O inimigo da moral
O maior inimigo da moralidade não é a imoralidade, mas a parcialidade.
VLADIMIR SAFATLE
Da Folha de S. Paulo
O primeiro atributo dos julgamentos morais é a universalidade. Pois espera-se de tais julgamentos que sejam simétricos, que tratem casos semelhantes de forma equivalente. Quando tal simetria se quebra, então os gritos moralizadores começam a soar como astúcia estratégica submetida à lógica do "para os amigos, tudo, para os inimigos, a lei".
Devemos ter isso em mente quando a questão é pensar as relações entre moral e política no Brasil. Muitas vezes, a imprensa desempenhou um papel importante na revelação de práticas de corrupção arraigadas em vários estratos dos governos. No entanto houve momentos em que seu silêncio foi inaceitável.
p>Por exemplo, no auge do dito caso do mensalão, descobriu-se que o esquema de corrupção que gerou o escândalo fora montado pelo presidente do maior partido de oposição. Esquema criado não só para financiar sua campanha como senador mas (como o próprio afirmou em entrevista à Folha) também para arrecadar fundos para a campanha presidencial de seu candidato.
Em qualquer lugar do mundo, uma informação dessa natureza seria uma notícia espetacular. No Brasil, alguns importantes veículos da imprensa simplesmente omitiram essa informação a seus leitores durante meses.
Outro exemplo ilustrativo acontece com o metrô de São Paulo. Não bastasse ser uma obra construída a passos inacreditavelmente lentos, marcada por adiamentos reiterados, com direito a acidentes mortais resultantes de parcerias público-privadas lesivas aos interesses públicos, temos um histórico de denúncias de corrupção (caso Alstom), licitações forjadas e afastamento de seu presidente pela Justiça, que justificariam que nossos melhores jornalistas investigativos se voltassem ao subsolo de São Paulo.
Agora volta a discussão sobre o processo de privatização do governo FHC. Na época, as denúncias de malversações se avolumaram, algumas apresentadas por esta Folha. Mas vimos um festival de "engavetamento" de pedidos de investigação pela Procuradoria-Geral da União, assim como CPIs abortadas por manobras regimentais ou sufocadas em seu nascedouro. Ou seja, nada foi, de fato, investigado.
O povo brasileiro tem o direito de saber o que realmente aconteceu na venda de algumas de suas empresas mais importantes. Não é mais possível vermos essa situação na qual uma exigência de investigação concreta de corrupção é imediatamente vista por alguns como expressão de interesses partidários. O Brasil será melhor quando o ímpeto investigativo atingir a todos de maneira simétrica.
VLADIMIR SAFATLE escreve às terças-feiras nesta coluna.
“A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ir-safatle
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
http://colunas.epoca.globo.com/paulomor ... iz-mentor/
“Estou de alma lavada,” diz Mentor
20:34, 22/12/2011
Paulo Moreira Leite
Política, eleições Tags: CPI, Privataria
Em 2005, o deputado José Mentor (PT-SP), era o relator da CPMI do Banestado, usina de investigação, denúncias e luta política interna tão grande que ela se encerrou sem votar seu relatório — um calhamaço de 2 000 páginas — que continha boa parte das revelações divulgadas pelo livro Privataria Tucana, do jornalista Amaury Junior.
Vinte e quatro horas depois que 185 deputados assinaram o pedido de instalação de uma CPI sobre as denuncias do livro, Mentor deu uma entrevista ao blogue.
– O senhor já leu o livro do Amaury Ribeiro?
– Ainda não. Uma assessora comprou e está lendo. Vou fazer isso quando ela terminar. Nós paramos de investigar estes casos em 2005. O Amaury seguiu depois disso. Com certeza avançou bastante.
– Como o senhor acompanhou a coleta das assinaturas para a CPI sobre o livro?
– Estou de alma lavada. No dia em que fiz 60 anos anunciei que iria escrever um livro sobre aquela CPMI e continuo com meu projeto. Fico feliz em ver que parte de nosso trabalho está sendo reconhecido. Conheço boa parte dos documentos e acompanhei a denúncia. Sempre soube que deveria ser apurada.
– Se for mesmo instalada, a nova CPI irá repetir a investigação da CPI do Banestado?
– Não. São objetos diferentes. A CPI do Banestado estava muito dividida. Não havia uma maioria. Ela nasceu da fusão de uma proposta do PT e outra do PSDB, O senador tucano Antero Paes de Barros era o presidente. Eu era o relator. Nós discutíamos o tempo inteiro. O plenário também. Havia muita divergencia.
– Por que?
– No início, que coincidiu com aquele começo difícil do governo Lula, com investimentos contingenciados, sem crescimento, o PSDB achava que iria encontrar fatos para atacar o governo. Havia o interesse político de quebrar a confiança no Lula. Este era o foco real. Quando se viu que essa alternativa não iria levar a muita coisa, pois não aparecia nada, os trabalhos se dispersaram. Aos poucos, se viu que, ao contrário do que se pensava no início, as investigações começavam a mostrar irregularidades que comprometiam o PSDB. Foi ai que o Antero tentou encerrar as investigações de qualquer maneira.
– Como isso aconteceu?
– Nós tinhamos um prazo para trabalhar até 22 de fevereiro de 2005. Isso está escrito num documento oficial do Congresso Nacional. Mas tres meses antes, em dezembro, o Antero proclamou o encerramento da CPMI de forma unilateral e ilegal. Mesmo assim, nós continuamos trabalhando. Fiz viagens pelo Brasil inteiro. Também fui a Madri. A Ideli (Ideli Salvatti, hoje ministra de Relações Institucionais) ajudou muito. Por fim, entreguei meu relatório, no prazo legal. Como a CPI havia sido encerrada, ele não foi votado. Mas está lá, no arquivo do Senado.
– O senhor tomou alguns cuidados no relatório?
