Casa de Swing Mistura Certa (Centro - Rua 20 de Abril, 13)
- Telefone: 2509-0571

Espaço para postagem de TDs das casas do Rio de Janeiro.

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Casa de Swing Mistura Certa (Centro - Rua 20 de Abril, 13)

#1 Mensagem por poc » 21 Ago 2006, 11:24

MISTURA CERTA

Rua 20 de abril, nº13 - Centro
Rio de Janeiro - RJ
( 21) 2509-0571 (após as 18h)


http://misturacerta.com.br


Pelo que soube é tipo uma boate só que dependo do dia rola pra solteiro outros dias é só casal e no andar de cima tem os quartos pro pessoal resolver a situação maiores informaçãoes é so ligar ou entrar no site ( o site pra mim é bloqueado )

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homemquefode
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#2 Mensagem por homemquefode » 02 Jan 2008, 17:12

Neste final de ano, eu e uma parceira mais fixa resolvemos ver o estourar de fogos na cidade maravilhosa. No dia 29, sábado, fomos conhecer o swing Mistura Certa, www.misturacerta.com.br que fica na rua 21 de Abril, nº13, perto da praça Cruz Vermelha. Ao chegarmos o segurança deu uma batida na porta, como senha para que pudéssemos entrar.

Vimos uma recepção com um balcão onde a recepcionista preenche as comandas e oferece um chaveiro com elástico, que abre um pequeno armário, que mal comporta uma bolsa de mulher dessas grandes.

Falamos que éramos de São Paulo e se poderíamos conhecer a casa, porém, informaram que só seria possível se fosse preenchida a comanda, ponto extremamente negativo, pois se alguém não gostar logo de cara tem de morrer com 30,00 para podert sair.

Uma outra recepcionista disse chamar-se Claudia, simpática e gostosa, guiou-nos por uma escadaria que leva ao primeiro andar, onde existe um salão de uns 100-150 metros quadrados, com alguns espelhos pelas paredes e globos no teto, iluminação de boate e luz néon, uma barra no meio do salão para a Poledance, mesas rodeando todas as paredes, um bar no canto esquerdo de quem entra.

Ao lado do bar na parede de fundo, uma passagem leva a um banheiro misto e um minúsculo labirinto, onde havia uma ou dois tapumes com buracos e uns dois “ sofás” dentro de cubículos que pretendiam ser “salas”que mal chegavam a 1 metro de largura. O escuro era total, mal se podia ver um casal entrar .

No lado direito de quem entra uma porta dá acesso a mais uma escadaria(embutida uma aos pés dessa escadaria há uma mesa de som) que leva ao segundo andar, onde a “área de cabines” se define por um corredor com um banheiro de sexo indefinido, um nicho com duas minúsculas cabines fechadas e mais ao fundo uma única sala com cama de casal, porém , todos os ambientes de livre acesso a homens sozinhos.

Voltamos ao salão para nos ambientar e reparar nos casais. A casa estava com cerca de 60-80 casais e pelo menos 20 homens sozinhos, segundo a recepcionista. O perfil do público varia de 20 a 60 anos, com a maioria na faixa dos 25-35 anos, havia várias mulheres interessantes, várias gostosas e comiveis.

Alguns casais notadamente reais, outros montados com os “tios” sentados e as primas dançando; alguns pares arranjados, onde as meninas ficavam sentadas no salão conversando, enquanto os homens rondavam como lobos famintos os poucos casais que se aventuravam a transar, seja no labirinto, seja no andar superior.

Chegamos por volta das 23 horas, eu e minha parceira somente conseguimos uma cabine vazia por volta de meia noite e meia, onde conseguimos dar a nossa trepadinha, tentamos algum contato nos ambientes sem sucesso. Sempre havia muitos solteiros e suas mãos bobas atrapalhando.

Para a nossa primeira visita ao Mistura certa fica a conclusão, de que foi esquecida qualquer preocupação com uma relação número de casais x homens sozinhos, que os casais que buscam o tradicional swing não tem nessa casa uma direção que aparenta se preocupar com a formação de uma clientela fiel.


