8 de março / Dia Internacional da Mulher

[Trainee-de-Picareta]

Música em homenagem ao DIA INTERNACIONAL DA MULHER :


http://www.youtube.com/watch?v=kxipOZ5kd7A

[nicolau48]

EU SOU A FAVOR DOS MOVIMENTOS FEMINNOAS

Especialmente do

MOVIMENTO DOS QUADRIS

[Rodrigão]

Parabéns as Todas as Mulheres !!!












Rodrigão.

[roladoce]

Parabens a todas que deram pra mim e que me acham "bonito"

Pra outras se fodam....suas putas.

[Felix Extreme]

Parabéns atrasado para putas que não gostam de mim !

[Kunta-Kin-The]

Parabéns mulheres do GPGuia Brasil inteiro pelo dia...
Seria de bom tom que a coord/mod/adm limpasse e reabrisse este tópico aqui prá postagem diversas.

[Pro]

Parabens as MULHERES pelo dia especial.

mas por incrivel que pareça a data continua meio apagada apesar de ter passado a data mais importante para o pais.

[Mr.Caos]

Magistral texto sobre o Dia da Mulher, escrito supostamente por uma garota de programa.

Toda a graça de ser uma mulher

por Ínfima princesinha

Foi ontem, mesmo assim: feliz Dia Internacional das Mulheres, minhas queridas leitoras! Nesse dia me lembrei das “sábias” palavras de um de meus clientes que defendia o argumento de que uma vez que temos uma xana, podemos conseguir tudo que quisermos. O exemplo de “bem-sucedida” é essa que vos escreve, graças ao sexo que forneceu o dinheiro para comprar o computador e pagar a internet. Convém destacar que essa tese sexista foi pronunciada por um ser humano do sexo masculino, que biologicamente é bem mais racional do que o sexo oposto. Mesmo assim, consciente da minha mediocridade, arrisquei confrontar suas verdades irrefutáveis.

- Só uma xana não basta. Eu acredito que saber usar o cérebro é o principal pré-requisito para obter qualquer objetivo.

- Isso só funciona para as mulheres feias. Se você é bonita e dá sua xana direitinho, não precisa de mais nada para se dar bem na vida.

Na minha concepção, essa premissa sustenta que toda mulher deveria ser uma puta para alcançar sucesso profissional e pessoal. Vez ou outra, algum cliente me aconselha a abandonar o meu papel miserável de meretriz, para seguir em outra carreira. Não devido às minhas possíveis qualidades intelectuais, mas sim pelo meu poder de sedução. “Comece pegando um emprego de secretária, depois você vai se envolvendo com o chefe e em poucos meses você assume a direção da empresa”. Em seguida, comecei a refletir: “E se a minha chefa for uma mulher?”. Ah, desencana, vai! Em nossa sociedade, os cargos mais altos são ocupados por homens.

Para a satisfação pessoal, a estratégia é muito simples: case-se com um homem bem rico. Aprenda a cozinhar, limpar a casa e, principalmente, seja uma vadia na cama. Às vezes, pode acontecer de apanharmos um pouco daquele que amamos, mas isso é perfeitamente normal¹, acontece em todos os lares, e não cabe ao Estado interferir na maneira como o casal se relaciona dentro de casa. Se eles têm que lidar com a nossa fase de TPM, temos que ser compreensivas com os momentos de estresse e agressividade de nossos parceiros. A verdade é que os homens são carinhosos e se importam com as mulheres. Eu, por exemplo, recebi vários gracejos pelo Dia Internacional das Mulheres, isso tudo para provar que nossa sociedade já superou a misoginia.

