Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

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Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#1 Mensagem por Tiozinho50 » 18 Nov 2009, 16:25

É impressionante a falta de critérios da grande mídia nacional, de um lado um blecaute ocasional de poucas horas de duração toma proporções épicas de apagão nos grandes meios de comunicação, de outro turno o flagrante descaso, incompetência e corrupção que comprometem uma das maiores obras viárias do pais ( pelo menos do ponto de vista do desperdício do dinheiro do contribuinte), são tratados amenamente pela mídia, como mera obra do acaso e não do desca$o.

Os desastres das obras do Robanel e da Estação Pinheiros do Metrô de São Paulo, há uns três anos, tem mais em comum além do que o fato de serem “administradas” por governos cleptotucanos e executadas pela empreiteira OAS ( Organização dos Amigos do Serra).

Ambas empreitadas apresentam fortes evidencias de superfaturamento, além de comprovada falta de fiscalização na execução das obras pelo poder público.

Uma coisa é certa não faltará dinheiro para campanha Demo-Tucana em 2010,


15 de Novembro de 2009 - 21h50
TCU aponta 79 falhas em obra do rodoanel paulista

As obras do trecho sul do rodoanel Mário Covas têm 79 falhas graves, segundo um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) emitido em setembro.


Embora ainda não seja possível afirmar que o problema que levou à queda de três vigas sobre a rodovia Régis Bittencourt (BR-116) na sexta-feira (13) esteja relacionado com os defeitos apontados pelo órgão, uma das hipóteses para o acidente é a de erros na instalação das vigas do viaduto. As vigas caíram sobre dois carros e um caminhão, deixando três pessoas feridas.
A diminuição do número de vigas em relação ao projeto básico, de sete para cinco ou seis a cada vão livre dos novos viadutos, e a mudança do tamanho das estacas foram algumas das falhas relatadas pelo tribunal no documento.

No trecho 5, local da queda, deveriam ser usadas fundações de concreto para sustentar os vãos livres dos viadutos. Contudo, o consórcio das empreiteiras OAS, Mendes Júnior e Carioca alterou o plano a fim de diminuir os custos, usando vigas pré-moldadas, mais baratas, nas estruturas.

Devido a alterações como essas, o TCU informou que foram detectados indícios de superfaturamentos na obra que chegam a R$ 184 milhões.
Ontem, o secretário dos Transportes, Mauro Arce, disse ter "certeza" de que o uso de vigas pré-moldadas não foi o que levou à queda. As causas serão investigadas por peritos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas e da Dersa. Arce disse que as 2.380 vigas do rodoanel serão vistoriadas. http://www.vermelho.org.br/noticia.php? ... cia=119410
O mega-apagão do Robanel: CREA acusa empreiteira. MP vai em cima. E Zé Pedágio vai cobrar pedágio16/novembro/2009 18:36

CREA fez vistoria e descobre que os empreiteiros que mandam em São Paulo – clique aqui para ler – se esqueceram que colocar um apoio para a viga.
Um pequeno erro.
Diz o UOL:

“O Ministério Público de São Paulo, por meio da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, instaurou n esta segunda-feira (16) procedimento para investigar as causas do acidente ocorrido no trecho Sul do Rodoanel, em Embu (SP), na última sexta-feira (13). O inquérito civil também irá verificar possível ato de improbidade administrativa por parte dos agentes públicos estaduais. ”

Quer dizer: o Zé Pedágio pode ir em cana.
Saiu no Estadão, primeira página do caderno Metropole :

“Pedágio deve começar a ser cobrado em junho.
O Governo de São Paulo assinou os contratos para construção das praças de pedágio do Trecho Sul do Rodoanel (também conhecido como Robanel dos Tunganos – PHA).
Quer dizer, a obra desabou e o pessoal do feudo tucano de São Paulo vai pagar pedágio, mesmo assim.
Agora, pergunta-se :
Como instalar uma praça de pedágio no buraco da ponte, no vácuo ?
É bem provável que o Zé Pedágio consulte os gênios do instituto Fernando Henrique Cardoso (na fase “DRF”, ou seja, “Depois de Reconhecer o Filho” – clique aqui para ler como a Mônica Bergamo considerou isso um ato de generosidade incomparável ) .
E os gênios do iFHC dirão: instalar a praça num balão dirigível.
Será uma conttribuição do economista competente à Civilização Ociental: cobrar pedágio no espaço.
Ele é um gênio.
Paulo Henrique Amorim
01/12/2008 02:31 - Valor Econômico
Kassab e Alckmin tiveram 13 doadores em comum na campanha

Vitorioso em uma eleição onde a base que apóia o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), estava rachada, o prefeito reeleito Gilberto Kassab (DEM) ficou com a maior fatia das doações dos financiadores de campanha que se dividiram entre a sua candidatura e a do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), terceiro colocado na eleição. Serra, de maneira velada, apoiou Kassab durante a campanha.

A soma das doações para as duas candidaturas resultou em quase R$ 50 milhões. O prefeito reeleito arrecadou R$ 34,4 milhões por meio de seu comitê financeiro, sendo que R$ 29,8 milhões foram carreados para a candidatura majoritária. Já Geraldo Alckmin recebeu de seus doadores R$ 16,4 milhões.