Passou a impressão de que é um espaço onde o dono entra com o local ocioso e um ou dois casais promovem baladas na semana

Os solteiros podem mais que os casais, essa foi a verdade que eu vi: pagando 100 reais por cabeça, podiam ficar na entrada do minúsculo labirinto, quase como quem fica na porta de uma boca de fumo; podiam formar uma barreira de corpos dificultando a passagem dos casais, como num “corredor polonês” para poder meter a mão nas mulheres que estavam acompanhadas; podiam ocupar os sofás no andar superior ficando sentados entre um casal e outro, o que impedia a aproximação dos mesmos; podiam espremer literalmente dois ou três casais que se esperavam que as duas cabines fechadas ficassem vagas; podiam ficar se masturbando na única sala com camão, onde um ou outro casal insistia numa transada a espera de quem alguém mais se juntasse a eles. A mistura não deu muito certa

Fomos embora por volta de 2 da manhã, coma casa ainda bem movimentada, com uma anunciada promessa da direção de que agora em março, aumentarão em 300 metros o espaço da Mistura Certa, criando espaços diferenciados. Fica a promessa e a chance de quem sabe poder voltar ao Rio de Janeiro para verificar.

Eu fui, eu vi, foi o que achei, postei.

homemquefode

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DANTE-RIO
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Swing com a Pombajira

#3 Mensagem por DANTE-RIO » 01 Set 2008, 10:05

A Felicidade não é um momento esparso, tampouco é uma busca interminável que devemos trilhar. A Felicidade é apenas uma freqüência que captamos quando nos sintonizamos com o que nos rodeia e pode acontecer na hora e no lugar que desejarmos.

Entro no carro, ligo o rádio e seleciono uma estação pra encontrar a música que servirá de tema da noite, uma batida sexy invade a cabine do automóvel. Acelero, antes de engatar a marcha, ouço o motor vibrando, recolho a âncora e começo a navegar pelo negrume do asfalto.

À noite, sou outro!... Meu nome? Podem me chamar de Dante.

Ancoro na Praça da Bandeira e pego minha companhia para a sexta-feira...

Nicole, uma negra de 1,70; olhos brilhantes; boca carnuda; pernas bem torneadas; barriguinha zero; seios médios, firmes e deliciosos; uma bundinha perfeita e redondinha. Ela seria meu par!

Nosso destino era a Boate de Swing Mistura Certa, no Centro.

A Mistura Certa fica na Rua 20 de abril, quase chegando ao Campo de Santana. Eram 21h quando estacionei o Sucatão, havia uma fila de umas sete pessoas na porta da Boate. Fui informado que só liberam a entrada a partir das 22h e os dez primeiros casais teriam a entrada de R$ 35,00 revertida em consumação, éramos o oitavo casal. Sexta é um dia exclusivo para casais e solteiras.

Uma curiosidade tipicamente carioca é que o Swing fica exatamente em frente à casa onde nasceu o Barão do Rio Branco. Por sinal, como todo o acervo histórico do Rio, está caindo aos pedaços.

Passamos pela recepção onde recebemos a cartela de consumo e uma chave para o armário de pertences pessoais, subimos um lance de escada e entramos na boate. O lugar é simples, mas bonito. Um telão exibia clipes musicais, a pista é grande e rodeada em toda sua extensão por mesas e um comprido sofá.

O bar fica à esquerda de quem entra, um pouco mais adiante se localiza o único banheiro, unissex. Ao lado do banheiro encontramos a primeira entrada para o “Labirinto”, um complexo de corredores escuros onde rolam as sacanagens mais pesadas. Subindo outro lance de escada, há o andar onde ficam os quartos e cabines. Um dos quartos possui um visor de vidro que permite ver as brincadeiras e há outro aposento é feito com divisórias de treliça, que também permite a observação indiscreta.

Entramos e nos acomodamos na Boate. Minha parceira engrena com duas caipirinhas e um copo de Vodka com Red Bull, esta fórmula alcoólica talvez tenha sido a responsável pela transformação...

Decidimos levantar e dar uma olhada no “Labirinto”, percorremos os corredores confusos e escuros, vimos alguns casais em amassos quentes e retornamos a nossa mesa.

