Os desastres das obras do Robanel e da Estação Pinheiros do Metrô de São Paulo, há uns três anos, tem mais em comum além do que o fato de serem “administradas” por governos cleptotucanos e executadas pela empreiteira OAS ( Organização dos Amigos do Serra).
Ambas empreitadas apresentam fortes evidencias de superfaturamento, além de comprovada falta de fiscalização na execução das obras pelo poder público.
Uma coisa é certa não faltará dinheiro para campanha Demo-Tucana em 2010,
15 de Novembro de 2009 - 21h50
TCU aponta 79 falhas em obra do rodoanel paulista
As obras do trecho sul do rodoanel Mário Covas têm 79 falhas graves, segundo um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) emitido em setembro.
Embora ainda não seja possível afirmar que o problema que levou à queda de três vigas sobre a rodovia Régis Bittencourt (BR-116) na sexta-feira (13) esteja relacionado com os defeitos apontados pelo órgão, uma das hipóteses para o acidente é a de erros na instalação das vigas do viaduto. As vigas caíram sobre dois carros e um caminhão, deixando três pessoas feridas.
A diminuição do número de vigas em relação ao projeto básico, de sete para cinco ou seis a cada vão livre dos novos viadutos, e a mudança do tamanho das estacas foram algumas das falhas relatadas pelo tribunal no documento.
No trecho 5, local da queda, deveriam ser usadas fundações de concreto para sustentar os vãos livres dos viadutos. Contudo, o consórcio das empreiteiras OAS, Mendes Júnior e Carioca alterou o plano a fim de diminuir os custos, usando vigas pré-moldadas, mais baratas, nas estruturas.
Devido a alterações como essas, o TCU informou que foram detectados indícios de superfaturamentos na obra que chegam a R$ 184 milhões.
Ontem, o secretário dos Transportes, Mauro Arce, disse ter "certeza" de que o uso de vigas pré-moldadas não foi o que levou à queda. As causas serão investigadas por peritos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas e da Dersa. Arce disse que as 2.380 vigas do rodoanel serão vistoriadas. http://www.vermelho.org.br/noticia.php? ... cia=119410
01/12/2008 02:31 - Valor EconômicoO mega-apagão do Robanel: CREA acusa empreiteira. MP vai em cima. E Zé Pedágio vai cobrar pedágio16/novembro/2009 18:36
CREA fez vistoria e descobre que os empreiteiros que mandam em São Paulo – clique aqui para ler – se esqueceram que colocar um apoio para a viga.
Um pequeno erro.
Diz o UOL:
“O Ministério Público de São Paulo, por meio da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, instaurou n esta segunda-feira (16) procedimento para investigar as causas do acidente ocorrido no trecho Sul do Rodoanel, em Embu (SP), na última sexta-feira (13). O inquérito civil também irá verificar possível ato de improbidade administrativa por parte dos agentes públicos estaduais. ”
Quer dizer: o Zé Pedágio pode ir em cana.
Saiu no Estadão, primeira página do caderno Metropole :
“Pedágio deve começar a ser cobrado em junho.
O Governo de São Paulo assinou os contratos para construção das praças de pedágio do Trecho Sul do Rodoanel (também conhecido como Robanel dos Tunganos – PHA).
Quer dizer, a obra desabou e o pessoal do feudo tucano de São Paulo vai pagar pedágio, mesmo assim.
Agora, pergunta-se :
Como instalar uma praça de pedágio no buraco da ponte, no vácuo ?É bem provável que o Zé Pedágio consulte os gênios do instituto Fernando Henrique Cardoso (na fase “DRF”, ou seja, “Depois de Reconhecer o Filho” – clique aqui para ler como a Mônica Bergamo considerou isso um ato de generosidade incomparável ) .
E os gênios do iFHC dirão: instalar a praça num balão dirigível.
Será uma conttribuição do economista competente à Civilização Ociental: cobrar pedágio no espaço.
Ele é um gênio.
Paulo Henrique Amorim
Kassab e Alckmin tiveram 13 doadores em comum na campanha
Vitorioso em uma eleição onde a base que apóia o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), estava rachada, o prefeito reeleito Gilberto Kassab (DEM) ficou com a maior fatia das doações dos financiadores de campanha que se dividiram entre a sua candidatura e a do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), terceiro colocado na eleição. Serra, de maneira velada, apoiou Kassab durante a campanha.
A soma das doações para as duas candidaturas resultou em quase R$ 50 milhões. O prefeito reeleito arrecadou R$ 34,4 milhões por meio de seu comitê financeiro, sendo que R$ 29,8 milhões foram carreados para a candidatura majoritária. Já Geraldo Alckmin recebeu de seus doadores R$ 16,4 milhões.
Houve um grupo de 13 grandes doadores em comum. Destes, quatro grandes empreiteiras: Carioca Christiani Nielsen, CR Almeida, OAS e S.A. Paulista de Construções e Comércio. Com exceção da primeira, que doou R$ 100 mil para Kassab e R$ 200 mil para Alckmin, todas as demais privilegiaram o prefeito na hora de dividir suas doações na base tucano-demista. A CR Almeida doou R$ 1 milhão para o DEM e R$ 500 mil para o PSDB. A S.A. Paulista destinou R$ 500 mil a Kassab e R$ 400 mil a Alckmin. E a OAS deu R$ 800 mil para o atual prefeito e R$ 250 mil para o ex-governador.
http://www.wtorre.com.br/sa/materias.php?id=166
http://www.mp.pe.gov.br/index.pl/clipagem20091907_tre
Participação do Estado de São Paulo no PIB cai de 1995 a 2007
Plantão | Publicada em 18/11/2009 às 13h28m
Fabiana Ribeiro
RIO - Principal parque industrial do país, São Paulo vê sua participação no PIB cair entre 1995 e 2007. Em 1995, essa participação era de 37,2%. Em 2007, 33,9% - fatia que se vem repetindo desde 2005. A indústria de tranformação do Estado também apresentou uma queda de participação no setor. Em 1995, respondia por 48,7%; já em 2007, 44,4%. Os dados forma divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. - Uma das razões para a queda de participação de São Paulo passa pela ampliação do parque industrial de outros estados. O que é impulsionado pelas vantagens fiscais oferecidas pelos governos estaduais, mão de obra mais barata e encarecimento da manutenção das plantas industriais, principalmente na região metropolitana da São Paulo. Ainda assim, não é possível dizer que houve uma migração maciça para outros estados, pois há também um movimento forte dentro do próprio estado - disse Frederico Cunha, do IBGE.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 813652.asp