A Crise Econômica Mundial

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Re: A Crise Econômica Mundial

#451 Mensagem por Compson » 19 Jan 2012, 10:22

Compson escreveu:Quem pegou o rally, pegou, e é bom largar logo...
Errei o timing... Mas continuo bearish...

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Re: A Crise Econômica Mundial

#452 Mensagem por Compson » 24 Jan 2012, 18:40

Hammermart escreveu:É a formação do novo Império Romano, desta vez alemão. Vão forçar a barra para uma união fiscal e com isso em 15/02/2012 toma posse o anticristo.
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Re: A Crise Econômica Mundial

#453 Mensagem por Compson » 26 Jan 2012, 12:10

Compson escreveu:
Compson escreveu:Quem pegou o rally, pegou, e é bom largar logo...
Errei o timing... Mas continuo bearish...
Caralho, errei mesmo! Culpa dessas agências de classificação de risco que ninguém mais leva a sério! ::basta::

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Re: A Crise Econômica Mundial

#454 Mensagem por Sempre Alerta » 26 Jan 2012, 18:31

Ganhadores do Nobel alertam sobre efeito da austeridade na Europa

Pessimistas eles falam também da dificuldade de reformas
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DAVOS - Dois prêmios Nobel de Economia, Joseph Stiglitz e Michael Spence, concordam: o euro pode ser salvo. Mas Stiglitz afirma que, ao apostar na austeridade, os líderes europeus estão indo na direção errada e oposta do que tem que ser feito para salvar a moeda. E Spence alerta: para o euro sobreviver, "muita coisa tem que acontecer", entre elas, uma reforma bem-sucedida da Itália e da Espanha. Davos, o maior encontro de líderes políticos e empresariais, abriu ontem marcado pela crise e num clima de pessimismo tão grande que, pela primeira vez, admitiu-se o fracasso do atual modelo de capitalismo. Em entrevistas exclusivas, concedidas separadamente ao GLOBO, Stiglitz e Spence eram o retrato deste pessimismo. O primeiro prevê que a situação da Europa vai piorar. Já o segundo aponta para erros passados e diz que a agenda da Europa é complicada. "Vamos ver…", reagiu. Sobre o Brasil, os dois estão convencidos de que, na pior das hipóteses, só vai desacelerar o crescimento.

O GLOBO: O euro pode ser salvo?

JOSEPH STIGLITZ: Certamente, se os líderes políticos fizerem agora a coisa certa. O problema é que não estão fazendo. Decidiram, em dezembro, um quadro de austeridade, que não é a solução. O pacto fiscal não vai nem prever outra crise, porque é parte da crise. A Europa não diagnosticou corretamente o último problema. Agora, imaginar que vão corrigir o atual e prevenir um próximo… Acho que vai piorar. A economia (europeia) vai enfraquecer com a austeridade.

MICHAEL SPENCE: Acho que sim. Mas muita coisa tem de acontecer para ele ser salvo. Itália e Espanha têm de ser reformadas com sucesso. O Banco Central Europeu está resgatando os bancos que perderam capital. E suspeito que a União Europeia, o fundo de estabilidade e o FMI vão ter que intervir nos mercados de dívidas para impedir que os juros subam muito. Mas não estão preparados para dizer que farão isso. O caminho é longo para estabilizar o euro. Muita coisa pode dar errado. E não acho que o desempenho econômico (da Europa) será bom nos próximos anos, pelo menos, durante dois anos. E as coisas podem ir mal nesse caminho.

O que pôs a Europa nessa confusão? Falta de governança econômica?

STIGLITZ: O real problema é o quadro institucional e intelectual, de como o euro foi pensado desde o início. Pensaram que tudo o que precisava ser feito era os governos terem disciplina fiscal. Mas os mercados financeiros tiraram proveito do euro e, irracionalmente, foram para a Espanha, imaginando que a moeda única significava poder emprestar dinheiro a qualquer pessoa, com a mesma taxa de risco. Ajudaram a criar uma bolha. Aprendemos o seguinte: é preciso muito mais que disciplina fiscal para criar uma moeda única.

SPENCE: Nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha, o sistema financeiro permitiu o crescimento da dívida privada, no sistema financeiro e das familias. E, quando a crise chegou, muito dessa dívida passou para o setor público. O efeito foi: sustentaram economias insustentáveis. Isso fez parecer que o euro estava funcionando, que as dívidas soberanas eram parecidas, quando não eram. Um fator que contribuiu para a crise foi logo no começo. Criaram uma união monetária sem centralização fiscal. Muita gente disse que isso era um erro e criava uma situação instável. Mas a resposta dos europeus foi: sabemos disso, mas vamos fazer a união monetária primeiro e depois completar com uma união mais política. Isso não aconteceu.

Foi um erro criar o euro?

STIGLITZ: Foi errado criar o euro sem uma estrutura institucional adequada. A esperança era que criariam mais tarde. Mas isso não aconteceu. E o problema é visto nas discussões atuais. Alguns líderes europeus parecem não entender que austeridade não é a única coisa necessária para fazer uma moeda funcionar. Pode ser um ingrediente importante, mas não é suficiente.

SPENCE: Teriam feito melhor se tivessem criado o euro paralelamente à centralização fiscal. Agora, a chanceler Angela Merkel está insistindo em que seja feita a reforma institucional e a centralização no mesmo momento em que tentam estabilizar o euro. Isso é uma agenda complicada.

Até quando os emergentes, como Brasil e China, podem resistir à crise?

