20/11 - Dia da Consciência Negra

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#286 Mensagem por O Pastor » 21 Abr 2012, 18:51

Sobre a puta RACISTA q tem no GP Guia e q se recusa a atender NEGROS e pessoas com mais de 50 anos, vou dizer o seguinte.

Ela é racista porque DISCRIMINA os clientes a q vai atender baseado na etnia (cor da pele). Logo, racismo, é. Não tem mais e nem menos, é racismo e pronto.

Agora, acho q ela tem o direito a esse tipo de postura. Não q eu concorde, mas acho q ela pode escolher quem vai usufruir de seu corpo. A natureza da porstituição é diferente da natureza de outros serviços. Em todo caso, acho e até sugeri pra Moderação, um destaque na primeira página do tópico dessa PUTA, avisando sobre essas restrições, até para informar os foristas negros e/ou com idade acima de 50 anos. Acredito q seja um direito dos foristas negros esse tipo de informação.

Espero q a negativa da Moderação, não seja porque ela é conivente com esse tipo de postura (a puta mesmo discriminando parte dos foristas está se beneficiando dos mesmos, sem qualquer atitude por parte da Administração, não parece justo).

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#287 Mensagem por O Pastor » 21 Abr 2012, 18:57

Completando o raciocínio.

Há muitas putas RACISTAS q atendem NEGROS e muito bem, diga-se de passagem. Há putas racistas q atendem mal, mas atendem. Enfim, há todo tipo de puta, mas no geral, racista ou não, 95% delas atendem todo tipo de cliente. Essa chamou atenção, porque deixou DOCUMENTADO em seu blog, q não atende NEGROS e nem clientes com idade acima de 50 anos. Isso não é fofoca e nem disse me disse, está documentado.

Logo, não me interessa os motivos dela não atender negros, não me interssa se ela tem medo, sofre fobia, passou por algum trauma, não me interessa. O fato é, ela não atende NEGROS e isso é discriminação.

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#288 Mensagem por Dr. Zero » 21 Abr 2012, 19:28

O Pastor escreveu:Sobre a puta RACISTA q tem no GP Guia e q se recusa a atender NEGROS e pessoas com mais de 50 anos, vou dizer o seguinte.

Ela é racista porque DISCRIMINA os clientes a q vai atender baseado na etnia (cor da pele). Logo, racismo, é. Não tem mais e nem menos, é racismo e pronto.

Agora, acho q ela tem o direito a esse tipo de postura. Não q eu concorde, mas acho q ela pode escolher quem vai usufruir de seu corpo. A natureza da porstituição é diferente da natureza de outros serviços. Em todo caso, acho e até sugeri pra Moderação, um destaque na primeira página do tópico dessa PUTA, avisando sobre essas restrições, até para informar os foristas negros e/ou com idade acima de 50 anos. Acredito q seja um direito dos foristas negros esse tipo de informação.

Espero q a negativa da Moderação, não seja porque ela é conivente com esse tipo de postura (a puta mesmo discriminando parte dos foristas está se beneficiando dos mesmos, sem qualquer atitude por parte da Administração, não parece justo).
taí, exigir o quê de uma prestadora de um serviço semiclandestino? que obedeça ao "Código do Consumidor"?

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#289 Mensagem por O Pastor » 21 Abr 2012, 20:20

Dr. Zero escreveu: taí, exigir o quê de uma prestadora de um serviço semiclandestino? que obedeça ao "Código do Consumidor"?

Não há o q exigir. Ela atende quem quiser. Só q, assim como ela discrimina, também tem q aceitar ser discriminada, vc não acha justo?? Olho por olho. Logo, porque não um aviso em seu tópico a discriminando como uma "discriminadora"??

:lol: :lol:

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#290 Mensagem por wheresgrelo » 22 Abr 2012, 23:08

O Pastor escreveu:
Dr. Zero escreveu: taí, exigir o quê de uma prestadora de um serviço semiclandestino? que obedeça ao "Código do Consumidor"?

