A criminalização da prostituição

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#151 Mensagem por Alexandremk » 09 Jul 2013, 11:00

Wasabi escreveu:Por isto que a Suécia tem umas das maiores taxas de divórcio do mundo.
Se o cara não tem em casa, sempre vai dar um jeito de se aliviar.
Puta ou amante, se não tem Puta o jeito é arrumar uma amante.

Em suma as mulheres de lá se não chatas, não são chegada no sexo. É isso, tá na hora constar que esse paradigma de loiras fatais, não passa de engôdo. Basta ver que o símbolo maior que era Marilyn Monroe não era nem loira de fato. Loira pode ser tudo, menos a ideia de fogosidade. Não passa de fetiche dos homens negros.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#152 Mensagem por Darwin1 » 09 Jul 2013, 22:39

florestal escreveu:Porque no caso sueco quem persegue a prostituição é o feminismo radical, que existe também nos Estados Unidos, aliás é originário desse país.

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2 ... livre.html
florestal, não achei muito confiável esse link que você postou, e expliquei meus motivos. Feminismo muito radical.

Dá uma olhada nesse link abaixo, em que a autora defende o abolicionismo sob o ponto de vista do feminismo. Eu a considero um pouco radical, e transcrevo os trechos mais paranoicos da matéria, mas eles exemplificam bem os principais pontos de vista que o feminismo tem sobre a prostituição.
"O Segundo Sexo", da Simone De Beauvoir, é o livro de cabeceira das feministas. Não o Manifesto SCUM.

Banalizar e naturalizar a prostituição: violência social e histórica, da Tania Navarro Swain, professora universitária com doutorado e pós-doutorado no exterior, sobre feminismo.
...as mulheres padecem de não TER um sexo, mas de SER um sexo, no imaginário patriarcal.
Como se ousa dizer que alguém quer ou gosta de ser prostituta?
De fato, a prostituição é a banalização do estupro.
...o dinheiro ganho pelas prostitutas raramente fica em suas mãos.
Os feminismos, atentos à sua própria produção do conhecimento, não podem senão negar a banalização da violência que prostitui as mulheres e afirma que elas assim o querem porque assim são feitas e constituídas.
as mulheres violentadas são usualmente encaminhadas para um acompanhamento psicológico; mas e as prostitutas?
Aqui, o trecho que ilustra melhor a visão distorcida que o feminismo tem do sexo pago:
Estas frases contém um sem-número de questões: a prostituição como o resultado de relações sociais hierárquicas de poder; como resultado igualmente de uma situação moral; como objetificação total do feminino nas instâncias sexual e econômica, submetido à ordem masculina ; como instituição partícipe do funcionamento do sistema patriarcal; como uma forma de violência e apropriação social das mulheres/ meninas/ crianças pela classe dos homens.

Meninas abandonadas pelos pais, pelos amantes ou maridos, falta de oportunidade de trabalho, falta de capacitação, sedução e exploração, escravidão sexual, medo, são causas arroladas por De Beauvoir (idem:279/380) para a prostituição. Podemos acrescentar o abuso sexual doméstico, na escola, no trabalho, nas instâncias de lazer. No caminho da prostituição, o abuso e o estupro estão quase sempre presentes.
Os problemas com o feminismo abolicionista é que ele considera que toda prostituta se enquadra na categoria de escrava sexual, mulher vítima de violência ou garota pobre que não teve outra opção.
Esse tipo de feminismo não odeia todos os homens como as feministas do Manifesto SCUM; apenas os clientes e cafetões. O único vilão na prostituição é o homem, mesmo aqueles que não usufruem da atividade. E as únicas vítimas são sempre as mulheres, mesmo aquelas que não trabalham nisso.
Essas feministas também concluem seus argumentos sem levar em consideração a principal envolvida no assunto: a prostituta. A existência de uma Bruna Surfistinha, Gabriela Leite ou Lola Benvenutti é inconcebível para esse feminismo. Elas querem tirar todas as mulheres da prostituição sem levar em consideração as opiniões delas, da mesma forma como os homofóbicos querem curar gays à força ou religiosos radicais desejam converter os ateus.
Essas feministas falam pelas prostitutas, mas nunca deixam que as próprias se expressem. Raramente se lê entrevistas com garotas de programa nos estudos feministas.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#153 Mensagem por ZeitGeist » 11 Jul 2013, 01:26

Classe dos homens é uma boa :lol:!
Eu acho que se a mulher não gosta de macho, vira lésbica e deixa o sexo hétero para quem curte!

