Evocati escreveu:A classificação de perfil citada acima, além de subjetiva e até preconceituosa, não tem relação direta com local. Também é restritiva, faltando-lhe abrangência.
Em paralelo a restaurantes, apenas como exemplo, dizer que funcionários de pizzaria são burros e feios, enquanto os de cuisine française são bem apessoados e inteligentes não tem nexo.
Apenas esclarecendo que a avaliação que fiz é pessoal e baseia-se em minha observação dos ambientes em questão. Concordo que minha definição é uma generalização, pois pretendia ser abrangente, mas não a considero preconceituosa.
Acredito que, nos aspectos que destaquei em meu texto, a comparação das garotas de programa com os funcionários de um restaurante não é cabível. Beleza não é um fator chave para ser um pizzaiolo ou para um chefe francês. Comparando corretamente, beleza para uma prostituta é tão importante quanto conhecimento culinário para um cozinheiro. Eu conheço uns chefes de cozinha que fizeram cursos superiores com duração de 2 a 3 anos, outros nasceram com um incrível dom para criar receitas fantásticas. Da mesma forma, há garotas que investem cirurgias plásticas e horas de academia para ficarem bonitas, outras nasceram abençoadas. Tanto estes chefes quanto estas garotas diferenciam-se da média do mercado. Isto não é preconceito, é capacitação técnica e adequação ao mercado.
Quanto à inteligência, em nenhum momento citei esta palavra. Falei em educação, que é um conceito muito distinto. Há pessoas inteligentes que não tiveram acesso à educação, seja ela formal ou informal. Também há o caso contrário, onde pessoas não tão inteligentes tiveram acesso à educação. Portanto, educação e inteligência são fatores independentes.
Assim como a beleza, em certos ambientes a educação é fundamental. Para lidar com pessoas com bom nível de educação e cultura, é importante que a garota tenha um mínimo de educação. Novamente, isto não é preconceito e sim adequação às exigências da função de trabalho que ocupa. Já que os restaurantes foram usados como contra-exemplo, é evidente que quem vai a um restaurante de primeiro nível não espera ser recebido pelo maitre com algo como “E aí mano?! Faiz tempo qui cê num dá as caras aqui nu buteco!Veio batê um rango? Vamu aí qui vô arma um canto esquemado pro cê”.
Voltando a tratar das garotas, o fator educação diferencia-se do fator beleza no sentido que beleza quanto mais ela tiver, melhor. Educação tem um nível mínimo para cada ambiente. Se a garota tiver muito mais educação que o necessário para um determinado ambiente isto não traz muito destaque, contudo se tiver educação abaixo do mínimo exigido pelo local, terá problemas de rejeição.
Não tenho dúvidas de que quanto mais elevado o nível do local, maior será a exigência quanto à beleza da garota e mais alta será a educação mínima exigida. E isto não é preconceito, é uma questão de capacitação e adequação às vagas de trabalho mais disputadas.