STIGLITZ: A China tem recursos enormes e um compromisso de manter o crescimento. Eles têm os instrumentos, os recursos e a estrutura política para assegurar que poderão compensar uma queda na demanda do exterior. A China vai continuar a crescer, talvez um pouco menos. Para o Brasil, o que acontece na China é mais importante que nos Estados Unidos. O Brasil está relativamente em boa forma e não é dependente da Europa. O país desacelerou, mas se beneficiou dos altos preços do minério de ferro. Se o crescimento (chinês) desacelerar, mesmo alguns pontos percentuais, sempre haverá demanda por minério, mas não de modo a elevar os preços. Nesse sentido o Brasil pode sofrer um impacto.
 
SPENCE: Grandes emergentes, como China, Brasil e Índia, podem ir muito bem se os países ricos tiverem crescimento baixo ou não crescerem. Mas, se houver retração ou uma instabilidade extrema no sistema financeiro, que cause declínio na demanda doméstica, então acho que as economias emergentes vão desacelerar por um tempo. Mas não vai provocar uma retração: só desacelerar. A economia brasileira me parece estar em muito boa forma. É estável, tem níveis razoáveis de dívida, e o crescimento é um equilíbrio entre dinamismo e inclusão social. A educação está melhorando. Acho que o Brasil está num caminho de crescimento sustentado. Todo mundo com quem falo na comunidade empresarial está entusiasmado com oportunidades no Brasil. A economia está bem resistente (à crise).
 
Davos, pela primeira vez, discute o fracasso do capitalismo. Há um novo modelo, radicalmente diferente, sendo pensado ou emergindo?
 
STIGLITZ: O mais espantoso é que, quase quatro anos depois do início da crise, em 2008, as mudanças foram relativamente pequenas. O sistema bancário ainda está frágil. Olhando para trás, diria que não aprendemos qualquer lição. Melhoramos um pouco a regulação, mas não o suficiente: falta transparência. Mudamos o encanamento, mas não fizemos uma verdadeira reforma. Enquanto isso, a desigualdade aumenta nos EUA, e as únicas pessoas que estão bem no país são as que causaram o problema. A renda média de um trabalhador americano hoje é um terço do que era há um século. O que vai mudar isso? Uma crise maior ou reivindicações democráticas. Em algum ponto a esperança (das pessoas) vai acabar. Nossas democracias são imperfeitas. O dinheiro fala mais alto que as pessoas.
 
SPENCE: Não... Também não acho que isso seja papo-furado. Mas acho que é enganador questionar o capitalismo. Sabemos que o capitalismo tem grandes méritos em relação a outros (modelos), promove eficiência, inovação e crescimento. Também aprendemos que os mercados não são, por si só, particularmente bons em estabilidade, distribuição e sustentabilidade. Precisamos, então, de um papel limitado para um capitalismo de Estado. Isto é, um Estado competente e eficaz, capaz de absorver choques e investir em mudanças estruturais para que a economia mundial se movimente corretamente, de incluir as pessoas e lidar com a questão da distribuição. Nos países em desenvolvimento estamos vendo um padrão de (maior) presença do Estado (na economia). E acho que isso está funcionando, apesar de alguns erros. Eu diria aos líderes emergentes: vocês são muito vulneráveis num modelo com pouca presença do Estado. Mantenham a mistura (Estado e setor privado).


http://oglobo.globo.com/economia/ganhad ... pa-3763855

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Re: A Crise Econômica Mundial

#455 Mensagem por Compson » 28 Jan 2012, 17:22

Boa a entrevista do Stigltz.

Sobre aquela capa do Lenin na Economist, a intenção era crítica sobre a ascensão das multinacionais dos emergentes:
The rise of state capitalism
The spread of a new sort of business in the emerging world will cause increasing problems

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OVER the past 15 years striking corporate headquarters have transformed the great cities of the emerging world. China Central Television’s building resembles a giant alien marching across Beijing’s skyline; the 88-storey Petronas Towers, home to Malaysia’s oil company, soar above Kuala Lumpur; the gleaming office of VTB, a banking powerhouse, sits at the heart of Moscow’s new financial district. These are all monuments to the rise of a new kind of hybrid corporation, backed by the state but behaving like a private-sector multinational.

State-directed capitalism is not a new idea: witness the East India Company. But as our special report this week points out, it has undergone a dramatic revival. In the 1990s most state-owned companies were little more than government departments in emerging markets; the assumption was that, as the economy matured, the government would close or privatise them. Yet they show no signs of relinquishing the commanding heights, whether in major industries (the world’s ten biggest oil-and-gas firms, measured by reserves, are all state-owned) or major markets (state-backed companies account for 80% of the value of China’s stockmarket and 62% of Russia’s). And they are on the offensive. Look at almost any new industry and a giant is emerging: China Mobile, for example, has 600m customers. State-backed firms accounted for a third of the emerging world’s foreign direct investment in 2003-10.
In this section

With the West in a funk and emerging markets flourishing, the Chinese no longer see state-directed firms as a way-station on the road to liberal capitalism; rather, they see it as a sustainable model. They think they have redesigned capitalism to make it work better, and a growing number of emerging-world leaders agree with them. The Brazilian government, which embraced privatisation in the 1990s, is now interfering with the likes of Vale and Petrobras, and compelling smaller companies to merge to form national champions. South Africa is also flirting with the model.

This development raises two questions. How successful is the model? And what are its consequences—both in, and beyond, emerging markets?

