- De Matemática.
- Vai abrindo logo o bico, que aqui não perdemos tempo, entende? Não perdemos...
- Tempo... entendi. Foi legítima defesa.
- Mas que porra é essa? Castelhano! Não te falei que esse aqui era dos metidos a esperto?
- Falou Dr...
- Escuta aqui professorzinho de merda, aqui não perdemos tempo OUVIU? Não perdemos...
- Tempo... ouvi. Vou contar como foi.
- Quando eu a chamei para minha casa, já tínhamos acertado tudo por telefone. Não era nada de incomum, o que chamam por aí de Triple Yes, sabe? Oral, anal, beijo e, claro, o tradicional.
- Ouviu Castelhano? Triple Yes! É cada um que me aparece. Tem certeza que não é professor de inglês?
- Acho que foi algo que a minha terapêuta me disse. De que não somos nós homens que comemos as mulheres, são elas que nos comem.
- Castelhano, não te disse que ele era viado, falei ou não falei Castelhano!?
- Falou Dr...
- Quando ela veio me beijando, eu vi aquela boca vindo na minha direção e é como se ela fosse me comer. E assim foi, sugando minha saliva, chupando meus dentes, minha língua.
- É doido. Falei que era doido, não falei Castelhano?
- Falou...
- Depois ela desceu e foi sugando, chupando o meu pênis, abocanhando cada vez mais...
- Pênis, Castelhano... ele falou pênis!
- Pior que falou Dr...
- Aí me empurrou no sofá, abriu a vagina com os dedos e falou que já estava pronta e...
- Eu não agüento Castelhano, queria ter alguém para pedir aumento. Vagina!
- Aquela vagina era uma boca que começou a me engolir, a consumir a minha masculinidade, a me devorar... Pedi que parasse, ela falou: - Já sei, quer o rabinho, né safado?
- Castelhano, acho que conheço essa aí... hehehe
- Hehehe, boa Dr...
- Então ela sentou de costas. Aquela boca redonda foi aos poucos me engolindo. Eu senti que ela queria o meu sumo vital, a minha vitalidade, ela queria o que eu tinha de mais valioso. Segurei-a pelo pescoço e ela gritando: - Vai, goza safado, goza...
- Era ela ou eu.