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#154 Mensagem por Compson » 11 Jul 2013, 11:38

Darwin escreveu:Os problemas com o feminismo abolicionista é que ele considera que toda prostituta se enquadra na categoria de escrava sexual, mulher vítima de violência ou garota pobre que não teve outra opção.
Esse tipo de feminismo não odeia todos os homens como as feministas do Manifesto SCUM; apenas os clientes e cafetões. O único vilão na prostituição é o homem, mesmo aqueles que não usufruem da atividade. E as únicas vítimas são sempre as mulheres, mesmo aquelas que não trabalham nisso.
Essas feministas também concluem seus argumentos sem levar em consideração a principal envolvida no assunto: a prostituta. A existência de uma Bruna Surfistinha, Gabriela Leite ou Lola Benvenutti é inconcebível para esse feminismo. Elas querem tirar todas as mulheres da prostituição sem levar em consideração as opiniões delas, da mesma forma como os homofóbicos querem curar gays à força ou religiosos radicais desejam converter os ateus.
Essas feministas falam pelas prostitutas, mas nunca deixam que as próprias se expressem. Raramente se lê entrevistas com garotas de programa nos estudos feministas.
É um campo fácil de atuação acadêmica, pois é muito difícil ser questionado.

Pouquíssimas prostitutas realmente estão dispostas a militar pela profissão, por medo, vergonha ou simplesmente por ver como uma situação transitória.

Igualmente, nenhum acadêmico vai arriscar uma posição radicalmente contrária, pois vai soar como uma defesa da prostituição, ainda mais sem poder se basear no depoimento de GPs...

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Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#155 Mensagem por florestal » 11 Jul 2013, 12:36

A prostituição é um mundo desconhecido da maioria das pessoas; experimente falar com uma pessoa, mesmo sendo culta, sobre prostituição; as ideias que as pessoas têm da prostituição são falsas, a pessoa fala um monte de besteiras, a ampla maioria não conhece. Mesmo a pessoa sendo culta e não religiosa, ela considera correta a visão das igrejas, que são falsas, de que a prostituição deva ser desestimulada senão todas as mulheres vão querer se prostituir. Existe uma visão diametralmente oposta, que é aquela dos donos de sites, que por quererem mais clientes, falam que a prostituição é uma maravilha. Ambas as visões são falsas, para quem quer discutir o assunto com seriedade, interessa o que é real, aquilo que realmente é a prostituição: um trabalho duro, difícil, nem todas as pessoas se adaptam a esse mundo, mas que dá um bom retorno financeiro. É isso.

O artigo da Tania é algo de alguém que não sabe o que é prostituição, que nunca pisou em um bordel, que desconhece totalmente o assunto, mas escreve um monte de coisas inúteis. Ficamos sabendo assim que mesmo pessoas cultas, quando buscam falar de prostituição, por desconhecerem o assunto, escrevem um monte de inutilidades, de coisa sem qualidade.

Já o livro do professor de Harvard é um livro geral, ele fala de vários temas e inclui duas páginas sobre prostituição. Tudo me leva a crer que é superficial, pois ele não pesquisou o assunto; é algo desconhecido também para ele, que dá palestras sobre outras coisas. Evidentemente, alguém que não pesquisou, nunca foi a um bordel, desconhece o assunto, somente pode falar generalidades que não devem ser levadas em consideração.

Assim, existem duas ideologias que são contra a prostituição: uma é o abolicionismo radical de inspiração religiosa e outra é o feminismo radical. Existem pessoas que não são nem uma, nem outra coisa, mas desconhecem o assunto, mesmo assim opinam sobre ele; apenas que são opiniões que não se deve levar em consideração, pois normalmente nada mais são dos que repetição dos mesmos preconceitos passados por uma ou outra ideologia citada.

Sobre os índices de suicídio maiores na prostituição, eu li no artigo desse pesquisador; estou sem tempo de abrir um tópico para ele que merece, pois sua análise é muito boa.

http://www.olemartinmoen.com/ - clique no link PDF

Por que o trabalho dele tem qualidade e o da Tania não tem? Porque ao ler repetidamente diversos trabalhos acadêmicos sobre prostituição, a gente se acostuma a perceber aquilo que tem qualidade daquilo que não tem. Existem numerosos trabalhos acadêmicos que nada mais são do que disseminação de preconceitos, eu poderia linkar um monte deles aqui, já que tenho o hábito de pesquisar isso.
Não são opiniões contrárias a prostituição, opinião é uma coisa, passar preconceito é outra.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#156 Mensagem por Alexandremk » 12 Jul 2013, 15:56

ZeitGeist escreveu:Classe dos homens é uma boa :lol:!
Eu acho que se a mulher não gosta de macho, vira lésbica e deixa o sexo hétero para quem curte!