The law of diminishing returns

State capitalism’s supporters argue that it can provide stability as well as growth. Russia’s wild privatisation under Boris Yeltsin in the 1990s alarmed many emerging countries and encouraged the view that governments can mitigate the strains that capitalism and globalisation cause by providing not just the hard infrastructure of roads and bridges but also the soft infrastructure of flagship corporations.

So Lee Kuan Yew’s government in Singapore, an early exponent of this idea, let in foreign firms and embraced Western management ideas, but also owned chunks of companies. The leading practitioner is now China. The tight connection between its government and business will no doubt be on display when the global elite gathers in the Swiss resort of Davos next week. Among Westerners there, government delegates often take the opposite view to those from the private sector: Chinese delegates from both sides tend to have the same point of view, and even the same patriotic talking-points.

The new model bears little resemblance to the disastrous spate of nationalisations in Britain and elsewhere half a century ago. China’s infrastructure companies win contracts the world over. The best national champions are outward-looking, acquiring skills by listing on foreign exchanges and taking over foreign companies. And governments are selective in their corporate holdings. Overall, the Chinese state has loosened its grip on the economy: its bureaucrats concentrate on industries where they can make a difference.

Let a thousand mobiles bloom

Yet a close look at the model shows its weaknesses. When the government favours one lot of companies, the others suffer. In 2009 China Mobile and another state giant, China National Petroleum Corporation, made profits of $33 billion—more than China’s 500 most profitable private companies combined. State giants soak up capital and talent that might have been used better by private companies. Studies show that state companies use capital less efficiently than private ones, and grow more slowly. In many countries the coddled state giants are pouring money into fancy towers at a time when entrepreneurs are struggling to raise capital.

Those costs are likely to rise. State companies are good at copying others, partly because they can use the government’s clout to get hold of their technology; but as they have to produce ideas of their own they will become less competitive. State-owned companies make a few big bets rather than lots of small ones; the world’s great centres of innovation are usually networks of small start-ups.

Nor does the model guarantee stability. State capitalism works well only when directed by a competent state. Many Asian countries have a strong mandarin culture; South Africa and Brazil do not. Coal India is hardly an advertisement for efficiency (see article). And everywhere state capitalism favours well-connected insiders over innovative outsiders. In China highly educated princelings have taken the spoils. In Russia a clique of “bureaugarchs”, often former KGB officials, dominate both the Kremlin and business. Thus the model produces cronyism, inequality and eventually discontent—as the Mubaraks’ brand of state capitalism did in Egypt.

Rising powers have always used the state to kick-start growth: think of Japan and South Korea in the 1950s or Germany in the 1870s or even the United States after the war of independence. But these countries have, over time, invariably found that the system has limits. The Chinese of all people should understand that the best way to learn from history is to look at its long sweep.

But it may take many years for the model’s weaknesses to become obvious; and, in the meantime, it is likely to cause all sorts of problems. Investors in emerging markets, for instance, need to watch out. Some may be taking a punt on governments as much as companies. State-capitalist governments can be capricious, with scant regard for minority shareholders. Others may find their subsidiaries or joint ventures in emerging markets pitted against state-backed favourites.

Another concern is the impact of the model on the global trading system—which, at a time when the likely Republican nominee for president wants to declare China a currency manipulator on his first day of office, is already at risk. Ensuring that trade is fair is harder when some companies enjoy the support, overt or covert, of a national government. Western politicians are beginning to lose patience with state-capitalist powers that rig the system in favour of their own companies.

For emerging countries wanting to make their mark on the world, state capitalism has an obvious appeal. It gives them the clout that private-sector companies would take years to build. But its dangers outweigh its advantages. Both for their own sake, and in the interests of world trade, the practitioners of state capitalism need to start unwinding their huge holdings in favoured companies and handing them over to private investors. If these companies are as good as they boast they are, then they no longer need the crutch of state support.
http://www.economist.com/node/21543160

O Gilmor tem razão no seu comentário: a revista critica as empresas apoiadas pelo governo nos emergentes, mas faz vista grossa ao fato de que as granges empresas dos próprios países "ocidentais" surgiram ou vivem às custas do governo.

O Gilmor não comentou ainda? Ah, foi mal...

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Re: A Crise Econômica Mundial

#456 Mensagem por Carnage » 29 Jan 2012, 14:27

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... apitalismo
Políticas sociais para reinventar o capitalismo
Enviado por luisnassif, sex, 27/01/2012 - 14:48

Coluna Econômica - 27/01/2012

Mais influente colunista de economia do planeta, em sua última coluna Martin Wolff – do Financial Times – relaciona “Sete Lições Para Salvar o Capitalismo”. Trata-se, provavelmente, do mais importante documento até agora gerado pelo advento da crise econômica. E explica a razão de Lula ter se convertido em um dos líderes mais influentes da atualidade e o Brasil em modelo de desenvolvimento.

Primeira lição: acabar com o mito da estabilidade inerente.

Períodos de estabilidade e prosperidade plantam as sementes da crise futura, ao abrir espaço para o endividamento crescente, visando aproveitar as oportunidades de lucro.

Segunda lição: dando um jeito nas finanças.

O sistema financeiro precisa ser supervisionado como um todo. O governo e suas agências - incluindo o Banco Central - atuaram como força desestabilizadora, antes da crise. Os BCs reagindo com extrema agressividade a recessões incipientes e os governos estimulando o endividamento familiar. Erros que não podem ser repetidos.

Terceira lição: desigualdade e desemprego.