– Sim. Documentos que deveriam permanecer em sigilo não foram incluídos. Numa versão inicial, falava-se do laço de parentesco de um empresário com o José Serra. Retirei essa menção do relatório. Essa pessoa não estava sendo investigada porque era parente do Serra, mas porque seu nome apareceu no esquema de lavagem de dinheiro.
– O que estava acontecendo quando a CPI foi encerrada?
– A CPI acabou no momento em que nós iríamos votar um segundo pedido para convocar o Gustavo Franco (presidente do BAnco Central no governo de FHC). O pedido já fora aprovado na única votação feita pelo plenário mas não se marcava data data para o depoimento. Naquele momento, eles quiseram barganhar conosco. Queriam que a gente desistisse de convocar o Gustavo Franco, enquanto eles desistiriam de convocar o Antonio Ciprianni (empresário, dono da Transbrasil, próximo de Roberto Teixeira, advogado e compadre de Lula). Mas nós não queríamos barganhar nada. De nossa parte, eles podiam chamar o Cipriani. Nós queriamos ouvir o Gustavo Franco. Naquele momento, a Justiça uruguaia estava disposta a fornecer dados sobre uma factoring que descontava cheques. Havia possibilidade do próprio Comendador Arcanjo colaborar. Aí eles encerraram.
– O senhor foi acusado de cometer abusos. Por exemplo: de quebrar o sigilo de pessoas sem necessidade. Diziam até que usava informações para fazer chantagem…
– Diziam isso para tentar desmoralizar a CPI e uma parte da mídia comprou essa ideia. Queriam impedir que nosso trabalho fosse levado a serio. A CPI quebrou o sigilo bancário de 2 000 pessoas. Diziam que era demais. Mas fizemos uma reunião secreta na CPI para tratar do assunto. Eu pedi: “me apontem um nome que foi investigado indevidamente.” Ninguém disse nada. Também dei uma coletiva sobre esse assunto. Fiz a mesma pergunta para os jornalistas. Ninguém me apresentou nada. Só posso concluir que quebramos o sigilo de pessoas certas.
– Dizem que houve um acordo para o encerramento da CPI…
– Não houve acordo na Câmara. Isso eu posso garantir.
–Mas houve acordo entre o governo e a oposição?
–Só posso dizer que não houve nada na Câmara. Falo do que sei.
–Uma explicação para o encerramento da CPI é que ela ajudou a esconder descobertas que poderiam comprometer o PT e o governo…
– Pelo amor de Deus! Nem o Antero Paes e Barros afirma isso. Ele chegou a fazer um voto em separado, para substituir meu relatório. Não fala sobre isso.
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
http://www.tijolaco.com/uma-pauta-da-fo ... a-a-folha/
Uma pauta da Folha para a Folha
Como hoje a ombusdman da Folha, ao elogiar a atitude do jornal – vários dias depois – de registrar o lançamento de “A Privataria Tucana” que teria, segundo ela, esgotado os seus “alegados 15 mil exemplares” (alegados, embora seja o primeiro colocado em vendas na própria Livraria da Folha) e diz que a redação está esperando “fatos novos” para publicar algo mais que o mero registro que fez, tomo a liberdade de dar uma “mãozinha” à reportagem da Folha, desinteressada e gratuitamente.
Que tal começarmos pelo fato de que a Folha publicou, no dia 30 de janeiro de 2001, um levantamento dos deputados e autoridades que tinham cheques sem fundos anotados no Cadastro de Emitentes de Cheques Sem Fundos, o CCF, do Banco Central, que é protegido por sigilo e inúmeras exigências de comprovação de identidade para ser consultado.
Para ajudar o pessoal da Folha, reproduzo, além do link, a imagem da matéria.
Para ajudar a Folha, que não deve ter conseguido um dos alegados 15 mil exemplares do livro do Amaury Ribeiro, informo que, por esta quebra de sigilo, Verônica Allende Serra está processada na 3ª Vara Criminal de São Paulo, por um suposto convênio (?) com o Banco do Brasil, que lhe teria transferido os dados de 60 milhões de correntistas. Já naquele dia o jornal tinha ciência e escreveu que essa divulgação era irregular. Ter o cadastro, também.
É informação, não sei se perceberam, das mais relevantes. Eu, por exemplo, como correntista do BB há quase 20 anos, gostaria de saber se consto lá. Você, leitor ou leitora, correntista de qualquer banco à ocasião, também, porque o CCF era operado pelo Banco do Brasil. Porque, mesmo correndo o processo em sigilo de justiça – para não ampliar o estrago da violação de sigilo bancário, parece-me que cada correntista à época tem o direito de ter acesso aos dados, para saber se sua intimidade foi violada e mover a competente ação de dano moral.
Nem foi informado aos leitores que a Decidir.com tinha como diretora a sra. Verônica Allende Serra, que tinha se tornado dirigente da empresa apenas 20 dias depois de ela ter sido criada, dia 8 de fevereiro de 2000, por um grande advogado na área de fusões e aquisições, o Dr. José Roberto de Camargo Opice, com o modestíssimo capital de R$ 100 e o nome de BelleVille. E que ela, cuja chegada coincidiu com a elevação do capital para R$ 5 milhões, se retira da empresa apenas um mês depois deste vazamento, não sem antes ter promovido a mudança de objeto da empresa para concessão de crédito a Oscip (ONGs)…
Muito menos foi publicado pela que a Decidir.Com virou Decidir Brasil Limitada, com capital de R$ 10 milhões, 99,99% pertencentes à Decidir.Com Iinternational Limited, a empresa onde, como mostram os documentos do livro de Amaury Ribeiro Júnior. Verônica Serra e sua xará Verônica Dantas Rodemburgo eram sócias.
O competente corpo de repórteres da Folha também será capaz de descobrir que a Decidir Brasil Limitada foi incorporada pela Equifax Brasil, controlada por uma grande multinacional, a Equifax, de Atlanta, Geórgia , Estados Unidos.