Não há o q exigir. Ela atende quem quiser. Só q, assim como ela discrimina, também tem q aceitar ser discriminada, vc não acha justo?? Olho por olho. Logo, porque não um aviso em seu tópico a discriminando como uma "discriminadora"??

:lol: :lol:

Engraçado que isso é novo, ou seja, ela só fez para aparecer ou seguiu alguma "idéia" esdrúxula de algum pseudo-caften.

Acho eu que o nível até as olimpíadas e copa vai ficar nesse naipe daí para pior... Algumas vão começar a segregar clientes, fazendo
com quê alemães, judeus, japoneses que compartilhem do mesmo ponto de vista da VADIA só que de maneira mais URBANA
se sintam comendo uma puta "limpa". Ou seja, nada mais é do quê pegar um bife de PATINHO, e colocar nele um plastico duro
e uma etiqueta de KOBE BEEF. Óbviamente pagando bem mais caro por isso. Muito apesar de que no nosso controle de qualidade,
temos uma condição bastante privilegiada de rastreamento do produto, e óbvio saberemos se de fato trata-se de uma "PURO SANGUE".

Num filme antigo com David Caradine passado no velho oeste, ele dizia uma frase para sua namorada PROSTITUTA:

VOCÊ É E SEMPRE SERÁ UMA PROSTITUTA... NADA MAIS QUE ISSO...


The Long Riders (Water Hill, 1980)
The James boys return to their wives and farms, while Cole Younger (David Carradine) travels to Texas with his prostitute
girlfriend Belle Starr (Pamela Reed). After the brief respite, the gang reunites to rob a well-stocked bank in Northfield, Minnesota.


WG

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#291 Mensagem por Dick Laurent » 23 Abr 2012, 14:58

E depois vem neguinho defendendo e achando que dá para profissionalizar a coisa aqui no Brasil...
A questão principal é que tanto de um lado (Os intolerantes à vontades e caprichos de puta - eu me incluo) e do outro (os que dizem que puta é ser humano, portanto passível de erros e há de se ter um mínimo de tolerância; no caso de putas racistas, haja tolerância...) parece haver um erro de percepção - não se discute aqui se um profissional ou trabalhador de qualquer área tem o direito ou não de se recusar a oferecer seus serviços a certos grupos ou mesmo trabalhar no mesmo local que os mesmos. Não diria nem que isso é um direito, é uma obviedade. Não é necessário nem lei para isso. Só que, como comentado por outro forista, no campo social há limites para se expressar "os gostos e repulsas particulares" - posso muito não suportar moradores de rua mas não posso, caso trabalhe num supermercado, restaurante, lanchonete ou outro estabelecimento comercial, barrar a entrada deste morador de rua ou constrangê-lo em função disso. Da porta da minha casa para dentro, tudo bem: só entra quem eu deixar. E vale para qualquer outra situação. Pode se argumentar e com certa propriedade que no local de atendimento de uma flateira só entra quem ela deixar e que, uma vez que é necessário ligar antes ou entrar em contato por MSN, não haverá prejuízo ou constrangimento algum (se a puta, como a citada nesse tópico, deixar previamente claro, citando suas restrições por telefone ou blog). Mas e no caso de privês e clínicas? Uma vez que nunca vi em puteiro algum placas avisando quais os tipos de cliente que as garotas atendem ou não; pelo contrário: os donos costumam sugerir ou dizer que suas funcionárias atendem todo tipo de cliente. Na verdade, só há um tipo que não é atendido - aquele que não paga.
Mas já vi casos do tipo em privês (garotas escolhendo clientes) e já passei por situação parecida na antiga Otonis em que tive uma puta de uma discussão com a puta Paloma por ela se recusar a me atender sem uma justificativa plausível; na verdade, nem estava mais tão interessado (quem conheceu a figura sabe que, apesar da beleza, ela era uma merda na cama e um porre quando abria a boca para falar) mas se ela se reservava o "direito" de se recusar a atender, eu me reservei o "direito" de obter ou uma justificativa válida ou uma punição (nem que seja o constrangimento que ela passou).
Não dou a mínima para os critérios que elas usam para selecionar suas paqueras, namorados, amantes, rolos, maridos, trepadas de uma noite... desde que fique da porta do puteiro para fora. Dali para dentro sexo é serviço, mercadoria, pela qual o cliente paga e a puta fornece.
Agora o pior são os foristas que, além de darem razão (não falo nem de explicar o comportamento, mas advogar em prol da puta que age assim) ainda taxa de ignorantes ou desumanos os que se opõe.

