A bem da verdade, eu sempre curti um puteiro. Isso desde os meus 19, 20 anos, por aí.Gosto muito de puteiro. Acho que chegarei aos 70 anos frequentando.
Aquela coisa de chegar no recinto, acompanhado com amigos, tomar umas cervejas, selecionar música na jukebox, chamar a garota mais simpática (as vezes sem ser necessariamente a mais bonita), fechar as bases comerciais do programa e ir para o abate;
Bom, hoje eu estou com mais de 40, caminhando para chegar nos 50 daqui uns poucos anos e, a bem da verdade, o que mudou foi tão somente o tipo de casa que eu frequento. Se até os meus 30 e poucos anos eram aqueles antros, tipo daqueles que a gente sobe a escadinha decorada com lampadinhas coloridas na parede, chega lá em cima e vê que o plantel titular se resume a umas três ou quatro barangas que nos fazem tomar uns gorós para criar coragem (já que eu sempre ficava constrangido de dar meia volta e ir embora

, hoje em dia já ficou um pouco diferente. Ora eu vou acompanhar clientes num 222 da vida ou, então, quando não tem ninguém para acompanhar, fecho uma sessão de um horinha com uma dessas GPs que fazem massagem; boquete a finalização.
Em suma, no final. o que interessa mesmo é esvaziar o saco e curtir bons momentos com uma GP. Talvez por isso que, em matéria de GP, eu sempre tenha colocado o quesito "bom humor" antes mesmo da beleza física. Quando dá para conciliar os dois, então, é só correr para o abraço.
Para finalizar, observo a coincidência, pois eu também me casei com 30 anos (1999) e, vou te dizer, a fase dos "trinta" foi aquela que eu achei mais complicada de lidar psicologicamente. Isso porque, tomando eu como exemplo, então ainda havia toda uma memória bem recente dos meus vinte anos, do tanto de garotas que eu namorei (algumas ao mesmo tempo) em tão poucos anos, as paixões, o sexo abundante, a companhia dos colegas, os porres dos tempos da faculdade, a lembrança de algumas namoradas que tive de abrir mão ao me casar, etc. Enfim, a sensação de ser um passarinho preso numa gaiola é inevitável nessa fase, pois a mudança no estilo de vida é abrupta quando se casa.
Vendo agora em perspectiva, penso que a minha entrada nos "quarenta" amenizou bastante essa sensação de estar de fora da festa. Hoje me sinto bem mais tranquilo e focado na família e no trabalho (grana). Dou umas escapadas com uma namoradinha aqui e ali, porém, nada que fique ocupando a minha mente no dia seguinte.
Vejo o depoimento de alguns confrades aqui neste fórum, no auge dos seus 25 anos, reclamando da vida e se apaixonando, e acho graça (me lembram eu adolescente), especialmente quando me recordo quando tinha essa mesma idade (1994) e o tanto de mulher civil que eu pegava na época (sem rede social e whatsapp). Fico imaginando esses caras quando chegarem aos trinta e se casarem...
That's it.