Houve um grupo de 13 grandes doadores em comum. Destes, quatro grandes empreiteiras: Carioca Christiani Nielsen, CR Almeida, OAS e S.A. Paulista de Construções e Comércio. Com exceção da primeira, que doou R$ 100 mil para Kassab e R$ 200 mil para Alckmin, todas as demais privilegiaram o prefeito na hora de dividir suas doações na base tucano-demista. A CR Almeida doou R$ 1 milhão para o DEM e R$ 500 mil para o PSDB. A S.A. Paulista destinou R$ 500 mil a Kassab e R$ 400 mil a Alckmin. E a OAS deu R$ 800 mil para o atual prefeito e R$ 250 mil para o ex-governador.

http://www.wtorre.com.br/sa/materias.php?id=166
http://www.mp.pe.gov.br/index.pl/clipagem20091907_tre
Participação do Estado de São Paulo no PIB cai de 1995 a 2007

Plantão | Publicada em 18/11/2009 às 13h28m
Fabiana Ribeiro

RIO - Principal parque industrial do país, São Paulo vê sua participação no PIB cair entre 1995 e 2007. Em 1995, essa participação era de 37,2%. Em 2007, 33,9% - fatia que se vem repetindo desde 2005. A indústria de tranformação do Estado também apresentou uma queda de participação no setor. Em 1995, respondia por 48,7%; já em 2007, 44,4%. Os dados forma divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. - Uma das razões para a queda de participação de São Paulo passa pela ampliação do parque industrial de outros estados. O que é impulsionado pelas vantagens fiscais oferecidas pelos governos estaduais, mão de obra mais barata e encarecimento da manutenção das plantas industriais, principalmente na região metropolitana da São Paulo. Ainda assim, não é possível dizer que houve uma migração maciça para outros estados, pois há também um movimento forte dentro do próprio estado - disse Frederico Cunha, do IBGE.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 813652.asp

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#2 Mensagem por Sempre Alerta » 18 Nov 2009, 17:01

Prestando a minha colaboração

Justiça condena 19 da 'máfia da CDHU'
Justiça condena 19 da 'máfia da CDHU'

Decisão de 1ª instância inclui empreiteiro, que não pode recorrer em liberdade, e ex-prefeito do PTB


Por: kkkkkkkkk Leite (Jornal da Tarde)

A Justiça condenou à prisão 19 pessoas envolvidas na máfia da CDHU, acusada de desviar R$ 135 milhões dos cofres do governo paulista, fraudando licitações e superfaturando obras da Companhia Paulista de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, entre 2001 e 2007, na gestão do PSDB. Entre os condenados estão o dono da FT Construções, Francisco Emílio de Oliveira, o ‘Chiquinho da CDHU’, e o ex-prefeito de Pirapozinho, Sérgio Pinaffi (PTB). A decisão é de 1ª instância e cabe recurso.
“Mentor maior” do esquema, segundo a sentença, Chiquinho é o único que não pode recorrer da decisão em liberdade. O juiz Darci Lopes Beraldo, da Comarca de Pirapozinho, ordenou a prisão do empreiteiro, condenado a 13 anos e quatro meses por formação de quadrilha, fraude à licitação e crime contra a administração pública. “Em liberdade, (ele) representa ameaça à ordem pública, dado o poder de articulação de esquema criminoso e facilidade de arregimentação de parceiros”, escreveu o juiz Beraldo.
Já Pinaffi foi condenado a nove anos e sete meses por formação de quadrilha, fraude à licitação e corrupção passiva. Segundo a sentença, o ex-prefeito foi cooptado pelo empreiteiro para fraudar a licitação dos empreendimentos Pirapozinho D, E e E2 da CDHU em favor da FT Construções.O advogado de Pinaffi, José Francisco Medina, disse que aguardaria a intimação antes de se manifestar.
Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, que estouraram a máfia da CDHU em Pirapozinho, na região de Presidente Prudente, em maio de 2007, o esquema teria agido em outras 21 cidades e contava com a participação de servidores, dirigentes da CDHU, empreiteiros e donos de empresas de fachada. Ao todo, 28 pessoas foram acusadas pela Promotoria, mas 9 foram absolvidas.

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#3 Mensagem por Sempre Alerta » 18 Nov 2009, 17:13

Reforma na casa de Yeda Crusius foi feita com dinheiro público. Governo diz que é legal
Reforma na casa de Yeda foi feita com dinheiro público. Governo diz que é legal

Oct 7th, 2009
by Marco Aurélio Weissheimer.

Deputados da oposição que integram a CPI da Corrupção afirmaram, hoje à tarde, ter documentos que comprovam o uso de dinheiro público na reforma da casa comprada pela governadora Yeda Crusius no final de 2006, logo após o segundo turno das eleições. Segundo a presidente da CPI da Corrupção, deputada Stela Farias (PT), há empenhos da Casa Militar do Estado, relativos à compra de materiais de construção e móveis por parte do Estado. Os deputados Daniel Bordignon (PT) e Paulo Borges (DEM) viram uma nota fiscal em uma loja de material de construção, de Porto Alegre, que teria como local de entrega a rua Araruama, 806.

