A SIPESP já havia protocolado ofício de reinvindicações ao governador em 29/05/2008.
Para ler, clique na aba reinvindicações.
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LEITORA NOTOU: GLOBO SÓ REPETE O QUE INTERESSA AO SERRA
terça-feira, 28 de outubro de 2008 às 13:32
Não conheço a Luciana, leitora que escreveu para este quase-blog. Reproduzo abaixo o comentário da moça (suponho que seja moça, porque ela diz que está no quarto ano de Jornalismo). Reflete a visão crítica do público que - cada vez mais - abandona a passividade diante de um Jornalismo que ainda se acha "dono" da opinião pública.
São observações simples, mas extremamente aguçadas, sobre a cobertura na TV do caso Eloá e da "guerra" entre as polícias de São Paulo.
Como escrevi semana passada, o público notou que a Globo preferiu cobrir o caso pela perspectiva do Palácio dos Bandeirantes. E a Globo se deu mal. A Record cobriu sem viés oposicionista, e colheu ótimos resultados no Ibope.
A Luciana notou isso tudo. E tenho certeza que, se a Record dia desses pisar na bola em outras coberturas, a leitora/telespectadora também vai manifestar sua crítica.
Pobres daqueles que ainda acreditam manejar a opinião pública, como tenta fazer o famoso Ratzinger do jornalismo global. De sua caverna escura no Rio, esse agente das sombras acha que controla os fios da informação no Brasil. O máximo que consegue é reduzir a audiència da TV que dirige (?).
Não é à toa que profissionais como Luiz Carlos Azenha e Carlos Dornelles (entre outros) se recusam a trabalhar sob as ordens dele. Aliás, acabo de ler no jornal que outro jornalista de tradição (Luiz Carlos Braga, da Globo de Brasilia) rompeu com a emissora carioca - por não aceitar ingerências descabidas em seu trabalho. Braga, assim como já o fizeram Azenha e Dornelles, deve fechar com a Record. É o que dizem por aí.
Vejam a mensagem da Luciana:
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Oi Rodrigo!
Sou estudante do quarto ano de jornalismo. Admiro muito seu trabalho.
Conheci teu blog pelo "vi o mundo". Li agora há pouco uma matéria sua sobre o balanço das eleições e resolvi entrar no seu site.
(...)
De tudo o que li duas coisas me chamaram a atenção.
Primeiro: a péssima cobertura da globo no caso da briga das polícias. Achei um absurdo o espaço que a Globo deu ao Serra, e o pior: no fantástico de domingo não ouvi uma só palavra em relação ao caso. Fiquei pensando será que as polícias da principal cidade do país em guerra não é notícia...Com certeza é notícia sim, que não interessa quem manda na globo!
Segundo: achei importantíssima a sua ponderação sobre a divulgação errada da morte de Elóa pela Globo. E fiquei feliz por saber que a Globo, levou uma surra no ibope ( nas suas palavras) da record.E mais feliz ainda por saber que a Record checou a informaçcao com um de seus repórteres.
Por falar nisso, só vi na Record, no Jornal da record, no dia da cobertura a impressão de alguem que estava no caso sobre a morte de Eloá.
Ao vivo a brilhante Adriana Araújo foi na veia da repórter que estava lá há dias e perguntou se Thais Furlan havia escutada o tiro de Lindemberg que teria sido o estopim, segundo a polícia , para a invsao da polícia.
A repórter não titubeou....e também foi na veia, disse que estava muito perto do prédio e que nao havia escutado nenhum disparo, deixou claro que esta era sua impressão e que só a perícia iria dizer se houve ou não tiro. A repórter estava certa. A menina Nayara disse dias depois que não houve tiro algum. Parabéns pra Adriana Araújo que ousou perguntar, parabéns pra repórter que ousou responder.
Na minha casa, ainda comentei com meu pai , era isso que queria ouvir. Ouvir alguém que estava lá contando o que percebeu durante a ação e o que presenciou, e não o repeteco que ouvi na Globo. Nenhum repórter da Globo que estava lá disse o que viu. Só repetiram o que a polícia disse, o que Serra disse e assim mataram Elóa, um dia antes da morte da garota.