E que a Equifax passou a ser controlada pela Boavista Serviços SA, um empresa formada pela Associação Comercial de São Paulo – que indica seus conselheiros, entre eles o ex-secretário de José Serra e vice de Geraldo Alckmin, Guilherme Afif Domingues. Portanto, a cadeia, se me perdoam a expressão, de responsabilidades empresariais da Decidir.Com irradia-se aos proprietários das empresas que sucessivamente a absorveram.
A Boavista é operada pela TMG, um fundo de investimentos que, até 2009, tinha como controlador a homônima TMG Capital Partners.
Que fica…ah, sim, no Vanterpool Plaza, 2° andar, Wickhans Cay I, Road Town, na famosa Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas.
Se a redação da Folha, como disse à ombudsman, está trabalhando duro para obter fatos novos, fica aí a dica, que tomou só uma manhã. Ainda dá tempo de recuperar a falha – sem trocadilho – da matéria de 2001, telefonando para D. Verônica Serra e perguntado como a empresa conseguiu os dados do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo do Banco Central e qual foi o curto-circuito que os colocou na internet, expostos à curiosidade pública, inclusive dos repórteres da própria Folha.
PS. De novo, nada do que foi dito aqui é senão o que está escrito nos arquivos da Junta Comercial de São Paulo. É só se cadastrar em www.jucesponline.sp.gov.br e fazer a pesquisa.
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
Superado, sim. Escândalo deve ser avaliado não por valores envolvidos, pois isso passa a ser apenas um detalhe, dependendo do que está por trás. Mas sim pelo impacto que determinada ação causa na sociedade.Carnage escreveu:Superado? Eu sempre pensei que o que determinasse o tanhanho de um escândalo de corrupção fossem os valores envolvidos. No caso os valores do mensalão são fichinha.kssabu1 escreveu:A ser superado em breve pel prescrição dos crimes da turminha do mensalão....
Mas tudo bem. Gostam de me acusar de ver as coisas do jeito que eu quero ver...
Taí uma confirmação do que oGuto escreveu na página anterior. Mas não pro lado que ele queria, ao meu ver.
E no caso do mensalão, o governo está trabalhando descaradamente para que haja a prescrição dos crimes. E se não for possível, para que dê tempo de nomear ministros suficientes para garantir a impunidade (dois deverão ser nomeados no ano de 2012). Um atentado vergonhoso contra as instituições e contra o povo.
Aí, com relação aos valores, onde passa um boi, passa uma boiada... Conheço gente séria pelo país afora que me diz que das verbas anunciadas para o PAC, apenas 20 pct dos valores chegam ao seu destino final.
Concordo que, se houve crimes no outro governo devem ser apurados e os responsáveis punidos. Isso deveria ocorrer sempre.
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
A Veja tirou o livro Privataria Tucana da lista dos mais vendidos, estava em 6º lugar na semana passada e nesta simplesmente sumiu de forma repentina.
Está na relação dos mais vendidos na Saraiva, na Folha de São Paulo e até no O Globo e na Veja nem aparece.
Será que está havendo algum tipo de manipulação da Veja??? Não posso acreditar que uma revista "TÃO IMPARCIAL E TÃO HONESTA" como a Veja se utilize desse tipo de expediente.
http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/
Abaixo, a lista dos mais vendidos da Folha e de O Globo:
http://www.sextante.com.br/noticias/?p=2956
Está na relação dos mais vendidos na Saraiva, na Folha de São Paulo e até no O Globo e na Veja nem aparece.
Será que está havendo algum tipo de manipulação da Veja??? Não posso acreditar que uma revista "TÃO IMPARCIAL E TÃO HONESTA" como a Veja se utilize desse tipo de expediente.
http://veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos/
Abaixo, a lista dos mais vendidos da Folha e de O Globo:
http://www.sextante.com.br/noticias/?p=2956
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
http://www.viomundo.com.br/politica/lui ... essos.html
Luiz Fernando Emediato: “Que venham os processos!”
por Conceição Lemes
Deu ontem no blog do Noblat: PSDB decide processar autor do livro A Privataria Tucana.Acabei de conversar, por telefone, com o jornalista Luiz Fernando Emediato sobre o assunto.Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, disse há pouco a este blog que na próxima semana seu partido entrará com ações na Justiça contra o jornaista Amaury Ribeiro Jr., autor do livro “A Privataria Tucana”, e o editor Luiz Fernando Emediaro, dono da Geração Editorial e responsável pela publicação do ivro. “Vamos para cima deles. O livro está repleto de mentiras”, explica Sérgio.
“Vivemos num sistema democrático e nos processar é um direito do PSDB”, afirma Emediato “Consequentemente, que o exercite, se julgar conveniente.”
“Apenas advirto que o último a processar o jornalista Amaury Ribeiro Jr. se deu mal”, observa. “Além de ter resultado na inocência do jornalista, o processo fez com que ele tivesse acesso aos documentos da CPI do Banestado, que embasam parte do livro A Privataria Tucana.”
Emediato refere-se a Ricardo Sérgio de Oliveira, ex- presidente da área internacional do Banco do Brasil na gestão FHC e tesoureiro de campanhas do PSDB, inclusive das de José Serra à presidência.
Ricardo Sérgio entrou com processo contra Amaury por danos morais em função de reportagens nas quais o denunciou. O jornalista recorreu então a um procedimento chamado exceção da verdade, que lhe permitiu ter acesso a todos os documentos da CPI do Banestado que envolviam o Ricardo Sérgio.
Em entrevista dada a esta repórter, Amaury Ribeiro Jr. já antecipou: “Com certeza, vou recorrer novamente à exceção da verdade para provar que tudo o que está em A Privataria Tucana é verdade. É só me questionarem”.