Ainda segundo os deputados da oposição, pelo menos um dos valores dos materiais de construção e móveis adquiridos pela Casa Militar seria idêntico ao de uma nota fiscal, cujos produtos adquiridos foram entregues na casa de Yeda. Entre esses produtos estariam pisos de borracha utilizados em garagens e móveis com temas infantis que teriam sido destinados aos netos da governadora.

No início da noite, o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, admitiu as compras, mas alegou que elas foram legais e teriam sido efetuadas com aprovação do Tribunal de Contas.

A alegação de legalidade vem acompanhada, no entanto, de um longo silêncio. Em janeiro de 2008, ao ser informado da compra de móveis infantis por parte do governo estadual, o deputado Raul Pont (PT) requisitou o processo ao Palácio Piratini. A resposta veio através de um e-mail de Fátima Sanhudo, chefe de assuntos administrativos da Casa Civil, que recomendou a Pont que encaminhasse um pedido de informações ao Executivo. O e-mail de Sanhudo foi mandado com cópia para duas pessoas: Iara Wortmann, na época chefe de gabinete de Yeda Crusius e Walna

Villarins Menezes, assessora especial da governadora.
Na manhã desta quarta, quando acessaram o sistema de informações do governo, os deputados da oposição constataram que o processo não tinha sido arquivado, como seria o procedimento correto, permanecendo aberto. Segundo o documento, o montante pago foi de R$ 6.005,00.

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#4 Mensagem por Sempre Alerta » 18 Nov 2009, 17:42

RELAÇÕES CORROMPIDAS

http://observatoriodaimprensa.com.br/ar ... =491ASP009
RELAÇÕES CORROMPIDAS

Altamiro Borges

Yeda Crusius e a corrupção na mídia, 18/6

"O jornalista Marco Aurélio Weissheimer, da Carta Maior, encontrou uma pista para explicar o tratamento cordial – e tardio – dispensado pela mídia hegemônica ao escândalo de corrupção no governo tucano de Yeda Crusius. Pesquisando os documentos que o Ministério Público Federal apresentou contra a quadrilha que roubou o Detran, ele descobriu que os líderes desta maracutaia investiram na formação de opinião pública favorável bancando anúncios publicitários nos jornais gaúchos. Um lobista do PSDB acusado de integrar a máfia diz, numa carta à governadora, que vários colunistas da mídia comercial foram pagos com dinheiro do esquema ilícito.
Na página 56 do documento, o Ministério Público é taxativo: ‘O grupo investia não apenas na imagem de seus integrantes, mas também na própria formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses, ou seja, aos projetos que objetivavam desenvolver. A busca de proximidade com jornais estaduais, os aportes financeiros destinados a controlar jornais de interesse regional, freqüentes contratações de agências de publicidade e mesmo a formação de empresas destinadas à publicidade são comportamentos periféricos adotados pela quadrilha para enuviar a opinião pública, dificultar o controle social e lhes conferir aparente imagem de lisura e idoneidade’.

Colunistas ou mercenários?

O documento não revela quais os jornais ou colunistas que prestaram o serviço sujo à máfia do Detran. Diante da gravidade da denúncia, o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande Sul enviou pedido à CPI que apura o caso para que sejam nominados os profissionais e veículos, ‘pois não é justo que toda a categoria seja colocada sob suspeição’. Já os jornais estaduais – a rigor, existem apenas dois, Zero Hora e Correio do Povo – fingiram-se de mortos diante da grave revelação do MPF. Até agora, a imprensa gaúcha simplesmente nem citou o trecho do documento.
Além das referências feitas pelo Ministério Público ao braço midiático da máfia, outro indício do envolvimento de jornalistas aparece numa carta do empresário Lair Ferst à governadora Crusius. Nela, o lobista tucano diz ser vítima de campanha difamatória por parte de integrantes da máfia e cita o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas, e José Antonio Fernandes. Segundo confessa, a quadrilha ‘conta com uma série de colunistas de vários jornais que tem remuneração paga por José Fernandes para plantar notícias’. As investigações da Polícia Federal indicam que Ferst se envolveu numa briga interna no grupo pelo controle da rapina do Detran.

Colapso da ética no jornalismo

O lamentável, como afirma Marco Aurélio, é que a imprensa nada divulgue sobre essas relações promíscuas. ‘Apesar de todas essas informações, a mídia gaúcha decidiu silenciar sobre o tema. Acusados, de forma generalizada, de ter recebido verba publicitária de integrantes da quadrilha, os jornais do Estado não publicaram uma linha sequer sobre esse assunto espinhoso’. O mesmo tem ocorrido na mídia nacional. Mas o ruidoso silêncio não é de se estranhar. Há muito que a mídia comercial mantém relações corrompidas com o poder, como prova Bernardo Kucinski no imperdível livro ‘O jornalismo na era virtual – ensaios sobre o colapso da razão ética’.
Ele mostra que sempre existiu no Brasil uma imprensa ‘marrom’, feita de matérias compradas e de deturpações grosseiras para favorecer grupos econômicos e políticos ou simplesmente para vender mais jornal. Cita Assis Chateaubriand, que ergueu seu império dos Diários Associados com base num jornalismo inescrupuloso. ‘A corrupção é uma prática sedutora na indústria de comunicação pelo fato de nela se combinar o poder de influenciar politicamente a opinião pública com o poder econômico. Nenhuma outra indústria tem essa característica. É uma prática também comum entre os jornalistas, por sua proximidade no jogo de influência dos poderosos’.