Luciana Lucas
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Nesta segunda feria, houve nova grande manifestação dos Policiais em passeata, que parou completamente o trânsito em São Paulo.Quarta-Feira, 20 de Agosto de 2008
As queixas da Polícia Civil
Se os números citados pelo presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, Sérgio Marques Roque, ao criticar a política salarial do governo paulista para o setor, estiverem certos, é realmente preocupante a situação atual da Polícia Civil de São Paulo. Em entrevista publicada pelo Estado nessa segunda-feira, ele afirmou que cerca de 90% dos investigadores da Secretaria da Segurança Pública exercem outra profissão para completar a renda. É por isso, segundo ele, que a atividade policial tende a se converter em "bico", comprometendo a segurança da população.
Na semana passada, investigadores e delegados fizeram uma greve parcial de 40 horas, acusando o governo estadual de tratá-los a pão e água, pedindo aumento real e reivindicando a correção das aposentadorias. Os delegados alegam que seus vencimentos sofreram uma desvalorização de 58% nos últimos cinco anos, e que não receberam qualquer reajuste em 2006 e 2007. Os investigadores alegam não ter aumento real há 14 anos.
Além da greve de advertência, as duas categorias, integradas por servidores estatutários, entraram com um pedido de negociação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o que é inédito. Isso só foi possível porque há quase um ano o Supremo Tribunal Federal mandou aplicar à administração pública a mesma legislação que disciplina as greves da iniciativa privada, até que o Congresso regulamente o direito de greve do funcionalismo público.
A exemplo dos sindicatos de delegados e investigadores paulistas, outras entidades sindicais do funcionalismo público descobriram nessa decisão do Supremo a brecha jurídica que lhes permite levar questões salariais para a Justiça do Trabalho. Graças a essa estratégia, uma vez aceito o pedido de negociação pelo TRT, o Executivo é obrigado a se manifestar formalmente. Esse foi um dos motivos que levaram a Secretaria da Segurança Pública a divulgar, no final da semana passada, uma nota refutando os números da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo. A nota informa que o governador José Serra "nunca evitou o diálogo", que as autoridades estaduais já realizaram sete reuniões este ano com entidades representativas da Polícia Civil e que os 125 mil policiais civis, militares e técnico-científicos receberam um aumento médio de 23,43% em 2007. "O menor salário de investigador subiu de R$ 444,64 para R$ 1.757,82, um aumento real de 57,79%", diz o documento.
Investigadores e delegados dizem que a informação é incorreta e que o aumento foi concedido a título de gratificação, não sendo extensivo a aposentados e pensionistas. Eles também alegam que o governo vem investindo proporcionalmente muito mais na Polícia Militar do que na Polícia Civil. Citando um estudo do Instituto São Paulo Contra a Violência, uma conceituada ONG do setor, o delegado Sérgio Marcos Roque afirma que, por falta de recursos e condições de trabalho, apenas 5% das ocorrências policiais são investigadas. "Não dá para mascarar. Suponhamos que a pessoa vá ao distrito policial à noite. Tem lá um delegado, um escrivão e dois investigadores. A pessoa diz que a casa foi furtada ou roubada. A lei manda que o delegado se desloque para o local e colha todos os vestígios do crime, junto com a perícia. Só que o delegado não pode sair da unidade", conclui.
A nota oficial do governo rebate essas críticas, lembrando que as estatísticas da Secretaria da Segurança Pública têm registrado um acentuado declínio em quase todos os índices de criminalidade. "Ele (o delegado Sérgio Roque) parece acreditar que quanto menos a polícia investiga, mais esclarece crimes. Será por falta de investigação que a Polícia Civil recuperou os quadros do Masp e da Pinacoteca em tempo recorde, além de ter esclarecido o caso Isabella?", diz a nota.
Esse é o tipo de polêmica em que os dois lados podem ter razão. De fato, os números mostram que aumentou a eficiência da polícia no combate à criminalidade. Mas os vencimentos dos delegados e investigadores paulistas estão muito abaixo daqueles que são pagos pela Polícia Federal e por outros órgãos policiais no resto do País.
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"NÃO DÁ PRA ENFRENTAR MÍDIA HEGEMÔNICA COM VEÍCULOS DE PEQUENA CIRCULAÇÃO"
quarta-feira, 22 de outubro de 2008 às 19:56
O jornalista Pedro Pomar acaba de publicar na revista "Lutas Sociais", da PUC de São Paulo, um artigo valioso, sobre as razões pelas quais os partidos de esquerda e os sindicatos brasileiros não conseguem criar meios de comunicação fortes, para se contrapor à mídia tradicional no Brasil.
Segundo o autor, a criação desses meios deve ser preocupação central - para quem acredita na necessidade de trasnformações sociais no Brasil.