Wolff propõe uma redistribuição fiscal explícita, redistribuindo recursos dos vencedores para os perdedores, subsidiando ou oferecendo postos de trabalho, esforçando por melhorar a qualidade da educação, cuidando da infância, inclusive com financiamento público de acesso ao ensino superior, e sustentando a demanda de forma mais eficaz em meio a crises graves.

Quarto ponto: governança empresarial.

Nos últimos anos prosperaram as chamadas companhias sem dono, com capital diluído e sendo comandadas por CEOs. E com práticas que incentivavam movimentos especulativos. Wolff entende que o controle pelos acionistas é uma ilusão e as práticas de maximização do valor da empresa, muitas vezes uma armadilha. Sugere acordos de remuneração transparentes e criação de conselhos de administração genuinamente independentes, diversificados e bem informados.

Quinto ponto: importância da tributação.

Sugere transferir a carga tributária para o consumo e a riqueza, através de cooperação internacional para controlar os estratagemas para fugir à tributação.

Sexto ponto: relação entre os ricos e a política democrática.

Para proteger a política do mercado é necessária a regulamentação do financiamento privado de campanha e a disponibilização de recursos públicos para os partidos. "É inescapável ao menos um financiamento público parcial de partidos e eleições".

Sétimo ponto: a globalização dos bens públicos.

Regulamentando as empresas que operam em vasta escala mundial. Ou se acaba com a globalização financeira, ou se monta um apoio à regulamentação em níveis mais elevados e se avança para uma política mundial mais integrada. O desafio será como oferecer uma série de bens públicos mundiais através de acordo entre Estados distintos.

Wolff termina com uma declaração de fé no capitalismo. "É a base da prosperidade que tantos hoje desfrutam e a que muitos mais aspiram. Está transformando a vida de bilhões de pessoas. Esforcemo-nos para torná-lo melhor".

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Re: A Crise Econômica Mundial

#457 Mensagem por Carnage » 29 Jan 2012, 15:47

http://www.jb.com.br/coisas-da-politica ... r-o-mundo/
O primado do dinheiro, ou como parar o mundo
Jornal do Brasil
Mauro Santayana


De repente, e só agora, o que nós, os pré-históricos, advertíamos, passou a preocupar os gênios iluminados do liberalismo reciclado. É o caso do economista André Lara Resende que, em artigo divulgado pelo Valor Econômico, retorna ao alarme do Clube de Roma, e volta a preconizar uma parada no crescimento econômico, a fim de salvar o mundo. O mundo dos desenvolvidos, bem se sabe, porque o congelamento da situação nos condenaria ao subdesenvolvimento eterno. Deixando de lado a preocupação malthusiana, o que seu ensaio revela talvez seja certa mauvaise conscience, dissimulada na linguagem acadêmica, por ter, em sua vitoriosa carreira no mercado de capitais, se desviado das preocupações humanísticas de dois homens muito próximos de sua formação: seu pai, Otto Lara Resende, e Hélio Jaguaribe, que cita nesse trabalho.

Meno male, como dizem os italianos, que não está, como o seu parceiro Pérsio Arida, condenando o aumento do salário mínimo - e dos salários, de modo geral. Embora ambos busquem defender a política econômica que ajudaram a elaborar e a colocar em prática, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, há diferença de aproximação entre o ensaio de Lara Resende e a entrevista de Pérsio Arida. Apesar disso, as duas manifestações se encaixam, como se houvessem sido previamente ajustadas, com um objetivo comum. Esse objetivo é o de justificar o neoliberalismo e, em benefício marginal, fazer a apologia do governo a que serviram. Como no poema de Hofmansthal, em que o oculto se esconde na superfície, esse propósito fica bem claro no pensamento dos dois amigos e associados. Arida é mais explícito, quando afirma que há hoje no Brasil um pacto anti-liberal entre as elites e o governo. É até razoável que haja um pacto entre os empresários brasileiros e o governo atual, contra a desnacionalização da economia, que o governo neoliberal promoveu. Mas é equívoco atribuir a emersão dos Brics, à globalização da economia, como ela foi concebida pelo Consenso de Washington e decidida pelas grandes famílias que dominam o mundo. Ao contrário: os Brics surgiram como reação ao projeto de domínio universal da economia por Wall Street, sempre a serviço dos verdadeiros senhores, os principais acionistas das grandes instituições financeiras, como o Goldman Sachs.
"A solução não se encontra na economia mas, sim, na combinação ética entre a ciência e a tecnologia "

Apesar de sua cadência retórica, o problema do mundo – e do Brasil – é bem outro. E bem mais simples. Se a produção de bens e serviços do planeta não pode continuar crescendo no ritmo dos últimos cem anos, a solução não se encontra na economia mas, sim, na combinação ética entre a ciência e a tecnologia, sob o controle rígido da política, ou seja, das instituições do Estado. André Lara Resende foi cauteloso, no que se refere à ditadura das instituições financeiras, mas Pérsio não esconde a sua posição: é preciso salvar os bancos, mesmo que eles sejam criminosos. Pérsio Arida é banqueiro, como se sabe.

É interessante comparar o pensamento dos dois brasileiros com o de André Orleán. Orléan é um respeitável economista que, aos 24 anos, já dirigia o Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos da França e, há 25 anos, ocupa o cargo de diretor de pesquisas do Centre National de la Recherche Scientifique e também a presidência da Associação Francesa de Economia Política. Em entrevista ao jornal Le Monde, publicada ontem, ele vai direto ao ponto: quem governa hoje a Europa é o mercado. Não o mercado de bens tangíveis, mas o mercado de capitais. “O poder político, afirma Orléan, se conforma às suas prioridades e teme suas avaliações”. Ao mesmo tempo, ele diz, o mercado é um soberano indeciso e incoerente.

