LEITURAS DA FOLHA
Cerveja: bebendo gato por lebre?
Por José de Souza Castro em 19/1/2010
É briga de cachorro grande, mas, com pelo menos 47 anos nas costas tomando cerveja nas noites de sexta-feira, acho que hoje tenho o direito de opinar a respeito. Refiro-me ao artigo intitulado "A cerveja: bebendo gato por lebre", do físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite, publicado dia 18 de dezembro último na seção "Tendências/Debates" da Folha de S.Paulo. Anteontem, na mesma página, o respeitado físico, de 78 anos, voltou a se referir ao tema, desta vez respondendo a artigo assinado por Sílvio Luiz Reichert, publicado dia 30 de dezembro, sob o título "A cerveja e o orgulho de quem faz o melhor".
Para quem não sabe, Cerqueira Leite é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron) e membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo. E Reichert? "Químico, mestre cervejeiro pela Doemens Fachakademie, da Alemanha, é vice-presidente de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Anheuser-Busch Inbev", conforme identificação feita pelo jornal, no fim do seu artigo. Faltou dizer que a Anheuser-Busch Inbev é a dona da Ambev. Mais dados aqui. A AB-Inbev, com sede em Leuven, na Bélgica, é a maior companhia cervejeira do mundo, com 120 mil empregados em 25 países. No Brasil, tem 23 fábricas e sua participação no mercado cervejeiro é de 67,5%, segundo o "site" da AB-Inbev.
"Apenas cevada, lúpulo e água"
Feitas as apresentações, vamos ao que denunciou Cerqueira Leite, em seu primeiro artigo:
"Quando Brahma e Antarctica se fundiram, contrariando a legislação que impede a formação de monopólios privados no país, argumentaram que só assim poderiam concorrer no mercado globalizado, `mas depois foram gostosamente absorvidas por uma multinacional do ramo, certamente uma forma sutil de realizar a concorrência prometida. E não foi tomada nenhuma providência´.
O Brasil produz entre 200 mil e 250 mil toneladas de cevada por ano, das quais entre 60% e 80% são aproveitados pela indústria cervejeira. Essa produção tem sido suplementada por importação de quantidade equivalente. Essa indústria consome cerca de 400 mil toneladas de cevada. O índice de conversão entre a cevada e o álcool é, em média, de 220 litros por tonelada. As cervejas brasileiras têm teor de álcool de 5%. Assim, seriam necessárias pelo menos 2,4 milhões de toneladas de cevada por ano.
Feitos os cálculos, o álcool proveniente da cevada na cerveja brasileira representa cerca de 15% do total. E de onde vem o restante? Do milho. E o índice de conversão de grão em álcool para o milho é 80% maior que para a cevada. Resumindo, o milho responde por quase três quartos da matéria-prima da cerveja brasileira, `revelando sua vocação para homogeneização e crescente vulgaridade´.
Tudo bem, não fosse um detalhe: `Segundo norma autorregulatória da indústria cervejeira alemã, a cerveja é composta única e exclusivamente por apenas três elementos, cevada, lúpulo e água, tendo como interveniente um fermento. Tradicionalmente, o termo malte designa única e precisamente a cevada germinada´."
Nível de desinformação e patamar de excelência
Acrescenta o físico que a malandragem começa aqui: com frequência, lê-se em rótulos de cervejas a expressão "cereais maltados", ou simplesmente "malte", dissimulando assim a natureza do ingrediente principal na composição da bebida. Com a aplicação desse termo a qualquer cereal germinado, a indústria cervejeira pode optar por cereais mais baratos, ocultando essa opção.
E acrescenta Cerqueira Leite:
"Outro determinante da baixa qualidade da cerveja brasileira é a adição de aditivos químicos para a conservação. O mal não está só nessa condição, mas na sua necessidade. O lúpulo em cervejas de qualidade, sejam lagers, sejam ales, é o componente responsável pela conservação – além, obviamente, de suas qualidades de paladar. Depreende-se daí que os concentrados de lúpulo usados na cerveja brasileira são de baixa qualidade. O que é inexplicável e de lamentar, entretanto, é que as autoridades brasileiras, tão zelosas para com alimentos corriqueiros, sejam tão omissas quando se trata da bebida nacional mais popular e de maior consumo e permitam que o cidadão brasileiro beba gato por lebre."