A corrupção institucionalizada

Para ele, porém, a prática da corrupção adquiriu novos e sutis contornos na era do jornalismo on-line e do predomínio da ditadura financeira e da globalização neoliberal. Ela é mais patente no jornalismo econômico, ‘que estabeleceu relações promíscuas e venais com o capital financeiro. Analistas de bancos e corretores de valores conseguem ganhos extraordinários nas bolsas ou mesas de câmbio por intermédio da disseminação de notícias falsas ou falseadas... Com o colapso da Enron e de outras grandes empresas norte-americanas na primeira crise da economia virtual em 2002, descobriu-se que essas empresas faziam pagamentos volumosos a jornalistas de prestígio pela redação de discursos e relatórios, forma disfarçada de comprar seus favores’.
A chaga da corrupção nos meios de comunicação e até entre os jornalistas, que nunca é abordada pela própria mídia, teria ganhado impulso com o neoliberalismo. ‘O projeto neoliberal implantou-se no país comprando votos no Congresso e vendendo grandes empresas públicas a consórcios formados por meio de acordos secretos que contaram com recursos dos bancos oficiais e de fundos de pensão, obtidos às vezes com apoio em suborno. O neoliberalismo consagrou a corrupção como padrão de negócios e da política. A própria ideologia neoliberal, fundada no individualismo exacerbado, em sua versão latino-americana, alimentou a corrupção’.

Lembra que na campanha pela reeleição de FHC, ‘os barões da imprensa se reuniram com ele em Brasília e fecharam totalmente com sua candidatura. Assim, a corrupção nas empresas jornalísticas voltou à dimensão institucionalizada e compartilhada de um grande projeto de classe’. Ele aponta ainda as práticas mais comuns de cooptação de jornalistas usadas por políticos e empresas. Uma delas é o merchandising – a propaganda camuflada em programas de entretenimento. ‘O exemplo mais notável e mais conhecido foi o da organização de uma falsa ONG, chamada Brasil-2000, pelo presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, para pagar jornalistas que pudessem fazer merchandising das privatizações e, por tabela, da candidatura de FHC’. Como se observa, Yeda Crusius teve um renomado mestre de Sorbonne.

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Re: Desabamento do” Robanel” e outras mazelas do jeito “cletptotucano” de governar.

#5 Mensagem por srmadruga » 18 Nov 2009, 19:27

17/11/2009 - 23:25
Prazo eleitoral antecipou viaduto que caiu
Da Agência Estado
Alteração de projeto corta 14 meses na obra do Rodoanel
AE – Agencia Estado

SÃO PAULO – Alterações no método construtivo e na execução do Trecho Sul do Rodoanel permitiram à administração do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), abreviar em 14 meses a conclusão da obra de 61,4 quilômetros que ligará as Rodovias Régis Bittencourt, Raposo Tavares, Castelo Branco, Bandeirantes e Anhanguera ao Sistema Anchieta-Imigrantes. A construção teve início em 28 de maio de 2007 e, a partir dessa data, deveria ser entregue em 48 meses, conforme o cronograma previsto na assinatura dos contratos.

Entretanto, o prazo acabou encurtado para 34 meses – a nova meta é 27 de março de 2010, um mês antes do limite para candidatos às eleições se desincompatibilizarem de seus cargos públicos. Serra é o virtual candidato do PSDB à sucessão presidencial. A construção do Trecho Oeste, com praticamente a metade da extensão do Trecho Sul, demorou quatro anos.

A mudança no método construtivo é, segundo engenheiros, uma das estratégias adotadas por empreiteiras para baratear custos e reduzir cronogramas de obras. Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgado este ano mostrou que o consórcio responsável pelos trabalhos onde ocorreu o desabamento de três vigas na noite de sexta-feira substituiu estruturas de balanços sucessivos por vigas pré-moldadas.

O relatório do TCU aponta ainda que, ao utilizar vigas pré-moldadas, as empreiteiras deixaram de fazer 10 mil metros quadrados de tabuleiros entre as estruturas das pontes. Os auditores concluíram que a mudança resultou em economia de R$ 20 milhões. Embora tenham preços distintos, os métodos são considerados seguros.

Critérios técnicos

A Secretaria dos Transportes informou que a mudança do método construtivo foi baseada em critérios técnicos e negou que tenha havido mudança no cronograma original. “O contrato foi assinado em abril de 2006 e as obras começaram em maio de 2007″, argumenta a pasta, que divulgou, ainda em 2006, prazo de 48 meses para a conclusão do Trecho Sul, a partir do início dos trabalhos.

Sobre o relatório do TCU, a secretaria alega que as formas de medição da obra e de pagamento dos serviços prestados pelas empreiteiras foram “totalmente” aprovadas pelos órgãos controladores, como os tribunais de contas da União e do Estado. O governo descarta atrasar a entrega da obra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... -que-caiu/

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#6 Mensagem por Comedor da ZN » 18 Nov 2009, 21:42

Eu fico pasmo com a forma que esse caso repercutiu na imprensa. O Governo Serra foi praticamente inocentado pela mídia.Muito estranho!!!!!

