Mote: Revista Época nº 377, pág. 50
“Tá inflacionando”
Esse diálogo foi gravado pela Polícia Federal com autorização judicial.
A conversa é entre um desembargador e um deputado. O desembargador está na casa de uma cafetina chamada Geane. Ele repassa para o deputado a reclamação da cafetina, que se queixa de não ter recebido do parlamentar o pagamento de duas garotas de programa contratadas para atender artistas que se apresentaram num comício em Brasília.
Desembargador: Vim fazer uma visita aqui pra Geane... Ela ta brava com você rapaz...
Deputado: A Geane?
Desembargador: É.
Deputado: Ah, por quê? (risos)
Desembargador: Tem uma fila aqui de mulher querendo receber dela e ela não recebeu de você. Então tá...
Deputado: Sacanagem dela. Ela mandou duas meninas lá pra mim. Ela me cobrou oitocentos contos, pô. Me mandou duas mulher fraca. Eu já paguei pra ela quinhentos e ela quer que eu pague mais duzentos. Paga duzentos contos aí pra ela pra mim.
Desembargador: Pago... Não, peraí, fala aqui com ela (Ao fundo, o desembargador diz pra cafetina: “Falou que você tá inflacionando”.)
Geane, a cafetina: Como é... Eu tô o que, rapaz?
Deputado: Falei pro Desembargador que cê tá judiando de mim.
Geane: Ah, eu to judiando de você. Inflacionando não, porque você mandar uma mulher duas horas da madrugada, a mulher sai no outro dia nove e meia da manhã e o cabra chegar aqui e dar quinhentos. Faça uma gentileza. Eu disse pro desembargador agora e vou dizer na sua frente. Eu disse: Desembargador, me pague e receba dele, porque ele... Nessa campanha ninguém vê ele”.
Deputado: Eu falei pra ele te pagar os duzentos aí. Ele disse que vai pagar pra mim...”
E A BANANA, ONDE VAI?
Esta semana, assombrando o metrô, deparei-me com uma bela senhorita lendo a Revista Época. Considerando que no inferno não há periódicos e, como já disse, todas as mulheres têm a cara da Vanessa Vanelli, resolvi unir o útil ao agradável e passei a ler a revista, enquanto dava uma pranchada energética naquela bunda de fartas carnes.
Pude constatar a repercussão dos atos de nosso missionário, o Roberto Jefferson, que vem cumprindo de forma brilhante seu mister de incitar a cizânia no seio desta república bananeira. Não se espantem com este termo, pois dadas as lambanças que vêm ocorrendo no cenário político e nossa recente vitória na Organização Mundial do Comércio, não vai faltar banana para abastecer a Europa e o rabo dos brasileiros.
Pois bem, voltando ao companheiro Bob Jeff – é assim que o chamamos – ele vem mostrando à patuléia o valor de um advogado cheio de más intenções e com o sangue escorrendo dos caninos, enquanto os demais parlamentares da CPMI observam e aprendem com suas babas bovinas elásticas pendendo da boca, na melhor definição de Nélson Rodrigues. Podem espernear, protestar e se indignar, mas ninguém é páreo para o nosso mais legítimo representante. O Zé Dirceu bem que tenta, mas o que lhe sobra em vontade, é o mesmo tanto que lhe falta em competência. “Roubar não é para qualquer um, tem que ter talento”, vive me dizendo o Adhemar de Barros.
Mas nenhum destes assuntos mundanos me faria sair da minha cova e psicodigitar este texto aos nobres colegas. Não. O que me chamou a atenção na revista, foi a reportagem da página 50, intitulada “Corrupção e Bordel”. Bordel, isto sim me interessa!
E mais uma vez, o governo petista me decepcionou.
Lendo a reportagem, fiquei sabendo que um, digamos assim “consultor financeiro” do governo contratou os préstimos de uma cafetina conhecida pela alcunha de Geane Mary Corner. Diante disto, questiono: como pode prosperar um governo que contrata os serviços de uma cafetina que, traduzida, é a Maria da Esquina?
Como bem sabemos, toda a cafetina é uma puta aposentada. Neste caso, uma puta esquineira aposentada. Poderiam ao menos contratar uma Mary Flat, Mary Swing, Mary Boite ou mesmo Mary Privê. Mas não. Mary Corner, é isso o que o governo nos oferece.