Lembra o economista - que acaba de publicar o livro “L’Empire de la Valeur, Refonder l’Economie” - que historicamente o primado da política, ou seja, sua capacidade de enquadrar os interesses financeiros, teve como instrumentos básicos os bancos centrais. É necessário, assim, não perder esse mandamento da realidade: só por meio do poder monetário pelo Estado é possível fazer com que prevaleça o interesse coletivo. Mas isso exige que os bancos centrais estejam diretamente submetidos ao poder político. Não é isso que ocorre hoje na Europa. O Banco Central da União Européia está desatrelado totalmente do poder político. Na verdade, sua subordinação é ao sistema financeiro internacional, capitaneado pelo Goldman Sachs. Nisso, Orléan vê uma crise mais profunda da democracia européia e de sua impotência congênita. Assim, resume o entrevistado, se pode dizer que a autonomia radical do Banco Central Europeu “significa que não há mais soberania européia”. Orléan lembra que os mercados financeiros não se auto-regulam, pelo menos em tese, como os mercados de bens tangíveis, em que compradores e vendedores atuam de acordo com seus interesses e as circunstâncias. No mercado de capitais, se trata de apostas especulativas. É um mercado de promessas. Sua lógica é de natureza mimética: cada investidor se coloca diante do que se imagina que os outros vão fazer. Eles se parecem, diz o economista, a certos meios de informação, que se esforçam não por descobrir os fatos mais importantes, e sim, para publicar o que o público deseja. Não se pode confiar nunca nos preços financeiros, seja a taxa de juros, a taxa de câmbio ou o valor de uma ação.

Orléan diz que nem sempre foi assim. Nos modelos passados do capitalismo, o controle das empresas se encontrava nas mãos de seu proprietário, ou quando o capital era muito diluído, nas mãos de seus administradores contratados. Nesses capitalismos, só o capital “flutuante” era deixado ao mercado. O resto ficava sob o domínio de instituições específicas, fosse das famílias, dos bancos ou do Estado, como nas grandes sociedades de economia mista. A partir de 1980, foram liquidados progressivamente os blocos de controle, considerados muito dispendiosos e porque os jogos do mercado faziam surgir oportunidades de lucros mirabolantes. Isso criou uma nova forma de capitalismo, financiarizado, em que a diversidade de pontos de vista é menos nítida, porque o mercado constitui o coração das avaliações econômicas, sempre subjetivas. Em conseqüência, resume, o primado da política sobre a avaliação global foi derrubado pelas finanças. É uma situação inédita, que coloca em risco a vida democrática.

Entre outros absurdos, Orléan mostra como os bancos centrais emprestam aos bancos a juros de 1%, como o BCE fez, ao entregar às instituições bancarias quase 500 bilhões de euros, e esses bancos repassam aos estados a juros de 6% ao ano, como ocorre com a Itália, e a 5,5%, no caso da Espanha. Como se sabe, o BCE, pelos seus estatutos, não pode emprestar diretamente aos Estados. É interessante registrar que tanto no BCE, ao emprestar aos bancos a 1%, quanto no governo da Itália, ao pagar as altas taxas aos bancos, são ex-executivos (será que são mesmo ex?) do Goldman Sachs que tomam a decisão. Mário Draghi no BCE e Mário Monte, na chefia do governo italiano.

Orléan recomenda, como primeiro passo, adotar o Glass-Steagall Act, de 1933, que proibiu aos bancos de depósitos atuar como bancos de investimentos. Essa decisão foi revogada pelo governo americano em 1999. É inadmissível que a dívida privada dos bancos e de seus especuladores se transforme em dívida pública, como está ocorrendo hoje na Europa, e com mais lucros ainda para as instituições criminosas. Quem paga o prejuízo são os trabalhadores, com os ajustes fiscais que reduzem os serviços de saúde, de educação e de segurança.

A entrevista do economista francês é direta, clara e simples, como costumam ser as idéias mais sérias.

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Re: A Crise Econômica Mundial

#458 Mensagem por Compson » 30 Jan 2012, 12:16

Carnage escreveu:http://www.jb.com.br/coisas-da-politica ... r-o-mundo/
O primado do dinheiro, ou como parar o mundo
Jornal do Brasil
Mauro Santayana


(...)

Arida é mais explícito, quando afirma que há hoje no Brasil um pacto anti-liberal entre as elites e o governo. É até razoável que haja um pacto entre os empresários brasileiros e o governo atual, contra a desnacionalização da economia, que o governo neoliberal promoveu. Mas é equívoco atribuir a emersão dos Brics, à globalização da economia, como ela foi concebida pelo Consenso de Washington e decidida pelas grandes famílias que dominam o mundo. Ao contrário: os Brics surgiram como reação ao projeto de domínio universal da economia por Wall Street, sempre a serviço dos verdadeiros senhores, os principais acionistas das grandes instituições financeiras, como o Goldman Sachs.
Não é porque Arida seja um canalha que tudo o que ele diz é canalhice.

Não adianta botar a culpa no Goldman Sachs...

Quem está no comando da Vale? Bradesco.

Quem está no comando da telefonia? Espanhois e mexicanos.

Quem controla CSN, Embraer...? Os Johanpeter e Previs da vida.