Bom, agora escrevendo com seriedade, é realmente válido pensar em igualdade de direitos entre homens e mulheres dentro de uma sociedade machista²? Não conheço outra carreira, além da prostituição (que não é regulamentada), onde as mulheres ganhem mais do que os homens. A impressão que tenho é que só somos realmente cortejadas na hora do sexo, para logo em seguida sermos rotuladas de vadia. Na verdade, isso apenas mostra que a liberdade sexual não avançou muito no sentido de nos valorizar. A mulher íntegra é aquela que sempre está sobre a tutela de alguém, primeiramente o pai e logo em seguida o marido. Como já dispensei o primeiro e não pretendo arranjar o segundo, talvez ontem eu não merecesse tantas “homenagens” assim.

____________
¹Estudo da fundação Perseu Abramo indica que a cada 24 segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. Em 80% dos casos, os agressores são maridos ou namorados. De acordo com o Ibope, 51% dos brasileiros afirmam conhecer alguma mulher que é agredida pelo parceiro.
² Nesse sentido, a Lei Maria da Penha representou uma grande conquista, por agir em defesa das mulheres vítimas de violência doméstica.

http://minhasconfissoesmaisintimas.word ... ma-mulher/

[Kunta-Kin-The]

Parabéns mulheres do GPGuia Brasil inteiro pelo dia...
Seria de bom tom que a coord/mod/adm limpasse e reabrisse este tópico aqui prá postagem diversas.

[wheresgrelo]

Hoje eu comí um cú civil, feliz dia da mulher, já arrombei um cú de uma mulher hoje... Civil..

WG

[Ergon]

Parabéns a todas as mulheres do mundo!

Sou encantado por elas, especialmente as mais belas e mais liberais.

https://www.youtube.com/watch?v=PQVCDCBDYuI

[Charlies Sheen]

8 de março - Dia Internacional das Ordinárias.

[Caubói/38]

... muié bem resolvida, bem comida e feliz, nem se incomoda com essa data, agora aquelas que sofrem de baixa auto estima é que precisam que essa data seja cantada em verso e prosa e te cobram presentes e lembranças, com aqueles discursinhos pré fabricados pelos movimentos feminazi, sifudê!!!
Aaaaaahhhhhhh, e antes que eu me esqueça, VTNC!!!!
Malaí!

[florestal]

Muito belo artigo de como uma puta vê o 8 de março:

Camilla. Separada. Mãe de dois filhos. Minha nacionalidade não é importante. Sou uma mulher adulta, ainda bonita e, depois de ter tentado em vão outro emprego, porque eu tinha contas para pagar, decidi colocar um anúncio em um site e comecei a receber telefonemas de clientes potenciais. Eu não tinha ideia de qual seria meu trabalho, mas eu sabia de qual realidade eu vinha. Casada muito jovem, não completei os estudos. Na Itália, o diploma que eu tinha não foi reconhecido. Tudo o que eu podia ser era camareira, diarista ou ter outros pequenos empregos, só atividades pouco ou mal remuneradas.

Meu ex-marido me fez passar pelo inferno. Agressivo, violento. Mesmo querendo manter a família unida, eu não conseguia mais suportar os maus tratos a que ele me submetia. Pedi para ele ir embora e ele não pensou duas vezes, foi. Ele não conseguia assumir responsabilidades, não suportava o estresse e era sempre eu que fazia tudo. Então, tive que arregaçar as mangas e começar a trabalhar. A primeira coisa que os clientes me perguntavam é se eu estava legalmente no país. Eu disse que não precisava. Sou italiana e, portanto, eu não deveria ser passível de chantagem. Quem mais me fazia essa pergunta eram clientes vestindo uniforme, ou seja, aqueles que, supunha-se, deveriam ser os mais corretos.

Com o tempo, passei a não os considerar mais como clientes. Escolhi outros, porque, na minha profissão, pode-se escolher. Passei a me sentir mais bonita, sensual, carnal, inteligente do que tinha me sentido até aquele momento. Havia homens que faziam de tudo, desesperadamente, para conseguir um encontro comigo, e muitos só queriam carinho e conversar. Alguns sofriam de solidão, outros queriam apenas um corpo para reclinar seus sonhos, para relaxar, parar por um momento e depois ir embora. Alguns eram realizados, bem de vida, e me preferiam a outras, porque eu trabalhava com um grande senso de ironia. Havia homens casados, noivos, jovens, velhos; eram muitos, mas cada um diferente do outro. O que eu descobri é que muitas das coisas que se dizem dos clientes são falsas, os estereótipos, clichês sem fundamento.

