Taffarel falhou..... e eu também.
Certamente muitos vão dizer: Isso nunca me aconteceu antes. Tudo bem, vou fingir que acredito, mas não sigo a mesma linha. Há uma primeira vez para tudo e essa especificamente nenhum homem gosta de comentar, mas encaremos a questão com bom humor e aí tudo fica mais fácil.
Ano de 1993, eliminatórias para Copa do Mundo nos Estados Unidos, Brasil e Bolívia na altitude, nunca tínhamos perdido um jogo de eliminatórias e naquela tarde nada parecia diferente.
Um domingo, namorada nova, a coisa começava a esquentar e nós estávamos em meu quarto, meus pais na sala (na época ainda mora com eles) se preparando para ver o jogo e eu já louco para entrar em campo. Resolvi jogar a preliminar e o jogo ficou bom, mas teríamos que encontrar outro campo, ali era impossível. Após muita insistência convenci o time adversário a mudar de quadra. A casa de meus pais na praia, a 15 min de carro, era meu lugar predileto, vazia, vários cômodos, piscina e .....DE GRAÇA.
Saímos e eu bati a porta do apartamento. A expectativa para o jogo era grande e durante todo o trajeto o aquecimento foi bárbaro.
Finalmente chegamos ao nosso destino. Estacionei o carro e na hora de abrir a porta da casa...........Cadê a chave???
-Não é possível, deve estar por aqui em algum lugar, eu sei que está...... na fechadura da porta do apartamento dos meus pais.
Você pode ter um esquecimento desses a qualquer hora, em qualquer dia, com qualquer pessoa, mas nunca com a nova namora meio geniosa que decidiu ceder pela primeira vez aos seus “encantos” após muito relutar. Numa hora dessas não há proposta que sirva.
-Vamos voltar, eu pego a chave e continuamos como combinado. Que tal?
O olhar dela me fulminou e nem resposta eu obtive, o jeito foi ver o jogo, da Seleção, na casa dos pais dela. Quem sabe, se o Brasil ganhasse a comemoração poderia ser boa. E não é que o improvável aconteceu. Bolívia 2 X 0 Brasil, com um frango antológico do Taffarel. Bom, se o Taffarel falhou, eu também posso. Após muita insistência, voltamos para a casa de praia naquela noite e dessa vez eu levei a chave, mas quem conhece futebol sabe que tem dias que a bola não entra de jeito nenhum...
Uma coisa eu aprendi: Quando uma coisa tem tudo para dar errado... aí é que dá errado mesmo.
Acho que o esquecimento da chave e o frango do Taffarel contribuíram.
Bem que eu tentei botar o time em campo, mas o abalo psicológico foi muito grande. Fiz todo o tipo de proposta para o time e nada. E numa tentativa desesperada de salvar a partida cometi o desatino de oferecer “bicho dobrado”, literalmente. Perdi por WO.
Tive que remotivar o “grupo” para não voltar a dar vexame, logo encontramos nosso jogo e fizemos partidas fantásticas. Bom, o Brasil foi à copa e o resto todo mundo sabe..... É TETRA, É TETRA....
Certamente muitos vão dizer: Isso nunca me aconteceu antes. Tudo bem, vou fingir que acredito, mas não sigo a mesma linha. Há uma primeira vez para tudo e essa especificamente nenhum homem gosta de comentar, mas encaremos a questão com bom humor e aí tudo fica mais fácil.
Ano de 1993, eliminatórias para Copa do Mundo nos Estados Unidos, Brasil e Bolívia na altitude, nunca tínhamos perdido um jogo de eliminatórias e naquela tarde nada parecia diferente.
Um domingo, namorada nova, a coisa começava a esquentar e nós estávamos em meu quarto, meus pais na sala (na época ainda mora com eles) se preparando para ver o jogo e eu já louco para entrar em campo. Resolvi jogar a preliminar e o jogo ficou bom, mas teríamos que encontrar outro campo, ali era impossível. Após muita insistência convenci o time adversário a mudar de quadra. A casa de meus pais na praia, a 15 min de carro, era meu lugar predileto, vazia, vários cômodos, piscina e .....DE GRAÇA.
Saímos e eu bati a porta do apartamento. A expectativa para o jogo era grande e durante todo o trajeto o aquecimento foi bárbaro.
Finalmente chegamos ao nosso destino. Estacionei o carro e na hora de abrir a porta da casa...........Cadê a chave???
-Não é possível, deve estar por aqui em algum lugar, eu sei que está...... na fechadura da porta do apartamento dos meus pais.
Você pode ter um esquecimento desses a qualquer hora, em qualquer dia, com qualquer pessoa, mas nunca com a nova namora meio geniosa que decidiu ceder pela primeira vez aos seus “encantos” após muito relutar. Numa hora dessas não há proposta que sirva.
-Vamos voltar, eu pego a chave e continuamos como combinado. Que tal?
O olhar dela me fulminou e nem resposta eu obtive, o jeito foi ver o jogo, da Seleção, na casa dos pais dela. Quem sabe, se o Brasil ganhasse a comemoração poderia ser boa. E não é que o improvável aconteceu. Bolívia 2 X 0 Brasil, com um frango antológico do Taffarel. Bom, se o Taffarel falhou, eu também posso. Após muita insistência, voltamos para a casa de praia naquela noite e dessa vez eu levei a chave, mas quem conhece futebol sabe que tem dias que a bola não entra de jeito nenhum...
Uma coisa eu aprendi: Quando uma coisa tem tudo para dar errado... aí é que dá errado mesmo.
Acho que o esquecimento da chave e o frango do Taffarel contribuíram.
Bem que eu tentei botar o time em campo, mas o abalo psicológico foi muito grande. Fiz todo o tipo de proposta para o time e nada. E numa tentativa desesperada de salvar a partida cometi o desatino de oferecer “bicho dobrado”, literalmente. Perdi por WO.
Tive que remotivar o “grupo” para não voltar a dar vexame, logo encontramos nosso jogo e fizemos partidas fantásticas. Bom, o Brasil foi à copa e o resto todo mundo sabe..... É TETRA, É TETRA....
