
"...if we wish to seek the truth, the message and the messenger are both to be evaluated, and when one does so as realistically as possible, one can often sort fact from fiction with ever increasing accuracy."
Livre tradução:
Se desejamos atingir a verdade, devemos avaliar a MENSAGEM e O MENSAGEIRO, e se alguém o faz da forma mais acurada/realistica possível, esse alguém poderá separar fato da ficção com um grau sempre crescente de acêrto.
Dizem também, que a verdade não se apresenta em "graus" mas sim em "camadas".
É necessário remover as camadas aos poucos, para atingir uma determinada verdade.
Nosso ilustre mestre CLINTON, parece rir-se de dentro da CRIPTA na qual voluntariamente se enclausurou.
DECIFRA-ME ... é o pedido do grande mestre CLINTON ...
Então comecemos. Fraco é o discípulo que não tenta exceder ao mestre.
"Nota de falecimento" remete a sinônimos de tumba, entre os quais, "cripta" está bem situado.
Quando nos referimos a códigos, usamos também a palavra "encriptar", não é mesmo? (muito obrigado ao Dr. X que me deu esta idéia)
Those who seek after truth generally know it, whether it proceeds out of the mouth of the Adolf Hitlers of the world or much more respectable personae, for truth stands upon its own two feet no matter who might be speaking it or how infrequently they do so. (fonte: http://www.mrrena.com/truth.shtml)
Portanto, saber a verdade requer um despreendimento muito grande, porque muitas vezes a verdade está lá, escondida no mais improvável dos porta-vozes ou na mais inverossível das mensagens.
Próximo passo:
Avaliar o mensageiro e a mensagem.
Quantos mensageiros existem?
a) "Clinton"
b) A "médium"
c) O Julius
Porém, o "Clinton" se apresenta como um espírito livre, de "idéias iconoclastas e epicuristas" indicando que existe uma possível camada anterior, ou seja, o "forista" Clinton, de carne e osso, admite suas três camadas de verdade, no inconsciente, consciente e super-consciente.
Logo, podemos ter aí nada menos que SEIS mensageiros, cada qual com sua finalidade dentro da "mensagem".
E quantas mensagens existem?
Embora seja fácil cair na tentação de avaliar as "mensagens" pelo seu sentido "imediato", como por exemplo, as sutís ou não tão sutís cutucadas em determinados personagens aqui mesmo deste plano cybernético do GPGUIA (exemplo, a menção explícita à Bebeloira), podem ser notadas mensagens de alcance muito longo, remetendo àquela "verdade" que transcende não só a qualquer dos vários "mensageiros" existentes dentro da mensagem, como também, ao próprio redator.
Exemplos históricos disto, estão por exemplo no texto de Qoheleth (Ecclesiastes) que com sua profunda desesperança, encripta a esperança "ledor vador". Ou ainda, o misterioso autor do Livro de Jó.
O nosso "Clinton" se dá conta disto, ao anunciar: "Todavia, nada é eterno." Esta passagem é comum aos grandes textos, inclusive Ecclesiastes (cap. 1, vs. 4) ou ainda, "Sic transit gloriae Mundi", assim [fugidiamente] passam as glórias deste mundo.
E assim é que a "mensagem" parece ter um significado maior do que o mensageiro, dependendo do ângulo, ou do momento, em que é lida.
Há, na realidade, muitas camadas de mensagens/verdades, e cabe a cada um avaliar dentro de sí qual o sino que toca, qual carrilhão é despertado pelas palavras do mestre.
Alguns poderão entender, por exemplo, que se trata de um manifesto hedonista, em cores pastel.
Outros, poderão interpretar que é a voz grave de alguma autoridade celestial, conclamando à razão, à moral e aos bons costumes.
São sons dissonantes, qual composição duodecafônica. É necessário ajustar o ouvido, ouvir de novo, e ouvir uma vez mais.
Separando as notas, pode se perceber os chamados opostos:
Percebeu que o que eu escrevia, enquanto o utilizava como um cavalo, como se diz nos terreiros de umbanda, influenciava outros, que viam em meus escritos uma inofensiva ode aos prazeres da vida, como se isto fosse algo sem maiores conseqüências.
ou
Mesmo que recolhido num canto, viu-se alertado por um forista e percebeu que me deixava incitar a intolerência e divulgação de comportamento e idéias que poderiam levar à ruína de muitas famílias, pois a palavra escrita influencia e inspira ações.
Fosse uma sinfonia, poderíamos dizer que este texto, na sua inteireza, se assemelha (ou poderia ter como fundo musical) (a)os tons sentimentais e profundamente filosóficos da "Inacabada", de F. Schubert, onde os contrapontos da ingenuidade quase infantil se enleva com os toques dramáticos do porvir.
E assim, inacabada, permanecerá esta nota sobre a intangível mensagem do mestre. Porque nenhuma obra é inteiramente acabada, ou eterna; tudo é uma eterna corrente; quando pensamos que estamos explicando algo, estamos criando apenas mais enigmas, aparentes ou ocultos. Mesmo quem não deixa mensagem alguma, já está mandando uma mensagem no silêncio, qual Elvis em Graceland.
Para mim, Clinton não foi embora, ... Clinton has NOT left the building, Clinton is alive.
Clinton escreveu: Hoje estou aqui, jazendo nesta lúgubre morada, à espera de quem possa me acolher. Aceito visitas (...)