Nicole me avisa que vai ao toilette, passam-se uns dez minutos e ela não volta, fiquei intrigado e fui procurá-la. Ela não estava no banheiro, uma súbita desconfiança tomou conta da minha pobre alma...

Aventurei-me sozinho pelo Labirinto, esbarrei com algumas paredes até escutar a gargalhada demoníaca rompendo a escuridão, era a risada da Pombajira!... Eu sentia o perigo, mas segui o trinado do Capeta, comecei a ouvir gemidos e uma voz que me pareceu ser a da Nicole, foi quando a encontrei, rodeada por três homens e duas mulheres, numa orgia incontrolável.

Chamei por duas vezes o seu nome, mas a Pombajira não permitia que a Nicole me ouvisse com suas gargalhadas cada vez mais altas. Fui me aproximando temeroso e a revelação se fez diante dos meus olhos, a Pombajira ensandecida era a própria Nicole!... Puxei-a pelo braço e, aos trancos e barrancos, consegui resgatá-la daquele estupro coletivo.

Retornamos à mesa e tentei ensiná-la que seria melhor fazermos as coisas juntos ali dentro e não da forma individual como ela estava agindo. Ela concordou.

Após alguns minutos, voltamos ao Labirinto, de mãos dadas. Alcançamos uma sala com uma bancada em um dos corredores, Nicole tira a roupa inteirinha, abaixa minhas calças e começa a me chupar. Sento na bancada deixando o prazer fluir, ela continua me chupando. Um casal se aproxima e sinto a mão de uma mulher na minha perna esquerda, Nicole se levanta e é agarrada pela cintura por um homem que fica repetindo que ela tem seios deliciosos. Começa a embolada...

Sinto a boca da mulher estranha me engolindo, enquanto isso, ao meu lado, o homem começa a meter na Nicole, escuto o ruído surdo do choque dos corpos. A mulher que me sugava, me coloca a camisinha, vira de costas e senta sobre meu membro, rebola forte, pede que eu aperte seus peitos, gira o pescoço e me oferece a língua para beijá-la, continua rebolando, eu não resisto e gozo...

Nicole continuava apoiada na parede, com o corpo inclinado e sendo penetrada pelo mesmo homem. Gemia, pedia que o sujeito socasse forte, mas que o ritmo foi diminuindo, o rapaz entregava os pontos.

Ela perguntou:

- Gozou?

- Gozei e nem queria gozar, eu nunca gozo – Responde o homem.

- Mas gozou! Pode sair, dá a vez pra outro – Com certeza, não era a Nicole respondendo, era a Pombajira.


Em seguida, ela estava sendo novamente penetrada, por outro homem, gemia, remexia todo o corpo, pedia que eu a beijasse e não se saciava.

Logo, se aproximou um coroa e tentou disputá-la com o homem que a penetrava, tentou afastá-lo da transa e explodiu uma discussão:

- Eu cheguei primeiro, dá um tempo! – Exclama o primeiro homem, tentando espantar o coroa.

- Aqui ninguém é de ninguém! A mulher não é tua! – Responde o coroa.

- Pô! Está com ciúmes da mulher do cara?! – Devolve o primeiro.

- Por quê? Algum problema?

- Tem problema sim!


Começaram a se empurrar e o clima esquentou, mas eu puxei o motivo da discussão e saímos de fininho. Na conclusão do entrevero, vi que o coroa foi retirado da Boate.

Solicitei um intervalo e voltamos pra pista. O funk toca e tal qual uma serpente encantada por uma flauta indiana, Nicole começa a fazer ondas com o corpo, agacha e empina a bundinha, dança frenética e incansável. Eu fico olhando, no melhor estilo velho babão.

Subimos para o andar dos quartos, entramos na cabine feita por divisórias de treliça, Nicole novamente fica nua em pêlo, se coloca de quatro e pede que eu a coma. Meti cheio de tesão, mas sinto alguém começou a se esfregar em mim, pelas costas, era uma loira fabulosa cujo marido queria a Nicole. Trocamos!