Exatamente, e outra nas mulheres pelo menos a maioria, não se ofende se descobre que gosta de ralar a racha com a outra e não se sente menos feminina por causa disso. Negócio é viver a sua sexualidade sem neuras e sem grilos.Independente se é homo ou heterossexual.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#157 Mensagem por O Pastor » 12 Jul 2013, 19:52

SE vc virar pra sua namorada e dizer que já comeu PUTA, é muito provável que ela vai passar a te ver com outros olhos. Sua credibilidade vai cair muito, aos olhos dela. Estejam certos disso. São pouquíssimas as mulheres compreensivas a respeito disto. A maioria tem nojo de homem putanheiro. Acham que homem que curte puta ou é doente, ou é cafetão, ou é fracassado.

Certa vez, uma ex-namorada, com quem estava tentando voltar, naquelas de volta e termina, acidentalmente viu uma troca de mensagens minha com uma puta. A reação dela foi foda. Acho que se a mãe tivesse morrido ela teria tido a mesma reação. Não dá pra descrever.

Não tem jeito, feminista ou não, a maioria das mulheres não entende.

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Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#158 Mensagem por florestal » 12 Jul 2013, 20:44

Esse condicionamento das mulheres é disseminado pelas religiões, são elas que incutem nas mulheres que a prostituição é algo vergonhoso e sujo; tanto que a sociedade, em épocas passadas, buscava confinar as prostitutas. Evidentemente que esse preconceito passa a ser transmitido pela tradição, mas originariamente ele é oriundo das religiões (em algumas sociedades pode ser também pelo feminismo).

Tem uma pesquisadora que afirma que essa divisão das mulheres favorece ao patriarcado e com os trabalhos dela muitas mulheres estão mudando de atitude na Espanha, é a professora Dolores Juliano.

É por esse motivo que muitas meninas que começam na prostituição tem uma noção errada dos homens; eu já peguei muitas meninas que me estranharam. Inicialmente elas imaginam que os homens da putaria eram todos uns babacas estúpidos, com o tempo elas passam a perceber que, se existem os babacas, existem também aqueles que são normais.

Eu acho mesmo que quem está na putaria com mais assiduidade já percebeu isso

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#159 Mensagem por O Pastor » 15 Jul 2013, 10:16

Outro trunfo dos "abolicionistas" para erradicar a prostituição é sem dúvidas, os casos escabrosos de prostituição infantil. Imagino que eles enxergam esse problema, como a ala conservadora enxerga a questão das drogas. Uma das justificativas para proibição de drogas leves é a de que elas, inevitavelmente, conduzem o usuário para drogas mais pesadas. Na prostituição cria-se essa escuma de que o putanheiro fatalmente irá abusar de menores, 1) porque não tem moral e 2) porque faz parte de sua gradação como crimonoso.

Infelizmente, casos perturbadores como o do EX-PRIMEIRO-MINISTRO da Itália (não me perguntem como um país importante como a Itália teve isso como líder / seria porque se trata de uma nação de palhaços??), colocam em cheque muita coisa sensata. Claro que se trata de um caso isolado, mas um caso isolado de um homem importante, que aparentemente não se importava em mostrar ao mundo suas fraquezas, que incluíam fazer sexo com prostitutas menores de idade. Duas coisas: incentivava a prostituição na maior cara-de-pau e abusava de menores. Isso tudo sendo o comandante da ITÁLIA.

Óbvio, um prato cheio pros abolicionistas colocarem todos os putanheiros do Mundo no mesmo caldeirão.

http://www.dialogosdosul.org.br/websul/ ... erlusconi/

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#160 Mensagem por Darwin1 » 15 Jul 2013, 22:45

florestal escreveu:Já o livro do professor de Harvard é um livro geral, ele fala de vários temas e inclui duas páginas sobre prostituição. Tudo me leva a crer que é superficial, pois ele não pesquisou o assunto; é algo desconhecido também para ele, que dá palestras sobre outras coisas. Evidentemente, alguém que não pesquisou, nunca foi a um bordel, desconhece o assunto, somente pode falar generalidades que não devem ser levadas em consideração.
florestal, já vi que você não aceitou o capucccino e o pão de queijo que te recomendei na leitura do livro que citei, e leu apenas a sinopse no Google.

