NEUTRO
Nome da Garota:Lisiane
Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
O Libertino é um missionário cumprindo uma jornada espiritual, segue o seu destino como um Cavaleiro Cruzado que busca a terra santa. A vagina é sua capela. O cu, o seu altar. De onde viemos? Para onde vamos? Não, nada disso interessa a nossa alma promíscua. Para um devasso, o presente é o coito e o futuro é o gozo.
Ao sair do túnel Santa Bárbara, em direção ao Centro, me deparei com um trânsito intenso e congelado. Deslizando a centímetros por hora, comecei a observar o fim de tarde que se desenhava a minha volta. Um céu alaranjado revelava a insinuante lua cheia, uma intrusa entre os últimos raios de sol. Eu estava diante de um crepúsculo tão magnífico que chegava a ser uma perversão sexual. Confesso, colega Forista, rodeado por aquele cenário de beleza indecente, senti tesão.
Sem saída e claustrofóbico pela lentidão do tráfego, decidi desviar meu trajeto daquela trilha petrificada. Subi a Rua Paula Matos e desemboquei no Largo das Neves, em Santa Teresa. Lá em cima, a exuberância do início do anoitecer era ainda mais impressionante. Estacionei o Sucatão e entrei num bar aconchegante que vi no caminho. O clima era ameno e o momento merecia um brinde, mesmo que solitário. Pedi uma taça de vinho branco e o primeiro gole mergulhou em minha garganta com um néctar importado do Olimpo.
De repente, quando eu alcançava a degustação do quarto cálice daquela poção embriagante, uma música surge em som elevado e domina à força o ambiente.
http://www.youtube.com/watch?v=xqDJh89QG6g
O Putanheiro é um prescrito. Agora eu sei.
Aquela melodia, aquela letra... Foi como se me injetassem uma overdose de endorfina. Um grupo sentado ao meu lado começou a cantar e a acompanhar a batida. Acredite, Forista sem Fé, sou um tímido, mas também cantei junto com o Zero e o Paulo Ricardo. Foi o coro da libertação.
Caso aconteça de uma cartomante encarar a palma da mão de um pervertido, ela não encontrará linhas, descobrirá becos, um labirinto cercado pelo sexo. Carregado pelo entusiasmo, o meu corpo estava tomado por uma energia incontrolável, uma ogiva nuclear. Eu precisava trepar.
O Sucatão desceu com fúria faminta as curvas sinuosas dos bondes. Nosso rumo? A luxúria.
Dei um telefonema para um amigo e ele me informou o endereço da Caribean Queen, um antigo alvo que eu mantinha em minha lista. Liguei o GPS e traçamos a rota para Ramos. Quase todos os bordéis do subúrbio ficam em recantos esquisitos, mas um Indomável não recua, avança sobre os desafios.
Chegando ao objetivo, vi que a casa não impressiona, talvez precise de reformas, mas estou me tornando exigente. Para quem já rolou nos lençóis rasgados das Masmorras da Vila Mimosa, seria uma empáfia fazer qualquer tipo de crítica a uma Terma mais popular.
Passei um tempo curto no ato de contemplar a pista, ainda não tinha visto nada que me atraísse, foi quando a Lisiane surgiu com seus cabelos longos e portando um raro charme feminino. Eu não quis perder tempo, abordei.
Morena, cor de canela, lábios carnudos, cabelos compridos arrematados com uma franjinha sexy, pernas grossas, bundinha acolchoada, redondinha. Bonita a menina. Afirmou ser totalmente liberal e não fez restrições a nenhum dos meus desejos manifestados na pré-entrevista.
Alcova!
No percurso para a suíte, percebi certo desconforto na menina, suspirava fundo, passava a mão pela testa. Havia algo estranho. Mas deixei passar. Eu me acomodo e ela sai do quarto por um instante. Ao retornar, eu a ataco com um beijo na boca, queria testar seus limites. Fui bem recebido, ela mostrou ser receptiva. Continuamos com as carícias preliminares. A bolinação corria naturalmente, mas novamente eu notei que nem tudo estava bem.
A garota suava muito e o quarto estava até meio friozinho. Tomei a iniciativa de perguntar se ela estava legal. Respondeu que sim. Continuamos. Ela não parava de suar. A mulher parecia uma fonte de água mineral. Questionei se ela estava passando mal.
- É que eu achei que estava com febre e tomei dois “
Tylenol” com Amarula. Deve ter sido a
Amarula que me deixou assim.
Porra! A mulher me toma dois comprimidos de
Tylenol antes de foder e ainda rega com
Amarula. Aquele suadouro devia ser o princípio de um choque anafilático.
Fui cruel, prossegui com a tentativa de trepada. Coloquei-a de quatro, minha intenção era abreviar o sofrimento. A mulher estava com o corpo tão úmido, que chegava a ser difícil segurá-la com firmeza. Aquela foda estava se transformando numa sessão da Banheira do Gugu. Ela não se aguentou muito tempo de quatro, disse que a pressão tinha baixado. Sugeriu um papai/mamãe. Deitou-se de frente e fui por cima. A cada metida, era como se eu socasse uma poça d’água: Chlap, chlap, chlap... Antes que eu me afogasse, preferi gozar.
O que restou foi a despedida. Do lado de fora, o meu velho Sucatão me aguardava. O asfalto é nossa sina, a liberdade o nosso lema.
Para não perder o clima, escolhi um dos meus CDs dos anos 80 e botei pra tocar.
http://www.youtube.com/watch?v=AdQJ1GER ... re=related
FIM