O cara me substitui e mete ao mesmo tempo em que esbofeteia a bunda da minha parceira. Eu inicio os rituais com a loira magnífica, ela também fica de quatro e me introduzo naquele corpo divino. Gozei deslumbrado com a pequena marquinha de biquíni daquela mulher dourada e curvilínea. Nicole levou mais um ao nocaute, a Pombajira era uma Serial Killer do sexo.

Anunciam que o Labirinto seria fechado por 20 minutos só para as mulheres, a Pombajira ri e corre dizendo que quer ver. Em dez minutos está outra vez ao meu lado, afirma que não gosta de mulher.

Ela ainda estava cheia de fogo quando sugeri que fôssemos embora, apesar de contrariada, aceitou.

A Felicidade é uma freqüência que precisa somente ser sintonizada.

Entro no carro, giro a chave, acelero sem engatar a marcha, ouço o grito feroz do motor, ligo o rádio e deixo a música inundar a cabine (http://www.youtube.com/watch?v=WG_m6h-XvMo), provo a boca da Negra ninfomaníaca que serpenteia ao embalo do som. Solto as amarras e os pneus ganham o asfalto, o meu Oceano...

Uma gargalhada estridente vaza do automóvel e deve ter feito eco na Central do Brasil, era a Pombajira se despedindo, eu havia sobrevivido... Mas a Noite nunca tem fim!...

Meu nome? Podem me chamar de Dante!...

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DANTE-RIO
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#4 Mensagem por DANTE-RIO » 02 Fev 2009, 10:16

De repente, fez-se um silêncio de esmagar tímpanos. Nenhum carro passava, nenhum corpo se movimentava. Na penumbra, só havia eu e a escuridão. Se uma coruja chiasse, estaria montado o cenário de terror.

Havíamos marcado numa das esquinas da Rua Cândido Mendes, na Glória. Ela estava atrasada...

Conhecemo-nos através da Comunidade da Vila Mimosa, no Orkut. Um dia, ela me manda uma mensagem dizendo que lia meus relatos e tinha uma imensa curiosidade em me conhecer. Soube que eu apreciava ir a clubes de swing e se ofereceu para me acompanhar. Aceitei.

O clima era de suspense. Ambos, não sabíamos o que iríamos encontrar. Não trocamos fotos e jamais tínhamos nos visto. Só havia os nomes e a referência das roupas com que iríamos comparecer ao encontro. Dionete era como ela se chamava.

De repente, naquele silêncio de triturar tímpanos, sinto um toque em meu ombro. A mão emergia da penumbra. Giro a cabeça para trás e a vejo... Neste ponto, se uma coruja cantasse, talvez vocês ouvissem um grito de horror...

*************************************************************

Façamos um intervalo para uma divagação. Que misteriosos caminhos percorrem a memória... Quando olhei para trás e vi a Dionete, fui imediatamente remetido a um episódio vergonhoso da minha vida. E por que eu negaria um vexame? Escrever é exorcizar fantasmas.

Era Natal! Uma vizinha jovem e charmosa que estudava Teatro decidiu montar uma pequena peça com as crianças da minha rua. Iríamos encenar o nascimento de Jesus. No final do espetáculo, seríamos um presépio vivo. Então, ela começou a nos chamar para a distribuição dos papéis. Recebi a notícia: eu seria um boi. Sim, Forista sem fé, um boi! O presépio vivo também seria composto por animais e estes animais seriam representados por algumas das crianças.

Aquela jovem me odiava e eu senti o seu sadismo quando me delegou o personagem ruminante. Para selar a humilhação, ela me comunicou que eu teria uma fala. Que fala? Eu mugiria quando os Reis Magos entrassem em cena. Pasmem!

Tentei livrar-me daquele embaraço, mas a menina possuía argumentos fortíssimos para me convencer sobre a importância da participação do boi na cena. Fui obrigado a me curvar.

Minha fantasia era um saco de estopa que pinicava e um chifre precário, feito de arame e isopor.

Dia do espetáculo, auditório cheio de pais e mães. Minha entrada era no fim da encenação, quando o presépio se constituísse. Eram apenas dois os papéis de animais: o boi e um burro, mas somente o boi teria “fala”.