Se você tivesse folheado as páginas que sugeri, veria que os argumentos usados pelo Michael Sandel não requerem que ele tenha entrevistado prostitutas ou pisado num bordel. Essa é a falha que eu apontei nas feministas abolicionistas, mas não ocorre com o Sandel.

Ele também não é contra ou a favor da prostituição. Como especialista em ética que é, ele não cita uma problemática e fornece a seguir a resposta que considera certa. Ele apenas explica o problema e fornece todas as respostas a ele, contrárias e favoráveis, encerrando o assunto sem nem mesmo fornecer a opinião dele. Eu, que já li os dois livros dele e assisti todas as palestras disponíveis na internet, não tenho a menor ideia do que o Sandel pensa sobre a prostituição.

Na verdade, ele cita a prostituição para se aprofundar no tema de venda de órgãos humanos no mercado, pois os argumentos contrários e favoráveis à venda do sexo também podem ser usados contra e a favor à venda de um rim, por exemplo.

E os argumentos que ele cita como sendo contrários à prostituição não se baseiam no feminismo ou na religião. São argumentos éticos, que nem levam em consideração se a sociedade é machista e patriarcal ou se Deus existe e considera a prostituição um pecado.

Mas você já critica dizendo que o autor usa de "generalidades que não devem ser levadas em consideração". Nem leu e já diz isso. florestal, você se tornou, basicamente, um dogmático da prostituição.
marvosa5 escreveu:O título do livro é interessante. Coloca um resumo aí do tal capítulo, para quem não vai ter acesso ao livro.
Já vi que vou ter que fazer isso mesmo. Quando tiver tempo, tiro o livro da estante e digito alguns trechos. Porque contra-argumentar as ideias abolicionistas somente das feministas e dos religiosos já tá repetitivo demais.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#161 Mensagem por Alexandremk » 16 Jul 2013, 09:09

Darwin escreveu:
Ele também não é contra ou a favor da prostituição. Como especialista em ética que é, ele não cita uma problemática e fornece a seguir a resposta que considera certa. Ele apenas explica o problema e fornece todas as respostas a ele, contrárias e favoráveis, encerrando o assunto sem nem mesmo fornecer a opinião dele. Eu, que já li os dois livros dele e assisti todas as palestras disponíveis na internet, não tenho a menor ideia do que o Sandel pensa sobre a prostituição.

Acredito que ele fez o que o céticos clássicos fariam, simplesmente suspendeu qualquer juízo com relação ao assunto. A prostituição sempre fez parte do ethos. O problema da prostituição é de ordem moral e não ético.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#162 Mensagem por ZeitGeist » 16 Jul 2013, 12:35

Acabei de ver o "50 por 1" do Alvaro Garnero na Suécia - Noruega, realmente é um show de mulher bonita ( bonita eu disse, o nível de gostosura não deu para saber ). Não dá para acreditar que tanta mulher e a grande maioria não quer saber de sexo hétero!

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Reparem nas perninhas finas!
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Esta aqui sim é a escandinava que é meu número :mrgreen:!
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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#163 Mensagem por Darwin1 » 17 Jul 2013, 21:50

Acho que, até agora, a coluna abaixo é a melhor escrita até agora sobre o tema que tratamos nesse tópico. Bastante imparcial.

Foi a primeira vez que ouvi falar de uma "esquerda abolicionista", que é o movimento político que fica citando a prostituição para criticar um governo vigente.
A ministra e a prostituta
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade ... ituta.html

Ao propor “abolir” a prostituição na França, o governo socialista reacendeu o debate, tão velho quanto atual, sobre a quem pertence o corpo da mulher

Quem acompanha a polêmica que se desenrola na França, pode estar se perguntando: por que, a essa altura, a prostituição ainda move tantas paixões? É uma boa pergunta, com muitas respostas possíveis. Se os argumentos contra o sexo pago são bem conhecidos e enraizados na sociedade ocidental, inclusive na brasileira, o debate francês tem sido uma excelente oportunidade para conhecer os argumentos a favor. Manifestos tanto de “trabalhadoras do sexo” como de intelectuais renomados têm invocado questões profundas do nosso tempo: até onde o Estado pode intervir na vida privada, ainda que supostamente “em nome do bem”, é uma delas.