"Não dá para enfrentar a mídia hegemônica, cujas receitas anuais já se contam na escala de bilhões de reais, (...) com veículos de pequena circulação e alcance", diz o jornalista.
Doutor em ciências da comunicação pela ECA-USP, Pedro Pomar é também um militante sindical. Um militante com história, e preocupado com a história.
Tanto que é autor do belíssimo "Massacre na Lapa" (livro que já está na terceira edição, pela ed. Fundação Perseu Abramo, 2006), sobre a operação do Exército que liquidou o comitê central do PCdoB, em 1976, no bairro da Lapa, em São Paulo.
Assim como o livro, o artigo de Pomar - "Os aparatos de comunicação de massa e a luta pela hegemonia no Brasil" -merece leitura atenta. Pena que o texto publicado na revista da PUC ainda não tenha link na internet. Prometo publicá-lo, em breve, aqui no ESCREVINHADOR.
A seguir, a breve entrevista concedida por Pedro Pomar ao ESCREVINHADOR.
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- COMO AVALIA A COBERTURA, NA GRANDE IMPRENSA, DA "CRISE NAS POLíCIAS DE SÃO PAULO?
A cobertura é bastante enviesada e limitada, como de hábito quando se trata de reivindicações salariais ou trabalhistas, com o agravante de que estamos falando de um setor, segurança pública, com grande impacto na vida da população. No que diz respeito especificamente ao episódio de 16/10, os jornais trabalharam com a tática de "reduzir danos" à imagem do governador Serra. Não havendo como esconder o caráter catastrófico do confronto entre as polícias, os jornais deram a prioridade costumeira à principal autoridade envolvida (o governador), mas publicaram também as versões dos demais personagens envolvidos, às vezes com algum destaque.
O "Estadão", por exemplo, após a manchete "Polícia Civil enfrenta PM e Serra culpa PT e Força", publicou a linha fina "Sindicatos responsabilizam governador pelo confronto que deixou 24 feridos". O que não é pouca coisa em se tratando do Estadão, convenhamos. Também a "Folha" deu algum espaço à contestação, como as reveladoras entrevistas do delegado Sérgio Roque e do ex-secretário José Afonso da Silva (p. C5).
O principal problema dessa cobertura é que ela pode passar a impressão, para muitos, de que tudo se reduziu a um choque entre as polícias, escamoteando as questões de fundo: o sucateamento da polícia civil, a intransigência de Serra no tocante à negociação com os servidores públicos. Porque esta não foi a primeira passeata barrada nas imediações do Palácio. Lembro que em 2007 uma passeata com cerca de 5 mil estudantes, funcionários e professores da USP foi bloqueada pela tropa de choque da PM no início da Avenida Morumbi, no Butantã. Portanto, os jornais deveriam dedicar mais espaço à seguinte indagação: que concepção de democracia tem o governador Serra?
- FICO A IMAGINAR COMO SERIA A COBERTURA SE O GOVERNADOR FOSSE BRIZOLA OU ALGUÉM DO PT. ACHA QUE HÁ UM TRATAMENTO DIFERENCIADO PELO FATO DE O GOVERNADOR SER DO PSDB?
Há um tratamento bastante diferenciado. Não apenas pelo fato de ser do PSDB, mas por ser José Serra. Para usar uma expressão da moda, diria que Serra está "blindado" pelos grandes jornais. Em menor medida, pode-se dizer a mesma coisa de outros governadores tucanos, como Aécio Neves e Yeda Crusius. A governadora do Rio Grande do Sul está envolvida em gravíssimas denúncias de corrupção e tem tratado os movimentos sociais à bala, bomba e porrete, mas publica-se muito pouco sobre isso nos maiores jornais e nos noticiários de TV e rádio.
Se um incidente semelhante ao de ontem envolvesse um prefeito ou governador de esquerda, talvez no dia seguinte nossos bravos jornais já estivessem clamando pelo seu impeachment.
- HÁ OUTROS CASOS RECENTES DESSE TRATAMENTO DIFERENCIADO? VOCE LEMBRA NO SEU ARTIGO O EPISÓDIO DA ELEIÇÃO DE 2006...
O caso Alston tem recebido espaço muito menor do que o merecido. E, no entanto, é tão ou mais grave do que outros casos que ocorrem na esfera federal e que ganham grande repercussão.
