Travestis brasileiros são reconhecidos internacionalmente, tanto pela sua beleza quanto por trabalharem bem na indústria do sexo. O brasileiro é um povo atraente e somente tem a se orgulhar disso.
Existem diversos estudos que indicam que a melhor solução para as pessoas que trabalham nesse tipo de atividade é a legalização. A legalização da prostituição favoreceria a vinda de turistas estrangeiros com a entrada de divisas para o país, além de fonte de trabalho e renda para essas pessoas, a maioria proveniente dos estratos inferiores da sociedade. Os travestis poderiam contribuir para a previdência e se aposentarem como todos os outros trabalhadores.
A violência que acomete as pessoas que trabalham nesse tipo de atividade decorre da clandestinidade em que são lançados e pelo estigma cultuado pela sociedade em função das pregações religiosas.
Travestis são fonte de dinheiro se a eles se der uma boa infraestrutura, além de gostarem de trabalhar nessa atividade. O que a reportagem afirma é falso, é a visão religiosa imposta a eles, dizer que ao sair da rua encontrará a dignidade em outro tipo de trabalho.
Com relação a questão de estudar, o motivo pelo qual os brasileiros não estudam é de outra natureza, teríamos aí de discutir a questão da educação e ensino no país, é uma outra discussão. Nos países desenvolvidos as pessoas estudam, mesmo trabalhando nessa atividade.
O que pretendem fazer é dar dinheiro para que a pessoa deixe de trabalhar e a sociedade passe a sustentar pessoas que, mesmo tendo trabalho, ficam sem trabalhar.
Vemos assim a sociedade se curvar a uma visão religiosa que nos é prejudicial e que está fadada ao fracasso. Nenhum travesti que esteja ganhando bem entrará nesse programa e o estado deixará de arrecadar impostos com a clandestinidade em que se lança essa atividade econômica.
Lamentamos também o fato do movimento LGBT ter ficado conservador e deixado de defender propostas adequadas para a sua comunidade.
Prefeitura de São Paulo pagará salário mínimo para travestis estudarem
SÃO PAULO - A prefeitura de São Paulo anunciará no fim do mês a criação de uma bolsa de um salário mínimo mensal (R$ 788) para que, inicialmente, cem travestis e transexuais da capital voltem a estudar e se matriculem em cursos técnicos do Pronatec. Para receber o salário do município, as beneficiárias terão que comprovar presença nas aulas. A exigência é semelhante à do principal programa de transferência de renda do governo federal, o Bolsa Família. A iniciativa é inédita no Brasil e na América do Sul e custará cerca de R$ 2 milhões aos cofres públicos em 2015. O valor é três vezes maior do que o orçamento do próprio governo federal para ações voltadas ao público LGBT no ano passado.
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