E o que disse o cervejeiro da Inbev? Principais trechos:
"A indústria nacional de cerveja possui tradição de mais de cem anos e tem orgulho de produzir bebidas de altíssima qualidade.
As grandes cervejarias obedecem à legislação brasileira, que determina que a porcentagem de malte (cevada submetida a processo controlado de germinação) contido no extrato que dá origem à bebida não pode ser menor do que 55%.
Mais malte ou menos malte na cerveja é antes de tudo uma opção do mestre cervejeiro na formulação de seu produto. Em algumas marcas de grande penetração no nosso mercado, esse percentual chega a 100%. Trata-se de opção técnica, cujo único objetivo é justamente produzir um produto de acordo com a preferência do consumidor, nunca enganá-lo.
(As marcas importadas) ocupam uma faixa inexpressiva do mercado, por um motivo muito simples: a imensa maioria prefere a cerveja brasileira.
A cevada tem rendimento de 67% na composição do extrato originário da cerveja, enquanto o milho atinge apenas 56% de rendimento.
As cervejarias brasileiras de primeira linha não usam conservante por dois motivos: primeiro, porque é ilegal, trata-se de prática vetada pela legislação; segundo, porque totalmente desnecessário, já que a conservação da cerveja de boa qualidade é garantida pelo seu próprio processo de fabricação.
Esse nível de desinformação se choca frontalmente com o patamar de excelência em que se encontra a indústria brasileira de cerveja."
Não seria o caso de uma investigação?
Para quem gosta de assistir a uma boa briga, o melhor está na resposta do físico, publicada nesta quinta-feira (14/01). A começar pelos adjetivos com que qualifica o homem da Inbev: "echadiço", "trombeta", "intelectualmente apoucado", "sofista", "buzina", "passavante", "sarabatana", "estafeta", "recadista". Um bom aperitivo, mas paro aí, pois deve-se ler o artigo completo e não há espaço aqui para reproduzi-lo. Para quem não é leitor da Folha, é possível lê-lo, entre outros endereços da internet, aqui.
Aliás, a briga não chegou ainda, de fato, à internet. Na tarde desta sexta-feira, fazendo busca no Google com as palavras-chave "cerveja, Cerqueira Leite, Ambev, Reichert", só encontrei 34 citações. Mas o artigo do físico repercutiu na Ambev. Hoje (16/01), na seção de cartas da Folha, o diretor de Comunicação da Ambev, Alexandre Loures, informou que solicitara a Reichert, "um dos mais renomados mestres cervejeiros do mundo", que respondesse aos argumentos do primeiro artigo de Cerqueira Leite.
E concluiu:
"Diante da solidez dos argumentos apresentados por Reichert, o senhor Leite preferiu desqualificá-lo, utilizando adjetivos chulos. A AmBev emprega 23 mil funcionários e é um dos maiores pagadores de impostos da iniciativa privada brasileira. Merecemos respeito e estamos profundamente ofendidos com a forma vulgar como fomos atacados. O sucesso dos nossos produtos junto aos consumidores é a melhor resposta que podemos oferecer ao destempero do senhor Leite."
Chulos? E eu que já havia anotado os elegantes adjetivos de Cerqueira Leite, para um possível uso futuro?
No começo do Plano Real, comprava-se uma lata de cerveja por 35 centavos. Pouca coisa se valorizou tanto no Brasil, nos últimos anos. Achamos que respeito é o que merecem os consumidores de cerveja no Brasil e que os imensos impostos pagos e as enormes verbas publicitárias da Ambev não impeçam governo e imprensa de exigir esse respeito.
Esperamos que essa briga de cachorro grande não pare aí. O leitor Mário Pereira, na mesma página da Folha, parece concordar com isso, quando indaga: "Não seria o caso, dada a gravidade do assunto, de o Ministério Público abrir uma investigação? Ou vai ficar por isso mesmo?"