- VOCÊ ACABA DE ESCREVER UM ARTIGO SOBRE A DIFICULDADE DE SE CRIAR JORNAIS QUE SIRVAM DE CONTRA-PONTO À MÍDIA HEGEMÔNICA NO BRASIL. E FALA DE VARIAS EXPERIENCIAS NO CAMPO PARTIDARIO E/OU SINDICAL. POR QUE O VELHO "PARTIDÃO", SEMI-CLANDESTINO, TINHA JORNAL E O PT OU A CUT NÃO CONSEGUEM FAZER O MESMO?
Existem dificuldades reais, de ordem financeira, para se criar e manter jornais de qualidade capazes de se contrapor à mídia hegemônica. Mas essas dificuldades podem ser enfrentadas e superadas. O que ocorreu até hoje é que houve uma subestimação tanto da possibilidade quanto da necessidade de se criar essa nova mídia, contra-hegemônica. E o que determinou essa subestimação, ou negligência, foi a estratégia politica adotada desde o início dos anos 1990 pelo setor majoritário do PT e da CUT, que apostou na conciliação com setores da elite que controla este país. É a chamada "política de centro-esquerda". Apostou-se na convivência fraterna com esta elite e, portanto, com a mídia hegemônica. Contentando-se, assim, com espaços pontualmente concedidos à esquerda e com tréguas temporárias, ao invés de se optar por construir uma alternativa real de comunicação.
Neste sentido, os episódios de 2005 e 2006 foram um susto. Lula e a esquerda perceberam que houve uma tentativa de "golpe midiático", ou seja, a mídia hegemônica tentou comandar primeiro um processo de impeachment (em 2005) e depois uma virada na sucessão presidencial (em 2006). Isto acabou dando impulso à criação da TV Brasil e alertou os movimentos populares e sociais para o fato de que é preciso construir fortes alternativas de mídia.
- VOCÊ ACHA QUE A SAÍDA É JORNAL/PUBLICAÇÃO LIGADO A PARTIDO OU CENTRAL SINDICAL? NÃO SERIA MAIS INTERESSANTE UM JORNAL OU UMA PUBLICAÇÃO NA INTERNET, DE VIÉS PROGRESSISTA, INDEPENDENTE DE PARTIDOS?
HÁ VÁRIAS TENTATIVAS NESSE SENTIDO: A "CARTAMAIOR" PARECE-ME O MELHOR EXEMPLO...
Parece-me que são coisas distintas. Devemos incentivar a pluralidade de mídias e visões, tanto na Internet como fora dela, em jornais e revistas. Mas não dá para enfrentar a mídia hegemônica, cujas receitas anuais já se contam na escala de bilhões de reais, e que chega a milhões de pessoas, com veículos de pequena circulação e alcance. Mesmo na Internet, quem concentra a maior parte dos acessos são os portais pertencentes a grandes grupos, como UOL, Yahoo, Globo e outros.
Minha opinião, portanto, é de que 1) devemos tentar construir uma forte mídia contra-hegemônica, que 2) expresse uma aliança dos mais importantes setores do movimento popular e dos partidos de esquerda, e que 3) tenha como principais instrumentos, inicialmente, um jornal diário nacional e uma emissora (ou rede de emissoras) de rádio. Ou seja, meios de comunicação que possam falar para milhões de trabalhadores e não só para militantes ou para formadores de opinião.
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Carnage, tô meio sem tempo para escrever umas respostas mais elaboradas, mas quero te dizer que prefiro muito mais as coisas que tu escreve do que os artigos que trazes para cá. E também queria te dizer que agora que a eleição passou, sou capaz de ir contigo a essa passeata dos policiais para apoiar o pedido deles. Não sendo em véspera de eleição, pois aí é inevitável o caráter político da coisa, tem mais é que reivindicar mesmo. E tomara que recebem o que pedem.Carnage escreveu:Nesta segunda feria, houve nova grande manifestação dos Policiais em passeata, que parou completamente o trânsito em São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, foram cerca de 3 mil manifestantes. Segundo o sindicato, foram mais de 7 mil. Levando em conta que polícia sempre puxa pra baixo, e sindicado sempre puxa pra cima, vamos dizer que haviam uns 5 mil.
Será que esta manifestação também foi obra do PT pra tentar eleger a Marta?
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O Serra tem um milhão de defeitos, mas o PT e seus candidatos têm dois milhões de defeitos. Eu opto pelo mal menor, até porque é sempre o que me resta.Carnage escreveu:Vejam que esta a cara do Serra. E esta é a cara da mídia, disposta a fazer tudo pro Serra aparecer bem na fita. Inclusive passar por cima da verdade e ocultar fatos.