As privatizações não têm nada que ver com Consenso de Washington. Esse foi apenas o discurso liberal de que a elite brasileira se valeu para promover as mesmas práticas oligopolistas e antiliberais de sempre.

É claro, na época Arida estava do lado dos vencedores e ficou quieto... O que não quer dizer que suas ideias de agora sejam falsas.

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Re: A Crise Econômica Mundial

#459 Mensagem por Compson » 31 Jan 2012, 10:04

Mais uma do mestre Delfim:
É o câmbio, é o câmbio...
Denfim Netto
Valor Econômico


Há algumas semanas tive a oportunidade de afirmar nesta coluna que muitos economistas altamente qualificados manifestaram, no início dos anos 90 do século passado, dúvidas a respeito da possibilidade de uma moeda única poder funcionar na Comunidade Econômica Europeia.

Na antevéspera do lançamento do euro, 150 dos mais renomados e bem apetrechados economistas alemães assinaram um "manifesto" em que condenavam a precipitação de instituir o euro sem antes ter construído uma "área monetária ótima", acompanhada de uma forte coordenação das políticas fiscais entre os países e a construção de um Banco Central autônomo, que pudesse, de fato, exercer a sua função de "emprestador de última instância" nos momentos de crise. Essas, seguramente, pela própria natureza da economia de mercado, viriam a existir. Recebi um e-mail de um gentil leitor perguntando se poderia dar exemplos além dos economistas alemães.

Vou tentar atendê-lo revelando as opiniões de dois brilhantes monetaristas que em 1963 publicaram uma das obras-primas da literatura econômica do século XX, Milton Friedman e Anna Schwartz ("A Monetary History of the United States: 1867-1960"). Em entrevistas independentes, dadas, respectivamente, em junho de 1992 e setembro de 1993 para a magnífica revista do Federal Reserve Bank of Minneapolis, eles falaram sobre o assunto.

Dificuldade do euro está no desequilíbrio das taxas

À pergunta (junho de 1992): "Qual é a sua opinião sobre o projeto de uma moeda única na eurolândia?", Friedman respondeu: "Não creio que funcione na minha geração. Talvez na sua, mas não tenho qualquer certeza"... e acrescentou: "Seria altamente desejável que a Europa tivesse uma única moeda, da mesma forma que temos nos EUA. Mas para tê-la você precisa de uma área onde as pessoas e os bens movam-se livremente e na qual exista suficiente homogeneidade de interesses, para que não haja estresse político criado pelo desenvolvimento desigual das diferentes partes da área. Para ilustrar. Temos hoje (1992) uma região dos EUA ("Northeast in general"), em grave dificuldade. Se ela fosse um país separado dos EUA, com outra língua e com um suposto governo nacional próprio, seria fortemente tentada a realizar uma desvalorização cambial, o que não pode fazer... Além do mais, a eurolândia deveria ter um verdadeiro Banco Central com toda autoridade, o que implica fechar a Banque de France, a Banca d"Italia e o Deutsche Bundesbank... Os planos pretendem isso, mas é claro que entre pretender e fazer há uma imensa distância"...

No mesmo diapasão, temos Anna Schwartz. À pergunta (setembro de 1993) "Tem a história alguma lição a dar aos planejadores da união monetária da Europa?", ela respondeu: "Os planejadores da União Europeia deveriam estudar com muito cuidado as razões pelas quais o "gold standard"-, anterior à Primeira Guerra Mundial, foi um regime bem-sucedido; por que a Conferência Econômica de Gênova, de 1922, e a Conferência Econômica de Londres, de 1933, falharam; por que o "gold standard" entre as duas guerras entrou em colapso; por que o acordo de Bretton Woods não sobreviveu à inflação dos EUA; por que o Exchange Rates Mechanism (firmado ente os países europeus para coordenar suas taxas de câmbio) está nas "cordas" desde 1992. A lição do passado é que um regime monetário só é bem-sucedido quando países com os mesmos objetivos sofrem os mesmos choques. Os países-membros devem estar dispostos a ceder sua soberania a uma autoridade monetária transnacional. Num mundo de incertezas e choques não antecipados, os países têm prioridades nacionais, que não podem prescindir do uso de políticas monetárias domésticas e, portanto, resistem a assumir compromisso com um único objetivo: a estabilidade dos preços". E termina afirmando que "a história dos regimes monetários internacionais sugere que a união monetária europeia é a non starter"!

Vemos que Friedman e Schwartz (com alguma teoria e muita história) colocam o dedo na real dificuldade do euro: o desequilíbrio das taxas de câmbio nominalmente fixadas na moeda única, mas "virtualmente" flutuantes dentro da zona do euro, pelo dinamismo diferente da economia de cada um de seus membros.

Esse problema só desaparece quando temos uma federação de fato, como é o caso dos EUA, do Brasil e da Alemanha, onde um poder central redistribui para as regiões, que têm um déficit "virtual" em contas correntes, parte dos recursos tributários recolhidos nas outras, sem que aquelas tenham de reduzir seu crescimento ou endividar-se.

Nada disso é novidade. Aliás, foram as dificuldades cambiais dentro do "gold standard" que levaram à tentativa de mimetizar uma desvalorização cambial sem, de fato realizá-la. Um exemplo é o esquema primitivo de Keynes nos anos 30: uma tarifa "ad-valorem" sobre todas as importações e o uso dos seus recursos para subsidiar as exportações, que recebeu o nome de "desvalorização fiscal".