A cerveja brasileira
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Re: A cerveja brasileira
Interessante a reportagem....principalmente , porque eu adoro tomar umas brejas para dar uma relaxada com frequência.E lógico que com o alto custo das importadas , só bebo nacional.
Já experimentei outras marcas , quando viajei para o exterior e a principal diferença que notei diz respeito aquela sensação de "estufado" que normalmente as cervejas daqui causam.....Sou totalmente leigo no assunto , por isso talvez até escreva besteira
não sei....mas , será que é devido ao glúten utilizado !? Hoje em dia há uma preocupação tão grande com produtos sem glúten e a cerveja nacional está lá com este componente adicionado a bebida.
não dá nem para imaginar em que proporção
Não sei dizer também quais são as marcas importadas que não usam glúten , mas acredito que a leveza de algumas de lá seja devido a pureza da água também , além do lúpulo ser melhor,é claro......aqui acredito que a maior preocupação na produção seja o lucro , por isso as grandes cervejarias tem tanto poder econômico,afinal ninguém está interessado em questionar isto.....o maior consumidor de cerveja é o "povão" mesmo.....
De qualquer maneira , eu me contento com a breja daqui.....o importante é que basta tomar umas a mais para que eu fique alegre e mais relaxado,pronto para a putaria
.....
Já experimentei outras marcas , quando viajei para o exterior e a principal diferença que notei diz respeito aquela sensação de "estufado" que normalmente as cervejas daqui causam.....Sou totalmente leigo no assunto , por isso talvez até escreva besteira
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Não sei dizer também quais são as marcas importadas que não usam glúten , mas acredito que a leveza de algumas de lá seja devido a pureza da água também , além do lúpulo ser melhor,é claro......aqui acredito que a maior preocupação na produção seja o lucro , por isso as grandes cervejarias tem tanto poder econômico,afinal ninguém está interessado em questionar isto.....o maior consumidor de cerveja é o "povão" mesmo.....
De qualquer maneira , eu me contento com a breja daqui.....o importante é que basta tomar umas a mais para que eu fique alegre e mais relaxado,pronto para a putaria
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Re: A cerveja brasileira
Caros amigos,
O físico está certo. Utiliza-se o milho à burra-solta, em substituição à cara cevada importada.
A cerveja brasileira é razoável, apenas isso. Mas é interessante notar que cervejas ditas "comuns" de outros países (como Argentina, EUA e Uruguai) são claramente superiores. Também utilizam milho em suas fórmulas, mas dentro de um patamar aceitável. Quem já provou uma Norteña, uma Budweiser ou uma Isenbeck (esta 100% malte) sabe do que estou falando. São cervejas tão comuns quanto uma Brahma (em seus respectivos mercados), porém de maior qualidade percebida.
Um bom exemplo do desrespeito da nossa indústria alimentícia é o chocolate, turbinado com gordura vegetal até não poder mais, tremenda picaretagem para economizar no cacau. Da próxima vez que o amigo for ao supermercado, pegue uma barra de Nestlé ao leite e confira: em português, estará escrito "chocolate ao leite". Em espanhol: "producto de confíteria elaborado a base de cacao y grasa vegetal". Tem tanta banha, que não pode ser classificado como "chocolate" de acordo com as legislações argentina e chilena. Mas no Brasil, é o puro chocolate Nestlé.
Experimenta colocar banha em chocolate na Suíça para ver o que te acontece. Ou meter milho em cerveja alemã. Já no "Patropi", vale tudo.
O físico está certo. Utiliza-se o milho à burra-solta, em substituição à cara cevada importada.
A cerveja brasileira é razoável, apenas isso. Mas é interessante notar que cervejas ditas "comuns" de outros países (como Argentina, EUA e Uruguai) são claramente superiores. Também utilizam milho em suas fórmulas, mas dentro de um patamar aceitável. Quem já provou uma Norteña, uma Budweiser ou uma Isenbeck (esta 100% malte) sabe do que estou falando. São cervejas tão comuns quanto uma Brahma (em seus respectivos mercados), porém de maior qualidade percebida.