A peça chega ao clímax, forma-se o presépio. O menino Jesus (representado por um desses bonecos da Estrela) toma o centro das atenções. Os Reis Magos surgem e com eles o meu momento de triunfo. Era o sinal, começo a mugir. À minha frente, meu coleguinha que encarnava o burro me olhava com um melancólico ressentimento, não compreendia por que não lhe fora oferecida a oportunidade de zurrar. Um simples zurro teria aplacado o seu despeito pelo meu boi.

E, se antes que as cortinas caíssem, um olhar mais afeito às sutilezas da alma tivesse observado aquela cena, captaria na sua essência um momento de intriga palaciana: o menino Jesus cercado de mimos e proteção, um boi mugindo eufórico (fazendo jus aos aplausos) e um burro invejoso que secretamente planejava o seu assassinato.

*************************************************************

Mas voltemos ao assunto que interessa, vamos recuperar o fio da meada.

Quando olhei para trás e topei com a Dionete, talvez eu tenha lembrado do memorável mugido do boi porque tive vontade de gritar e fugir dali. A explicação do choque virá na descrição do próximo parágrafo.

Dionete era uma gordinha que usava óculos de leitura; não passava muito de 1.50m de altura; devia pesar uns 80kg; tinha um leve buço acima do lábio superior, um tipo de bigodinho que cresce em adolescentes e em algumas mulheres.

Dionete era a antimulher, a antibeleza. Mas era simpática, falante e até carinhosa. Como eu já estava ali, o meu terror havia se dissipado e o objetivo era o swing, decidi prosseguir com os planos.

Chegamos ao Mistura Certa, havia uma pequena fila, era a corrida pelo desconto que transforma a entrada em consumação. Como o local não é muito discreto e eu não estava me sentindo muito confortável com a gordinha, pedi que ela esperasse no carro enquanto eu permaneceria na fila guardando nossa posição. Foi o que fizemos.

Por que quando queremos ficar invisíveis sempre aparece um puxador de conversa inconveniente? São as brincadeiras de mau gosto do Universo. Enquanto eu tentava me esconder sob a malha fina da discrição, um tagarela me aborda.

- E aí? Tá cheio hoje! – Ele começa o papo.

- É... – Respondo sem ânimo.

- Vem sempre?

- Não. Segunda vez.

- Eu vinha sempre com minha esposa, estávamos viciados, mas demos um tempo. Estou retornando hoje.

- Legal... – Continuo respondendo sem ânimo.

- Pô, mas tem uns caras que trazem cada mulher pra cá que não dá. Transformam a boate em trem fantasma.


Foi nesta altura do diálogo que o desconforto se instaurou de vez em mim. O que o sujeito pensaria quando a gordinha saísse do carro e viesse me encontrar? A humilhação estava a caminho...

- Minha mulher não é uma Deusa, mas é ajeitadinha. Ter que encarar os tribufus que esses caras trazem é dose. – Continua ele.

- É... A que eu trouxe hoje não é grande coisa, mas é só amiga. Ela queria conhecer, sabe como é... – Comecei a me justificar prevendo minha condenação por um sujeito que eu nem conhecia.

- Sei...


A fila começou a andar. A gordinha veio pra junto de mim, a esposa do tagarela também apareceu e era bonita.

O olhar que o tagarela me lançou ao ver a gordinha me abraçando foi daquele tipo de “Touro Premiado”. Eu, humilhado pela obesidade mórbida ao meu lado, devo tê-lo encarado com o olhar do Burro que ansiava zurrar.

Entramos no swing...

A gordinha logo se revelaria uma maníaca sexual. Ela me puxou para o labirinto; tentou beijar mulheres; levantava o vestido e empinava a bunda para qualquer homem que se aproximasse; arriou minhas calças e praticou um boquete público e depravado. A gorducha desvairou naquele ambiente de promiscuidade, transformou-se numa ninfomaníaca.