O estopim da polêmica foi uma declaração da ministra dos Direitos das Mulheres e porta-voz do governo da França, Najat Vallaud-Belkacem. Ela afirmou, em julho: “A questão não é a de saber se queremos abolir a prostituição: a resposta é ‘sim’. Mas temos de nos dar os meios de fazê-lo. Meu desejo, assim como o do Partido Socialista, é o de ver a prostituição desaparecer”. Aqui é preciso notar que ela usa o verbo “abolir”. A escolha é proposital: na opinião da ministra, assim como de parte dos socialistas e de parte do movimento feminista, a prostituição é uma forma de escravidão. Logo, não basta proibir – é preciso “abolir”.

Aos 35 anos, bonita, mãe de gêmeos, Najat é dona de uma biografia interessante: nascida em um vilarejo rural do Marrocos, numa família de sete filhos, ela emigrou para a França ainda criança, formou-se em Ciências Políticas na badalada Sciences Po e tornou-se uma ativista dos direitos humanos. Assim que fez a declaração, tornou-se alvo de uma ofensiva das prostitutas organizadas, que saíram às ruas para protestar. Entre elas, uma francesa de 25 anos, pós-graduanda em Literatura, chamada Morgane Merteuil. Secretária-geral do Sindicato das Trabalhadoras do Sexo (Strass), prostituta que atende em domicílio em programas combinados pela internet, ela lançou em setembro um manifesto provocativo chamado: “Liberem o feminismo!”.

Logo na abertura do texto, Morgane diz: “No meu emprego de recepcionista de um bar americano, eu rapidamente me dei conta de que, se eu quisesse ganhar mais de 20 euros por noite, eu teria que fazer sexo oral. Ao refletir, não vi nenhum inconveniente, preferindo fazer isso para pagar meus estudos do que tanto outros empregos piores”.

Em seu manifesto, Morgane acusa as feministas de impor “uma imagem mainstream e burguesa da mulher”. Segundo ela, parte do movimento feminista construiu uma propaganda em torno de um ideal de dignidade e de um modelo de emancipação para a qual “todas as mulheres supostamente deveriam ser irresistivelmente atraídas”. Em contraposição, Morgane defende “um feminismo plural”, que acolha as diferenças entre as mulheres e compreenda que nem todas elas compartilham das mesmas aspirações. A Strass, que Morgane Merteuil representa, chegou a pedir a demissão da ministra Najat Vallaud-Belkacem.

A prostituição tem sido um tema espinhoso tanto para a Esquerda quanto para o feminismo, ao longo da História. É emblemático que essas duas mulheres, a ministra e a prostituta, representantes de seus respectivos movimentos políticos, combatam em campos opostos, quando possivelmente estejam do mesmo lado na maioria dos temas de direitos humanos. Em especial, é bastante revelador que elas se digladiem em campos opostos, mas em nome de um mesmo ideal: a autonomia da mulher.

Antes de continuarmos, vale a pena um parêntese: a prostituição é o ato em que uma mulher adulta vende sexo por escolha própria. Aqui ou na França, as prostitutas ficam furiosas quando se fala em “prostituição infantil”. “Não existe prostituição infantil”, elas dizem. “Se uma criança está transando por dinheiro, ela não está se prostituindo, está sendo estuprada.” Têm toda razão. Há várias violências ligadas ao ato sexual, sobre as quais não há nenhuma discussão: abuso sexual infantil, tráfico de mulheres etc. Estas são consideradas crimes na maioria dos países. Estabelecer essa diferença é fundamental em qualquer debate sério sobre o tema.

Dito isso, a discussão sobre o que é ou significa a prostituição é um campo minado. Por isso a polêmica na França. Para a ministra e os socialistas no poder, a prostituição é uma forma persistente de opressão contra a mulher. Neste olhar, a prostituta é uma vítima da sociedade patriarcal. Nesta relação, o homem abusa do corpo da mulher, colocado no lugar de objeto, e aniquila a sua dignidade. E a mulher, ao estar no papel de prostituta, ocupa uma posição sempre passiva.

