Outra forma boa de ganhar dinheiro.
Por US$ 250 mil, hacker vendeu brecha do iPhone nos EUA, diz revista
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Um hacker que usa o apelido de "Grugq" teria negociado uma falha do iPhone com uma empresa contratada pelo governo norte-americano, segundo reportagem da revista "Forbes". "Grugq" age como intermediário entre outros hackers e agências e empresas que trabalham com o governo, vendendo vulnerabilidades em sistemas e aplicativos, e fica com 15% do valor da venda como comissão.
vulnerabilidades comercializadas não são comunicadas às empresas que desenvolvem o software, garantindo que a falha fique por mais tempo sem uma correção e viabilizando invasões em sistemas que utilizam os softwares.
Algumas empresas, como a HP e a Verisign, também pagam pesquisadores de segurança por informações sobre as brechas. Os valores são muito menores – normalmente, não passam de US$ 10 mil – e o desenvolvedor do software é sempre alertado a respeito da existência do problema.
"Grugq", no entanto, age colocando em contato hackers e partes interessadas, muitas vezes ligadas ao governo. Ele diz, segundo a "Forbes", que os governos ocidentais pagam mais e também tomam mais cuidado com a informação adquirida. "Vender [uma falha] para a máfia russa garante que ela vai morrer em pouco tempo", afirmou ele, referindo-se a um uso exagerado da vulnerabilidade que levaria a brecha ao conhecimento do desenvolvedor.
"A Rússia está cheia de criminosos. Eles ganham dinheiro com as falhas do meio mais brutal e medíocre possível, e trapaceiam uns aos outros", afirmou Grugq à Forbes. Grugq disse que faz 80% das suas vendas nos Estados Unidos, mas que, às vezes, os pesquisadores pedem que uma falha específica seja comercializada apenas na Europa.
iPhone é o mais valioso
Segundo a reportagem da "Forbes", as falhas do iPhone são as mais valiosas do mercado e normalmente são vendidas por valores entre US$ 100 mil e US$ 250 mil. As menos valiosas são as do Adobe Reader, software leitor de documentos, que valem de US$ 5.000 a US$ 30.000.