriental.

Em 1880 é demitido de seu posto no serviço governamental. Internado em um hospital em 1881, Modest Mussorgsky morreu de excessos alcoólicos uma semana após completar 42 anos. Está enterrado no Cemitério Tikhvin do Monastério Aleksandr Nevsky de São Petersburgo.

Obras

Ciclos de canções
O quarto das crianças (1868-72)
Sem sol (1874)
Canções e danças da morte (1875-77)

Óperas
Édipo em Atenas (1858-61)
Salammbô (1863-66)
Boris Godunov (1869-70, versão original; 1870-71, revisão)
Kovanshchina (1872-81)
A feira de Sorochintsy (1874-81)

Orquestra
Uma noite no monte Calvo (1867)

Piano
Quadros de uma exposição (1874)

[Maestro Alex]

Um grande Contrabaixo do Jazz:

Ron Carter


Biografia
Ron Carter, que além do contrabaixo, toca violoncelo, clarinete, violino, trombone e tuba, nasceu em Ferndale, Michigan no dia 04 de maio de 1937. Carter começou a tocar violoncelo com dez anos. Mas quando a família mudou de Ferndale para Detroit, Carter teve problemas com estereótipos raciais relativo ao violoncelo; portanto, ele o substituiu pelo contrabaixo.

Ele tocou na “Eastman School Philharmonic Orchestra” e colou grau em 1959. Ele mudou para New York e tocou no quinteto de Chico Hamilton com Eric Dolphy, enquanto também se matriculava na Manhattan School of Music, onde tirou o mestrado em 1961.

Depois que Hamilton voltou à West Coast em 1960, Carter ficou em New York e tocou com Dolphy e Don Ellis; depois editou suas primeiras gravações com eles. Ele trabalhou com Randy Weston e Thelonious Monk, ao mesmo tempo em que tocava e gravava com Jaki Byard no início de 60.

Carter também viajou e gravou com o trio de Bobby Timmons, e tocou com Cannonball Adderley. Ele se juntou ao grupo de Art Farmer pouco antes dele em 1963 se tornar um integrante do Miles Davis Quintet. Carter permaneceu com Davis até 1968, formando em meados de 60 uma seção rítmica com Herbie Hancock e Tony Williams que trouxe algo de novo e mais livre ao jazz.

Ao longo do tempo constituiu um perfil que o conduziu a ser o baixista que mais gravou na história do jazz; algumas fontes reivindicam 500, outras calculam 1.000 sessões. Carter foi integrante da New York Jazz Sextet e New York Jazz Quartet, V.S.O.P. Tour, Milestone Jazzstars, e estava presente em um dos grupos que tocavam no filme "Round Midnight" em 1986.

Ele liderou seus próprios grupos desde 1972, usando um segundo baixista para manter o tempo e estabelecer harmonia para que ele possa solar livremente. Carter inventou seu próprio instrumento, o piccolo bass. Carter também contribuiu para muitos arranjos e composições tanto para seus grupos quanto para outra bandas.

Discografia
1966 Out Front Prestige
1973 All Blues CTI
1977 Piccolo Milestone
1979 Parade Milestone/OJC
1982 Live at Village West Japanese
1984 Telephone (live) Japanese
1990 Duets EmArcy
1992 Friends Blue Note
1995 Mr. Bow Tie Blue Note
1997 Bass and I Blue Note

[Zé Cifrão]

Dia 10 de junho (Via Funchal).......

Para quem estiver interessado........


Nascido e criado na Filadélfia, Billy Paul começou sua carreira de cantor quando tinha 12 anos, aparecendo em mostras de rádios locais. Escutando em sua casa a coleção de discos de 78 rotações de sua família, Billy começou a desenvolver um estilo vocal que incorporou eventualmente traços do jazz, do R&B e do PNF.

Procurando aumentar suas habilidades escondidas, Billy cursou a Universidade Temple, a West Filadélfia Music School e a Granoff Music School, para o treinamento formal.

Billy transformou-se logo em um fenômeno na Filadélfia. O surpreendente Sr. Paul obteve reconhecimento nacional e apareceu logo em concertos com artistas como: Charlie Parker, Dinah Washington, Nina Simone, Miles Davis, The Impressions, Sammy Davis e Roberta Flack.

Billy gravou vários sucessos como "July, July, July, July", "Me And Mrs. Jones", "Your Song", entre outros.