Para as igrejas, em especial a Católica, a questão da prostituição é de ordem moral. A prostituta é uma pecadora contumaz. Ainda que possa ser perdoada, é uma mulher decaída que, além de profanar o próprio corpo, usa o sexo para corromper inocentes, conspurcar matrimônios e destruir lares. Ao considerar que a mulher peca ao se prostituir, porém, o olhar religioso pelo menos concede algo de protagonismo à mulher, já que pecar, em geral, é um gesto ativo, ainda que se possa considerar que ela seja induzida ao pecado por um homem mau – ou pelo próprio demônio.

Para parte do movimento feminista – e é importante sublinhar que é parte, porque o tema tem muitas nuances dentro do próprio movimento –, é a sociedade patriarcal que “peca” contra as mulheres. O combate à prostituição ganha conteúdo ideológico explícito e passa a ser tema também da Esquerda, na percepção de que as prostitutas são vítimas do capitalismo: sem condições de exercerem um trabalho digno, por pertencerem às classes mais baixas, as mulheres seriam obrigadas a vender seus corpos. Neste caso, as prostitutas seriam vítimas tanto da sociedade patriarcal, das relações desiguais de gênero, como do capitalismo. Seriam exploradas tanto pelo homem quanto pelo Capital. Esta visão é levada ao campo da política partidária pelas feministas com bastante esforço, já que o mundo da política foi por muito tempo predominantemente masculino – e ainda é. Em geral, o tema é mantido na periferia e raramente chega ao centro, como acontece hoje na França.

O conflito com esses vários olhares se estabelece quando as prostitutas, que até então eram “contadas” e representadas por outros, passam a falar por si mesmas. A partir da segunda metade do século 20, principalmente, elas passam a se organizar e reivindicar protagonismo, tema caro tanto ao movimento feminista quanto à esquerda política. Em suas manifestações, suas líderes dizem algo perturbador: “Eu escolhi ser prostituta”. E, em seguida, passam a reivindicar a regulamentação da profissão e direitos trabalhistas e previdenciários. Não por acaso, se denominam “trabalhadoras do sexo” ou “profissionais do sexo”, anunciando no nome o mundo ao qual pertencem: o mundo do trabalho.

Quando as “vítimas” recusam o lugar de vítima, há um problema. E, claro, o debate torna-se mais complexo e estimulante. Numa provocação às feministas, Morgane Merteuil defende o direito das mulheres muçulmanas de usarem o véu. E combate o que chama de “normalização do sexo”, defendendo também o direito das mulheres que não gostam de sexo e por isso estariam fora do padrão imposto pelas feministas. “Quando uma mulher não se encaixa no modelo emancipado das sociedades ocidentais, ela não é forçosamente uma vítima da dominação dos homens”, diz a prostituta. “Só poderemos qualificar a luta do feminismo como uma luta pela dignidade das mulheres se esta for entendida como uma luta em que cada mulher possa ser considerada digna, independentemente de quais sejam suas escolhas.”

Em uma de suas manifestações, a ministra Najat Vallaud-Belkacem afirmou que as prostitutas na França têm expectativa de vida 40% menor do que as outras mulheres. E declarou: “Não é verdade que as mulheres se prostituem porque querem. Na França, 85% delas preferiam ter outro estilo de vida”. Em contraposição a declarações como esta, as prostitutas francesas poderiam dizer – e têm dito – que o governo socialista deveria atuar para ampliar os direitos e melhorar as condições de trabalho e de saúde das profissionais do sexo, para que a expectativa de vida se ampliasse. Assim como dar alternativas àquelas que prefeririam ter uma outra profissão. Vale a pena lembrar que, se for feita uma pesquisa ampla, talvez o número de descontentes com o “estilo de vida” seja ainda maior em outros tipos de trabalho.

Sobre o tema da prostituição há um filme francês, que talvez ainda esteja em alguns cinemas do Brasil, chamado Elles ( Malgorzata Szumowska, 2011). Nele, Juliette Binoche é a “emancipada” jornalista de uma revista feminina – casada, dois filhos, intelectualizada, moderna, possivelmente de esquerda – que, para fazer uma reportagem, mergulha no universo de duas jovens universitárias que pagam os estudos vendendo sexo. Como sempre acontece numa reportagem, a jornalista precisa fazer uma travessia interna na qual confronta sua vida, sua sexualidade e sua visão de mundo. É um filme corajoso, no qual Binoche, na pele de sua personagem, se expõe às câmeras quase sem maquiagem, em vários sentidos.