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Tiozinho50
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#7 Mensagem por Tiozinho50 » 19 Nov 2009, 16:04

Rodoanel: A barbeiragem do Serra

Atualizado em 17 de novembro de 2009 às 15:22 | Publicado em 17 de novembro de 2009 às 14:43

por Evaristo Almeida, no seu blog Economia & Política

No dia 13 de novembro, três vigas, que fariam parte de um viaduto do Rodoanel, desabaram sobre a Rodovia Regis Bittencourt. Felizmente não houve vítimas fatais, ao contrário da tragédia ocorrida na futura Estação Pinheiros da linha 4 – Amarela do Metrô, onde morreram 7 pessoas. Assim como o Rodoanel, essa linha de metrô teve o processo de construção acelerado para uso na campanha eleitoral, visto que reduziram o prazo da obra em 14 meses; não havia fiscalização efetiva por parte do Estado, foi adotado preço global, ao invés do preço unitário e houve troca de método construtivo.

O governador José Serra tinha anunciado que a adoção do preço global era benéfica para o Estado, pois havia obtido um desconto de 4% em relação ao contrato original.

O Relatório do Tribunal de Contas da União desmente o que disse o governador. Para o TCU, houve desrespeito à lei 8.666/93, que prevê a possibilidade de regime de empreitada por preço global, mas o projeto deve conter todos os elementos e informações, o que não ocorreu no Rodoanel, cujo projeto final de engenharia não estava pronto.


Aponta também a adoção de soluções mais baratas como a alteração do método de construção de viadutos por balanços sucessivos para o de vigas pré-moldadas e a redução do número destas vigas, entre outras medidas que beneficiaram as empreiteiras.

Apenas na redução da área de tabuleiros, superior a 10.000 m², gerou prejuízo de R$ 20 milhões para o Estado. Pelo preço unitário se pagaria o efetivamente medido, mas como é preço global, a Administração estará remunerando uma área muito superior àquela que efetivamente será executada.

O Ministério Público Federal evitou que o governo Serra pagasse R$ 234 milhões a mais para as empreiteiras. Com base na conclusão de duas auditorias do TCU, a Dersa e os consórcios que constróem o trecho sul assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta comprometendo-se a não celebrar mais nenhum termo aditivo e modificativo. O governo do Estado previa pagar mais R$ 500 milhões extras para as construtoras e o MPF-SP restringiu esses pagamentos a R$ 264 milhões.

Os aditivos que haviam assinado até então implicavam no pagamento de serviços adicionais e extracontratuais que permitiam acelerar o ritmo das obras, uma vez que o dinheiro servia para embutir serviços não previstos inicialmente.

A Auditoria do TCU pede a suspensão de envio de verbas federais para a obra, pois R$ 1,2 bilhão é repasse federal para o Estado, que é quem faz a gestão e constrói a rodovia. Mas o ministro do TCU Augusto Nardes, mesmo reconhecendo indícios de irregularidades graves, mudou a classificação de IG-P, que paralisaria as obras, para IG-C, para que o governo de São Paulo continue recebendo os recursos. Ao contrário de várias obras do PAC; não mandou paralisar a construção até sanar as irregularidades.

O custo total passou de R$ 2,95 bilhões para R$ 3,6 bilhões e a imprensa já anunciou um novo aumento para R$ 4,5 bilhões, o que representará 52% de acréscimo.


A percepção é que os tucanos são uns gênios. Licitam uma obra com o método mais oneroso e lento de construir. Num passe de mágica, em pleno andamento do empreendimento, adotam a forma mais barata e de maior rapidez construtiva o que, segundo o TCU, beneficia unicamente as empreiteiras.


E ainda o diretor-presidente da Dersa é agraciado com o título de Eminente Engenheiro do ano em 2009 pelo Instituto de Engenharia por antecipar a entrega e cortar custos.

As barbeiragens do governador José Serra na condução de grandes obras no Estado o caracterizam como o “governador do desabamento”. A impressão é que a lei da gravidade é mais implacável no Estado de São Paulo do que em qualquer outro lugar do mundo.
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... -do-serra/

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#8 Mensagem por Sempre Alerta » 20 Nov 2009, 13:35

O mensalão mineiro

Entenda como funcionava o esquema, quais eram os seus personagens e os valores envolvidos nas operações associadas às campanhas eleitorais no Estado

http://www.estadao.com.br/especiais/o-m ... o,4200.htm

http://www.terra.com.br/istoe//edicoes/ ... 1479-1.htm

http://www.valoronline.com.br/?online/p ... ao-mineiro

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#9 Mensagem por Peter_North » 20 Nov 2009, 14:31

Sempre Alerta escreveu:O mensalão mineiro

Entenda como funcionava o esquema, quais eram os seus personagens e os valores envolvidos nas operações associadas às campanhas eleitorais no Estado

http://www.estadao.com.br/especiais/o-m ... o,4200.htm

http://www.terra.com.br/istoe//edicoes/ ... 1479-1.htm

http://www.valoronline.com.br/?online/p ... ao-mineiro
Isso é ótimo, pau no cu do Azeredo, espero que ele seja condenado junto com os outros ladrões do mensalão.