Mesmo se oferecendo como banana em liquidação, a gordinha não conseguia que ninguém a comesse, fato que também me afligia. Foi quando me deu o golpe fatal. Encostou-me na parede, lançou-se sobre a minha cintura, agarrando-me com as pernas e segurando meu pescoço com as mãos. Minha meia-idade não aguentou os seus oitenta quilos. Minhas costas suplicaram por clemência, mas era tarde demais. Ao mesmo tempo em que meus ossos sofriam uma implosão, tive uma cãibra abdominal, algo inédito no meu histórico de dores físicas.

Pedi arrego e voltei entrevado para o salão. A gorda, ainda insatisfeita sexualmente, me pediu permissão para voltar sozinha ao labirinto. Eu não só permiti, dei a bênção.

Continuei sentado, imóvel, esperando meu corpo se recuperar da sensação de ter sido pisado por um elefante. A gorducha retornou ao labirinto.

Como a menina não voltava e eu não conseguia mais conter meu desejo de ir embora, fui procurá-la...

O Inferno ainda me propiciou uma última visão. Encontrei a gorducha sentada num canto penumbroso, pernas abertas e sendo seviciada por dois homens e uma mulher. Enquanto um a penetrava, ela chupava o outro e a mulher brincava com seus enormes seios. Uma cena que poderia estar em qualquer filme pornô-trash de qualidade.

Aquele sexo grupal durou uns vinte minutos. Quando terminou, resgatamos o Sucatão, desovei-a na porta de casa e, finalmente, pude fugir.

Deitado na proteção da minha cama, eu fechei os olhos e senti o silêncio que me acariciava os tímpanos. Pedi desculpa aos meus ossos pelos maus tratos a que foram submetidos. Adormeci e não sonhei...


DANTE

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Sam Body
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#5 Mensagem por Sam Body » 04 Fev 2009, 22:30

Caro Confrade Dante,


Preciso dar a mão à palmatória e consentir que suas aventuras são de tirar o chapéu.
Isso me fez lembrar de uma época em que não existia Internet, nem telefone, nem nada, e uma famosa revista de variedades resolveu lançar um correio amoroso por caixa postal e/ou endereço. Daí, lancei minha sorte num desses anúncios e consegui um encontro com uma garota da nossa graciosa Tijuca, como você mesmo diz.
Lendo sua aventura dantesca (sem trocadilhos...) lembrei-me daquela garota. A mulher era a imagem viva de uma verdadeira rolha de poço. Atarracada, gordinha, mas de seios grandes, duros e até bonitos.
Como havíamos marcado em frente ao saudoso Art Tijuca, corri com ela pra dentro do cinema, pra assistir...Nem me lembro !
Agora, sobreveio-me uma pergunta: por que toda gordinha é tarada ? Isso é genético ? A adiposidade torna a mulher uma bomba de hormônios femininos ? Vá entender a natureza dessas pessoas...Dentro do cinema a mulher era a pura encarnação de Messalina. Minha única saída foi aplacar seu furor uterino com uma saraivada de siriricas, numa alternância "siririca/gozo" até eu ficar extenuado. Finda a sessão de cinema, cada um pro seu lado, e nunca mais a vi...

"Nunca diga que dessa água jamais beberás..."


Abraços a todos !

SB

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cariocajunior
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#6 Mensagem por cariocajunior » 05 Fev 2009, 07:20

Tenho a explicação, ou pelo menos um achismo!!!

Elas são assim, pq nem sempre alguém encara.

Então elas ficam na seca por algum tempo!!!

As gostosinhas de corpo, perfeitas, sempre tem alguém para dar uns pegas.

Por isso que adoro umas gordinhas (rs)

Abcs

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Caçador de Piriguetes
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#7 Mensagem por Caçador de Piriguetes » 07 Mar 2009, 18:58

Cara, to estreando no fórum e, de cara, teço um elogio às postagens do DANTE. São simplesmente o máximo!
Abraço a todos...

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Maldito
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#8 Mensagem por Maldito » 08 Mar 2009, 12:00

Caçador de Piriguetes escreveu:Cara, to estreando no fórum e, de cara, teço um elogio às postagens do DANTE. São simplesmente o máximo!
Abraço a todos...
Seja bem vindo! ::ok::

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