Quem tiver disposição para ver os "progressos" dessa ideia usando o modelo novo keynesiano de Equilíbrio Dinâmico Geral Estocástico (DSGE), não deve perder o artigo "Fiscal Devaluation", (NBER - Working Paper 17.662, de dezembro/ 2011), onde outros instrumentos para tentar realizá-la (aumento de impostos indiretos e redução das contribuições sociais) são sugeridos. Fé, coragem e bom apetite!
Ué, mas não foi o Delfim que alguns meses atrás disse que os economistas alemães contrários ao euro eram uns cabeças de planilha toscos que não entendiam os ganhos políticos e sociais da união?
#alzheimerrules

É o pente, é o pente, é o pente...

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Re: A Crise Econômica Mundial

#460 Mensagem por Compson » 02 Fev 2012, 17:08

Tá explicado (desculpem o Caps, mas respeito o original):
A CRISE EUROPEIA PROS LEIGO
FRANSUEL

OLA CORREGEDORES DESTA INESTIMADA REDE SOCIAL INTERNET. HOJE EU VIM ESPLICARLES COMO FUNCIONA A MACROEGONOMIA GLOBAL E AS RAZOES DA CRISE DO EURO E COMO ELA PODE AFETAR VOCE -> CONSUMIDOR.

A GRECIA É O DEDO PODRE DO EURO, APOS ANOS QUEBRANDO PRATOS NAS FESTAS DE CASAMENTO A GRECIA VIVE A CRISE DA LOUÇA, AFETANDO O ARTESANATO E A INDUSTRIA DE ITENS MANUFATURADOS EM GERAL COMO PRAOTS, PRIVADAS E CHICARAS DE CHÁ. – - – - > NAO TENDO PRATOS, OS ITALIANOS FICAM SENDO OS PROXIMOS AFETADOS DA CRISE POIS NAO TEM ONDE COMER SUAS DELICIOSAS MASSAS. CONSEQUENTEMENTE NA PROXIMA NOVELA DE BENEDDETTO RUI BARBOSA (TERRA VOSTRA) OS ITALIANOS VAO VIR AINDA MAIS POBRES, OU SEJA NAO ESPEREM POR ANA PAULA AROSIO NO PAPEL DE MOCINHA VAI VIR NO MAXIMO UMA FERNANDA SOUZA FASE NARIZ DE COXINHA.

DEPOIS DA ITALIA EM CRISE E COM DIFICULDADES ALIMENTICIAS A PROXIMA AFETADA DA CRISE FICA SENDO A ESPANHA QUE COM O FIM DAS TOURADAS E SEM A LAZANHA DE DOMINGO ACOMPANHADA DE DOMINGAO DO FAUSTAO PASSA A APELAR PRA DIETA A BASE DE PEIXES O QUE LEVA AO CONSUMO EXAGERADO DE BACALHAU E ACABAM IMPORTANDO TUDO DE PORTUGAL – - — -> PORTUGAL POR SUA VEZ GANHA MTO DINHEIRO POREM COMO ELES VENDEM TODOS OS PEIXES E VINHOS ELES TEM Q COMPRAR VINHO AI COMPRAM VINHO DA FRNAÇA – - – > AÍ GRANDE PARTE DA PRODUÇAO DE VINHOS É VENDIDA PRA PORTUGAL E COMO FRANCES SO FICA NA SALADINHA A FRANÇA ENRIQUECE MTO POREM TODOS ELES DEVEM MTO PRA MAFIA RUSSA ONDE FICA ESTOCADA TODA A RESERVA DE EUROS DA EUROPA

AI BLZ NE OS RUSSO ESTAO RICOS? CLARO Q NAO NE MOÇADA OLHA O TAMANHO DA PORRA DO PAIS SEM CONTAR QUE A MAFIA GASTA PRATICAMENTE TUDO EM CHARUTOS (CUBA) E MULHERES (QUE VAO PRA LOS ANGELES) ONDE SE DISSIPA TODA A RIQUEZA EUROPEIA. E CUBA QUE DETEM 68% DA RIQUEZA DE EUROS DEIXA O DINHEIRO TODO NA CONTA DO FIDEL CASTRO QUE ESTA MORTO (SIM ACABEI DE RECEBER A NOTICIA AQQUI NO PONTO ELETRONICO TROXAS))) AI EU TE PERGUNTO:: OK AGORA QUEM É RICO NA EUROPA AFINAL DE CONTAS????

PENSANDO NISSO ELABOREI A LISTA DOS 10 MAIS RICOS DA EUROPA

1- SILVIO BERLUSCONI (TURISMO SEXUAL E TRAFICO DE DROGAS)
2- ROMAM ABRAMOVICH (DONO DO CHELSEA FUTEBOL CLUBE E RUSSO)
3- EIKE BATISTA (DUPLA NACIONALIDADE)
4- MUHAMAD ALL KALIFA (MAGNATA DO PETROLEO)
5- ALEXANDRE PATO (POREM GASTOU TUDO EM PENSÃO ESTÁ POBRE HOJE EM DIA)
6- CARLOS CARDOSO (DETÉM 60% DA INTERNET EUROPEIA)
7- TONY BLAIR (BICHEIRO)
8- BORIS YELTSIM (EX POLITICO RUSSO E GANGSTA)
9- RATINHO (TROCOU O TERRITORIO DA SICILIA POR AÇOES DO CAFÉ NO BULE COM SILVIO BERLUSCONI)
10- MARGARETH TEATCHER (PROFESSORA)