Quanto à possibilidade de o PSDB processar a Geração Editorial e/ou o seu dono, Emediato retruca: “Eu trabalhei em várias campanhas do PSDB na década de 1990. Portanto, não me faltam documentos para eu me defender. Que venham os processos!”
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ria-tucana
Resposta de Verônica Serra ao "Privataria Tucana"
Nos últimos dias, têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito. São notícias plantadas desde 2002 — ano em que meu pai foi candidato a presidente pela primeira vez — e repetidas em todas as campanhas posteriores, não obstantes os esclarecimentos prestados a cada oportunidade. Basta lembrar que, em 2010, fui vítima de quebra ilegal de sigilo fiscal, tendo seus autores sido indiciados pela Polícia Federal. E, agora, uma organizada e fartamente financiada rede de difamação dedicou-se a propalar infâmias intensamente através de um livro e pela internet. Para atingir meu pai, buscam atacar a sua família com mentiras e torpezas.
1. Quais são os fatos?
- Nunca estive envolvida nem remotamente com qualquer tipo de movimentação ilegal de recursos.
- Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.
- Jamais intermediei nenhum negócio entre empresa privada e setor público no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
- Não fui sócia de Verônica Dantas, apenas integramos o mesmo conselho de administração.
Faço uma breve reconstituição desses fatos, comprováveis por farta documentação.
2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.
3. Esse fundo, de forma absolutamente regular e dentro de seu escopo de atuação, realizou um investimento na empresa de tecnologia Decidir. Como conseqüência desse investimento, o IRR passou a deter uma participação minoritária na empresa.
4. A Decidir era uma empresa “ponto.com”, provedora de três serviços: (I) checagem de crédito; (II) verificação de identidade e (III) processamento de assinaturas eletrônicas. A empresa foi fundada na Argentina, tinha sede em Buenos Aires, onde, aliás, se encontrava sua área de desenvolvimento e tecnologia. No fim da década de 90, passou a operar no Brasil, no Chile e no México, criando também uma subsidiária em Miami, com a intenção de operar no mercado norte-americano.
5. Era uma empresa real, com funcionários, faturamento, clientes e potencial de expansão. Ao contrário do que afirmam detratores levianos, sem provar nada, a Decidir não era uma empresa de fachada para operar negócios escusos. Todas e quaisquer transações relacionadas aos aportes de investimento eram registradas nos órgãos competentes.
6. Em conseqüência do investimento feito pelo IRR na Decidir, passei a integrar o seu Conselho de Administração (ou, na língua inglesa, “Board of Directors”), representando o fundo para o qual trabalhava.
7. À época do primeiro investimento feito pelo IRR na Decidir, o fundo de investimento Citibank Venture Capital (CVC) – administrado, no âmbito da América Latina, desde Nova Iorque – liderou a operação.
8. Como o CVC tinha uma parceria com o Opportunity para realizar investimentos no Brasil, convidou-o a co-investir na Decidir, cedendo uma parte menor de seu aporte. Na mesma operação de capitalização da Decidir, investiram grandes e experientes fundos internacionais, dentre os quais se destacaram o HSBC, GE Capital e Cima Investments.
9. Nessa época, da mesma forma como eu fui indicada para representar o IRR no Conselho de Administração da Decidir, a Sra. Veronica Dantas foi indicada para participar desse mesmo conselho pelo Fundo Opportunity. Éramos duas conselheiras (e não sócias), representando fundos distintos, sem relação entre si anterior ou posterior a esta posição no conselho da empresa.
10. O fato acima, no entanto, serviu de pretexto para a afirmação (feita pela primeira vez em 2002) de que eu fui sócia de Verônica Dantas e, numa ilação maldosa, de que estive ligada às atividades do empresário Daniel Dantas no processo de privatização do setor de telecomunicações no Brasil. Em 1998, quando houve a privatização, eu morava há quatro anos nos Estados Unidos, onde estudei em Harvard e trabalhei em Nova York numa empresa americana que não tinha nenhum negócio no Brasil, muito menos com a privatização.
11. Participar de um mesmo Conselho de Administração, representando terceiros, o que é comum no mundo dos negócios, não caracteriza sociedade. Não fundamos empresa juntas, nem chegamos a nos conhecer, pois o Opportunity destacava um de seus funcionários para acompanhar as reuniões do conselho da Decidir, realizadas sempre em Buenos Aires.
12. Outra mentira grotesca sustenta que fui indiciada pela Polícia Federal em processo que investiga eventuais quebras de sigilo. Não fui ré nem indiciada. Nunca fui ouvida, como pode comprovar a própria Polícia Federal. Certidão sobre tal processo, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23/12/2011, atesta que “Verônica Serra não prestou declarações em sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma.”
13. Minhas ligações com a Decidir terminaram formalmente em Julho de 2001, pouco após deixar o IRR, fundo para o qual trabalhava. Isso ressalta a profunda má fé das alegações de um envolvimento meu com operações financeiras da Decidir realizadas em 2006. Essas operações de 2006 – cinco anos após minha saída da empresa – são mostradas num fac-símile publicado pelos detratores, como se eu ainda estivesse na empresa. Não foi mostrado (pois não existe) nenhum documento que comprove qualquer participação minha naquelas operações. Os que pretendem atacar minha honra confiam em que seus eventuais leitores não examinem fac-símiles que publicam, nem confiram datas e verifiquem que nomes são citados.
14. Mentem, também, ao insinuar que eu intermediei negócios da Decidir com governos no Brasil. Enquanto eu estive na Decidir, a empresa jamais participou de nenhuma licitação.
Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes.
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
Só vou analisar essa afirmação: Como essa moça teve acesso ao fundo IRR??? e para quais finalidades???Resposta de Verônica Serra ao "Privataria Tucana"
2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.
Nem precisa ela responder..





WG
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
Só to aguardando pra ver a onça beber agua.