Sempre Alerta, assim que começarem a sair as notícias mostrando o mensalão do PT e do Lula eu posso contar contigo para prontamente postá-las aqui também né?

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Nazrudin
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#10 Mensagem por Nazrudin » 20 Nov 2009, 15:45

kkkkkkkkk, então ISSO aí é mensalão????
Pode-se usar esse termo de forma apropriada para esse tipo de situação, certo?

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Carnage
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#11 Mensagem por Carnage » 22 Nov 2009, 20:01

http://noticias.r7.com/sao-paulo/notici ... 91115.html
publicado em 15/11/2009 às 13h05:
Rodoanel fez obras sem avisar concessionária da Régis

Concessionária da rodovia federal fez um boletim de ocorrência
Clayton Freitas, do R7, e Josimara Silva, da Agência Record

As empreiteiras responsáveis pelo trecho sul do Rodoanel colocaram na última quinta-feira (12) máquinas pesadas no canteiro de obras de um viaduto que passará por cima da rodovia Régis Bittencourt, na altura de Embu (Grande São Paulo), e não avisaram a concessionária Autopista Régis, que gerencia a via. Houve interdição da pista com auxílio da Polícia Rodoviária Federal. O aviso seria necessário para interditar parcialmente a pista e orientar os motoristas para evitar acidentes.

O fato foi flagrado por funcionários da Autopista. Após avisar os responsáveis pelas empreiteiras que integram o consórcio Rodoanel Sul-5 Engenharia Ltda. - responsável pelas obras do trecho - e a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A - ligada à Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo), a concessionária da rodovia foi na mesma quinta-feira à Polícia Civil registrar um boletim de ocorrência de preservação de direitos. Trata-se de um documento público que pode eximi-la de culpa em caso de haver algum problema.

E eis que um dia depois, na sexta-feira (13), por volta das 21h, um problema aconteceu. Quatro pilastras que haviam sido colocadas no local uma semana antes - pelos mesmos equipamentos pesados que ali começaram a estacionar no local na quinta-feira -, desabaram e atingiram três veículos. Três pessoas ficaram feridas e os motoristas enfrentavam extensos congestionamentos, principalmente no sentido Paraná da pista, liberado 11 horas depois do acidente, às 10h do sábado. Ainda não é possível saber se há relação entre a ausência do aviso e a queda das vigas.

Fato é que o boletim de ocorrência elaborado pela concessionária funcionaria como uma espécie de “aviso” de que ela não tomou conhecimento de forma oficial. Outro agravante é que, mesmo se tivesse tomado conhecimento, qualquer movimentação desse tipo (lançar uma viga sobre a pista) teria de ser acompanhada por técnicos da concessionária da rodovia para avisar aos motoristas que circulam no trecho todos os dias. Em caso de interdição total para colocação de uma viga, por exemplo, isso só poderia ser feito por volta das 23h de dias não úteis - sábados, domingos ou feriados.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado e a Autopista Régis confirmam a existência do boletim de ocorrência. A Autopista informou neste domingo que não dará detalhes a respeito. O enunciado do boletim que a reportagem do R7 teve acesso é o seguinte:

“Presente o declarante [nome não divulgado], coordenador de tráfego da Autopista Régis Bittencourt, informando que nesta data, dia 12, o consórcio Rodoanel Mario Covas juntamente com a Polícia Rodoviária Federal interditaram faixas de rolamento da rodovia, com o objetivo de instalar guindastes para içamento das vigas de apoio do viaduto do referido Rodoanel, trecho sul.

Informa que nos dias 7, 8, 9 e 10 -- de sábado até terça passada -- o mesmo trabalho foi efetuado com o apoio da Autopista Régis Bittencourt e comunicação aos órgãos de imprensa. Todavia, aqueles que se iniciaram hoje, dia 12, não foram comunicados à Autopista Régis Bittencourt, tendo sido assumidos por conta e risco do consórcio Rodoanel e da Polícia Rodoviária Federal. Assim, pelo fato de a Autopista não ter sido solicitada a participar da interdição hoje iniciada pede o declarante o registro do fato para a preservação de seus direitos em caso de acidentes.”

uestionada em entrevista à imprensa no sábado (14) sobre a ausência de um representante do consórcio para dar explicações sobre o que levou à queda das vigas, a Dersa e a Secretaria Estadual de Transportes disseram que não chamaram ninguém para responder as perguntas dos jornalistas pois o responsável por qualquer resposta era o representante do Dersa, Paulo Vieira Souza, e o secretário de Transportes, Mauro Arce. O secretário afirmou que o problema pode ter ocorrido durante a fixação das vigas.