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#292 Mensagem por Dr. Zero » 24 Abr 2012, 05:22

Dick Laurent escreveu:E depois vem neguinho defendendo e achando que dá para profissionalizar a coisa aqui no Brasil...
A questão principal é que tanto de um lado (Os intolerantes à vontades e caprichos de puta - eu me incluo) e do outro (os que dizem que puta é ser humano, portanto passível de erros e há de se ter um mínimo de tolerância; no caso de putas racistas, haja tolerância...) parece haver um erro de percepção - não se discute aqui se um profissional ou trabalhador de qualquer área tem o direito ou não de se recusar a oferecer seus serviços a certos grupos ou mesmo trabalhar no mesmo local que os mesmos. Não diria nem que isso é um direito, é uma obviedade. Não é necessário nem lei para isso. Só que, como comentado por outro forista, no campo social há limites para se expressar "os gostos e repulsas particulares" - posso muito não suportar moradores de rua mas não posso, caso trabalhe num supermercado, restaurante, lanchonete ou outro estabelecimento comercial, barrar a entrada deste morador de rua ou constrangê-lo em função disso. Da porta da minha casa para dentro, tudo bem: só entra quem eu deixar. E vale para qualquer outra situação. Pode se argumentar e com certa propriedade que no local de atendimento de uma flateira só entra quem ela deixar e que, uma vez que é necessário ligar antes ou entrar em contato por MSN, não haverá prejuízo ou constrangimento algum (se a puta, como a citada nesse tópico, deixar previamente claro, citando suas restrições por telefone ou blog). Mas e no caso de privês e clínicas? Uma vez que nunca vi em puteiro algum placas avisando quais os tipos de cliente que as garotas atendem ou não; pelo contrário: os donos costumam sugerir ou dizer que suas funcionárias atendem todo tipo de cliente. Na verdade, só há um tipo que não é atendido - aquele que não paga.
Mas já vi casos do tipo em privês (garotas escolhendo clientes) e já passei por situação parecida na antiga Otonis em que tive uma puta de uma discussão com a puta Paloma por ela se recusar a me atender sem uma justificativa plausível; na verdade, nem estava mais tão interessado (quem conheceu a figura sabe que, apesar da beleza, ela era uma merda na cama e um porre quando abria a boca para falar) mas se ela se reservava o "direito" de se recusar a atender, eu me reservei o "direito" de obter ou uma justificativa válida ou uma punição (nem que seja o constrangimento que ela passou).
Não dou a mínima para os critérios que elas usam para selecionar suas paqueras, namorados, amantes, rolos, maridos, trepadas de uma noite... desde que fique da porta do puteiro para fora. Dali para dentro sexo é serviço, mercadoria, pela qual o cliente paga e a puta fornece.
Agora o pior são os foristas que, além de darem razão (não falo nem de explicar o comportamento, mas advogar em prol da puta que age assim) ainda taxa de ignorantes ou desumanos os que se opõe.
o que eu coloquei foi tão-somente uma obviedade derivada da condição de semi-clandestinidade do comércio de serviços sexuais: a de que todo dia uma "ixxpehrta" sai em busca de um "babaca"

ou será que podemos reclamar com o traficante se acharmos que o baseado tem estrume demais? pelos posts de uma certa prestadora que ameaça os ingênuos que acham que podem postar TDs negativos ou de reclamar de seu atendimento (aquela que diz "ter contatos"), exigir que ela "cumpra a lei" depende "se ela estiver a fim"

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#293 Mensagem por Kamelo » 24 Abr 2012, 09:37