Hoje Billy viaja por vários países fazendo shows e mostrando suas composições. .A gravadora Fieldzz Discos lançou em 2005 o CD "Billy Paul Live" com todos os sucessos do artista

[Maestro Alex]

Esperando para organizar o setor...

Jazz- a Sra.. A divina...

Sarah Vaughan


Biografia
“A Divina” Sarah Vaughan foi a cantora preferida pelos boppers no começo dos anos quarenta por possuir uma técnica vocal altamente sofisticada Nascida em Newark, New Jersey, no dia 27 de março de 1924, Sarah começou cantando na Mt. Zion Baptist Church onde também aprendeu a tocar piano e orgão.

Em 1943, ela foi contratada por Earl Hines como cantora e pianista, depois de ganhar um concurso amador no Apollo Theatre com a música "Body And Soul". No ano seguinte ela foi contratada pela orquestra de Billy Eckstine, através das recomendações de Hines. Depois de uma rápida passagem com John Kirby, iniciou sua carreira solo.

Suas primeiras gravações para a Musicraft foram as composições de Tadd Dameron "If You Could See Me Now" e "Tenderly" (seu primeiro sucesso). Logo foi sendo muito requisitada, inclusive pelas cabeças pensantes do bop Dizzy Gillespie e Charlie Parker, com os quais gravou "Lover Man". Sarah em 1944 gravou o sucesso de Gillespie, "A Night in Tunisia" com o nome de "Interlude".

Durante o tempo em que foi contratada pela Columbia Records, de 1949 a 1954, Sarah se tornou uma estrela internacional, gravando álbuns em sua maioria comerciais, muito dos quais apoiada por arranjos orquestrais. Por outro lado, em 1950 ela gravou com um octeto no qual participava Miles Davis.

Na metade dos anos 50, ela começou a gravar jazz no selo EmArcy, período que produziu dois clássicos álbuns: “Vaughan With Clifford Brown”, e “Swinging Easy”, com Richard Davis, Roy Haynes entre outros.

Nos anos oitenta, Vaughan gravou para a Pablo, dois excelentes álbuns com as músicas de Duke Ellington. Na era do cd, a grande totalidade de sua obra fi regravada. No final de sua carreira não era estritamente uma cantora de jazz.

Quando morreu em 3 de abril de 1990, em Los Angeles, Sarah era considerada uma das jóias da tríplice coroa das vocalistas do jazz moderno, junto com Billie Holiday e Ella Fitzgerald.

Discografia
1947 One Night Stand: The Town Hall Concert 1947 (live) Blue Note
1954 Sarah Vaughan with Clifford Brown EmArcy
1955 In the Land of Hi-Fi Mercury
1958 No Count Sarah Polygram
1963 Sarah Sings Soulfully Capitol
1975 Sarah Vaughan & Jimmy Rowles Quintet (live) Mainstream
1979 The Duke Ellington Songbook, Vol. 1-2 Pablo
1982 Crazy and Mixed Up JVC
1995 Sings Broadway: Great Songs from Hit Shows Polygram
2002 The Definitive Sarah Vaughan Verve

[Tricampeão]

Antônio Meneses tocará no dia 11/07 no Teatro do Sesi. Não vão perder, né, amigos jurássicos de São Paulo. Passará primeiro, não sei por que, aqui na roça, no dia 08 estarei assistindo seu concerto no Conservatório da UFMG. Mais um serviço de utilidade pública do Tricampeão.

[Maestro Alex]

mais uma Dama do Jazz...

Shirley Horn


Biografia
Pianista e vocalista, a carreira de Shirley Horn parece um filme de Hollywood. Um jovem gênio musical é descoberto por uma lenda do jazz, mas se afastou para criar a família, somente emergindo em seus anos maduros, como uma estrela, a seu modo e estilo.

Horn nasceu em Washington, D.C., em primeiro de maio de 1934; com a idade de 4 anos ela iniciou seu aprendizado em piano que consistia nos clássicos europeus, mas depois ela aprendeu o estilo de piano o fraseado vocal de Nat "King" Cole. Horn foi aceita na Juilliard, mas trancou o curso para estudar na Howard University.

Ela liderou o primeiro de seus combos em 1954 e alguns anos depois, Miles Davis ao escutá-la, a trouxe para se apresentar no Village Vanguard de New York.Em razão disso, gravou discos para os selos ABC-Paramount e Mercury, inclusive “Traveling Light” e “Horn With Horns”, ambos produzidos por Quincy Jones.