Neste domingo pela manhã,o governo do Estado foi procurado pela reportagem do R7. Por telefone, o assessor disse que cabe aos responsáveis pelas empreiteiras responder sobre esse assunto e forneceu o número do celular de um jornalista do consórcio Rodoanel Sul-5 Engenharia Ltda. que poderia ser procurado a respeito. O R7 ligou em dois números de celulares diferentes e mandou mail para três deles e não obteve resposta até por volta das 13h deste domingo. Somente às 15h23 assessoria de imprensa do Rodoanel enviou uma nota por e-mail com o seguinte comunicado:

-A empresa Rodoanel Sul - 5 Engenharia Ltda não irá se pronunciar neste momento.

http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 6577,0.htm
sábado, 14 de novembro de 2009, 21:03 | Online
Empreiteira do Rodoanel mudou vigas para reduzir custos

Substituição foi apontada em relatório do TCU como um dos 79 erros graves do projeto

Bruno Tavares e Diego Zanchetta, de O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - Com o objetivo de baratear custos, o consórcio formado pelas empreiteiras OAS, Mendes Júnior e Carioca usou vigas pré-moldadas não previstas para os novos viadutos do Trecho Sul do Rodoanel. Pelo projeto básico, deveriam ser colocadas fundações de concreto conhecidas como tubulões, material mais caro que o usado hoje pelo consórcio na sustentação dos vãos livres. A troca foi uma das 79 irregularidades classificadas como "graves" em relatório emitido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em setembro. As auditorias foram realizadas em 2007 e 2008, nos cinco lotes da obra.

Não se sabe se a troca do material tem relação direta com o desabamento de três vigas sobre a Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) na noite de sexta-feira, que deixou três pessoas feridas. Ontem, o governo do Estado disse desconhecer as causas do acidente na maior obra viária em andamento no País. A investigação será feita por técnicos da Dersa, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e peritos do Instituto de Criminalística. Para o diretor de Engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o problema ocorreu na execução do projeto. Uma das hipóteses citadas por ele foi a de falhas na fixação das vigas.

Em 29 de setembro, quase dois meses antes do acidente, o TCU relatou que o consórcio responsável pelo lote 5, onde houve o desabamento, fez alterações nos materiais e no projeto da obra, a fim de reduzir custos. O TCU apontou, por exemplo, o uso de estacas de tamanhos inferiores aos previstos no projeto básico. Também estava prevista a instalação de sete vigas de sustentação a cada vão livre formado pelos novos viadutos. Na execução, contudo, foram empregadas 5 ou 6 vigas a cada vão livre. O uso de um número menor de vigas também foi detectado no lote 4.

Como consequência dessas e de outras mudanças nos outros cinco lotes, o TCU apontou indícios de superfaturamento nas medições dos serviços das empreiteiras que totalizaram R$ 184 milhões. Para a Corte, foi reduzida a quantidade de material de construção usada na obra, mas os preços repassados ao Estado foram mantidos. No lote 1, o índice de sobrepreço foi de 105%; no 2, 111,5%; 29,4% no lote 3; 104,5% no lote 4; e 76,2% no lote 5. O TCU também afirma que as empreiteiras alteraram o método de medição das obras. O critério de medição passou a ser feito por meio dos avanços físicos da obra, substituindo o critério anterior, realizado com base nas quantidades unitárias, como metros e quilômetros. "Com a mudança, a medição quantitativa dos principais serviços prestados tornou-se inviável, impossibilitando calcular se os pagamentos efetuados refletem o que foi, efetivamente, projetado e executado", adverte o relatório do TCU.

A destinação de verbas da Dersa para a escavação de rochas foi outro problema verificado pelos auditores do tribunal. Os cinco lotes recebiam o repasse para o serviço até julho deste ano. Apenas o lote 1 (Andrade Gutierrez/Galvão), porém, cujo trecho vai da Via Anchieta à Avenida Papa João XXIII, em Mauá, no ABC, realizava essas escavações.

As mudanças nas obras, segundo o TCU, resultaram numa "combinação altamente danosa às finanças" da União – a obra de R$ 3,6 bilhões é resultado de uma parceria entre os governos federal (R$ 1,2 bilhão) e estadual (R$ 2,4 bilhões).

Apesar das objeções feitas pelos auditores, o TCU não recomendou a paralisação da obra ou o bloqueio dos repasses federais. A decisão de prosseguir com os trabalhos foi tomada com base em despacho emitido pelo ministro João Augusto Nardes.

Em setembro, os envolvidos na obra do Trecho Sul do Rodoanel assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal em São Paulo no qual abriram mão de receber R$ 265 milhões em aditivos contratuais considerados ilegais pelo TCU. O pagamento de aditivos permitia aceleração das obras, uma vez que o dinheiro servia para embutir serviços não previstos inicialmente. O maior deles, de R$ 10,1 milhões, havia sido assinado com o consórcio responsável pelo lote 5. No TAC, as partes se comprometeram a não mais celebrar "quaisquer termos aditivos e modificativos".

Procuradas ontem , as empreiteiras do lote 5 não se manifestaram até as 20 horas.

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#12 Mensagem por Carnage » 22 Nov 2009, 20:13

A "excelência gerencial" dos tucanos

Atualizado em 17 de novembro de 2009 às 23:19 | Publicado em 17 de novembro de 2009 às 23:17

por Luiz Carlos Azenha

Minha teoria é de que a Folha de S. Paulo e O Globo cumprem o papel de produzir as manchetes que serão usadas contra Dilma na propaganda eleitoral do PSDB.