"Infelizmente todos nós estamos expostos à ignorância e racismo, mas não podemos deixar de acreditar nos nossos ideais", by Kamelo

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#294 Mensagem por Gilmor » 26 Abr 2012, 19:18

http://www.conversaafiada.com.br/pig/20 ... lobokamel/
STF 8 x O Globo/Kamel.
Cotas raciais são aprovadas



Saiu no UOL :




Maioria dos ministros do STF vota a favor de cotas raciais em universidades públicas

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou nesta quinta-feira (26) a favor das cotas raciais em universidades públicas. Com o voto de Marco Aurélio Mello, o placar já está em 8×0. Ele se juntou aos votos dos ministros Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luiz Fux. Os seis acompanharam a opinião do relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, que se disse ontem (25) a favor da constitucionalidade da medida.

No entanto, ainda não é possível dizer que a questão está decidida, já que os ministros podem alterar seus votos até o final da sessão. Mais quatro ainda têm direito a voto. O ministro Dias Tóffoli não participa do julgamento, já que, quando era advogado-geral da União, deu parecer favorável às cotas.

Votos dos ministros
Mesmo seguindo o voto do relator, o ministro Gilmar Mendes alertou para uma eventual futura inconstitucionalidade do modelo da UnB (Universidade de Brasília), que não leva em conta, por exemplo, critérios sociais. “Tenho muitas dúvidas em relação ao critério puramente racial. Aqui, não se contempla, permite-se uma possível distorção. Essa distorção precisa ser realmente enfocada. O modelo da UnB padece desse vício, podendo gerar distorções e perversões. Esse é um modelo que está sendo experimentado, cujas distorções vão se revelando no seu fazimento, e que reclama aperfeiçoamento.”
Para Cezar Peluso, as políticas de ações afirmativas precisam ser aplicadas de olho no futuro. “Essas políticas públicas estão voltadas ao futuro. Elas não compensam [atitudes anteriores]. Elas estão atuando sobre a realidade de uma injustiça”, afirmou.

Joaquim Barbosa, o único ministro negro da Corte, votou brevemente, seguindo a posição do relator. “Meus pontos de vista sobre a matéria [a favor das cotas] são mais do que conhecidos. Já publiquei há onze anos uma obra sobre o tema”, disse.

Rosa Weber seguiu, “na íntegra”, o voto de Lewandowski e usou a disparidade social brasileira para justificar sua opinião. “O fato é que a disparidade racial é flagrante na sociedade brasileira. A pobreza tem cor no Brasil: negra, mestiça, amarela”, disse. “O sistema de cotas visa oportunizar aos negros, no caso a UnB, o acesso à universidade brasileira. Assim, as razões se inclinam para manutenção do sistema.”

Luiz Fux, professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), instituição que adota política de cotas para negros, disse que recebeu uma carta de alunos da instituição defendendo as ações afirmativas. “Uma coisa é não fazer. Outra coisa é fazer. Uma coisa é vetar a discriminação. Outra coisa é implementar políticas que levam à integração política e social do afrodescendente, diante dessas ações afirmativas e dessa integração acadêmica”, afirmou Fux.
Ações

Uma das ações sobre as cotas raciais em universidades foi impetrada pelo DEM em setembro de 2009, pedindo a suspensão delas na UnB (Universidade de Brasília). Na ação, o partido afirma que esse tipo de reserva de vaga fere a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação e afeta o próprio combate ao racismo.

Na época, o STF negou uma liminar para cancelar a adoção das cotas na universidade.

A ela, se junta o recurso de um estudante do Rio Grande do Sul que não teria sido aprovado para administração na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Segundo ele, outros candidatos com notas menores que as dele, beneficiados pelo sistema de cotas, ingressaram no curso.
Voto do relator

“Qualquer critério adotado colocará candidatos em vantagem e desvantagem, porém é preciso observar o ganho para a sociedade como um todo”, afirmou Lewandowski. “A política de reserva de vagas não é de nenhum modo estranha à Constituição.”

