Para contribuir com o esforço de construir nossa base de dados do interior de PE, segue relato de viagem rodoviária a Paulo Afonso (BA) em maio próximo-passado, com pernoite em Petrolândia.
Instalado numa pousada, e após o jantar, solicitei informações na barraca mais movimentada no pólo em frente ao Banco do Brasil. Queria saber das “alternativas” da cidade e, uma vez informado das características do "comércio" local, saí para um city tour.
Havia uns três ou quatro puteiros - absolutamente inviáveis - no caminho que segue da avenida central a um grande posto de gasolina, à beira da BR. Lá no posto, mais putas (algumas delas, verdadeiras crianças...), ladrões e mendingos. Além de broxante, muito inóspito e perigoso.
Decepcionado, volto para a Pousada (chamada Atenize, fica ao fim da avenida), abro uma long-neck e relato ao rapaz da recepção o meu desapontamento. O recepcionista, prontamente, pega o telefone e se oferece para apagar essa “má impressão” da cidade... liga para Adriana, que supostamente está na escola nessas horas, e eis que dez minutos depois ela chega à garupa de um motoboy.
No quarto, pude ver que a moça chegava a mesmo ser bonita para os padrões da cidade, mas sem nenhum atrativo especial. 1,60, 50 kg, aproximadamente 19 anos, cabelo e pele claros com manchas de sol, jeito de retirante, mãos grossas. Peitos pequenos.
Ainda incomodado pela imagem dos pulgueiros que havia conhecido minutos atrás, ofereço uma bebida à moça. Ela recusa, apesar de admitir que goste de cerveja, porque não pode chegar em casa com cheiro de bebida. Casada? Não, é que “pai tem medo que ela vire mulher fácil”. Eu rio, e ela, um pouco desconfiada, tenta rir também. Deve ser difícil rir nessas condições...
Vou ao chuveiro, e volto ao pequeno quarto já de pau duro; ela chupa, desajeitada. Ainda está vestida, e eu a ajudo com a blusa. Peitinhos duros, bonitos, revelam que nunca amamentaram. Abaixo sua calcinha, levanto a saia, e a como por trás. Xota apertada e seca, ela aceita, mas não demonstra muito interesse (imagino que era assim que faziam as mulheres do século XIX)...
Depois do gozo, e de eu muito insistir, ela vai ao banho, tomando o maior cuidado para não molhar cabelo. Fico olhando-a banhar-se em água quase-morna, num chuveiro quase-quebrado.
Na mesinha ao lado da cama, um Novo Testamento, seu caderno cheio de adesivos dos Rebeldes, e uma fivela grande de cabelo. Ela diz – com seu sotaque peculiar - que está quase na hora: para chegar ao sítio tem que pegar uma D20 que sai às 10h...
Sem poder perder tempo, e já recuperado, deito-a de bruços na cama. Na ausência de lubrificante, uso minha loção após barba para comer-lhe o cu. Ela geme, mas não reclama... fica parada no início, e termina por acompanhar, mexendo a bundinha. No fim, já desenvolta, brinca como uma puta, e mostra que o talento não teme as dificuldades da distância e do subdesenvolvimento.
Seu celular toca, 09h45min, e pela janela vejo o motoboy lá embaixo, com os dois capacetes. Ela se veste muito rápido, olha para mim e sorri, dizendo que eu sou diferente dos outros.
Imaginando a bosta de vida que deve se levar nessa cidade, acreditei que sou, mesmo. Achei pouco os R$ 30,00 que se havia combinado, e permiti que pegasse o caminho de terra para seu sítio com cinqüenta contos na bolsa e um toddynho nas mãos.
CONTATO: para Adriana e outras opções tentar a Pousada, pois o rapaz da recepção tem os contatos; não anotei seu celular porque imaginei que não mais iria precisar.