Ponto para a minha teoria, depois dos anúncios do PSDB que foram ao ar ontem à noite, atacando a atuação de Dilma no apagão: todas as manchetes mostradas na TV eram da Folha de S. Paulo.

O problema é que a teoria da excelência gerencial dos tucanos esbarra em alguns fatos básicos: a cratera do Metrô, o desabamento do Rodoanel e, acima de tudo, o trânsito caótico de São Paulo.

Hoje, por exemplo, a cidade parou. Talvez José Serra conte com o fato de que, depois do caos no trânsito que vai nos acompanhar até o Natal, com a inauguração da reforma da Marginal do Tietê o trânsito em SP vai melhorar, pelo menos no período eleitoral.

Nesse caso seria importante lembrar a promessa de Geraldo Alckmin, o governador tucano, sobre as enchentes no rio Tietê. O fim das enchentes chegou a ser anunciado em placas. Até que novas enchentes aconteceram.

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#13 Mensagem por Carnage » 22 Nov 2009, 20:13


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#14 Mensagem por Carnage » 22 Nov 2009, 20:23

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0 ... Z+TSE.html
17/11/09 - 07h14 - Atualizado em 17/11/09 - 15h38

Serra e 11 deputados receberam doações de 'consórcio' do Rodoanel, diz TSE

Governador recebeu R$ 1 milhão da OAS e R$ 100 mil da Carioca.
Quatro petistas e 5 tucanos também estão entre agraciados.


Thiago Reis e Marcelo Mora Do G1, em São Paulo

O governador José Serra (PSDB) diz que o consórcio responsável pelas obras do viaduto do Rodoanel onde vigas caíram ferindo três pessoas na sexta (13) terá de indenizar as vítimas se for comprovada falha. Já os deputados estaduais dizem que vão pedir explicações e prometem dar início a uma CPI na Assembleia para apurar a responsabilidade das empreiteiras.

Pois essas empresas que estão agora na mira dos políticos foram há pouco tempo colaboradoras deles. A OAS Engenharia e a Carioca, que compõem com a Mendes Jr. o consórcio responsável pelo lote onde houve o acidente, ajudaram a eleger em 2006 tanto o governador José Serra como outros 11 deputados estaduais, cinco deles do PSDB e quatro do PT (partido que hoje patrocina a ideia de uma comissão parlamentar de inquérito na Casa).

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o governador José Serra recebeu R$ 1 milhão da construtora OAS e outros R$ 100 mil da Carioca. O valor representou 4% do total arrecadado pelo então candidato (R$ 26 milhões).

Os seus adversários na época, Aloizio Mercadante (PT), Orestes Quércia (PMDB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Carlos Apolinário (PDT), não receberam doações das empreiteiras.

Entre os deputados petistas agraciados com doações da OAS estão Adriano Diogo (R$ 50 mil), Rui Falcão (R$ 150 mil), Ana do Carmo (R$ 30 mil) e Carlos Almeida (R$ 50 mil). Rui Falcão recebeu dinheiro também da Carioca: R$ 5 mil.

Entre os tucanos que receberam recursos da OAS para a campanha à Assembleia Legislativa estão Orlando Morando (R$ 150 mil), Analice Fernandes (R$ 100 mil), Geraldo Vinholi (R$ 50 mil) e Bruno Covas (R$ 15 mil) - este também patrocinado pela Carioca, com outros R$ 25 mil. Já João Caramez (PSDB) teve uma doação de R$ 20 mil da Carioca.



Os deputados Milton Leite Filho (DEM) e Jorge Caruso (PMDB) completam a lista de políticos ajudados pelas empresas que estão no foco do acidente no km 279 da Régis Bittencourt.


Outro lado

A assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes disse que o governador José Serra passou a segunda-feira (16) cumprindo agenda em Mirante do Paranapanema, a 610 km de São Paulo, e que seria muito difícil contatá-lo para comentar o assunto.

Já as assessorias dos deputados estaduais citados foram contatadas pelo G1 e ficaram de ligar de volta, o que não foi feito até as 21h30 desta segunda.

A exceção foi o deputado Orlando Morando (PSDB), que aceitou comentar a doação recebida durante a campanha de 2006. “Não há qualquer vínculo deste acidente envolvendo uma prestadora de serviço do governo comigo”, afirmou.

Membro da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, ele disse que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) foi contratado para produzir um laudo que apontará as causas do acidente.

Sobre a doação da OAS à sua campanha, o deputado afirmou que é vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas) e que a empreiteira é uma das que mais constroem supermercados no país. “É natural que [a OAS] me apoie”, afirmou.

Apesar disso, o deputado disse que a ligação com a empreiteira não deve interferir na sua atuação e nas cobranças para buscar os responsáveis pelo acidente no Rodoanel. “O cara mais ácido, mais duro, quanto ao acidente na Linha Amarela do Metrô, fui eu”, ilustrou.

A OAS participa da construção da Linha 4, onde a futura Estação Pinheiros desabou em 2007. O acidente matou sete pessoas. (isso é só coincidência...)

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#15 Mensagem por Tricampeão » 22 Nov 2009, 20:51

Eu acho que vou desenvolver um add-on bloqueador de citações do Azenha para vender pro Peter.
Que navegador que você usa, Peter? Aquela história de Mac era verdade ou zoeira?

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