Chegou a hora do PT ir a forra . hehehehehehe.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Livro "A Privataria Tucana" dá um nocaute na mídia tucana
“Quando eu vi que não saiu nada sobre o livro na Veja, percebi que tínhamos acertado em cheio. Os grandes meios de comunicação ignoram o livro, mas as pessoas divulgam nas redes sociais, na mídia alternativa. O frentista do posto de gasolina em que eu abasteço me parou para dizer que quer uma cópia”, afirmou Amaury Ribeiro Jr.
- por Altamiro Borges, em seu blog
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Em debate que marcou o lançamento oficial do livro A Privataria Tucana, na noite desta quarta-feira (21), em São Paulo, Amaury Ribeiro Júnior, autor da obra, afirmou que o livro é “um nocaute na blindagem que a mídia dá aos tucanos”. A Privataria Tucana vendeu 15 mil exemplares em um fim de semana e já teve mais 30 mil encomendadas pela Geração Editorial. É o assunto mais comentado nas redes sociais e no meio político. Apesar disso, tem sido solenemente ignorado pela grande mídia.
O evento, promovido pelo Barão de Itararé em parceria com o Sindicato dos Bancários, contou também com a presença do jornalista Paulo Henrique Amorim e do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), responsável pela criação da CPI da Privataria (protocolada no mesmo dia do debate). Cerca de 500 pessoas lotaram o Sindicato dos Bancários: além do auditório, também havia uma sala com telão, para que todos acompanhassem a discussão.
Amaury Ribeiro Júnior falou sobre o processo de investigação e escrita, mas enfatizou a reação da grande mídia ao lançamento de A Privataria Tucana. “Quando eu vi que não saiu nada sobre o livro na Veja, percebi que tínhamos acertado em cheio. Os grandes meios de comunicação ignoram o livro, mas as pessoas divulgam nas redes sociais, na mídia alternativa. O frentista do posto de gasolina em que eu abasteço me parou para dizer que quer uma cópia”, afirmou. A grande mídia praticamente omitiu o lançamento do livro, limitando-se, no máximo, a publicar a versão dos tucanos e dos acusados na investigação.
Com a repercussão da obra e a CPI da Privataria, criada por Protógenes Queiroz, Amaury acredita que José Serra, um dos principais acusados no livro, irá reagir. “Eles continuarão tentando desqualificar os autores da denúncia, como estão fazendo comigo e com o Protógenes. Tentam transformar réu em herói e quem investiga em réu”, disse.
A CPI da Privataria
Na abertura do debate, Altamiro Borges, do Barão de Itararé, deu a boa notícia: a CPI da Privataria foi protocolada em Brasília. Protógenes Queiroz, criador da CPI, disse que o livro de Amaury é um poderoso documento sobre as privatizações tucanas. “Esses bilionários que surgiram do nada, como demonstrado em A Privataria Tucana, precisam ser investigados e prestar contas à sociedade”, declarou.
O parlamentar exaltou o papel da mídia alternativa na repercussão do livro e revelou que ele próprio tomou conhecimento da obra através dos meios alternativos e mídias sociais. “Aproveito a presença do Paulo Henrique Amorim e também cito o Luis Nassif para parabenizar a mídia alternativa, a blogosfera e as redes sociais. Conheci o livro por meio da divulgação massiva nesses meios e senti que deveria contribuir, dizer ao mundo que o Amaury não está sozinho”.
A CPI da Privataria recebeu 206 assinaturas na Câmara dos Deputados, em apenas oito dias. “É um número impressionante, ainda mais se considerarmos que estamos às vésperas do final do ano e muitos não puderam assinar por estarem ausentes”, disse Queiroz. Para ele, a CPI é produto direto do livro, que traz informações contra José Serra, com diversos familiares denunciados por envolvimento em lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos, e Ricardo Sérgio, ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor internacional do Banco do Brasil, que seria responsável por articular os consórcios de privatização e o recebimento de propinas. “A CPI fará o livro parecer ‘pequeno’”, afirma Queiroz, que prometeu revelar à sociedade como grandes veículos de comunicação tiveram suas dívidas perdoadas após a privatização.
A grande reportagem da Privataria Tucana
Renata Mielli, do Barão de Itararé, que coordenou a mesa de debate ao lado de Maria Inês Nassif, da Agência CartaMaior, comentou que o livro resgata a grande reportagem no país, obliterada pela grande imprensa em favor de um jornalismo “superficial e proselitista, preocupado apenas em derrubar ministros e mandar no país”.
Paulo Henrique Amorim endossou o coro, afirmando que “jornalismo investigativo é um pleonasmo”. Ele elogiou Amaury por “provar que a atividade de repórter está viva”. Amorim ainda afirmou que a valorosa investigação conduzida por Amaury diz respeito à “maior roubalheira da história das privatizações latinoamericanas”.
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Chegou a hora do PT ir a forra . hehehehehehe.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Livro "A Privataria Tucana" dá um nocaute na mídia tucana
“Quando eu vi que não saiu nada sobre o livro na Veja, percebi que tínhamos acertado em cheio. Os grandes meios de comunicação ignoram o livro, mas as pessoas divulgam nas redes sociais, na mídia alternativa. O frentista do posto de gasolina em que eu abasteço me parou para dizer que quer uma cópia”, afirmou Amaury Ribeiro Jr.
- por Altamiro Borges, em seu blog
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Em debate que marcou o lançamento oficial do livro A Privataria Tucana, na noite desta quarta-feira (21), em São Paulo, Amaury Ribeiro Júnior, autor da obra, afirmou que o livro é “um nocaute na blindagem que a mídia dá aos tucanos”. A Privataria Tucana vendeu 15 mil exemplares em um fim de semana e já teve mais 30 mil encomendadas pela Geração Editorial. É o assunto mais comentado nas redes sociais e no meio político. Apesar disso, tem sido solenemente ignorado pela grande mídia.