Para o ministro, as cotas precisam ter características “transitórias”, com tempo de duração limitado. “[Seja pelo] Tempo necessário para que se alcance a isonomia e a justiça material”, disse. Lewandowski diz que reconhece, na política de cotas da UnB, a característica de transitoriedade -já que o processo passa por uma revisão a cada dez anos- e que os métodos de seleção na instituição são “eficazes”.

Antes, a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, também havia se posicionado favoravelmente às cotas.
Prouni

Nesta mesma sessão, o plenário do Supremo pode continuar a julgar uma Adin (ação direta de inconstitucionalidade), impetrada por DEM, Confenem (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) e Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social), que questiona os critérios de seleção (raciais e sociais) do Prouni.

A análise começou em abril de 2008, mas um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa interrompeu o julgamento. O relator do processo é o atual presidente do STF, Ayres Britto.

Em 2010, durante as eleições presidenciais, a então candidata do PT, Dilma Rousseff, e o candidato do PSDB, José Serra, trocaram farpas sobre a ação do DEM contra o Prouni.

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#295 Mensagem por Kamelo » 27 Abr 2012, 10:23

Gilmor escreveu:http://www.conversaafiada.com.br/pig/20 ... lobokamel/
STF 8 x O Globo/Kamel.
Cotas raciais são aprovadas



Saiu no UOL :




Maioria dos ministros do STF vota a favor de cotas raciais em universidades públicas

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou nesta quinta-feira (26) a favor das cotas raciais em universidades públicas. Com o voto de Marco Aurélio Mello, o placar já está em 8×0. Ele se juntou aos votos dos ministros Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Luiz Fux. Os seis acompanharam a opinião do relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, que se disse ontem (25) a favor da constitucionalidade da medida.

No entanto, ainda não é possível dizer que a questão está decidida, já que os ministros podem alterar seus votos até o final da sessão. Mais quatro ainda têm direito a voto. O ministro Dias Tóffoli não participa do julgamento, já que, quando era advogado-geral da União, deu parecer favorável às cotas.

Votos dos ministros
Mesmo seguindo o voto do relator, o ministro Gilmar Mendes alertou para uma eventual futura inconstitucionalidade do modelo da UnB (Universidade de Brasília), que não leva em conta, por exemplo, critérios sociais. “Tenho muitas dúvidas em relação ao critério puramente racial. Aqui, não se contempla, permite-se uma possível distorção. Essa distorção precisa ser realmente enfocada. O modelo da UnB padece desse vício, podendo gerar distorções e perversões. Esse é um modelo que está sendo experimentado, cujas distorções vão se revelando no seu fazimento, e que reclama aperfeiçoamento.”
Para Cezar Peluso, as políticas de ações afirmativas precisam ser aplicadas de olho no futuro. “Essas políticas públicas estão voltadas ao futuro. Elas não compensam [atitudes anteriores]. Elas estão atuando sobre a realidade de uma injustiça”, afirmou.

Joaquim Barbosa, o único ministro negro da Corte, votou brevemente, seguindo a posição do relator. “Meus pontos de vista sobre a matéria [a favor das cotas] são mais do que conhecidos. Já publiquei há onze anos uma obra sobre o tema”, disse.

Rosa Weber seguiu, “na íntegra”, o voto de Lewandowski e usou a disparidade social brasileira para justificar sua opinião. “O fato é que a disparidade racial é flagrante na sociedade brasileira. A pobreza tem cor no Brasil: negra, mestiça, amarela”, disse. “O sistema de cotas visa oportunizar aos negros, no caso a UnB, o acesso à universidade brasileira. Assim, as razões se inclinam para manutenção do sistema.”

Luiz Fux, professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), instituição que adota política de cotas para negros, disse que recebeu uma carta de alunos da instituição defendendo as ações afirmativas. “Uma coisa é não fazer. Outra coisa é fazer. Uma coisa é vetar a discriminação. Outra coisa é implementar políticas que levam à integração política e social do afrodescendente, diante dessas ações afirmativas e dessa integração acadêmica”, afirmou Fux.
Ações

Uma das ações sobre as cotas raciais em universidades foi impetrada pelo DEM em setembro de 2009, pedindo a suspensão delas na UnB (Universidade de Brasília). Na ação, o partido afirma que esse tipo de reserva de vaga fere a dignidade da pessoa humana, o preconceito de cor e a discriminação e afeta o próprio combate ao racismo.

