Da Redação do DIA para o iG
RIO - Acusados de favorecimento da prostituição, duas mulheres brasileiras e oito homens de nacionalidade americana foram presos, no início da noite de terça-feira. Eles foram flagrados em uma mansão na Avenida Niemeyer, 550, casa A, em São Conrado, zona sul, quando filmavam cenas de sexo para produção de uma série de filmes pornográficos que seriam comercializados no exterior. A ação estava sendo investigada por agentes da 36ª DP (Santa Cruz), que receberam diversas denúncias anônimas sobre a prática do crime. De acordo com as denúncias, mulheres e homens do bairro de Sepetiba, estavam sendo aliciados para participar dos filmes. Na tarde de terça-feira, outra denúncia apontou o local do crime e onde o grupo poderia ser encontrado.
Os agentes foram até a mansão, usada também como hospedagem para os americanos, e lá encontraram, além deles e das mulheres acusadas de atraí-las, seis outras mulheres que faziam cenas de sexo para a produção do filme só com mulheres. No local foram apreendidas três câmeras, três lep-top, um scaner, equipamento diversos para filmagens, cartões de visita, pequena quantidade de maconha e contratos que eram supostamente feitos com os participantes dos filmes, além de oito passaportes. Os americanos, entre eles estudantes e empresários - um deles tem curso de mestrado - estavam no Rio com o visto de turistas que fariam uma série de imagens das paisagens da cidade.
Segundo o delegado Marcos Neves que autuou os presos no artigo 228 (Favorecimento da prostituição), os americanos e as duas brasileiras podem pegar de dois a cinco anos de prisão. Os presos alegaram que nos Estados Unidos, fazer filmes pornôs, não é crime e eles achavam que no Brasil também não era. Neves, no entanto, afirmou que o fato deles desconhecerem a legislação brasileira não os exclui da aplicabilidade da lei. Os americanos ainda poderão ter que pagar multa, já que favoreciam a prostituição com a finalidade de obter lucro. Os filmes que produziam poderiam render 40 mil dólares de lucro, só no mercado americano.
De acordo com o delegado, a denúncia que facilitou a chegada da polícia ao local onde eram feitas as filmagens, foi de outra mulher, cuja identidade será preservada. A denunciante revelou que foi convidada para participar de uma filmagem e receber R$ 1 mil, mas ela só recebeu R$ 300 e resolveu ir à polícia. As mulheres presas, que também atuavam como atrizes nos filmes, faziam contato em todo o Rio de Janeiro com pessoas pré-dispostas à prática da prostituição em filmes pornôs. A polícia vai ainda investigar se o grupo também praticava o crime de tráfico internacional de pessoas, para a prática de prostituição, cuja pena é de 3 a 8 anos, mas a multa.
As seis pessoas encontradas fazendo sexo contaram ao delegado que foram convidadas para participar de filme pornô envolvendo apenas mulheres. Pelas filmagens, somente de hoje, receberiam a quantida de R$ 300. Os americanos, responsáveis pelas filmagens, contaram que na terça-feira somente produziam filme de sexo entre mulheres. Na quarta-feira, filmariam imagens de sexo entre homens e mulheres. Os gringos ainda disseram que estão há 40 dias no Brasil fazendo as filmagens.
As duas mulheres foram identificadas como Patrícia de Castro Paes, 28 anos, e Heyza Carla Oliveira Queiroz, 27. As duas evitaram falar sobre o envolvimento delas e quanto recebiam para aliciar os atores do filme. Os americanos foram identificados como David Joseph de Nino, 25, Alfred Eric Spellman, 27, Willian Marcus Cohen, 26, Conrado Gomes Júnior, 39, Steward Lindsay Hopowele, 25, Keith Anthony Ludwigsen, 32, e Willian Wayne Fernandez, 32. Eles foram levados para a sede da Polinter, na Zona Portuária da Cidade. Eles também serão investigados pela Polícia Federal.
[s]
PS: será que tem algum conhecido do pessoal nesse imbróglio?