O evento, promovido pelo Barão de Itararé em parceria com o Sindicato dos Bancários, contou também com a presença do jornalista Paulo Henrique Amorim e do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), responsável pela criação da CPI da Privataria (protocolada no mesmo dia do debate). Cerca de 500 pessoas lotaram o Sindicato dos Bancários: além do auditório, também havia uma sala com telão, para que todos acompanhassem a discussão.
Amaury Ribeiro Júnior falou sobre o processo de investigação e escrita, mas enfatizou a reação da grande mídia ao lançamento de A Privataria Tucana. “Quando eu vi que não saiu nada sobre o livro na Veja, percebi que tínhamos acertado em cheio. Os grandes meios de comunicação ignoram o livro, mas as pessoas divulgam nas redes sociais, na mídia alternativa. O frentista do posto de gasolina em que eu abasteço me parou para dizer que quer uma cópia”, afirmou. A grande mídia praticamente omitiu o lançamento do livro, limitando-se, no máximo, a publicar a versão dos tucanos e dos acusados na investigação.
Com a repercussão da obra e a CPI da Privataria, criada por Protógenes Queiroz, Amaury acredita que José Serra, um dos principais acusados no livro, irá reagir. “Eles continuarão tentando desqualificar os autores da denúncia, como estão fazendo comigo e com o Protógenes. Tentam transformar réu em herói e quem investiga em réu”, disse.
A CPI da Privataria
Na abertura do debate, Altamiro Borges, do Barão de Itararé, deu a boa notícia: a CPI da Privataria foi protocolada em Brasília. Protógenes Queiroz, criador da CPI, disse que o livro de Amaury é um poderoso documento sobre as privatizações tucanas. “Esses bilionários que surgiram do nada, como demonstrado em A Privataria Tucana, precisam ser investigados e prestar contas à sociedade”, declarou.
O parlamentar exaltou o papel da mídia alternativa na repercussão do livro e revelou que ele próprio tomou conhecimento da obra através dos meios alternativos e mídias sociais. “Aproveito a presença do Paulo Henrique Amorim e também cito o Luis Nassif para parabenizar a mídia alternativa, a blogosfera e as redes sociais. Conheci o livro por meio da divulgação massiva nesses meios e senti que deveria contribuir, dizer ao mundo que o Amaury não está sozinho”.
A CPI da Privataria recebeu 206 assinaturas na Câmara dos Deputados, em apenas oito dias. “É um número impressionante, ainda mais se considerarmos que estamos às vésperas do final do ano e muitos não puderam assinar por estarem ausentes”, disse Queiroz. Para ele, a CPI é produto direto do livro, que traz informações contra José Serra, com diversos familiares denunciados por envolvimento em lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos, e Ricardo Sérgio, ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor internacional do Banco do Brasil, que seria responsável por articular os consórcios de privatização e o recebimento de propinas. “A CPI fará o livro parecer ‘pequeno’”, afirma Queiroz, que prometeu revelar à sociedade como grandes veículos de comunicação tiveram suas dívidas perdoadas após a privatização.
A grande reportagem da Privataria Tucana
Renata Mielli, do Barão de Itararé, que coordenou a mesa de debate ao lado de Maria Inês Nassif, da Agência CartaMaior, comentou que o livro resgata a grande reportagem no país, obliterada pela grande imprensa em favor de um jornalismo “superficial e proselitista, preocupado apenas em derrubar ministros e mandar no país”.
Paulo Henrique Amorim endossou o coro, afirmando que “jornalismo investigativo é um pleonasmo”. Ele elogiou Amaury por “provar que a atividade de repórter está viva”. Amorim ainda afirmou que a valorosa investigação conduzida por Amaury diz respeito à “maior roubalheira da história das privatizações latinoamericanas”.
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
Como a moça diz que pode comprovar, que venham as provas.Carnage escreveu:Resposta de Verônica Serra ao "Privataria Tucana"
[...]
Encerro destacando que posso comprovar cada uma das afirmações que faço aqui. Já os caluniadores e difamadores não podem provar uma só de suas acusações e vão responder por isso na justiça. Resta-me confiar na Polícia e na Justiça do meu país, para que os mercadores da reputação alheia não fiquem impunes.
Não li o livro (ainda) mas pelo que já foi divulgado pela internet e pelas entrevistas do autor, parece que há farta documentação no livro. E não só sobre o Serra e família mas outras cositas mais.
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
Pois é. Eu acho curioso que o pessoal só sabe falar do filho do Lula. O dos outros são todos santos, como a filha do FHC que era funcionária fantasma do Senado e admitiu isso de tão sonsa que era....wheresgrelo escreveu:Só vou analisar essa afirmação: Como essa moça teve acesso ao fundo IRR??? e para quais finalidades???Resposta de Verônica Serra ao "Privataria Tucana"
2. No período entre Setembro de 1998 e Março de 2001, trabalhei em um fundo chamado International Real Returns (IRR) e atuava como sua representante no Brasil. Minha atuação no IRR restringia-se à de representante do Fundo em seus investimentos. Em nenhum momento fui sua sócia ou acionista. Há provas.
Nem precisa ela responder..![]()
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WG
Vejam só como é o tino comercial dessa senhora!
http://www.blogcidadania.com.br/2011/12 ... ica-serra/
A carreira meteórica de Verônica Serra
Eduardo Guimarães
A propósito da nota publicada pelo site do ex-secretário-geral da Presidência do governo Fernando Henrique Cardoso, senhor Eduardo Piragibe Graeff, na qual a senhora Verônica Allende Serra, filha do ex-governador José Serra, defende-se de acusações contidas no livro A Privataria Tucana, dou a conhecer a carreira meteórica dessa senhora que entre os 25 e os 30 anos se tornou um fenômeno do mundo dos negócios ao ganhar milhões em período tão curto.
