Capitão Caverna BsB escreveu:TINHA PASSADO LÁ UMA VEZ E TAVA FECHADO TBM.
TA ABERTO ?
Capitão. Não moro em SP, mas pelo que soube fechou mesmo. Parece que não é só nos puteiros que a prefeitura atual está de olho.
Realmente a
Santa é foda. Tumulto do caramba. Como o Renton falou, tem que conhecer o lugar e saber bem o que quer. Não dá para ficar pesquisando.
No
Stand Center também não era diferente. Eu procurava ir nos dias de semana, que pelo menos eram menos lotados (no final do expediente), mas na questão do atendimento a chinesada também não era um exemplo de simpatia. Sabem o que já fiz algumas vezes? Estava em dúvida sobre qual equipamento ia comprar, então ia na
FNAC (ali, do outro lado da rua), onde sempre encontrava os vendedores solícitos que tiravam as minhas dúvidas; depois atravessava a rua e comprava no
Stand Center, já com as especificações anotadinhas.
Olha o que achei neste blog:
http://www.coxacreme.com.br/2008/04/24/ ... nd-center/
Saudades do Stand Center
Eu sinto muita falta do Stand Center. Sou capaz de cometer o sacrilégio de dizer que ele ter fechado mudou minha qualidade de vida. O pior é não sentir vergonha, nem de achar nem de falar isso em público. Será que sou um brasileiro que não está preparado para um Brasil honesto ou será que já passamos pra outra metade da Curva de Laffer?
Triste é constatar que um lugar ilegal, sabidamente por não pagar impostos, seria sinônimo de respeito ao consumidor.
Logo eu para dizer isso. Eu que sempre digo que marceneiro, contador e contrabandista não se indicam para amigos. Como sustentar que um lugar sujo, abarrotado de pessoas, servido por pessoas que mal falam a nossa língua, geralmente mal educadas, seria o melhor modelo para nos espelharmos.
O atendimento era prático, a oferta e condições de pagamento eram rapidamente esclarecidas, sem truque ou taxas extras. Os produtos de boa qualidade. Lá você era informado quando o produto era original e quando a Sony não era a Sony.
E quer saber, a garantia funcionava muito bem, eu e vários amigos experimentamos na prática. Não é bondade, o contrabando sabe que além do bom desconto oferecido pela “isenção” dos impostos de importação, é em cima da confiança que o modelo se sustenta. Por melhor que seja o preço, poucos clientes comprariam um bilhete de loteria premiado.
Quem quer bondade ou benevolência dos prestadores de serviço? Quem quer fazer amigos? Tudo o que queremos é uma relação honesta e transparente. O mimo é bem vindo quando não é falso. Quando não entrega o prometido, o sorriso no rosto é entendido como um tapinha nas costas, daqueles que gruda uma plaquinha escrito “otário”. Amigo a gente vira depois de um histórico positivo.
Eu trocaria o sorriso da aeromoça, as opções de suco, o amendoim e até as milhas ganhas por 2 horas a menos de atraso no vôo. Trocaria tudo isso pela certeza de poder programar uma viagem sem medo.
Também trocaria as mensagens graciosas e aveludadas dos call centers por um atendimento mais prático e honesto. Quisera eu que o atendente da minha operadora de celular falasse grosseiramente com um forte sotaque chinês mas rapidamente resolvesse meu problema.
Não estou ignorando o relacionamento, o branding, a propaganda, o marketing. Estou apenas dizendo que hoje em dia não adianta ter discurso e não ter prática. O consumidor não separa mais a experiência de comunicação da experiência do serviço, do produto. Ou como diria um amigo meu, não adianta jogar perfume no cocô.