O QUE ISSO INFLUENCIA A ECONOMIA BRSILEIRA??? A RESPOSTA É MTO SIMPLES SEM DINHEIRO NA EUROPA OS EUROPEUS VAO COBRAR MTO CARO NO IPAD GERANDO DESCONFORTO E REVOLTA PPOPULAR (PREÇO JUSTO NESSA PORRA JA!!!) E CLARO SEU IPHONE TAMBEM FICA MAIS CARO (PASSA DE 3 PRA 5 MIL) E O DINHEIRO Q VC GASTARIA PRA COMPRAR SEU CARRO POPULAR VC GASTA COMPRANDO BRINQUEDOS APPLE (COISA Q O STEVE JOBS JAMAIS DEIXARIA ACONTECER ESTOU CHORANDO MUITO)

PORTANTO ABRA O OLHO BRASILEIRO VC PODE ESTAR SENDO VITIMA DO CAPITALISMO SELVAGEM (BUSH) E O SEU DINHIERINHO SUADO PODE ESTAR INDO PRAS CUCUIAS!!!! ABS E FIQUEM COM DEUS!!!
http://fransuel.interbarney.com/2012/a- ... ros-leigo/

Até agora, o único que superio MINHAS análises!

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Re: A Crise Econômica Mundial

#461 Mensagem por Compson » 07 Fev 2012, 14:09

Palpite: uma hora ou outra a UE vai deixar Grécia e Portugal darem um calote. Itália e Espanha serão "salvas" via bancos.

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Re: A Crise Econômica Mundial

#462 Mensagem por Nazrudin » 07 Fev 2012, 15:59

Compson escreveu:Palpite: uma hora ou outra a UE vai deixar Grécia e Portugal darem um calote. Itália e Espanha serão "salvas" via bancos.
Palpite se o palpite do Compson se confirmar:

Gyrus Pita mais barato atrai turistas do mundo inteiro e melancolia portuguesa impulsiona novos grupos de fado.

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Re: A Crise Econômica Mundial

#463 Mensagem por Compson » 07 Fev 2012, 18:09

Olha o fado aí:

Seminar: Optimal Sovereign Debt Default
http://www.bportugal.pt/en-US/OBancoeoE ... 20206.aspx

Piada mais pronta que essa vai ser difícil...

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Re: A Crise Econômica Mundial

#464 Mensagem por Carnage » 19 Fev 2012, 19:41

http://cartamaior.com.br/templates/post ... ost_id=892
O ardil da austeridade

No que consiste a receita de austeridade que esmaga a Grécia (leia a análise de Marco Aurélio Weissheimer; nesta pag.), solapa a Itália, esfarela Portugal e Espanha entre outros? Grosseiramente, trata-se de montar uma máquina capaz de pagar os juros aos credores. A meta é dar solvência a uma dívida contraída em regime de cumplicidade imprevidente -entre bancos e governos e entre bancos locais e estrangeiros - prática essa tida como exemplo das virtudes da livre ciculação de capitais , cantada em prosa e verso na farra especulativa que antecedeu ao colapso de 2008. Como funciona a engrenagem desse colosso excretor de juros?

De novo, em síntese rudimentar, trata-se de arrochar o consumo público e privado, ancorando a geração de caixa nas exportações. Daí a opressão laboral e os cortes de salário mínimo e aposentadorias exigidos pelos centuriões do euro, comandados pela generala Merkel , tendo na garupa seu seu petit Napoleão, Sarkozy. Daí também o desmonte da esfera pública, com a supressão de serviços essenciais, a demissão maciça de funcionários e a contração irrestrita de investimentos.

O ajuste europeu poderá gerar um colapso social até mais dramático que o produzido na crise da dívida externa vivida pelos países da América Latina, nos anos 80. Naquele caso, o recurso à desvalorização cambial como alavanca de impulso exportador, embora convergisse igualmente para a perda de poder aquisitivo dos trabalhadores --e era esse o objetivo-- não impactava de forma direta e na mesma proporção o bolso de todos os assalariados. No caso europeu, a união em torno de uma moeda supranacional de valor interno fixo impede o ajuste cambial caso a caso.

É preciso ir diretamente ao bolso do cidadão confiscar poder aquisitivo. A tal ponto que em Portugal, o governo Pereira Passos tentou ressuscitar a mais valia absoluta, elevando em meia hora diária a carga de trabalho, sem remuneração. É com base nesse torniquete que se pretende reerguer as sociedades afogadas na crise do euro, a partir de uma improvável e avassaladora explosão das exportações em cada país. As metas de receita no comércio exterior são superlativas e fantasiosas, sobretudo por um detalhe: se o mundo está em crise e todos querem exportar, quem dará as ordens de compras necessárias à redenção da engrenagem conservadora?

A conta não fecha. A sangria social tende a assumir proporções hemorrágicas de um empobrecimento sem paralelo. Uma especie de argentinização européia. Na crise produzida pelo governo Menen, a escolarizada e próspera sociedade argentina viu 50% de sua população deslizar para baixo da linha da pobreza. Então as ruas explodiram.

Postado por Saul Leblon às 10:28

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Re: A Crise Econômica Mundial

#465 Mensagem por Sempre Alerta » 21 Fev 2012, 10:43

Eurozona: será que a situação vai melhorar???

Espanha vende 2,5 bilhões em bônus com forte queda nos juros
http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... juros.jhtm

Itália: yield bônus 10 anos cai para 5,35%
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ra-535.htm

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