Conheci muitos e os mais simpáticos eram os que tinham tido experiências nada boas com mulheres no mínimo sexofóbicas. Mulheres que tinham recebido uma educação muito religiosa ou que tinham outras preferências sexuais. O sexo, como eu sempre dizia, é bonito quando é feito consensualmente e para dar prazer às pessoas que tocam, lambem, gozam, que se desejam. Não sei por que, mas às vezes eu tinha a sensação de que algumas mulheres não queriam corresponder ao desejo de seu parceiro de fazê-las ter orgasmos. Os clientes me pediam, frequentemente, para repetir o que eu sentia. Eles queriam saber o que me dava prazer, porque seu prazer era me fazer gozar. E quem era eu para recusar um orgasmo dado por quem, além de tudo, me pagava? Quando tentei contar isso para as pessoas que eu conhecia, por pouco não me consideravam ninfomaníaca. Eles queriam saber detalhes mórbidos e truculentos, mas eu não tinha tido nenhum trauma, a menos que se considere um trauma a vez em que um cliente veio até mim e começou a chorar.

Eu tinha sobrevivido a um marido violento. Esse era o meu único trauma. Este trabalho, no entanto, que eu ainda continuo a fazer, deu-me condições para criar meus filhos, pagar as contas e viver decentemente. E eu gostei. Por que eu deveria dizer que não, se para mim essa profissão foi e ainda é prazeirosa? Alguém me disse uma vez que o fato de eu gostar não significa que seja bom para todas. Mas eu não acho que as mulheres sejam forçadas com uma arma apontada para sua cabeça a fazer o que eu faço. Algumas são forçadas, é verdade, pela necessidade de dinheiro, como fariam os trabalhadores, empregadas domésticas, os cuidadores, mas com a prostituição ganha-se mais e se você não têm problemas morais e é dotada de ironia o suficiente, é um trabalho que, no que me diz respeito, emancipou-me financeiramente. Aquelas que são forçadas e exploradas são outra coisa. Devem ser defendidas, ajudadas e eu sou a primeira a dizer isso, mas também há pessoas como eu, como outras colegas de trabalho, colegas homens e irmãs trans, que não são explorados. Eu não sou. Eu me prostituo, ganho dinheiro, eu gostaria de recolher e pagar impostos, de ter direito a uma assistência médica adequada, poder fazer tudo à luz do Sol.

Eu também gostaria de poder dizer a meus filhos sem me envergonhar e, acima de tudo, eu gostaria que o mundo ao seu redor não tornasse a vida deles difícil, caso soubessem o que eu faço. Não sou eu o problema. Nem os clientes. Então, do que estamos falando?

Em poucos dias, será 8 de março. Serão muitos a comemorar hipocritamente o dia que é dedicado principalmente às passarelas de politiqueiros e a mulheres que não precisam trabalhar ou que pensam que têm o direito de me dizer como devo viver. Desejo que todas as mulheres possam, no entanto, fazer suas escolhas sem ter que suportar sermões de ninguém e espero que não sofram estigmas negativos, que não sejam julgadas por não se alinharem à moral comum. Então vocês encontrem lugares em que haja solidariedade, nos quais se fale de renda, casa e trabalho, em vez de quantos centímetros de pele você deve mostrar. Desejo a vocês o mundo todo. A vocês e um pouco para mim, também.

PS: Esta é uma história verdadeira. Obrigado a quem me contou. Qualquer referência a coisas, pessoas e eventos é mera coincidência.
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[ATHENA]

O QUE SERIA DE MIM SEM ELAS ??? NÃO VIVO SEM ELAS !!!!