Na época, o STF negou uma liminar para cancelar a adoção das cotas na universidade.

A ela, se junta o recurso de um estudante do Rio Grande do Sul que não teria sido aprovado para administração na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Segundo ele, outros candidatos com notas menores que as dele, beneficiados pelo sistema de cotas, ingressaram no curso.
Voto do relator

“Qualquer critério adotado colocará candidatos em vantagem e desvantagem, porém é preciso observar o ganho para a sociedade como um todo”, afirmou Lewandowski. “A política de reserva de vagas não é de nenhum modo estranha à Constituição.”

Para o ministro, as cotas precisam ter características “transitórias”, com tempo de duração limitado. “[Seja pelo] Tempo necessário para que se alcance a isonomia e a justiça material”, disse. Lewandowski diz que reconhece, na política de cotas da UnB, a característica de transitoriedade -já que o processo passa por uma revisão a cada dez anos- e que os métodos de seleção na instituição são “eficazes”.

Antes, a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, também havia se posicionado favoravelmente às cotas.
Prouni

Nesta mesma sessão, o plenário do Supremo pode continuar a julgar uma Adin (ação direta de inconstitucionalidade), impetrada por DEM, Confenem (Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino) e Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social), que questiona os critérios de seleção (raciais e sociais) do Prouni.

A análise começou em abril de 2008, mas um pedido de vista do ministro Joaquim Barbosa interrompeu o julgamento. O relator do processo é o atual presidente do STF, Ayres Britto.

Em 2010, durante as eleições presidenciais, a então candidata do PT, Dilma Rousseff, e o candidato do PSDB, José Serra, trocaram farpas sobre a ação do DEM contra o Prouni.
Eu estou a favor dessas cotas para negros. No começo do ano eu fui na USP e tinha q fazer uma prova e falando sério fiquei até meio constragido na sala não tinha um negro só eu :shock:

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#296 Mensagem por Compson » 23 Ago 2012, 14:01

Essa é sensacional:
Estudantes contra cotas erram endereço e protestam em frente ao STF

Cerca de 60 estudantes protestaram na tarde desta quarta-feira em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Eles pediam que a presidente Dilma Rousseff vetasse o projeto aprovado no Congresso que aumenta para 50% as cotas para alunos vindos de escolas públicas nas universidades federais.

Após alguns minutos, percebendo que protestavam no local errado, os manifestantes seguiram para o Palácio do Planalto, no lado oposto da Praça dos Três Poderes. Eles ficaram em frente à sede do governo até por volta das 17h30.

Vestidos de preto e com os rostos pintados, os alunos entoavam gritos como "Cotas não, sim educação" e seguravam faixas, algumas com erros de grafia e de português, como "contra a deficiêcia [sic] educacional" ou "Cotas devia [sic] ser por renda".
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1 ... -stf.shtml

Os caras vão protestar no lugar errado, não sabem concordância verbal e as cotas é que vão atrapalhar a educação nas universidades...

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#297 Mensagem por Compson » 02 Set 2012, 13:38

Não achei nenhum tópico sobre educação, então como este é um tópico que discutiu o problema das cotas e o preconceito, acho que o texto cabe:
A medíocre elite social brasileira

Por Henrique Abel, no Observatório da Imprensa

Um dos preconceitos mais firmemente bem estabelecidos no Brasil é aquele que afirma que a culpa de todos os problemas do país decorre da “ignorância do povo”. A elite social da população brasileira, formada pelas classes A e B, em linhas gerais, está profundamente convencida de que o seu status de elite social lhe concede – como um bônus – também o título de “elite intelectual” do país.