Em 1995, aos 25 anos, Verônica ganhou uma bolsa de estudos para um curso de MBA (Mestre em Administração de Negócios) na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. O benfeitor da filha do então poderoso ministro do Planejamento foi a Fundação Educar, criada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, à época donos do Grupo Garantia – que participaria ativamente do processo de privatizações do governo ao que o pai de Verônica servia – e da cervejaria Brahma, que, em 1998, em processo polêmico que dependia do Cade, ligado à área de influência do pai-ministro, compraria a cervejaria Antarctica e, assim, formaria a AmBev, que finalmente se uniria a uma cervejaria belga e formaria a InBev, hoje a maior cervejaria do mundo.
Verônica concluiria o curso em Harvard em 1997 e já em 1998 conseguiria seu primeiro trabalho no mundo corporativo, na companhia de administração de recursos chamada Leucadia. Meses depois, seria recrutada pelo fundo de investimentos International Real Returns (IRR) para, segundo ela, atuar como sua representante no Brasil. Em 2000, tornar-se-ia “diretora” da “Decidir.com, Inc.”, fundada naquele ano, uma empresa “ponto.com” norte-americana, subsidiária da matriz argentina “Decidir”, de busca e verificação de dados cadastrais e crédito.
A empresa ganhou notoriedade no Brasil por ter tido como membros da diretoria tanto Verônica Dantas Rodemburg, irmã de Daniel Dantas, dono do CVC Opportunity, como Verônica Allende Serra, filha do agora (em 2000) ministro da Saúde José Serra. O site oferecia consultas diversas, inclusive de pesquisas de editais públicos de licitações no Brasil. “Encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”, dizia a propaganda da empresa.
Verônica Serra, advogada formada na Faculdade de Direito da USP em 1995, com mestrado (MBA) na Universidade Harvard concluído em 1997, em 2000 tornou-se “representante de investimentos” de uma empresa multinacional tão logo foi fundada e se retirou dessa empresa um ano depois, após estouro da bolha da internet em 2001.
Em cinco anos, esse prodígio – tão impressionante quando a filha do governador Geraldo Alckmin, que também faria carreira meteórica, só que na boutique de luxo Daslu – pulou de um empreguinho na Editora Abril e de um singelo curso de Direito na USP para o epicentro dos grandes negócios corporativos, alegadamente por ter passado pela abençoada Universidade de Harvard, que, agora se sabe, basta cursar para ficar rico em poucos anos.
A diretoria executiva da Decidir.com, Inc. era composta por um representante do Citibank, por Verônica Valente Dantas Rodemburg (representando o fundo CVC Opportunity), por um representante da Decidir Argentina e por Verônica Allende Serra (representando o fundo International Real Returns – IRR).
Com o estouro da bolha da internet em maio de 2001, os fundos de investimentos Citibank, CVC Opportunity e IRR se retiraram do negócio engendrado pela genial Verônica Allende Serra, ficando a Decidir.com apenas com as operações na Argentina e no Brasil. Atualmente, apenas a matriz (Decidir.com, que atua na Argentina) está em operação. Sua proposta de negócios usa o seguinte bordão: “Com nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.
—–
Nota de Verônica Serra à imprensa
(já postei acima)
—–
Registro da empresa Decidir.com, Inc. na Flórida (EUA) confirma sociedade entre Verônica Serra e Verônica Dantas
Veja
Detalhe por Nome da Entidade
Corporação Florida Profit
DECIDIR.COM, INC
Informações de depósito
Número de documentos P00000044377
Número FEI / EIN N / A
Arquivado data 2000/05/03
Estado FL
Estado INACTIVE
Evento última Dissolução voluntária
Data do Evento Filed 2002/05/03
Data do Evento Efetivo NONE
Endereço principais
AGENTES C / O AGI REGISTADOS, INC
1200 Brickell Avenue, Suite 900
MIAMI FL 33131
Mudou 2001/05/01
Endereço para correspondência
AGENTES C / O AGI REGISTADOS, INC
1200 Brickell Avenue, Suite 900
MIAMI FL 33131
Mudou 2001/05/01
Nome do Agente & registrada Endereço
AGENTES AGI REGISTADOS, INC
1200 Brickell Avenue
Suite 900
MIAMI FL 33131 EUA
Nome alterado: 2001/05/01
Diretor / Director Detail
Nome e Endereço
Título D
KIM, BRIAN
1200 Brickell Avenue, Suite 900
MIAMI FL 33131
Título D
DANTAS RODEMBURG, VERONICA V
1200 Brickell Avenue, Suite 900
MIAMI FL 33131
Título D
Nevo, GUY E
1200 Brickell Avenue, Suite 900
MIAMI FL 33131
Título D
ALLENDE SERRA, VERONICA
1200 Brickell Avenue, Suite 900
MIAMI FL 33131
Título D
Nofal, ESTEBAN
1200 Brickell Avenue, Suite 900
MIAMI FL 33131
Título D
Brenman, ESTEBAN
1200 Brickell Avenue, Suite 900
MIAMI FL 33131
Relatórios Anuais
Ano relatório Data arquivado
2001 2001/05/01
E só pra destacar uma coisinha que ela diz na sua nota:
Pois bem...Verônica Serra escreveu:- Nunca fui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas.
Acess o site da Justiça Federal de Primeiro Grau em São Paulo
http://www.jfsp.jus.br/
Clique em "Varas Federais", que fica logo abaixo da figura do martelo.
Vai abrir um formulário, você então coloca no campo "Número do Processo" o número fornecido por documento publicado no livro "mentiroso" do Amaury Junior, que é 2003.61.81.000370-5. Clique em "Pesquisar"
Na página tem a descrição do que é o processo, onde é descrito "CRIME DE QUEBRA DE SIGILO FINANCEIRO (ART.10 DA LC 105/01) - CRIMES PREVISTOS NA LEGISLACAO EXTRAVAGANTE - PENAL"
Vá até o final da página onde tem alguns botões, clique em "Todas Partes".