Na vida real, entre as peças mais interessantes do debate francês está um manifesto intitulado: “A interdição da prostituição é uma quimera”. O texto é assinado por um grupo de 12 intelectuais e feministas. Entre eles estão a filósofa Elisabeth Badinter, a escritora Régine Deforges, o historiador Georges Vigarello e o cineasta e escritor Claude Lanzmann (que causou polêmica na FLIP de 2011, em Paraty). Eles criticam a posição “abolicionista” do governo e a intenção de penalizar os clientes, com multas e até prisão, como estratégia para reprimir a prostituição. Hoje, são as prostitutas que podem pagar multa e até serem presas se forem flagradas oferecendo sexo em espaços públicos.

O grupo abre o manifesto afirmando: “Se a ministra dos Direitos das Mulheres tivesse anunciado a sua intenção de colocar um fim à escravidão das mulheres pelas máfias da prostituição, todos nós, homens e mulheres, indistintamente, aplaudiríamos essa iniciativa. Essa guerra difícil de se levar adiante parte de um imperativo universal. Ela implica, entre outras medidas, a ampliação dos efetivos policiais, a melhoria na cooperação internacional, uma justiça firme, assim como a proteção das mulheres que denunciam seus cafetões. Este não é, porém, o caso atual. O objetivo de abolir de vez a prostituição sobre o pretexto de terminar com a escravidão sexual é de uma outra natureza. Não se trata mais de um imperativo universal, mas de uma tomada de decisão ideológica que supõe os seguintes postulados: 1) a sexualidade tarifada é um atentado à dignidade das mulheres; 2) as prostitutas são todas vítimas e seus clientes todos canalhas. Estes postulados são eminentemente discutíveis”.

Enumero aqui os principais argumentos apresentados no manifesto por considerar que são ricos para uma reflexão menos redutora sobre o tema da prostituição, mas não apenas dele. Trata-se também de discutir até que ponto o Estado deve intervir na vida privada das pessoas, “em nome do bem” – uma questão muito atual no Brasil de hoje. A seguir, os pontos principais:

1) A dignidade das mulheres não repousa no critério das práticas sexuais. Melhor seria admitir: todas as mulheres não têm a mesma relação com seus corpos, e a questão da promiscuidade pode ser uma livre escolha;
2) Os homens que frequentam as prostitutas não são todos os horríveis predadores sexuais que tratam as mulheres como objetos descartáveis. Estranhamente, ninguém jamais fez menção aos garotos de programa, homossexuais ou heterossexuais;
3) A sexualidade humana varia de acordo com as sociedades. E, dentro de uma mesma sociedade, ela varia com a época e com a classe social. Não há uma razão sequer para imaginar que ela vá se amoldar à utopia de uma sexualidade perfeitamente regulada;
4) A penalização dos clientes não trará a supressão da prostituição. Nem as call girls nem os aliciadores pela internet serão afetados por isso, como prova o exemplo sueco (a Suécia criminaliza os clientes desde 1999);
5) Quem irá sofrer com a punição dos clientes serão as proletárias do sexo, que serão mais do que nunca submetidas à extorsão dos proxenetas, que só se beneficiarão da situação;
6) Em nome de uma concepção abstrata da humanidade, os “abolicionistas” querem impor à sociedade francesa sua escolha ideológica, mas quem pode se autoproclamar juiz desse domínio, que é eminentemente privado?
7) Cada adulto tem o direito de poder fazer ou não fazer o que quiser do seu corpo. Decretar ilegal aquilo que consideram imoral não passa de uma derivação despótica do que seja a visão de “o bem”. O poder político não pode intervir nas práticas sexuais consensuais entre adultos;
8 ) A prioridade é fazer da luta contra os traficantes de seres humanos uma causa nacional e de achar os meios para isso. Pois é aí que estão o crime e o desafio. Perseguir os clientes é dar uma ilusão de ação, com baixo custo. É ceder à tentação proibicionista, que consiste em tudo esperar da criminalização do consumo. Será necessário combater essa visão, que não fará senão produzir um inferno pavimentado com boas intenções.