Dentro desse raciocínio, a elite brasileira “chegou lá” não apenas economicamente, mas também no que diz respeito às esferas intelectuais e morais – talvez até espirituais. O país só não vai pra frente, portanto, por causa dessa massa de ignóbeis das classes inferiores. Embora essa ideia preconcebida seja confortável para o ego dos que a sustentam, os fatos insistem em negar a tese do “povo ignorante versus elite inteligente”.

O motivo é simples de entender: em nenhum lugar do mundo, a figura genericamente considerada do “povo” se destaca como iluminada ou genial. Por definição, uma autêntica elite intelectual de um país se destaca, precisamente, por seu contraste com a mediocridade (aí entendida como “relativa ao que é mediano”). Ou seja, não é “o povo” que tem obrigações intelectuais para com a elite social, e sim, justamente o contrário: é preferencialmente entre a elite social e econômica que se espera que surja, como consequência das melhores condições de vida desfrutadas, uma elite intelectual digna do nome.

Analfabetos funcionais

Uma elite social que, intelectualmente, faça jus ao espaço que ocupa na sociedade, não apenas cumpre com o seu papel social de dar algum retorno ao meio que lhe deu as condições para uma vida melhor como, ainda, cumpre o seu papel de servir como exemplo – um exemplo do tipo “estude você também”, e não um exemplo do tipo “lute para poder comprar um automóvel tão caro quanto o meu”.

Tendo isso em mente, torna-se fácil perceber que o problema do Brasil não é que o nosso povo seja “mais ignorante”, pela média, do que a população dos Estados Unidos ou das maiores economias europeias. O problema, isso sim, é que o nosso país ostenta aquela que é talvez a elite social mais ignorante, presunçosa e intelectualmente preguiçosa do mundo, que repele qualquer espécie de intelectualidade autêntica precisamente porque acredita que seu status social lhe confere, automaticamente, o decorrente status de membro da elite intelectual pátria, como se isso fosse uma espécie de título aristocrático.

Nenhum país do mundo tem um povo cujo cidadão médio é extremamente culto e devorador de livros. O problema se dá quando um país tem uma elite social que é extremamente inculta e lê/escreve num nível digno de analfabetismo funcional. Pesquisas recentemente divulgadas dão por conta que apenas 25% dos brasileiros são plenamente alfabetizados, e que o número de analfabetos funcionais entre estudantes universitários é de 38%. A elite social brasileira possivelmente acredita que a totalidade desses 75% de deficientes intelectuais encontra-se abrangida pelas classes C, D e E.

Sem diferença

Será mesmo? Outra pesquisa recentemente divulgada noticiava que o brasileiro lê uma média de cerca de quatro livros por ano. Enquanto os integrantes da Classe C afirmavam ter lido 1,79 livro no último ano, os integrantes da Classe A disseram ter lido 3,6. O número é maior, como naturalmente seria de se esperar, mas a diferença é muita pequena dado o abismo de condições econômicas entre uma classe e outra. Qual é o dado grave que se constata aí? Será que o problema real da formação intelectual do nosso país está no fato de que o cidadão médio lê apenas dois livros por ano? Ou está no fato de que a autodenominada elite intelectual do país lê apenas quatro livros por ano? Vou encerrar o argumento ficando apenas no dado quantitativo, sem adentrar a provocação qualitativa de questionar se, entre esses quatro livros anuais, consta alguma coisa que não sejam os últimos e rasos best-sellers de vitrine, a literatura infanto-juvenil e os livros de dieta e autoajuda.

O que importa é ter a consciência de que o descalabro intelectual brasileiro não reside no fato de que o típico cidadão médio demonstra desinteresse pela vida intelectual e gosta mais de assistir televisão do que de ler livros. Ora, este é o retrato do cidadão médio de qualquer país do mundo, inclusive das economias mais desenvolvidas.