Um bom exemplo do desrespeito da nossa indústria alimentícia é o chocolate, turbinado com gordura vegetal até não poder mais, tremenda picaretagem para economizar no cacau. Da próxima vez que o amigo for ao supermercado, pegue uma barra de Nestlé ao leite e confira: em português, estará escrito "chocolate ao leite". Em espanhol: "producto de confíteria elaborado a base de cacao y grasa vegetal". Tem tanta banha, que não pode ser classificado como "chocolate" de acordo com as legislações argentina e chilena. Mas no Brasil, é o puro chocolate Nestlé.
Experimenta colocar banha em chocolate na Suíça para ver o que te acontece. Ou meter milho em cerveja alemã. Já no "Patropi", vale tudo.
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Re: A cerveja brasileira
OUTRO DEFEITO DA CERVEJA BRESILEIRA, E PROVAVELMENTE VISANDO UMA MAIOR LUCRATIVIDADE, É A UTILIZAÇÃO DE BAIXA QUANTIDADE DE LÚPULO, INGREDIENTE FUNDAMENTAL PARA DAR O CARACTERÍSTICO AMARGOR DA CERVEJA.
É FACILMENTE PERCEPTÍVEL ISSO, QUANDO SE TOMA UMA CERVEJA EUROPÉIA, QUE SEMPRE TEM A QUANTIDADE NECESSÁRIA PRA DAR AROMA E PALADAR À MESMA.
É FACILMENTE PERCEPTÍVEL ISSO, QUANDO SE TOMA UMA CERVEJA EUROPÉIA, QUE SEMPRE TEM A QUANTIDADE NECESSÁRIA PRA DAR AROMA E PALADAR À MESMA.
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Re: A cerveja brasileira
ao colega que citou cerveva uruguaia e argentina,lembre-se que a malograda ambev adquiriu quase que a totalidade de cervejarias desses paises
em resumo,na america do sul vai ser tudo japones
mas que o gosto das nacionais esta uma bosta,isso esta
talvez se salvando a serra malte pq é para exportaçao
em resumo,na america do sul vai ser tudo japones
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talvez se salvando a serra malte pq é para exportaçao
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Re: A cerveja brasileira
De fato, os uruguaios protestaram muito quando a AmBev comprou a cervejaria que produz a Norteña e a Patricia, dois orgulhos nacionais. Fizeram até passeata na porta da empresa.Pirroque escreveu:ao colega que citou cerveva uruguaia e argentina,lembre-se que a malograda ambev adquiriu quase que a totalidade de cervejarias desses paises
em resumo,na america do sul vai ser tudo japones
mas que o gosto das nacionais esta uma bosta,isso esta
talvez se salvando a serra malte pq é para exportaçao
A Quilmes já é da AmBev também. Resta (por enquanto) a Isenbeck, uma cerveja argentina excepcional, 100% malte. Recomendo.
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Re: A cerveja brasileira
O negocio então é na medida do possível só consumir produtos importados...
Já que essas pessoas não respeitam o consumidor brasileiro, não respeitam as leias e poem...produtos de baixa qualidade no mercado nacional...
Para consumo moderado tomar cerveja importada não doi nada no bolso...
Rodrigão.
Já que essas pessoas não respeitam o consumidor brasileiro, não respeitam as leias e poem...produtos de baixa qualidade no mercado nacional...
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Re: A cerveja brasileira
CRONOLOGIA DA LOIRINHA GELADA - NO BRASIL.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/al ... asil-2.php
Saúde.
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Re: A cerveja brasileira
as melhores cervejas do mundo são fabricadas no usa e bélgica.
no brasil temos a excelente: Eisenbahn Lust Prestige
Cervejaria Cervejaria Sudbrack
Estilo Belgian Golden Strong Ale
no brasil temos a excelente: Eisenbahn Lust Prestige
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Re: A cerveja brasileira
Caralho ET,essas devem ser chegadas numa malzbier,kkkkk
Pqp,que sede me deu agora,kkkk
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Re: A cerveja brasileira
A melhor cerveja Brasileira na minha opinião é a Brahma mesmo.
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