Mas, voltada para o desejo de criar melhor a sua filha, Horn se retirou da pesada vida que tinha com a carreira musical, optando por tocar e cantar perto de casa e gravar para selos europeus, em especial para o Steeplechase.

Em 1987, ela retomou sua carreira, assinando com a Verve Records para gravar o álbum ao vivo, “I Thought About You”. Entre seus outros lançamentos na Verve estão: “You Won't Forget Me”, um encontro com all-stars como Wynton e Branford Marsalis e Miles Davis em uma de suas últimas performances; e com a regência do maestro Johnny Mandel, “Here's To Life”. Outro destaque são seus tributos a Ray Charles(Light Out of Darkness) e a seu grande amigo Miles Davis(I Remember Miles).

Com sua emissão suave e sussurrante, fraseado claro e abundante, um piano envolvente, Horn permanece como uma das mais apreciadas e duradoras artistas de nosso tempo.

Discografia
1961 Embers and Ashes Stereo-Craft
1981 Violets for Your Furs Steeplechase
1987 I Thought About You (live) Verve
1988 Close Enough for Love Verve
1990 You Won't Forget Me Verve
1992 I Love You, Paris [live] Polygram
1993 Light Out of Darkness (A Tribute to Ray Charles) Verve
1998 I Remember Miles Verve
2001 You Are My Thrill Verve
2003 May the Music Never End Vogue

[Maestro Alex]

Jazz - Sax

Stan Getz


Biografia
Nascido em Philadelphia no dia dois de fevereiro de 1927, Getz começou participando do grupo do trombonista Jack Teagarden quando tinha apenas 16 anos. Uma sucessão de participações em big bands famosas, entre elas as de Stan Kenton e Benny Goodman, acabou por levá-lo para a banda de Woody Herman.

Em 1947 ele passou a ser um integrante da famosa seção de sax "Four Brothers" da banda de Herman, junto com Zoot Sims, Serge Chaloff e Herbie Steward. Em 1948, o estupendo solo de Getz na gravação de Herman de "Early Autumn" o impulsionou para o campo dos grandes solistas de jazz

Discípulo de Lester Young, Getz tocava num tom etéreo, sem vibrato e com um swing puxado para o bop. Embora possuindo um sofisticado senso de harmonia pós-bop, Getz nunca deixou as mudanças de acorde ficassem numa linha desagradável, fazendo dele o mais harmônico dos hard-boppers. Getz por ser viciado em alcool e drogas pesadas como cocaina e heroina, se retirou num semi-exílio na Dinamarca durante os anos de 1958-61.

Em 1962, com o álbum "Jazz Samba" ao lado do guitarrista Charlie Byrd, com destaque na composição de Tom Jobim "Desafinado", e no álbum seguinte, “Getz/Gilberto”, com os vocais de Astrud Gilberto em "Garota de Ipanema", acabaram por introduzir a bossa nova de uma forma permanente em seu repertório. Na realidade, foi a bossa nova que o salvou do caos musical que tinha mergulhado por causa das drogas.

Através dos anos, Getz excursionou e gravou com uma série de jovens talentos que mais tarde se tornaram grandes jazzistas, como foram os casos de Chick Corea, Joanne Brackeen, Steve Swallow e Gary Burton.

Seu álbum de 1972 com Corea, “Captain Marvel”, e “The Peacocks”, com o pianista Jimmy Rowles em 1977, o mantiveram popular entre os apreciadores de jazz, junto com toda a obra que fez dentro do estilo bossa nova. Stan Getz faleceu no dia seis de junho de 1991, em Malibu, Califórnia.

Discografia
1949 Quartets OJC
1949 The Brothers OJC
1951 Jazz at Storyville Roost
1952 Stan Getz Plays Verve
1953 Stan Getz plays Blues Verve
1954 Stan Getz at the Shrine Norgran
1955 Hamp and Getz Verve
1956 The Steamer Verve
1957 Stan Getz and J J Johnson Verve
1957 Stan Getz and Oscar Peterson Trio Verve
1958 Stan Getz with Cal Tjader Fantasy/OJC
1962 Jazz Samba Verve
1963 Getz/Gilberto Verve
1963 Stan Getz with Laurindo de Almeida Verve
1965 Stan Getz with Bill Evans Verve
1967 Sweet Rain Verve
1972 Captain Marvel Koch Jazz
1982 Pure Getz Concord Jazz
1989 Soul Eyes Concord Jazz
1991 People Time Verve

[Maestro Alex]

um dos grandes do Jazz

Gil Evans


Biografia
Músico autodidata, que pediu emprestado várias idéias musicais, navegando com desenvoltura no espaço do jazz e noutro não jazzístico, Gil Evans é mais bem conhecido pelas tapeçarias orquestrais que teceu para Miles Davis do final dos anos 40 até meados dos anos sessenta.

