Senhores,
Mais um tópico interessante!
A putaria ta aí há milênios. Se não com os dias, com gerações contadas.
Hoje, a molecada FICA.
Conversava com uma professora de Biologia, que lida direto com adolescentes. Ela, quarentona, da minha geração..
Percebe que tanto os meninos como as meninas, em geral, não falam de prazer nas relações; fazem, tudo, porque estão ali sem fazer nada (como quem bebe prá esquecer ou prá ficar alegre!). E depois reclamam que foi ruim, porque o(a) parceiro(a) é "roda presa", porque não tem esta ou aquela aptidão, etc.
E com as putas, especialmente as mais novinhas, notamos isso também.
Você vai à dentista, à cabelereira, ao mecânico e vê muitos destes profissionais trabalhando ali, com amor à profissão e/ou ao outro e/ou à vida. Na putaria, tem muita falsa estrela, gente incapaz de enxergar qualidade nos outros - perdem dias e noites, só na busca do dinheiro, sabe-se lá prá que...
Concordo com o PauloStory sobre a necessidade de garimpar. Local de "preço fechado" tem suas vantagens, mas não sei se é justo um cara legal pagar o mesmo do que um bêbado, gordo, chato e sem noção. Depois de um tempo, quando você passa a adotar a política do "pugueiro não - bagulho não", fica até sem jeito de pagar menos de R$100,00 por um programa. Isto não significa que concorde em pagar R$300,00!
O fato é que enquanto houver ricos e/ou gente mal informada pagando, haverá mercado para quem está a cobrar.
O esclarecimento pode não acabar com as distorções, mas reduzi-las; para isto servem as campanhas, os alertas; enfim, o "fórum"!
Particularmente não ficaria com a Patricinha que não deu sorte na noite, como quem vai à feira depois do meio dia. Se a moça trabalha "nas melhores casas" e não consegue ter nem sua vida financeira arrumada, precisa se tratar ou mudar de profissão!
Em tópico recente, um confrade comparou salário de puta a salário de executivo.
Nunca tive contato com uma fulana que tem vida de executivo, embora o fórum dê conta que elas existem - parece que uma tem até BMW, não sei qual o ano, nem se pagou à vista ou a prazo (isto é detalhe!).
E sei também que há boa parte das putas ralando bastante para fazer de 7 a 12 programas por semana por pouco mais de R$150,00 cada. E se você considerar que não é possível trabalhar todo dia do mês, que elas merecem férias anuais, descansos semanais, "faltas abonadas" (pelos mais diversos motivos), a necessidade impõe que elas tenham ao menos 40 "contatos" ao mês, de forma a serem meras "mileuristas", como a maioria de nós, tanto aqui como na Europa. Falo em ordem de grandeza, contando que ela reserve parte para a previdência, parte na produção da profissão, etc.
Há exceções? Claro! Mais ou menos na mesma proporção dos que jogam futebol. Milhares na várzea, um cem número nas divisões inferiores - profissionais das séries "A" e "B" com salários não tão grandes e as verdadeiras estrelas, pelos quatro grandes times de São Paulo, de outros estados, do país e fora dele.
Puta lá fora, se não for muito bonita e bem "ligeira" e/ou se não quiser dar sem camisinha ou mexer com drogas, enfrentará acirrada concorrência - belas mulheres do mundo todo - fora a discriminação.
No mais, uma não tão garota nem tão profissional que conheço outro dia me disse algo bem interessante. Que ela não irá jamais entregar sua melhor parte a um cara que ela nunca viu na vida ou a que não tem perspectiva.
E chega uma hora em que a entrega muito parcial - o quase nada - enjoa ou não satisfaz!
Pois para quem já enjoou de "junk food" - para quem quer mais nutrientes e sabor do que se encontra em um pacote de "CHEETOS" - a putaria realmente não é o meio ideal, em regra.