Os habitues do Predião que me perdoem, mas as pompas de um cargo governamental exigem que as licitações de caráter fodelístico sejam contratadas com cafetinas e putas de primeira linha! Putas esquineiras, sabemos, têm celulites, tatuagens desbotadas, barriga caindo como um beiço sobre a calça de cintura baixa, cabeleira loira com as raízes pretas e buceta com nhaca de quem não vê um chuveirinho há meses. Como é possível ir a uma reunião da FIESP e apresentar uma vadia desta à nata da “elisão fiscal” nacional? Como levá-la à Daslu, sem passar vergonha na frente dos agentes da Polícia Federal?
Pois é com gente deste tipo que esse governo nos contempla. Esse protótipo de Kojak não consegue selecionar uma secretária que se limite a chupar e calar a boca e tampouco uma cafetina que preste. Observem que no texto reproduzido como mote, no intróito desta crônica, um respeitável representante do Poder Judiciário discute com um não menos respeitável representante do Poder Legislativo, os problemas causados pela Maria Esquineira. A transcrição do grampo evidencia que os dois respeitáveis senhores não se deram ao trabalho de consultar o GPGuia e por isso se foderam. Quantas vezes os foristas já alertaram aos incautos putanheiros, que não se deve contar com os serviços de agências e cafetinas inescrupulosas? O dePUTAdo pediu mulheres de primeira linha e a Maria Esquineira mandou duas barangas. Como diria FHC, “assim não fode, assim não dá!”
Mas não foi só isso! Como toda a cafetina de agência, inflacionou o TD do dePUTAdo, que viu-se compelido a pagar mais 4 onças, sob a mediação providencial do Meretríssimo Desembargador, senão a Maria Esquineira arMaria um barraco.
Digo a vocês que sempre fui um sujeito que busquei a qualidade em tudo o que fiz. Nunca permiti que uma puta armasse um barraco comigo. Sempre optei pelo verbo armar conjugado com o substantivo feminino barraca, ou seja, das putas só permiti que me armassem a barraca.
Diante disto, conclamo todos os putanheiros, sejam do PPOP ou do PPM, que vão às ruas e exijam um governo ético, que prime pela contenção dos gastos públicos e excelência dos serviços bucetais, senão o aumento da safra de bananas, obtida às custas do esforço de nossos diplomatas na OMC, será direcionado a nossos cus, ao invés das mesas das abastadas famílias européias.
“Tá inflacionando”
Esse diálogo foi gravado pela Polícia Federal com autorização judicial.
A conversa é entre um desembargador e um deputado. O desembargador está na casa de uma cafetina chamada Geane. Ele repassa para o deputado a reclamação da cafetina, que se queixa de não ter recebido do parlamentar o pagamento de duas garotas de programa contratadas para atender artistas que se apresentaram num comício em Brasília.
Desembargador: Vim fazer uma visita aqui pra Geane... Ela ta brava com você rapaz...
Deputado: A Geane?
Desembargador: É.
Deputado: Ah, por quê? (risos)
Desembargador: Tem uma fila aqui de mulher querendo receber dela e ela não recebeu de você. Então tá...
Deputado: Sacanagem dela. Ela mandou duas meninas lá pra mim. Ela me cobrou oitocentos contos, pô. Me mandou duas mulher fraca. Eu já paguei pra ela quinhentos e ela quer que eu pague mais duzentos. Paga duzentos contos aí pra ela pra mim.
Desembargador: Pago... Não, peraí, fala aqui com ela (Ao fundo, o desembargador diz pra cafetina: “Falou que você tá inflacionando”.)
Geane, a cafetina: Como é... Eu tô o que, rapaz?
Deputado: Falei pro Desembargador que cê tá judiando de mim.
Geane: Ah, eu to judiando de você. Inflacionando não, porque você mandar uma mulher duas horas da madrugada, a mulher sai no outro dia nove e meia da manhã e o cabra chegar aqui e dar quinhentos. Faça uma gentileza. Eu disse pro desembargador agora e vou dizer na sua frente. Eu disse: Desembargador, me pague e receba dele, porque ele... Nessa campanha ninguém vê ele”.
Deputado: Eu falei pra ele te pagar os duzentos aí. Ele disse que vai pagar pra mim...”
E A BANANA, ONDE VAI?
Esta semana, assombrando o metrô, deparei-me com uma bela senhorita lendo a Revista Época. Considerando que no inferno não há periódicos e, como já disse, todas as mulheres têm a cara da Vanessa Vanelli, resolvi unir o útil ao agradável e passei a ler a revista, enquanto dava uma pranchada energética naquela bunda de fartas carnes.