O que é digno de causar espanto é, por exemplo, ver Merval Pereira sendo eleito um imortal da Academia Brasileira de Letras em virtude do “incrível” mérito literário de ter reunido, na forma de livro, uma série de artigos jornalísticos de opinião, escritos por ele ao longo dos anos. Ou seja: dependendo dos círculos sociais que você frequenta, hoje é possível ingressar na Academia Brasileira de Letras meramente escrevendo colunas de opinião em jornais. Podemos sobreviver ao cidadão médio que lê dois livros por ano, mas não estou convencido de que podemos sobreviver a uma suposta elite intelectual que não vê diferença literária entre Moacyr Scliar e Merval Pereira.

“Vão ter que me engolir”

Apenas para referir mais um exemplo (entre tantos) das invejáveis capacidades intelectuais da elite social brasileira: na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo noticiou que uma celebridade global havia perdido a compostura no Twitter após sofrer algumas críticas em virtude de um comentário que havia feito na rede social. A vedete, longe de ser uma estrelinha de quinta categoria, é casada com um dos diretores da toda-poderosa Rede Globo.

Bem, imagina-se que uma pessoa tão gloriosamente assentada no topo da cadeia alimentar brasileira certamente daria um excelente exemplo de boa formação intelectual ao se manifestar em público por escrito, não é mesmo? Pois bem, vamos dar uma lida nas sua singelas postagens, conforme referidas na reportagem mencionada:

“Almas penadas, consumidas pela a inveja, o ódio e a maledicência, que se escondem atrás de pseudônimos para destilarem seus venenos. Morram!”

“Só mais uma coisinha! Vão ter que me engolir, também f…-se, vocês são minurias [sic] e minuria [sic] não conta.”

Em quem se espelhar?

Não vou nem entrar no mérito da completa falta de educação dessa pessoa, que parece menos uma rica atriz global do que um valentão de boteco. Vou me ater apenas a dois detalhes. Primeiro: a intelectual do horário nobre da Globo escreve “minoria” com “u”, atestando para além de qualquer dúvida razoável que se encontra fora do grupo dos 25% dos brasileiros plenamente alfabetizados (ela comete o erro duas vezes, descartando qualquer possibilidade de desculpa do tipo “foi erro de digitação”).

Segundo: ela acha que “minorias não contam”, demonstrando, portanto, que ignora completamente as noções mais elementares do que vem a ser um Estado democrático de Direito, ou mesmo o simples conceito de “democracia” na sua acepção contemporânea. Do ponto de vista da consciência de direitos políticos, sociais e de cidadania é, portanto, analfabeta dos pés à cabeça.

Com os ricos e famosos que temos no Brasil, em quem o mítico e achincalhado “homem-médio” poderia mesmo se espelhar?
http://ponto.outraspalavras.net/2012/08 ... re.me_n37S

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#298 Mensagem por O Pastor » 03 Set 2012, 07:54

Gostei muito do ponto de vista deste cara. Quem tiver o portunidade ouvi-lo, talvez consiga obter alguma luz sobre o assunto.
Filósofo mostra o real objetivo das cotas étnicas, escapando dos argumentos pouco corretos da direita e da esquerda.

https://www.youtube.com/watch?v=eWEr5WN ... r_embedded

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Re: 20/11 - Dia da Consciência Negra

#299 Mensagem por O Pastor » 09 Set 2012, 16:15

Gostaria que um dia, um documentário dessa qualidade e com esse conteúdo fosse feito pela Rede Globo ou por qualquer outra emissora brasileira. Quem se interessar, pode ser bem elucidativo pra uma série de dúvidas.

http://www.youtube.com/watch?v=f-Ax0h8rBq0 - BBC - A História do Racismo - Parte 1 -
http://www.youtube.com/watch?v=Aocwb_XkLHs - BBC - A História do Racismo - Parte 2 -
http://www.youtube.com/watch?v=FQTn7yZ98gw - BBC - A História do Racismo - Parte 3 -

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20/11 - Dia da Consciência Negra

#300 Mensagem por Kunta-Kin-The » 14 Nov 2012, 08:29

Exatos 8 anos atrás que este tópico foi aberto e impressionante... ele nunca esteve tão atual quanto agora :wink:
Semana que vem estão programadas divs manifestações a respeito Brasil afora...

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