Todos os encontros chamados de "Trash" estão fadados ao fracasso.
Lembro que todas as tentativas de encontro trash anteriores foram um verdadeiro desastre contando em todas as vezes com "meia dúzia" de corajosos, quase todos antigos simpatizantes desse tipo de putaria. A única exceção foi um encontro organizado pelos hoje chamados Metralhas que na época ainda participavam do fórum como adm. ou moderadores. Esse encontrou contou com mais de 10 pessoas. Porém, essa não era a praia deles também.
Sinceramente, acho isso perfeitamente normal já que o sujeito frequentador de puteiros baratos geralmente é um solitário. Andando por locais marginalizados a solidão é o que lhe resta, não há muita alternativa. A ferramenta da internet e dos fóruns não muda muito este cenário. E mesmo que hovesse mais opções andar sozinho seria a primeira escolha, disso eu tenho certeza. Falo por mim e falo por todos.
Faço um paralelo com o blues, música de origem negra, de gueto. A putaria da era indústrial, assim como o blues, saiu do gueto para a morada da classe média e das elites. Para ouvir blues, agora sinônimo de sofisticação, o branco paga caro. Sem entender bem a origem e a história de sofrimento que o blues trás o branco apenas sente a canção e os acordes melancólicos que chegam aos seus ouvidos como se fosse um rei a ouvir gritos dos miseráveis. É o cinismo...A putaria chegou aos flats e aos bairros de classe média alta assim como o blues saiu do gueto. Taxi driver virou um filme antigo e fora de moda. Hoje não é mais necessário adentrar a um bairro sujo e maldito para se ter sexo pago. Qualquer engravatado babaca consegue isso sem ter que sair do seu "gueto".
Afinal, putaria é um ótimo mercado. E se houver discrição melhor ainda já que, para classe média, aparência é tudo. Não estou falando de um universo de mentiras, pois isso é para cachorro grande. Estou falando do universo das "coisas escondidas", de ocultar informação, pois é disso que se alimenta a classe média: da hipocrisia das pequenas coisas.
O blues é coisa de cachorro grande, nenhum branco pode cantar blues, isso é heresia. Mas para um branco mediano qualquer branco cantando blues serve. Tá tudo em casa. Assim como qualquer puta meia boca de flat serve, contanto que seja discreta.
Enquanto New Orleans está destruída brancos se divertem pelo mundo afora ouvindo blues cantado pro brancos, recebendo oral com capote e se enxugando com toalhas lacradas, isso, antes que seu alvará vença, é claro.
Lembro que todas as tentativas de encontro trash anteriores foram um verdadeiro desastre contando em todas as vezes com "meia dúzia" de corajosos, quase todos antigos simpatizantes desse tipo de putaria. A única exceção foi um encontro organizado pelos hoje chamados Metralhas que na época ainda participavam do fórum como adm. ou moderadores. Esse encontrou contou com mais de 10 pessoas. Porém, essa não era a praia deles também.
Sinceramente, acho isso perfeitamente normal já que o sujeito frequentador de puteiros baratos geralmente é um solitário. Andando por locais marginalizados a solidão é o que lhe resta, não há muita alternativa. A ferramenta da internet e dos fóruns não muda muito este cenário. E mesmo que hovesse mais opções andar sozinho seria a primeira escolha, disso eu tenho certeza. Falo por mim e falo por todos.
Faço um paralelo com o blues, música de origem negra, de gueto. A putaria da era indústrial, assim como o blues, saiu do gueto para a morada da classe média e das elites. Para ouvir blues, agora sinônimo de sofisticação, o branco paga caro. Sem entender bem a origem e a história de sofrimento que o blues trás o branco apenas sente a canção e os acordes melancólicos que chegam aos seus ouvidos como se fosse um rei a ouvir gritos dos miseráveis. É o cinismo...A putaria chegou aos flats e aos bairros de classe média alta assim como o blues saiu do gueto. Taxi driver virou um filme antigo e fora de moda. Hoje não é mais necessário adentrar a um bairro sujo e maldito para se ter sexo pago. Qualquer engravatado babaca consegue isso sem ter que sair do seu "gueto".
Afinal, putaria é um ótimo mercado. E se houver discrição melhor ainda já que, para classe média, aparência é tudo. Não estou falando de um universo de mentiras, pois isso é para cachorro grande. Estou falando do universo das "coisas escondidas", de ocultar informação, pois é disso que se alimenta a classe média: da hipocrisia das pequenas coisas.
O blues é coisa de cachorro grande, nenhum branco pode cantar blues, isso é heresia. Mas para um branco mediano qualquer branco cantando blues serve. Tá tudo em casa. Assim como qualquer puta meia boca de flat serve, contanto que seja discreta.
Enquanto New Orleans está destruída brancos se divertem pelo mundo afora ouvindo blues cantado pro brancos, recebendo oral com capote e se enxugando com toalhas lacradas, isso, antes que seu alvará vença, é claro.
