Texto da revista inglesa "The Economist" sobre…

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Texto da revista inglesa "The Economist" sobre…

#1 Mensagem por Platinum.Transiton.Metal » 18 Jan 2008, 00:54

A quem interessar possa, aí vai o link (o texto é em inglês):

Economics focus - Selling sex

Economists let some light in on the shady market for paid sex

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Renton
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Re: Texto da revista inglesa "The Economist" sobre…

#2 Mensagem por Renton » 18 Jan 2008, 08:47

Platinum.Transiton.Metal escreveu:A quem interessar possa, aí vai o link (o texto é em inglês):

Economics focus - Selling sex

Economists let some light in on the shady market for paid sex
Traduzido (daquele jeito) pelo google:

http://translate.google.com/translate?h ... 3D10533877

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#3 Mensagem por Peter_North » 18 Jan 2008, 10:41

Fascinante leitura. Fiquei chocado com o pouco uso de camisinha pelas putas de rua americanas. Também achei curioso que as putas com cafetões ganham mais.

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Compson
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#4 Mensagem por Compson » 21 Jan 2008, 14:06

Precisava testar um programa auxiliar de tradução e usei esse texto. Pro pessoal que não sabe ou não gosta de inglês:
Vendendo sexo

Economistas lançam luz sobre o obscuro mercado do sexo pago

É sempre muito fácil se tornar uma alma perdida em Nova Orleans. O encontro anual da Associação Econômica Americana este mês foi parte de uma grande reunião de cientistas sociais, espalhada pela cidade. Cada local abrigou uma infinidade de encontros. Um sujeito que pegou o corredor errado ou um delegado procurando um sisudo simpósio sobre salários mínimos poderia acabar inocentemente na sessão dedicada ao mercado de sexo pago.

A grande estrela desse simpósio foi Steven Levitt, um professor de economia da Universidade de Chicago e co-autor do best-seller Freakonomics. Levitt apresentou os resultados preliminares de um estudo desenvolvido em parceria com Sudhir Venkatesh, sociólogo da Universidade de Columbia. Sua pesquisa sobre a economia da prostituição de rua combina registros oficiais de prisões com dados sobre 2.200 “programas” (transações), coletados por Venkatesh em cooperação com os profissionais do sexo de três distritos de Chicago.

Os resultados são fascinantes. Quase metade das prisões por prostituição ocorre em apenas 0,3% das ruas da cidade. A indústria se concentra em tão poucos locais porque as prostitutas e seus clientes precisam saber onde se encontrar. A remuneração é alta, se comparada com outros trabalhos. Trabalhadores do sexo recebem de 25 a 30 dólares por hora, cerca de quatro vezes o que eles poderiam esperar fora da prostituição. Ainda assim, esse rendimento excepcional parece pequeno, considerando o estigma e os riscos inerentes à profissão. Sexo sem camisinha é a norma. Então, a possibilidade de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) é alta. Levitt considera que profissionais do sexo costumam sofrer assaltos violentos uma vez por mês. O risco de sofrer um processo legal é baixo. É mais provável que as prostitutas façam sexo com um policial do que sejam presas por ele.

As estratégias de negociação se parecem muito com as de qualquer outro negócio. As taxas variam de acordo com o serviço prestado e as prostitutas maximizam seu retorno segmentando o mercado. Os clientes são abordados de acordo com seu aparente poder aquisitivo: os consumidores brancos pagam mais do que os negros. Ao negociar os preços, as prostitutas geralmente fazem uma oferta para clientes negros, mas pedem uma proposta dos brancos. Há algumas anomalias. Embora os preços aumentem de acordo com o risco de um programa, o acréscimo pago para dispensar a camisinha é muito menor do que o encontrado em outros estudos. E prostitutas atraentes não são capazes de impor taxas mais altas.

Por acaso, os autores puderam estudar os efeitos de um impacto na demanda. Como as pessoas se reuniram nas imediações do Washington Park (uma das vizinhanças estudadas) para as festividades do 4 de Julho, os negócios se intensificaram cerca de 60%, embora os preços tenham subido apenas 30%. O mercado foi capaz de absorver esse aumento na demanda, graças, em parte, a uma oferta flexível. Prostitutas regulares trabalharam mais horas e aquelas de outras localidades foram deslocadas para lá. Assim como as temporárias – mulheres que não são prostitutas regulares, mas estão dispostas a trabalhar por remunerações mais altas oferecidas temporariamente.

Uma descoberta polêmica é que prostitutas se dão melhor com cafetões – elas trabalham menos horas e têm menor probabilidade de serem presas pela polícia ou violentadas por membros de gangues. A debatedora da conferência, Evelyn Korn, da Universidade de Marburg, na Alemanha, disse que seu resultado favorito na pesquisa foi que os cafetões pagam “efficiency wages” [remunerações competitivas?]. Em outras palavras, os cafetões pagam acima do padrão mínimo requerido pelas profissionais do sexo, isso para atrair, manter e motivar o melhor staff possível. Levitt disse que algumas prostitutas pediram aos pesquisadores que as apresentassem a cafetões.

Um outro estudo sobre trabalhadoras do sexo no Equador ecoou algumas dessas descobertas. Como em Chicago, o mercado do sexo pago no Equador é segmentado, com as trabalhadoras licenciadas de boate ganhando mais por hora do que as prostitutas de rua, sem licença. Essa gradação talvez reflita gostos diferentes: trabalhadoras de boates tendem a ser mais jovens, atraentes e ter mais ensino. Elas também tem uma probabilidade levemente menor de contrair DSTs. O uso de camisinha é a norma: 61% das prostitutas de rua entrevistadas usaram camisinha nos últimos três programas. Em Chicago, camisinhas são usadas em apenas um quarto dos programas.

E quanto aos clientes?
Esses estudos contribuem para o nosso atendimento da oferta de sexo pago, mas nos diz pouco sobre seus consumidores. O organizador da sessão, Taggert Brooks da Universidade de Wisconsin, tentou preencher essa falha no conhecimento. Ele lançou luz sobre o lado da demanda da indústria do sexo em sua análise de homens que freqüentam clubes de strip. Ele argumenta que os habitués de clubes de strip, ao procurar dançarinas nuas ou semi-nuas, estão em busca de “quase-sexo” – de uma experiência de intimidade mais do que alívio sexual. Eles estão conscientes de que sexo pago, caso eles queiram, são oferecidos em outros lugares.

Clientes de clubes de strip têm, em geral, ensino superior (cue some uneasy seat shifting from conference delegates?), são mais propensos a ter uma DST e a alterar seu comportamento sexual por causa da AIDS, do que os não-clientes. Eles são tipicamente solteiros, relativamente jovens (ao contrário do estereótipo do homem velho casado) e são caracterizados por “procurar sensações extremas”.

Embora todos os expositores da sessão tenham tido o cuidado de não propor conclusões muito radicais sobre seus resultados preliminares, alguns pontos de concordância acabaram aparecendo. Sob vários aspectos, a indústria do sexo pago é muito parecida com qualquer outro negócio. As estratégias de negociação são familiares a outros segmentos. Apesar da evidência de um comportamento míope quanto ao risco, há uma abundância de exemplos recentes disso na indústria financeira também. A ilegalidade e a falta de regulação provavelmente aumentam os riscos para a saúde pública. O estudo do Equador conclui que o policiamento rigoroso da prostituição de rua pode limitar a disseminação de DSTs através do encaminhamento das prostitutas para o ambiente mais seguro das boates. Para um público que enfrentava uma noite fora de casa em Nova Orleans [Big Easy], havia muito que pensar.

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