A polêmica, que parece tão longe de acabar quanto a prostituição na França ou em qualquer lugar do mundo, é instigante. No Brasil, a questão da prostituição é periférica na política partidária – quando não invisível. O tema é mais visível na ficção – na literatura, no passado, hoje nas novelas. Mas a partir do final dos anos 80 do século XX, no processo de redemocratização do país, as prostitutas passaram a se organizar em todo o Brasil. A Davida, fundada no Rio de Janeiro por Gabriela Silva Leite, uma universitária que escolheu se tornar prostituta, é uma das principais organizações de trabalhadores sexuais. Anos atrás, prostitutas ligadas à ONG criaram a Daspu, uma grife de roupas cujos desfiles têm sido notícia nos principais jornais do país – a “Putique” pode ser acessada pela internet.

No Congresso, um projeto de lei de autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL), denominado de “Lei Gabriela Leite”, em homenagem à fundadora da Davida, que ajudou a elaborá-lo, contempla a principal reivindicação das prostitutas organizadas: a regulamentação da profissão. O projeto foi protocolado em julho e possivelmente tem pela frente um percurso difícil, quando não pontilhado por preconceitos. Este é um debate que ainda precisa ser enfrentado no Brasil, não só no Legislativo, mas também na Academia e nas ruas – nas luzes e não nas trevas. O processo histórico já mostrou que a marginalização do sexo pago beneficia as organizações criminosas, que traficam e exploram, e desampara a parte mais frágil – as pessoas.

A prostituição pode ser “um ato sexual tarifado” ou “a transformação da mulher em objeto”, pode ser um “pecado” ou “um ato libertário de transgressão”, pode ser “a apropriação do corpo” ou “a alienação do corpo.” Depende de quem olha. Vale a pena lembrar, porém, que ser prostituta é também um desejo de algumas mulheres – e de alguns homens. E, neste sentido, emancipar-se, tornar-se adulto, é se responsabilizar pelo seu desejo.

Me parece que uma explicação possível para o fato de a prostituição ainda hoje causar tanta controvérsia é o território movediço que é a sexualidade humana, e especialmente a feminina. É importante assinalar que todo o debate francês, embora se cite aqui e ali garotos de programas, travestis etc, é essencialmente um debate sobre mulheres prostitutas. Não por acaso. Ao longo da História, tentou-se normatizar a sexualidade, e especialmente a sexualidade das mulheres, em nome das mais variadas ideias – ou mesmo sem ideia nenhuma. A realidade não se cansa de demonstrar que a sexualidade está para além do controle, há algo nela que sempre escapa. É por isso que a intenção da ministra Najat e do governo socialista de “abolir” a prostituição não passará mesmo de uma quimera.

Eliane Brum, jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de um romance - Uma Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem: Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme Estrada. [email protected]
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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#164 Mensagem por Darwin1 » 17 Jul 2013, 22:02

florestal, quando você citou que o índice de suicídio entre prostitutas era mais alto que a média populacional, eu duvidei. Você me passou uma pesquisa em inglês, achei uma nacional:

"No estudo da (FUMEC, 2001) 76% das prostitutas entrevistadas apresentaram sintomas de depressão, 59% de stress crônico e 36% disseram ter pensado em suicídio alguma vez desde que começaram a prostituir."

O parágrafo acima peguei de um artigo acadêmico de Psicologia. Link aqui. Trabalho muito mal escrito e preconceituoso, fica citando desconexamente Karl Marx e Sartre e há falhas até nas referências bibliográficas. Acabei sem conseguir encontrar o estudo original intitulado de (FUMEC, 2001).

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Na França, querem multar os putanheiros

#165 Mensagem por Ergon » 26 Out 2013, 20:11

Garotas de programa protestam contra multa a clientes na França

DA FRANCE PRESSE

Trezentas prostitutas, muitas delas com máscaras brancas ou vermelhas, protestaram neste sábado em Paris contra um projeto de lei, apresentado pelo Partido Socialista, que multa seus clientes.

As manifestantes levavam cartazes com os dizeres "clientes penalizados = prostitutas assassinadas" e repetiam: "Somos prostitutas, somos orgulhosas".

"Essa lei vai marginalizar certas pessoas, os 'trans', gente que optou por esse trabalho e que não é vítima do tráfico de pessoas, mas que será vítima desta futura lei", declarou Giovanna Rionco, do sindicato de transexuais Acceptess.

O texto defendido pelo PS prevê multa de 1.500 euros para os clientes de prostitutas, que dobraria para os reincidentes.

Segundo manifesto assinado por uma centena de associações, entre as quais está a Médicos do Mundo, multar os clientes "acentuará a precariedade" das prostitutas.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013 ... anca.shtml

http://m.noticias.uol.com.br/midiagloba ... tuicao.htm

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