Advinha o nome de quem aparece como "INDICIADO"....
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
"Privataria" torna-se o livro mais vendido do país
Enviado por luisnassif, ter, 27/12/2011 - 20:16
Por Mucuim
Lançado em 9 de dezembro deste ano, o livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr., alcançou o topo do ranking de livros mais vendidos do site especializado em mercado editorial PublishNews. O site contabiliza as vendas de 12 livrarias –Argumento, Cultura, Curitiba, Fnac, Laselva, Leitura, Martins Fontes SP, Nobel, Saraiva, Super News, Travessa e da Vila. Leia mais: http://noticias.uol.com.br/politica/201 ... na-alcan...
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... do-do-pais
Enviado por luisnassif, ter, 27/12/2011 - 20:16
Por Mucuim
Lançado em 9 de dezembro deste ano, o livro "A Privataria Tucana", do jornalista Amaury Ribeiro Jr., alcançou o topo do ranking de livros mais vendidos do site especializado em mercado editorial PublishNews. O site contabiliza as vendas de 12 livrarias –Argumento, Cultura, Curitiba, Fnac, Laselva, Leitura, Martins Fontes SP, Nobel, Saraiva, Super News, Travessa e da Vila. Leia mais: http://noticias.uol.com.br/politica/201 ... na-alcan...
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... do-do-pais
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
Interessante....sempre achei que processos fossem públicos.
Mas, parece que isso mudou, já que dá a impressão de que é algo que possa ser escondido quando conveniente.
Ou, então, é somente a cabal comprovação da ingenuidade de alguns foristas que vêem aquilo que uma simples consulta ao distribuidor de qualquer tribunal mostraria, como um grande achado “jornalístico”.
A título de diversão, sugiro a esses que façam outras consultas, jogando o nome de qualquer outro desafeto político ou, quem sabe, de seus parentes (sendo a curiosidade maior, pode ser também de não desafetos ou partidários).
Descobrirão que não há nada de “mágico” nisso.
No mais, eu sempre soube desse processo contra a sra. Veronica Serra, bem como de todo o seu histórico (antes que eu me esqueça, há um detalhe muitíssimo relevante processualmente quanto a ela, que deixarei para os sherlocks de plantão descobrirem).
Antes que pareça (e sei que vai parecer) que estou “desqualificando” alguma coisa, melhor deixar bem claro que tem lugar na cadeia para todo mundo, sejam os condenados tucanos, petistas ou o que forem.
P.S. Continuo no aguardo de que algum forista comente o conteúdo do suposto bombástico livro com suas próprias palavras e não através de picotes alheios.
Mas, parece que isso mudou, já que dá a impressão de que é algo que possa ser escondido quando conveniente.
Ou, então, é somente a cabal comprovação da ingenuidade de alguns foristas que vêem aquilo que uma simples consulta ao distribuidor de qualquer tribunal mostraria, como um grande achado “jornalístico”.
A título de diversão, sugiro a esses que façam outras consultas, jogando o nome de qualquer outro desafeto político ou, quem sabe, de seus parentes (sendo a curiosidade maior, pode ser também de não desafetos ou partidários).
Descobrirão que não há nada de “mágico” nisso.
No mais, eu sempre soube desse processo contra a sra. Veronica Serra, bem como de todo o seu histórico (antes que eu me esqueça, há um detalhe muitíssimo relevante processualmente quanto a ela, que deixarei para os sherlocks de plantão descobrirem).
Antes que pareça (e sei que vai parecer) que estou “desqualificando” alguma coisa, melhor deixar bem claro que tem lugar na cadeia para todo mundo, sejam os condenados tucanos, petistas ou o que forem.
P.S. Continuo no aguardo de que algum forista comente o conteúdo do suposto bombástico livro com suas próprias palavras e não através de picotes alheios.
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Re: “A PRIVATARIA TUCANA” O MAIOR ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO DA HISTORIA DESSE PAÍS.
Isso é verdade..tu é chato, mais pelo menos, não fica usando opniões de outros como a sua própria, como alguns fazem, a maioria aqui..é Crtl+V e Crtl+C, não necessariamente nessa ordem..oGuto escreveu:Interessante....sempre achei que processos fossem públicos.
Mas, parece que isso mudou, já que dá a impressão de que é algo que possa ser escondido quando conveniente.
Ou, então, é somente a cabal comprovação da ingenuidade de alguns foristas que vêem aquilo que uma simples consulta ao distribuidor de qualquer tribunal mostraria, como um grande achado “jornalístico”.
A título de diversão, sugiro a esses que façam outras consultas, jogando o nome de qualquer outro desafeto político ou, quem sabe, de seus parentes (sendo a curiosidade maior, pode ser também de não desafetos ou partidários).
Descobrirão que não há nada de “mágico” nisso.
No mais, eu sempre soube desse processo contra a sra. Veronica Serra, bem como de todo o seu histórico (antes que eu me esqueça, há um detalhe muitíssimo relevante processualmente quanto a ela, que deixarei para os sherlocks de plantão descobrirem).
Antes que pareça (e sei que vai parecer) que estou “desqualificando” alguma coisa, melhor deixar bem claro que tem lugar na cadeia para todo mundo, sejam os condenados tucanos, petistas ou o que forem.
P.S. Continuo no aguardo de que algum forista comente o conteúdo do suposto bombástico livro com suas próprias palavras e não através de picotes alheios.

Eu falo merda..mais pelo menos sai de minhas conclusões, opniões do que leio, ouço, vejo ....

Agora ele não usou as provas como grande achado..ele apenas quis provar tudo que ele disse, através dos documentos, tanto é, que em todas as entrevistas dele ele sempre faz questão de falar que, facilmente, outras pessoas podem obter os mesmos documentos, somente pouquissimos..que ele conseguiu.pq foi processado e teve direito de acesso ao documentos.
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