Evans nasceu no Canadá em 1912 e depois se mudou para Stockton, Calif., nos anos trinta. Seus primeiros trabalhos foram com o cantor Skinnay Ellis, e depois como arranjador na banda de Claude Thornhill de 1946 a 47, com destaque para as músicas "Donna Lee" e "Anthropology" que utilizavam french horn e tuba para dar um contexto melódico inovador, sem a presença das cordas.

Quando Evans se mudou para New York em 1948, ele atraiu vários músicos com interesse em explorar novos territórios musicais, como eram os casos de John Lewis, Gerry Mulligan, Max Roach e um jovem trompetista chamado Miles Davis. Evans e Davis formaram um noneto e gravaram para a Capital, entre 1949 e 50 o álbum seminal, "The Birth Of The Cool". Essas sessões com destaque para os arranjos de "Boplicty" e "Moon Dreams", fixaram a base para os grupos de jazz da West Coast que emergiram nos anos cinqüenta.
Essas sessões também cimentaram um período longo de colaboração entre Evans e Davis que resultaram em várias gravações históricas de 1956 a 1959, inclusive Miles Ahead, Porgy And Bess, and Sketches Of Spain -uma adaptação para o jazz da música folclórica espanhola. Nos anos sessenta, Evans registrou vários álbuns excepcionais, nos quais participaram Wayne Shorter, Eric Dolphy, Elvin Jones e David Sanborn.

Antes da morte dele em 1988, Evans tinha trabalhado com Davis pela última vez na gravação de Star People, e contribuiu o arranjo para Little Wing de Jimi Hendrix no álbum de Sting, “Nothing Like The Sun".


Discografia
1956 Jazz Workshop Bluebird
1957 Gil & Ten Prestige/OJC
1958 New Bottle, Old Wine Blue Note
1959 Great Jazz Standards Blue Note
1960 Out of the Cool Impulse!
1961 Into the Hot Impulse!
1963 The Individualism of Gil Evans Verve
1969 Blues in the Orbit Enja
1973 Svengali Koch Jazz
1974 Gil Evans plays the Music of Jimi Hendrix Bluebird
1975 There comes a Time BMG
1975 Priestless(live) Antilles
1978 Little Wing Inner City
1980 Anti-Heroes Verve
1984 Live at Sweet Basil Evidence
1985 Mother of the Book Koch Jazz
1986 Bud and Bird Projazz
1987 Paris Blues Owl

[Maestro Alex]

um Japa que faz um bom Jazz...

Sadao Watanabe


Biografia

Foto: Tadahiko Nagata
Sadao Watanabe que nasceu a primeiro de fevereiro de 1933 em Utsunomiya, Japão sempre teve uma personalidade musical que oscila entre várias influências. Ele alterna um excelente bebop com fracos álbuns populares próximo aos estilos de Grover Washington Jr. e David Sanborn.

Watanabe aprendeu clarinete e contralto na escola secundária e nos anos cinqüenta se mudou para Tóquio. Em 1953 passou a fazer parte do grupo bop de Toshiko Akiyoshi. Quando a pianista foi para os EUA em 1956, Watanabe passou a liderar a banda.

Ele freqüentou a Berklee School durante 1962-1965, onde teve a oportunidade de trabalhar com Gary McFarland, Chico Hamilton e Gabor Szabo. Porém, Watanabe acabou permanecendo no Japão a maior parte da sua carreira, onde ele é uma das maores influências para os músicos mais jovens.

Ele gravou continuamente pelos anos, destacando-se os trabalhos que fez com Chick Corea em New York(1970) e com o Galaxy All-Stars(1978). Suas gravações estilo bop foram inspiradas em Charlie Parker, mas não se pode esquecer a profunda relação de watanabe com a música brasileira, que se iniciou nos anos setenta.

