a linha de "ataque" é sempre a mesma: as GPs transam sempre com proteção enquanto as patricinhas dão sem preservativo, etc, etc
vamos fazer umas contas:
Patricinha: sai com um cara por semana, umas 3x mês (total de 36 relações/ano)
GP: sai com 2 caras por dia (conta pessimista), uns 20 dias por mês (480 relações/ano)
Levando em consideração a incidência de HIV no Brasil de 0,6%
Chance da patricinha se infectar (com relações desprotegidas, conforme dito pelas GPs):
1-0,006=0,994 (chance de NÃO se infectar)
(0,994)^36=0,8052
1-0,8052=0,1948=19,48% (chance de se infectar)
Chance da GP se infectar (com relações protegidas):
A chance de se infectar seria 2% dessa taxa (correspondente ao índice de falhas do preservativo), o que corresponde a 0,00012
1-0,00012=0,99988 (chance de NÃO se infectar)
(0,99988)^480=0,9440
1-0,9440=0,056=5,6% (chance de se infectar)
mas 19,48% está bem fora da realidade, enquanto 5,6% está bem próximo da taxa de 6% que eu vi em algum lugar por aqui
onde está o galho? alguém acha mesmo que 19,5% das jovens que saem à noite pra balada estejam infectadas? provavelmente não seja 19,5%, mas certamente seja algum número superior a 0,6%
P.S. 1 se alguém quiser contestar, favor se ater às normas da boa educação e às da estatística
P.S. 2 é claro que eu não advogo "meter" sem proteção em ninguém com base nessas contas, pois eu não levei em consideração outras variáveis (uso de drogas, diferença na incidência do HIV nos diferentes estratos sociais, possível bissexualismo do cara, uso de preservativo — embora inconsistente — por parte da patricinha) e é evidente que para quem for infectado estas estatísticas em nada refrescam, afinal de uma dada relação se sai infectado ou não infectado, não tem meio termo