Pude constatar a repercussão dos atos de nosso missionário, o Roberto Jefferson, que vem cumprindo de forma brilhante seu mister de incitar a cizânia no seio desta república bananeira. Não se espantem com este termo, pois dadas as lambanças que vêm ocorrendo no cenário político e nossa recente vitória na Organização Mundial do Comércio, não vai faltar banana para abastecer a Europa e o rabo dos brasileiros.
Pois bem, voltando ao companheiro Bob Jeff – é assim que o chamamos – ele vem mostrando à patuléia o valor de um advogado cheio de más intenções e com o sangue escorrendo dos caninos, enquanto os demais parlamentares da CPMI observam e aprendem com suas babas bovinas elásticas pendendo da boca, na melhor definição de Nélson Rodrigues. Podem espernear, protestar e se indignar, mas ninguém é páreo para o nosso mais legítimo representante. O Zé Dirceu bem que tenta, mas o que lhe sobra em vontade, é o mesmo tanto que lhe falta em competência. “Roubar não é para qualquer um, tem que ter talento”, vive me dizendo o Adhemar de Barros.
Mas nenhum destes assuntos mundanos me faria sair da minha cova e psicodigitar este texto aos nobres colegas. Não. O que me chamou a atenção na revista, foi a reportagem da página 50, intitulada “Corrupção e Bordel”. Bordel, isto sim me interessa!
E mais uma vez, o governo petista me decepcionou.
Lendo a reportagem, fiquei sabendo que um, digamos assim “consultor financeiro” do governo contratou os préstimos de uma cafetina conhecida pela alcunha de Geane Mary Corner. Diante disto, questiono: como pode prosperar um governo que contrata os serviços de uma cafetina que, traduzida, é a Maria da Esquina?
Como bem sabemos, toda a cafetina é uma puta aposentada. Neste caso, uma puta esquineira aposentada. Poderiam ao menos contratar uma Mary Flat, Mary Swing, Mary Boite ou mesmo Mary Privê. Mas não. Mary Corner, é isso o que o governo nos oferece.
Os habitues do Predião que me perdoem, mas as pompas de um cargo governamental exigem que as licitações de caráter fodelístico sejam contratadas com cafetinas e putas de primeira linha! Putas esquineiras, sabemos, têm celulites, tatuagens desbotadas, barriga caindo como um beiço sobre a calça de cintura baixa, cabeleira loira com as raízes pretas e buceta com nhaca de quem não vê um chuveirinho há meses. Como é possível ir a uma reunião da FIESP e apresentar uma vadia desta à nata da “elisão fiscal” nacional? Como levá-la à Daslu, sem passar vergonha na frente dos agentes da Polícia Federal?
Pois é com gente deste tipo que esse governo nos contempla. Esse protótipo de Kojak não consegue selecionar uma secretária que se limite a chupar e calar a boca e tampouco uma cafetina que preste. Observem que no texto reproduzido como mote, no intróito desta crônica, um respeitável representante do Poder Judiciário discute com um não menos respeitável representante do Poder Legislativo, os problemas causados pela Maria Esquineira. A transcrição do grampo evidencia que os dois respeitáveis senhores não se deram ao trabalho de consultar o GPGuia e por isso se foderam. Quantas vezes os foristas já alertaram aos incautos putanheiros, que não se deve contar com os serviços de agências e cafetinas inescrupulosas? O dePUTAdo pediu mulheres de primeira linha e a Maria Esquineira mandou duas barangas. Como diria FHC, “assim não fode, assim não dá!”
Mas não foi só isso! Como toda a cafetina de agência, inflacionou o TD do dePUTAdo, que viu-se compelido a pagar mais 4 onças, sob a mediação providencial do Meretríssimo Desembargador, senão a Maria Esquineira arMaria um barraco.
Digo a vocês que sempre fui um sujeito que busquei a qualidade em tudo o que fiz. Nunca permiti que uma puta armasse um barraco comigo. Sempre optei pelo verbo armar conjugado com o substantivo feminino barraca, ou seja, das putas só permiti que me armassem a barraca.
Diante disto, conclamo todos os putanheiros, sejam do PPOP ou do PPM, que vão às ruas e exijam um governo ético, que prime pela contenção dos gastos públicos e excelência dos serviços bucetais, senão o aumento da safra de bananas, obtida às custas do esforço de nossos diplomatas na OMC, será direcionado a nossos cus, ao invés das mesas das abastadas famílias européias.