Discografia
1966 Bossa Nova Concert (live) Denon
1967 Nabasada and Charlie Catalyst
1969 Dedicated to Charlie Denon
1974 Round Trip Vanguard
1976 I'm Old Fashioned Inner City
1977 Birds of Passage JVC
1983 Rendezvous Elektra
1985 Parker's Mood Elektra
1993 Night with Strings (live) Elektra
1999 Remembrance Verve

[Maestro Alex]

Jazz - Brasil

Baden Powell
Biografia | Discografia | Referências

Biografia
Baden Powell, um dos violonistas seminais do instrumental brasileiro, nasceu em Varre-e-Sai, estado do Rio de Janeiro no dia seis de agosto de 1937. Foi criado dentro de uma família de músicos: seu avô tinha dirigido a primeira orquestra da cidade, da qual participavam seu tio e seu pai, que tocava violino.

Aos nove anos começou a estudar violão, mas só ficou famoso no Brasil quando constituiu uma parceria com Vinicius de Moraes, que escreveu versos para suas composições, criando o gênero dos afro-sambas.

Tocava a música tradicional brasileira, mas amava o jazz e logo desenvolveu um estilo que se baseava em Django Reinhardt e Barney Kessel. Passou a ser conhecido internacionalmente em 1966 quando Joaquim Berendt teve a oportunidade de conhecê-lo, convidando-o para gravar seu primeiro disco e visitar a Europa.

O sucesso não lhe abandonou e sua fama foi aumentando com seus discos, principalmente na Alemanha. Continuou dando concertos, também nos Estados Unidos, onde teve a oportunidade de se apresentar com Stan Getz.

E sem dúvida o melhor guitarrista brasileiro de jazz desde os inícios da bossa nova. Já gravou muitos discos entre os quais é preciso mencionar “Baden Powell Quartet”, um álbum duplo gravado para a Barclay, “Stephane Grappelli - Baden Powell”(Fontana) e “Baden Powell”(MPS).

Depois de passar várias semanas no hospital,Baden Powell morreu a 26 de setembro de 2000, aos 63 anos.

Discografia
1966 Tempo Feliz Polygram
1969 27 Horas de Estúdio Elenco
1971 Estudos Elenco
1971 Solitude in Guitar Tristar
1987 Baden Powell Verve
1988 Seresta Brasileira Milestone
1991 Live in Hamburg Acoustic Music
1996 Afro Sambas Iris
1996 Baden Powell in Paris RGE
1998 Guitar Artistry of Baden Dom
2003 O Universo Musical de Baden Powell Sunnyside

[Maestro Alex]

Comecem a postar. Em breve parte correspondente do Jurássic 2.0 aqui também.

[Maestro Alex]

na espera da chegada dos dados do jurássic...

Um louco do Jazz:

Sun Ra


Biografia
Sun Ra foi uma das personalidades mais excêntricas e divertidas do jazz moderno. O maestro, compositor e tecladista que afirmava ser um extraterrestre de Saturno, dirigiu a sua Myth-Science Solar Arkestra para inóspitas regiões da música, muito distante do jazz mainstream.
Seus shows, especialmente no fim de sua carreira, incluíam roupas estranhas(como orelhas do Mickey Mouse ), cantores e dançarinas exóticas. Os puritanos do jazz mantêm distância, mas muitos fãs foram atraídos para o jazz encantados pela sua sabedoria em improvisar utilizando o seu bom humor.

Essa celebridade recebeu o nome de Herman Blount quando nasceu em 22 de maio de 1914, em Birmingham, Alabama. Sun Ra estudou música muito cedo, e a princípio seguiu uma linha convencional, tocando na escola secundária e estudando música na Universidade de Alabama. Iinicialmente estava inclinado para a música clássica, mas depois passou para o jazz graças às influências de Ethel Waters, Bessie Smith e Fletcher Henderson.

As sementes do Arkestra germinaram em Chicago onde Sun Ra reuniu espíritos livres que aderiram a sua causa, como o saxofonista John Gilmore, Marshall Allen e Pat Patrick. Embora ele sempre estivesse pronto a extrapolar a esfera do jazz, as primeiras gravações de Sun Ra como líder de banda no selo Delmark tinham um swing modal, com intuito de elevar a sensibilidade coletiva do grupo.
Até o momento em que Sun Ra levou sua comunidade de músicos para Filadélfia em 1961, eles eram julgados como uma anomalia no mundo do jazz. Para ter controle da sua obra, esse intrépido líder criou a sua própria gravadora, a Saturn. Muitos destas gravações ganharam uma vida nova numa reedição de sua obra através da Evidence Records.