RIO - Acusados de favorecimento da prostituição, duas mulheres brasileiras e oito homens de nacionalidade americana foram presos, no início da noite de terça-feira. Eles foram flagrados em uma mansão na Avenida Niemeyer, 550, casa A, em São Conrado, zona sul, quando filmavam cenas de sexo para produção de uma série de filmes pornográficos que seriam comercializados no exterior. A ação estava sendo investigada por agentes da 36ª DP (Santa Cruz), que receberam diversas denúncias anônimas sobre a prática do crime. De acordo com as denúncias, mulheres e homens do bairro de Sepetiba, estavam sendo aliciados para participar dos filmes. Na tarde de terça-feira, outra denúncia apontou o local do crime e onde o grupo poderia ser encontrado.
Os agentes foram até a mansão, usada também como hospedagem para os americanos, e lá encontraram, além deles e das mulheres acusadas de atraí-las, seis outras mulheres que faziam cenas de sexo para a produção do filme só com mulheres. No local foram apreendidas três câmeras, três lep-top, um scaner, equipamento diversos para filmagens, cartões de visita, pequena quantidade de maconha e contratos que eram supostamente feitos com os participantes dos filmes, além de oito passaportes. Os americanos, entre eles estudantes e empresários - um deles tem curso de mestrado - estavam no Rio com o visto de turistas que fariam uma série de imagens das paisagens da cidade.
Segundo o delegado Marcos Neves que autuou os presos no artigo 228 (Favorecimento da prostituição), os americanos e as duas brasileiras podem pegar de dois a cinco anos de prisão. Os presos alegaram que nos Estados Unidos, fazer filmes pornôs, não é crime e eles achavam que no Brasil também não era. Neves, no entanto, afirmou que o fato deles desconhecerem a legislação brasileira não os exclui da aplicabilidade da lei. Os americanos ainda poderão ter que pagar multa, já que favoreciam a prostituição com a finalidade de obter lucro. Os filmes que produziam poderiam render 40 mil dólares de lucro, só no mercado americano.
De acordo com o delegado, a denúncia que facilitou a chegada da polícia ao local onde eram feitas as filmagens, foi de outra mulher, cuja identidade será preservada. A denunciante revelou que foi convidada para participar de uma filmagem e receber R$ 1 mil, mas ela só recebeu R$ 300 e resolveu ir à polícia. As mulheres presas, que também atuavam como atrizes nos filmes, faziam contato em todo o Rio de Janeiro com pessoas pré-dispostas à prática da prostituição em filmes pornôs. A polícia vai ainda investigar se o grupo também praticava o crime de tráfico internacional de pessoas, para a prática de prostituição, cuja pena é de 3 a 8 anos, mas a multa.
As seis pessoas encontradas fazendo sexo contaram ao delegado que foram convidadas para participar de filme pornô envolvendo apenas mulheres. Pelas filmagens, somente de hoje, receberiam a quantida de R$ 300. Os americanos, responsáveis pelas filmagens, contaram que na terça-feira somente produziam filme de sexo entre mulheres. Na quarta-feira, filmariam imagens de sexo entre homens e mulheres. Os gringos ainda disseram que estão há 40 dias no Brasil fazendo as filmagens.
As duas mulheres foram identificadas como Patrícia de Castro Paes, 28 anos, e Heyza Carla Oliveira Queiroz, 27. As duas evitaram falar sobre o envolvimento delas e quanto recebiam para aliciar os atores do filme. Os americanos foram identificados como David Joseph de Nino, 25, Alfred Eric Spellman, 27, Willian Marcus Cohen, 26, Conrado Gomes Júnior, 39, Steward Lindsay Hopowele, 25, Keith Anthony Ludwigsen, 32, e Willian Wayne Fernandez, 32. Eles foram levados para a sede da Polinter, na Zona Portuária da Cidade. Eles também serão investigados pela Polícia Federal.
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PS: será que tem algum conhecido do pessoal nesse imbróglio?