E querem que a gente engula esse cara como presidente. Pior, já vi muita gente que quer isso...
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Nesse aspecto eu concordo plenamente com você. A campanha salarial dos policiais civis, que já estava meio que fadada ao fracasso, entornou o caldo de vez quando os picaretas da CUT e da Força Sindical entraram na cozinha e mexeram na panela.Peter_North escreveu:Acho que vocês têm motivos de sobra pra criticar o Serra, mas por favor, abram os olhos e vejam que desastre lamentável foi a intervenção desse pessoal (PT, CUT e Paulinho's) no pleito dos policiais.
Já com isso eu não concordo, Peter. Não se iluda, o PT não consegue ser pior do que o Serra, por mais que tente. Sem adentrar no mérito do que me leva a ter esse conhecimento, posso lhe garantir que as movimentações jurídicas na área fiscal-orçamentária do Governo Serra e da Prefeitura de São Paulo do Sr. Kassab fariam basbacar até o Paulo Maluf.Peter_North escreveu:O Serra tem um milhão de defeitos, mas o PT e seus candidatos têm dois milhões de defeitos. Eu opto pelo mal menor, até porque é sempre o que me resta.
Esses são os tais "formadores de opinião" cuja literatura se resume a Revista Veja, que aliás é uma bosta.Carnage escreveu:Vejam que esta a cara do Serra. E esta é a cara da mídia, disposta a fazer tudo pro Serra aparecer bem na fita. Inclusive passar por cima da verdade e ocultar fatos.
E querem que a gente engula esse cara como presidente. Pior, já vi muita gente que quer isso...
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Nisso é que a gente discorda feio, Peter. Você é que me parece estar sendo ingênuo na sua avaliação do "menor mal". Atualmente não tem praticamente NADA pior na política deste país do que o Serra e seus "asseclas". Nisso não há discussão, e o comentário do Barak sobre movimentações jurídicas é só a ponta. Tem muito mais coisa aí, eu te garanto, porque eu já vi.Roman Barak escreveu:Já com isso eu não concordo, Peter. Não se iluda, o PT não consegue ser pior do que o Serra, por mais que tente. Sem adentrar no mérito do que me leva a ter esse conhecimento, posso lhe garantir que as movimentações jurídicas na área fiscal-orçamentária do Governo Serra e da Prefeitura de São Paulo do Sr. Kassab fariam basbacar até o Paulo Maluf.Peter_North escreveu:O Serra tem um milhão de defeitos, mas o PT e seus candidatos têm dois milhões de defeitos. Eu opto pelo mal menor, até porque é sempre o que me resta.
Não tem muito o que discutir sobre certas coisas, se bem que chamar de vagabundo, na minha concepção, é um exagero e um mito criado pela mídia que quer mesmo derrubar o cara. Mas vale um comentário, dos últimos presidentes do maior país do mundo, os EEUU, os chamados "homens mais poderosos do mundo", nenhum deles falava outra língua além da língua pátria. Porque o Brasil tem que se curvar e aprender a língua deles? É só um pesamento...kank escreveu:Vagabundo, sustendado pelo partido passou quase 20 anos se preparando para virar presidente e não aprendeu nada de outra lingua nem portugues estudou direito
Ledo engano. Os "escândalos" do FHC foram muito piores. Só que não foram veiculados, foram todos abafados. Mas parece que isso não entra na cabeça de ninguém...Se os escandolos que apareceram no governo PT chegassem perto na epoca PSDB tinham feito fogueira e queimado o FHC vivo
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Roman Barak escreveu:Não se iluda, o PT não consegue ser pior do que o Serra, por mais que tente.
A gente quase chega a concordar, porque todos achamos que as opções são uma merda ou uma merda maior. As vezes eu acho que só consideramos uma determinada merda menor que a outra pelos estados em que vivemos. É possível que se vocês tivessem vivido os governos estaduais do PT no RS iriam preferir o PSDB, e é possivel que se eu tivesse vivido os governos estaduais do PSDB em SP eu iria preferia o PT. Sei lá, só divagando.Carnage escreveu:Atualmente não tem praticamente NADA pior na política deste país do que o Serra e seus "asseclas".
Já falei e repito: Em um segundo turno entre Psol e PT eu sou PT sempre. O mal menor e todo aquele papo.kank escreveu:Quem tinha vergonha na cara no PT virou Psol
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