Enquanto as apresentações de Sun nos anos oitenta e início dos anos noventa continuaram a ser caracterizadas por um espírito festivo, estava claro que o piloto intergaláctico preparava para se encaminhar a uma outra dimensão.
Embora Sol Ra morreu 30 de maio de 1993, mas o seu Arkestra ainda realiza apresentações, mas os espetáculos perderam o seu vigor e humor dos tempos em que o tecladista de Saturno ainda vagava pela terra.

Discografia
1957 Sound of Joy Delmark
1959 The Nubians of Plutonia Impulse!
1965 The Heliocentric Worlds of Sun Ra, Vol. 1- 2 Calibre
1967 Atlantis Evidence
1972 Space Is the Place GRP
1977 Solo Piano, Vol. 1 - 2 Improvising
1978 Lanquidity Evidence
1986 Reflections in Blue Black Saint
1990 Mayan Temples Black Saint
2003 Nuits de la Fondation Maeght Universe

[Maestro Alex]

O que não faz um bom MKT/Produtor...

06.06.06

MAIS UMA DA SÉRIE...

'O que um bom produtor pode fazer por sua carreira'.

Depois de Britney se engraçar com os Neptunes, é a vez de Nelly Furtado tentar ganhar espaço no lado cool da música pop.

A cantora está lançando disco novo, 'Loose', e o single que já roda por aí, 'Promiscuous', foi produzido por um dos responsáveis pela volta da criatividade ao hip-hop: Timbaland.

A canadense, para quem não lembra, é a dona da voz nas babas 'I'm like a bird' e 'Turn off the light'. Porém, com a chegada do negão na história, quanta diferença!

O resultado é uma batida sexy e 100% dançante. Os vocais deixaram de lado os gritinhos pop/rock e assumiram uma postura bem mais próxima do hip-hop/R&B. Imagine uma Beyoncé mais suave, sem a explosão do popozão.

[Maestro Alex]

Jazz

Tony Bennett


Biografia

Mark Seliger
O vocalista Tony Bennett, nasceu com o nome de Anthony Dominick Benedetto no dia três de agosto de 1926 em Astoria-Queens, New York e se tornou um dos maiores intérpretes de música popular americana. Sua carreira começou quando ele foi descoberto no show de calouros de Arthur Godfrey. Bem cedo, em 1951, Bennett começou a emplacar sucessos que perduraram até os anos 60, como "Because Of You", "Cold, Cold Heart", "Rags To Riches", “Stranger In Paradise" e "I Left My Heart In San Francisco".

Enquanto gravava seus sucessos, Bennett também declarava seu amor pelo jazz, em razão do impacto que cantores como Billie Holiday e Louis Armstrong tiveram em sua formação musical. Entre os músicos de jazz que serviram de colaboradores durante a longa carreira de Bennett, se destacam, Charles Panely e Chuck Wayne (no álbum Cloud Seven), Count Basie, Bill Evans, Nat Adderley, Herbie Mann, Joe Marsala, Stan Getz, Chico Hamilton, Gene Krupa, Ruby Braff, Al Cohn e Bobby Hackett.

Outros colaboradores devem ser incluídos, como Jimmy e Marian McPartland, Dizzy Gillespie, Dexter Gordon e George Benson (as três últimas canções do álbum Bennett/Berlin). Seu mais significativo colaborador, entretanto,tem sido seu diretor musical, o pianista Ralph Sharon, com quem Bennett tem partilhado uma longa e frutífera carreira.

Discografia
1955 The Beat of My Heart Columbia
1958 Basie Swings, Bennett Sings Hallmark
1959 Hometown, My Hometown Columbia
1960 Tony Sings for Two K-Tel
1962 At Carnegie Hall Columbia
1962 I Left My Heart in San Francisco Columbia
1968 Snowfall: The Tony Bennett Christmas Album Columbia
1975 The Tony Bennett Bill Evans Album JVC
1985 Art of Excellence Columbia
1990 Astoria: Portrait of the Artist Columbia
2003 Together Again(Bill Evans) Concord Jazz

= contém trechos de músicas